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desafio profissional 1 2017

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FACULDADE ANHANGUERA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA – FACITEB
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GESTÃO PÚBLICA 
ANA PAULA COSTA DAS NEVES RA: 6184718761
CAMILA THAINA SANTANA VILAS BOAS RA: 6172697011
RAFAEL PEREIRA RA: 6187718785
DESAFIO PROFISSIONAL
TUTOR (A) A DISTANCIA: SÔNIA MARTINS
 
BRASILIA, 31 DE MAIO DE 2017.
APROVAÇÃO DA PEC 241/16
PEC 241/16
A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição proposta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória do crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar as contas públicas. A ideia é fixar por até 20 anos, podendo ser revisado depois dos primeiros dez anos, um limite para as despesas: será o gasto realizado no ano anterior corrigido pela inflação (na prática, em termos reais - na comparação do que o dinheiro é capaz de comprar em dado momento - fica praticamente congelado). Se entrar em vigor em 2017, portanto, o Orçamento disponível para gastos será o mesmo de 2016, acrescido da inflação daquele ano. A medida irá valer para os três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. A PEC 241 propõe um “Novo Regime Fiscal”, estabelecendo um teto para as despesas primárias. Para as despesas com saúde, na Constituição Federal de 1988 receberam tratamento diferenciado, a fim de que fossem protegidas e não ficassem sujeitas às discricionariedades dos diferentes governos. O Novo Regime Fiscal visa reverter uma trajetória histórica de crescimento real do gasto público, o que implica uma ruptura dos acordos políticos e sociais relacionados com essa dinâmica. Portanto, a eventual aprovação e consequente implementação da PEC 241 não seriam processos isolados, provavelmente se ramificando em outras medidas igualmente estruturantes que afetariam compromissos já assumidos quanto à abrangência, princípios, cobertura e qualidade das políticas sociais.
O objetivo desta Nota Técnica é analisar algumas implicações para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a garantia do direito à saúde caso o Novo Regime Fiscal, apresentado por meio da Proposta de Emenda à Constituição nº 241/2016 (PEC 241), seja aprovado pelo Congresso Nacional.
O financiamento do SUS tem sido tema recorrente em debates nos meios acadêmicos, nos movimentos sociais e nas instâncias gestoras do sistema, desde a Constituição Federal – CF (Brasil, 1988), por ser considerado insuficiente para atender às necessidades de saúde da população brasileira, levando em conta os princípios de universalidade, integralidade e igualdade no acesso a bens e serviços inscritos nesta Constituição.
No debate setorial, já se estabeleceu consenso de que os principais problemas do SUS são de duas ordens, financiamento e gestão. Diversas iniciativas já foram implementadas com o objetivo de racionalizar o uso dos recursos e melhorar o desempenho do sistema, enquanto outras têm sido planejadas para esta mesma finalidade. Contudo, mesmo que se melhore a eficiência do SUS, objetivo sempre desejável, existe, do ponto de vista assistencial, deficit na oferta de serviços em diversas regiões do país, refletido nas intermináveis "filas de espera", sobretudo no tocante ao atendimento especializado e à realização de exames de diagnóstico e terapia. Melhorar a gestão, sempre recomendável, pressupõe investimento na capacitação de recursos humanos, na modernização de processos de trabalho, em sistemas informacionais e na infraestrutura tecnológica, e para isso é preciso dispor de recursos financeiros suficientes e estáveis, e de decisão política como requisito indispensável.
A PEC 241 propõe o congelamento do financiamento federal do SUS, a valores de 2016, para os próximos 20 anos. Esta medida tem como base um ano em que o piso da saúde, devido à queda da RCL (Receita Corrente Líquida), ficou muito abaixo do valor empenhado no ano anterior. Soma-se ao problema da base deprimida o fato de o congelamento não levar em conta as transformações demográficas e epidemiológicas em curso no país.
Se na atualidade o SUS enfrenta dificuldades para garantir acesso universal e integral aos serviços de saúde por insuficiência do financiamento, maiores estrangulamentos são esperados em um cenário de menor disponibilidade de recursos per capita, considerando as questões já apontadas, o que contribuiria para uma dificuldade ainda maior que a atual para a efetivação do direito à saúde no país.
A solução proposta recentemente para diminuir a demanda no SUS, qual seja, de ofertar planos privados de saúde, baratos e de baixa cobertura assistencial, tampouco resolveria a questão do acesso integral a bens e serviços de saúde, uma vez que o SUS continuaria a ser demandado para serviços mais onerosos, ou seja, os de média e alta complexidade e o acesso a medicamentos, a exemplo do que já ocorre para a parcela da população que tem acesso a planos privados com cobertura regulada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Na hipótese de os planos ofertarem menor cobertura assistencial, esperar-se-ia aumento da demanda no SUS para esses serviços e medicamentos. No âmbito do sistema de proteção social brasileiro, o SUS é reconhecido como um grande propulsor da inclusão social e um dos maiores sistemas de saúde do mundo.
O congelamento do gasto federal com saúde provocará grandes dificuldades para o financiamento do SUS, pois estados e municípios não conseguirão absorver o impacto da perda de recursos. Com a crise econômica afetando gravemente as finanças de estados e municípios, particularmente dos primeiros, e com o esforço já feito pelos municípios, pouco ou nenhum espaço fiscal existe para que estes entes compensem os recursos que deixariam de ser alocados pela União. 
Evidências produzidas a partir da literatura científica demonstram que as crises econômicas podem agravar os problemas sociais e aumentar as desigualdades, podendo piorar a situação de saúde da população. Além disso, as medidas de austeridade fiscal que estabelecem a redução do gasto com programas de proteção social agravam os efeitos da crise sobre a situação de saúde em particular, e as condições sociais de forma mais geral, sendo que a preservação dos programas de proteção social é medida importante para proteção da saúde da população (Stuckler e Basu, 2013; Vieira, 2016).
 Alertamos para o fato de que cerca de 2/3 do orçamento do Ministério da Saúde são transferências para que Estados e Municípios financiem despesas com as UBS (Unidades Básicas de Saúde), hospitais, exames laboratoriais e de imagens, medicamentos, vigilância epidemiológica e sanitária, entre outros. Ou seja, não se trata "apenas" de reduzir os gastos federais em saúde, mas sim de provocar uma redução que impactará principalmente o atendimento à população nos Estados, Distrito Federal e Municípios.
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E FUNDAÇÕES ESTATAIS DE DIREITO PRIVADO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
O Brasil, mesmo sem possuir um aparelho de Estado com uma burocracia estruturada, foi atravessado por críticas ao modelo de administração pública semelhante ao de países centrais, com burocracias fortes e efetiva participação do Estado na provisão de serviços sociais.
O gerencialismo, traduzido no Brasil como Administração Pública Gerencial ou Nova Gestão Pública, busca criar uma cultura organizacional orientada pela eficiência, competitividade interna e externa, foco nos resultados, flexibilidade, desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade, terceirização e regimes temporários de emprego, entre outras características. 
No Brasil, esse modelo se destacou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, na década de 1990, que institui o Ministério da Administração e Reforma do Estado (Mare), em 1995, mesmo ano em que publicou o ‘Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado’, documento que estabelecem diretrizes e desenhos institucionais para o desenvolvimento de atividades ligadas ao Estado, com base no paradigma da Nova Gestão Pública. Esse documento expressavauma redefinição do papel do Estado, o qual não teria mais a responsabilidade direta no desenvolvimento social e econômico, por meio da produção de bens e serviços, restringindo sua atuação ao financiamento e à regulação das atividades.
Além do processo de privatização, preconizava a ‘publicização’, caracterizada pela transferência da execução de atividades, anteriormente consideradas de caráter estatal, para entes privados sem fins lucrativos, a partir da concessão de equipamentos estatais, recursos humanos e financeiros. Dessa forma, a execução de serviços na área da saúde, educação, cultura e pesquisa científica, considerados como “serviços competitivos ou não exclusivos”, seriam transferidos para entidades do setor público não estatal, qualificadas como Organizações Sociais (OS).
É nessa conjuntura que vários modelos jurídico-institucionais foram utilizados como alternativas à administração direta. No campo da saúde, alguns se destacam, em especial as próprias OS, as Fundações Privadas de Apoio, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) e as Cooperativas.
A incapacidade do Estado em assegurar os direitos civis e sociais básicos é tratada, nesse documento, em termos de déficit institucional, consequência de uma trajetória histórica que produziu um Estado sem uma estrutura coesa, possibilitando a atuação de entes não estatais. A superação desse cenário demandaria, entre outros aspectos, o fortalecimento nas instituições públicas de características atreladas ao modelo burocrático, como a impessoalidade e o universalismo de procedimento, tendo em vista o reconhecimento na cultura nacional de um caráter patrimonialista.
O debate acerca de novos mecanismos institucionais se destaca com a crise dos hospitais federais do Rio de Janeiro em 2004. A adoção pelos hospitais de Fundações de Apoio para flexibilizar e agilizar a gestão gerou questionamentos quanto à legalidade desse arranjo, incitando ainda mais a discussão sobre esses mecanismos. É nesse contexto que as Fundações Estatais de Direito Privado (FEDP), modelo jurídico-institucional da administração pública indireta, são propostas pelo MPOG como alternativa para responder aos impasses identificados.
Em que pesem o repúdio do Conselho Nacional de Saúde, instância de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS), no que se refere às OS, e todos os questionamentos sofridos, em especial na forma de ações de inconstitucionalidade, com relação às OS e às FEDP, essas duas propostas se destacaram no cenário nacional como modelos jurídico-institucionais preconizados nos documentos oficiais e adotados por estados e municípios, que justificam sua implementação pelas dificuldades encontradas na área de gestão de serviços de saúde.
Objetivou-se caracterizar as regras de funcionamento das OS e das FEDP, especificamente no que concerne à relação entre o público e o privado e aos mecanismos de controle social no SUS, a partir dos marcos legais existentes sobre seus modelos jurídico-institucionais, pressupondo-se que as regras interferem no funcionamento das organizações e na atuação dos atores sociais (institucionais e da sociedade).
A discussão sobre qual deva ser a modalidade adequada para a gestão desses serviços ainda é um debate inconcluso, conflituoso e candente no cenário nacional, reconhecendo os problemas enfrentados e a relevância social da gestão dos serviços de saúde. Trazer à tona modelos de governança propostos, especificamente no tocante à relação entre o público e o privado e aos mecanismos de controle, a partir da análise dos marcos legais destas duas modalidades jurídico-institucionais, OS e FEDP, considerando as diretrizes do SUS, pode oferecer elementos importantes para o referido debate.
A relação entre o público e o privado e o controle social, que possibilita sua utilização como instrumento de análise dos arranjos institucionais dos Estados, governos e entidades que buscam operacionalizar as políticas públicas, tais como as OS e as FEDP, a partir de um conjunto de regras legais editadas pelo Poder Público. Essas regras que normatizam aspectos que podem caracterizar o modelo de governança das entidades também possibilitam verificar o alinhamento desses modelos às normatizações do SUS.
TENDÊNCIAS DO SETOR DA SAÚDE NO BRASIL
O sistema de saúde brasileiro, à semelhança de outros de países latino-americanos, desenvolveu-se a partir da previdência social. Contudo, a saúde suplementar cresceu fortemente ao longo dos últimos anos e, hoje, o Brasil apresenta um dos maiores sistemas privado de saúde do mundo. Do total de R$500 bilhões gastos com saúde no Brasil em 2013, metade correspondeu a gastos com saúde pública, enquanto gastos com planos de saúde e gastos particulares (pagos pelos próprios pacientes, sem reembolso). Dessa forma, o Brasil assemelha-se aos EUA e Chile com sua estrutura de elevada participação privada, e destaca-se principalmente pela alta proporção de gastos particulares.
Devido à relevância crescente do setor privado no Brasil, focaremos a nossa análise nas tendências de saúde suplementar do país. Em 2015, existiam aproximadamente 50 milhões de vidas cobertas no Brasil por planos de saúde privados, o que corresponde a 26% da população total. A distribuição dos beneficiários de saúde suplementar varia consideravelmente entre os tipos de plano, de modalidade e de contrato. 
A saúde suplementar tem crescido principalmente através dos planos coletivos que, impulsionados pelo crescimento de 4% da categoria empresarial entre 2010-2015, atingiram 40 milhões de beneficiários em 2015. Por sua vez, os planos individuais têm sofrido a tendência oposta, com uma taxa de crescimento anual de apenas 1% durante o mesmo período, representando 19% da base de beneficiários em setembro de 2015. Se por um lado o crescimento das empresas e, consequentemente, do emprego formal foram importantes motivos para o aumento mais forte dos planos empresariais, é de se esperar uma redução no número de beneficiários em momentos de crise econômica. 
Aliás, o efeito da desaceleração da atividade econômica recente já se fez sentir no recuo da penetração de planos de saúde. Nos primeiros sete meses de 2015, beneficiários deixou de ter planos de saúde, redução que já é consequência do aumento do desemprego. A grande maioria desse meio milhão de beneficiários tinha planos empresariais. Sendo ainda incerto o quanto a crise afetará o emprego formal, esse é o primeiro sinal de que a tendência dos próximos anos pode ser menos positiva do que o esperado. 
A pressão pela redução de custos caracteriza o momento atual dos sistemas de saúde globalmente. No Brasil, as despesas assistenciais do sistema suplementar de saúde têm aumentado em média 16% ao ano desde 2010, enquanto as receitas de contraprestações aumentam à taxa de 14%. Essa discrepância foi acompanhada por um aumento da taxa de sinistralidade de 80% para 84%, o que automaticamente sinaliza um desafio à rentabilidade e consequente sustentabilidade do sistema. Não só os custos do sistema suplementar de saúde têm aumentado mais do que as receitas, como a escalada também tem sido consideravelmente superior à inflação.
VALOR LUCRO LÍQUIDO DO PRONTO-SOCORRO 
No hospital público com parceria a um plano de saúde atende no Pronto-Socorro 20.000 consultas por mês, com valor de R$ 10,00 cada. Seu custo variável é de R$3,60 por consulta. Seus custos fixos operacionais são de R$ 20.000,00 por mês. Suas despesas financeiras são de R$ 6.900,00 mensais. A provisão para o Imposto de Renda (IR) é de 35%. Qual o valor do lucro líquido do Pronto-Socorro.
 Receita = consultas * valor 
Custos variáveis = consultas * custo variável 
Margem de contribuição = Receita - Custos variáveis 
LAJI = Margem de contribuição – Custos operacionais fixos 
LAIR = LAJI – Despesas financeiras 
Provisão para IR = LAIR* 35% 
Lucro Líquido = LAIR - Provisão IR
Receita = 20.000 x 10,00 200.000,00
(-) Custos variáveis 3,6 x 20.000 72.000,00
(=) Margem de contribuição128.000,00
(-) Custos operacionais fixos 20.000,00
(=) LAJI (Lucro antes dos juros e IR) 108.000,00
(-) Despesas financeiras 6.900,00
(=) LAIR 111.100,00
(-) Provisão para IR (35%) 35.385,00
(=) Lucro Líquido 65.715,00
SETOR DE COMPRAS
O setor de compras conseguiu gerar uma sobra de caixa nas aquisições dos aparelhos para o Hospital de R$ 20.000,00. Este capital de R$ 20.000,00 será aplicado a juros simples a taxa de 2% ao mês pelo período de um ano, determine o montante proveniente dessa aplicação. Neste passo, você calculará o resultado do montante desejado. Elabore sua resposta com base na matéria da disciplina de: Matemática Financeira.
Solução:
M = P . [1 + i . n]
M = Montante
P = Principal (Capital)
i = Taxa de juros
n = Número de Período
Então:
M = 20.000 . [1 + (0,02 . 12)]
M = 20.000 . [1 + 0,24]
M = 20.000 . 1,24
M = 24.800
Resposta: O montante proveniente da aplicação será de R$ 24.800,00 ao final de um ano.
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO DO HOSPITAL
O planejamento orçamentário se fez necessário para expressar e definir de forma explícita e transparente os projetos e programas de governo que devem estar presente seja na área da saúde, educação, infraestrutura, ação social.
A Constituição Federal de 1967, criou o Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI), com as mesmas características que continha o art. 23 da Lei 4.320/64, com dois diferenciais: era aprovado por Lei e não era um instrumento legal do planejamento a longo prazo. É de relevância importância citar que até a C.F. de 1967, cada Estado e Município da Federação estabelecia leis sobre seus orçamentos de acordo com suas necessidades.
Na Lei 4.320/64, em seu Art. 2, determina que a Lei do Orçamento cumpra aos seguintes princípios:
•Principio da Unidade: A Lei Orçamentária deve ser uma só e indivisível, contendo os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas, e o de seguridade social, para um dado exercício financeiro:
•Principio da Anualidade: A Lei Orçamentária deve ser elaborada com a vigência de um ano, normalmente igualando-se com o ano civil (1 de Janeiro a 31 de Dezembro).
•Principio da Universalidade: A Lei Orçamentária deverá conter todas as receitas e despesas de todos os seus órgãos tanto da Administração direta e indireta, como também as fundações. O referido principio está contido nos Artigos 2,3 e 4 da mencionada Lei.
Com a vigência da Constituição Federal de 1988, foram introduzidas profundas mudanças quanto às normas de finanças públicas, especialmente quanto ao orçamento público. Foi prevista, no seu art. 165, a existência do plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, que são os instrumentos de planejamento.
O Plano Plurianual (PPA) estabelece de forma regionalizada, as diretrizes, Os objetivos e as metas da Administração Pública. Fixa as despesas de capital e outras dela decorrentes, bem como aquelas relativas ao programa de duração continuada. A duração da Lei que institui o PPA será de 4 anos.
A Parceria Público-Privada (PPP),é uma forma de investimento que tem se mostrado uma solução criativa para suprir a escassez de recursos dos Governos na provisão de serviços públicos.
Instituída no Brasil em dezembro de 2004, após amplo debate legislativo, por meio da Lei nº 11.079/04, buscou adaptar as melhores práticas mundiais às suas necessidades e particularidades.
A PPP caracteriza-se como um contrato de prestação de serviços de utilidade pública de médio e longo prazo firmado pela Administração Pública, sendo vedada a celebração de contratos que tenham por objeto único o fornecimento de mão de obra, equipamentos ou execução de obra pública. Como exemplos de PPP, podemos citar a construção/recuperação e administração de estradas, metrô, presídios, estações de tratamento de água e esgoto, hospitais, escolas, dentre outros serviços de utilidade pública.
A diferença básica entre PPP e concessão comum é que na concessão, a remuneração do parceiro privado é exclusivamente advinda das tarifas cobradas dos usuários dos serviços públicos, enquanto que nas PPP, a remuneração do parceiro privado pode ser exclusivamente de pagamentos efetuados pelo Estado/Município (Administrativa) ou de parte de tarifas cobradas dos usuários e parte de pagamentos efetuados pelo Estado/Município (Patrocinada).
CONTABILIDADE PÚBLICA 
A Contabilidade Pública registra a previsão da receita e a fixação de despesa estabelecida no Orçamento público e aprovada para o exercício, escritura a execução orçamentária da receita e despesa, faz a comparação entre ambos, controlam as operações de crédito, a divida ativa os créditos e obrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio.
Um dos principais objetivos deste ramo da Contabilidade é proporcionar aos gestores dados referentes aos resultados atingidos e as características de espécie orçamentária, financeira, econômica e física do patrimônio do órgão público e suas variações.
A Lei 4.320/64 estabelece que a Contabilidade Pública esteja baseada não apenas em registrar os fatos contábeis, mas também registrar os atos contábeis realizados pelo administrador que poderá alterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio, ou seja, no orçamento e sua execução.
IPCA- ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO
Por ser de duração previamente estabelecida, o Novo Regime Fiscal será inscrito no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Fixa-se, para o exercício de 2017, limite equivalente à despesa realizada em 2016, corrigida pela inflação observada em 2016. A partir do segundo exercício, o limite para a despesa primária será naturalmente incorporado ao processo de elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual, e consistirá no valor do limite do exercício anterior, corrigido pela inflação do exercício anterior. Tal correção será feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O parâmetro para a correção da quantidade será da taxa de crescimento da população divulgada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O período de projeção do Plano Plurianual da Administração Pública será de 2017-2020 em que a empresa privada prestadora de serviço para o Hospital, deverá obedecer às diretrizes orçamentárias anuais com objetivos, metas, despesas. A empresa é uma Parceria Pública Privada (PPP) em contrato de prestação de serviços de utilidade pública de médio e longo prazo firmado pela Administração Pública fornecendo mão de obra, equipamentos ou execução de obra pública. Devera obedecer ao plano de contas da contabilidade pública que registra a previsão da receita e a fixação de despesa estabelecida no Orçamento público e aprovada para o exercício. Havendo o critério de correção anual de preços e gastos do IPCA e o parâmetro de correção do IBGE recorrente ao crescimento populacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Disponível em : http://www.bain.com/offices/saopaulo/pt/Images/healthcare-trends-in-brazil_porPDF.Acesso em :28 Mai de 2017.
Disponível em:<http://www.ambitojuridico.com.br/site/n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13653>Acesso em 28 Mai de 2017.
Disponível em: <http//www.portalconcienciapolitica.com.br/administrativa%C3%A7%C3%A3o-publica/>. Acesso em 29 de Mai de 2017
Disponível em:<http//www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/521801> Acesso em : 30 de Mai de 2017.
Disponível em : http://www.ipea.gov.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=28589:nota-tecnica-2016-setembro-numero-28-disoc-os-impactos-do-novo-regime-fiscal-para-o-financeiro-do-sistema-unico-de-saude-e-para-a-efetivaçao-do-direito-a-saude-no-brasil&catid=192:disoc&directory=1 Acesso em 29 de Mai de 2017.

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