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Potencial de Ação
O potencial de ação é caracterizado como um evento elétrico que ocorre em células excitáveis. Este processo desencadeia uma inversão na variação do potencial de membrana da célula. Existem alguns tipos celulares que desencadeiam o potencial de ação, como, por exemplo, os neurônios, as células musculares e células secretoras. Neste exemplo que iremos demonstrar, falaremos sobre o mecanismo do potencial de ação em células neuronais e musculares. Nestes dois tipos celulares, devemos levar em consideração alguns aspectos necessários para entendermos o potencial de ação.
O primeiro ponto é que, nestas células, a variação do potencial de repouso corresponde à -90 mV, de modo que, quando analisarmos as diferenças elétricas dentro e fora da célula, verificaremos que o interior desta célula é predominantemente negativo e o exterior predominantemente positivo. Quando a célula encontra-se nesta condição, denominamos de potencial de repouso da célula.
Segundo refere-se a concentração de dois íons necessários para que ocorra o PA, que são os íons Sódio (Na+) e Potássio (K+). Cada íon em questão participa em uma etapa específica do PA. Nestas células, a diferença de concentração destes íons no meio intracelular e extracelular são bem distintas, onde, no caso do Na+, a concentração é muito mais elevada no exterior (145 mM) do que no interior da célula (12 mM) e, no caso do K+, o perfil de concentração é oposto ao Na+, ou seja, muito mais concentrado no meio interno (160 mM) do que no meio externo (3,5 mM). Logo, por diferença de concentração, a tendência do Na+ é entrar na célula e do K+ é sair da célula.
Despolarização (se refere à saída de repouso pela entrada de íons de Na+ na célula)
É à entrada de sódio na célula, ou seja, é a primeira fase do potencial de ação. Durante essa fase, ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana celular. Isso propicia um grande fluxo de íons sódio de fora para dentro da célula por meio de sua membrana por um processo de difusão simples.
Refluxo de Potássio
Repolariza a saída de potássio da célula, ou seja, retorno à posição de repouso de uma membrana.
Hiperpolarização
Saída de mais potássio, por que é lento, ou seja, é quando o potencial de membrana se torna mais negativo em um determinado ponto da membrana do neurônio, enquanto despolarização é quando o potencial de membrana se torna menos negativo (mais positivo).
Respolarização (Retorno à posição de repouso de uma membrana)
Devem manter novamente a bomba de sódio e potássio jogando três para fora e dois para dentro á restabelecer através de um mecanismo de auto regulação.
Potencial de Membrana
As células apresentam diferença de pressão entre seu meio interno (intercelular) e externo (extracelular). Esse fenômeno é conhecido como potencial de membrana, existente sob duas formas: o potencial de repouso e o potencial de ação, que veremos abaixo.
Quando uma célula recebe elétrons fica carregada negativamente, já quando ela doa, fica carregada positivamente. Podemos dizer então, que cada uma dessas células apresenta um potencial elétrico.
Quando temos duas células com diferentes potenciais elétricos, dizemos que existe entre elas uma diferença de potencial (d.d.p). Consequentemente, se ligarmos essas duas células através de um fio condutor, no caso o axônio, haverá uma corrente elétrica (impulso nervoso) no sentido da célula que possui mais elétrons (potencial negativo) para a que possui menos (potencial positivo).
Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso Central está relacionado com o recebimento e interpretação de mensagens vindas de várias partes do corpo, ou seja, o sistema nervoso central (SNC) é responsável por receber e processar informações e é constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral.
Sistema Nervoso Periférico
As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração da musculatura lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.
O SNP voluntário ou somático tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNP voluntário fica localizado dentro do sistema nervoso central e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
O SNP autônomo ou visceral tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.
Observação importante: Um nervo motor do SNP autônomo difere de um nervo motor do SNP voluntário pelo fato de conter dois tipos de neurônios, um neurônio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica localizado dentro do sistema nervoso central e seu axônio vai até um gânglio, onde um impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio fica no interior do gânglio nervoso e seu axônio conduz o estímulo nervoso até o órgão efetuador, que pode ser um músculo liso ou cardíaco.
Sistema Nervoso Somático
O sistema nervoso somático é responsável pela relação entre o corpo humano e o meio ambiente, sendo constituído de duas partes: 
- Aferente (sensitiva) tem a função de enviar informações ao sistema nervoso central sobre o ambiente em torno da pessoa, usando principalmente os cinco sentidos para esta tarefa.
- Eferente (motora) cuida dos movimentos voluntários do ser humano, recebe as ordens do cérebro por meio dos neurônios e estimula os músculos e ossos para realizar os movimentos.
Sistema Nervoso Autônomo
O sistema nervoso autônomo se divide em:
- Aferente que conduz impulsos dos viscerorreceptores, por fibras sensitivas que penetram no SNC e tornam-se ou não conscientes. 
- Eferente que é responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado de glândulas, resultando na secreção de substâncias vitais para a manutenção da homeostase, ou seja, os movimentos reflexos viscerais são comandados pelo sistema nervoso autônomo, também denominado sistema neurovegetativo. 
O sistema nervoso autônomo é dividido em:
Sistema Nervoso Simpático 
Excitatório
- Acelera os batimentos cardíacos 
- Estimula a liberação de glicose pelo fígado 
- Estimula a produção de adrenalina e noradrenalina 
Inibitório
- Inibe a salivação
- Inibe a atividade do estômago
- Inibe o peristaltismo
Sistema Nervoso Parassimpático 	
Inibitório
- Retarda os batimentos cardíacos 
- Reduz os batimentos cardíacos
Excitatório
- Contrai a pupila
- Contrai os brônquios
- Estimula a salivação
Transporte Passivo
Difusão
Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o local de menor concentração, até estabelecer um equilíbrio. É um processo lento, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as distâncias percorridas forem curtas. A passagem de substâncias, através da membrana, se dá em resposta ao gradiente de concentração.
É o transporte de eletrólitos ou de não-eletrólitos através da membrana plasmática de maneira espontânea sem gasto de energia (ATP) a favor de um gradiente de potenciais eletroquímicos ou de concentrações, sendo que o fluxo de transporte passivo aumenta com a concentração. Ou seja, as substâncias passam livremente de um local com maior concentração para outro com menor concentração até que ambas as soluções se igualem sendo que a velocidade de transporte aumenta com o aumento das diferenças de concentração. 
O transporte passivo pode ser classificado em três tipos: 
- Difusão Simples que ocorre a passagem de moléculaspequenas apolares ou lipossolúveis / hidrofóbicas de até 24 átomos, e de gases como o oxigênio, nitrogênio e gás carbônico através da bicamada lipídica sem nenhum auxílio até que ocorra um equilíbrio no gradiente de concentração entre o meio extra e intracelular.
- Difusão Facilitada é o transporte passivo de substâncias pela membrana plasmática, sem gasto de energia metabólica da célula, permitindo a passagem de substratos (moléculas ou íons) de um meio mais concentrado para um menos concentrado, através da específica mediação de proteínas transportadoras, enzimas carreadoras ou permeases, existentes ao longo da membrana plasmática.
- Osmose que ocorre o movimento de moléculas de um solvente através de uma membrana seletivamente permeável, de uma área com alta concentração de moléculas de solvente para uma área de baixa concentração. Nos sistemas vivos o principal solvente é a água. A membrana plasmática é mais permeável à água que a maioria das outras moléculas pequenas, íons e macromoléculas. Essa permeabilidade ocorre devido à difusão simples da água que ocorre através da membrana plasmática e a presença de canais proteicos (aquaporinas) na membrana.
Exocitose
É a extrusão das células envolvendo a fusão de vesículas intracelular com membrana celular, ou seja, é a saída de substancias.
Endositose
É o oposto da exocitose, ou seja, é a entrada de substâncias.
Transporte Ativo Primário
É quando a proteína transportadora utiliza energia a partir de uma reação química exotérmica.
O fornecimento de energia vem da hidrólise do ATP através de ATPases específicas. O exemplo mais clássico de transporte ativo primário é a bomba de sódio-potássio. Este tipo de transporte consiste em uma proteína transmembrana localizada na membrana plasmática chamada Na+/K+ ATPase. Esta proteína utiliza a energia proveniente da quebra do ATP para transportar os íons de sódio e potássio contra um gradiente de concentração, durante este tipo de transporte o sódio é exportado para o meio extracelular enquanto que o potássio é importado para o meio intracelular mantendo um desiquilíbrio entra as taxas internas e externas desses íons. Essa diferença mantida entre os dois meios tem uma extrema importância na manutenção do potencial elétrico das células.
Transporte Ativo Secundário
É quando o movimento independe diretamente do ATP e está associado à diferença de concentração de íons estabelecida pelo transporte ativo primário.
Há dois tipos de transporte secundário: o contratransporte ou antiporte e o simporte.
No contratransporte dois íons diferentes são transportados em direções opostas através da membrana plasmática, um destes íons é transportado no sentido da concentração, ou seja do mais concentrado para o menos concentrado gerando, dessa maneira, energia para que o outro íon seja transportado contra um gradiente de concentração. Já no simporte, os diferentes íons são transportados através da membrana em uma mesma direção contra um gradiente de concentração.
Sistema Cardiovascular
A função do sistema cardiovascular é bombear o sangue através dos vasos sanguíneos para realizar o transporte de O2, CO2, resíduos metabólicos, nutrientes, promovendo a homeostase das concentrações internas de substâncias dissolvidas, dissipação da temperatura, oxigenação sanguínea, nutrição e regulação do pH do sangue.
Ciclo Cardíaco
O ciclo cardíaco se divide em duas fases: sístole e diástole:
- Sístole: é o período de contração muscular do coração. Nesse período do ciclo cardíaco as válvulas pulmonar e aórtica são abertas e o sangue é ejetado rapidamente do ventrículo esquerdo para a aorta e, do ventrículo direito para a artéria pulmonar. No período de ejeção, com as válvulas aórtica e pulmonar abertas, a pressão entre o ventrículo e a artéria correspondente são iguais.
- Diástole: é o período de relaxamento do coração. O sangue entra na aurícula direita e na aurícula esquerda, vindo, respectivamente, das veias cavas (superior e inferior) e das veias pulmonares. Nesta fase, as válvulas tricúspide e bicúspide encontram-se abertas, permitindo, assim, a entrada passiva de sangue das aurículas para os ventrículos. As válvulas semilunares encontram-se fechadas, o que impede a saída de sangue do coração.
O ciclo cardíaco é iniciado no potencial de ação no nodo sinoatrial (sinusal) pelas células do marca passo humano. O impulso elétrico difunde-se pelo miocárdio atrial e passa para os ventrículos através do feixe atrioventricular, que retarda a velocidade do estimulo de contração atrial, gerando um atraso na transmissão, garantindo que os átrios contraiam-se antes dos ventrículos, favorecendo a função do coração como bomba.
Débito Cardíaco
É o volume total de sangue em mililitros que o coração é capaz de colocar em circulação em um minuto, ou seja, o débito cardíaco ou gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto e é igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
O corpo humano debita em média 5 litros / min em 60 - 70 ml / batimento.
Frequência cardíaca
É determinada pelo número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expressa em batimentos por minuto (BPM), pode variar de acordo com a necessidade do corpo para as mudanças de oxigênio, como durante o exercício ou sono, ou seja, é a quantidade de vezes em que o coração bate no período de um minuto.
Volumes sistólico e diastólico
O volume sistólico é o volume diastólico final subtraído do volume sistólico total, quanto maior o volume diastólico final, maior será a ejeção, ou seja, entende-se como fração de ejeção o percentual do volume diastólico final que foi ejetado, e a pré-carga como o enchimento medido pelo volume diastólico final e que tem um reflexo direto no volume de ejeção seguinte.
Vias de Condução Elétrica do Coração
O nó sinusal ou sinoatrial inicia um impulso elétrico que flui sobre os átrios direito e esquerdo (câmaras cardíacas superiores), fazendo que estes se contraiam. O sangue imediatamente será deslocado para os ventrículos (câmaras cardíacas maiores e inferiores). Quando o impulso elétrico chega ao nó atrioventricular (estação intermediária do sistema elétrico), este impulso sofre um ligeiro retardo.
Em seguida o impulso elétrico dissemina-se ao longo do feixe de His, o qual se divide em ramo direito (direcionado para o ventrículo direito) e  ramo esquerdo (direcionado para o ventrículo esquerdo).Este último é dividido em dois fascículos: o ântero-superior esquerdo e o póstero-inferior direito.
Na sequência o impulso elétrico atinge os ventrículos fazendo com que estes se contraiam (sístole ventricular), permitindo a saída de sangue para fora do coração. O ventrículo esquerdo ejeta o sangue para o cérebro, músculos e outros órgãos do corpo humano. O ventrículo direito ejeta o sangue exclusivamente para a circulação do pulmão, para que este sangue seja enriquecido com oxigênio.
O ritmo cardíaco ditado pelo marca passo natural do coração (nó sinusal) é chamado de ritmo sinusal. O ritmo cardíaco  ditado pelo nó atrioventricular (estação intermediária do sistema elétrico do coração) é chamado de ritmo  funcional. Muitas vezes , esse último ritmo pode não ser um indicativo de uma doença cardíaca propriamente dita.
Bulha Cardíaca
A Bulha cardíaca é o som produzido após o fechamento das válvulas mitral, tricúspide cardíacas e as sigmoides.
Controle á Curto Prazo da Pressão Arterial
Os mecanismos reguladores da pressão arterial á curto prazo são os barorreceptores que irão enviar menos sinais inibitórios centrais, provocando aumento da atividade simpática, aumentando a frequência cardíaca e a vasoconstrição periférica e a renina (mecanismo) que está ligada a reflexos neurais que modificam e regulam as variáveis hemodinâmicas que através da angiotensina II irá realizar a vasoconstrição, determinando a pressão, então o órgão-alvo nesse caso é o próprio coração.
Exemplo:
Em um sangramento, a tendência é que a pressão arterial diminua. Ao diminuir a pressãoarterial, os mecanismos a curto prazo agem nos barorreceptores irão enviar menos sinais inibitórios centrais, provocando aumento da atividade simpática, aumento da frequência cardíaca e a vasoconstrição periférica. Simultaneamente, há efeito desse aumento da atividade simpática na mácula densa na parede das células, estimulando secreção de renina no sistema renal diretamente, mas também pela atividade neural, nos receptores ß 2 nas paredes as quais captam a noradrenalina, estimulando a secreção de renina.
Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial
A manutenção da pressão arterial é regulada pelo reflexo dos barorreceptores mediado neuralmente e através do sistema renina-angiotensina-aldosterona mediado hormonalmente.
Controle á Longo Prazo da Pressão Arterial
Os mecanismos reguladores da pressão arterial á longo prazo são a aldosterona, hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina e os fatores desencadeantes do mecanismo da sede, então o órgão-alvo o responsável pela regulação da perda hídrica é o rim, lembrando que, o sistema renal não é capaz de corrigir volemia, mas no caso de uma hipovolemia, há todos os estímulos hormonais a longo prazo (minutos e horas) que irão corrigir a volemia. Ou seja, os mecanismos de regulação da pressão arterial a longo prazo são mecanismos hormonais e que têm ação direta na volemia.
Exemplo:
A osmolaridade, junto à angiotensina II, produz a sensação de sede. O principal mecanismo responsável pela sensação de sede é a hiperosmolaridade. Em casos de sudorese alta, o organismo fica hipertônico. Normalmente, numa situação dessas, todas as pessoas sentem vontade de tomar água. Qualquer causa de diminuição da pressão arterial, particularmente da volemia, causa sensação de sede, como um sujeito em choque, por exemplo. O que causa mais sede é a desidratação com hipovolemia.
A sede é uma expressão comportamental do mecanismo de regulação volêmica e, portanto do controle da pressão arterial a longo prazo do controle da osmolaridade e intrinsecamente ligado ao controle da volemia.

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