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Osteossintese

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TITULO 
Osteossíntese.
OBJETIVOS
Descrever os tipos de Osteossíntese.
DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de consolidação e tratamento de fraturas por meio de osteossíntese passou a ser mais usado a partir da Segunda Guerra mundial com o uso de cobaias humanas, nesse período utilizaram esse método para tratar soldados fraturados cujo objetivo era inseri-lo novamente as atividades num curto período de tempo. 
As técnicas de osteossíntese evoluíram muito nas últimas décadas, baseadas em princípios biológicos e mecânicos, não se baseando apenas na reconstrução anatômica do osso, mas também nas condições fisiológicas para a consolidação óssea, preservando os tecidos moles adjacentes a fratura.
Os métodos cirúrgicos que venha promover ou manter um fratura reduzida produz agressão sobre o suprimento sanguíneo dos fragmentos ósseos e dos tecidos moles que o circundam, podendo essa agressão ser menor ou maior o que depende dos acesso cirúrgico, do tipo de redução realizada e da escolha do tipo de implante. 
Osteossíntese é uma intervenção cirúrgica ou processo de fixação de fragmentos ósseos de uma fratura, mediante suturas, fios, placas, parafusos ou meios mecânicos cujo objetivo é de agregar estabilidade e rigidez e a formação de calo ósseo que favorecerá na consolidação assim esse material poderá der retirado. 
As fraturas podem ser relativas, pois promove mobilidade, porém ainda há movimento no foco, podendo ser estabilizada por fixadores externas proximais e distais com o uso de pinos ou absolutas não possui nenhum movimento no foco, podendo ser estabilizada por placas. 
Tipos de Osteossínteses
As osteossíntese rígidas é usado baseada em três princípios para o tratamento de fratura sendo eles a redução anatômica, a mobilização precoce e a técnica cirúrgica atraumática. Sendo usada em tratamentos das fraturas das regiões metafisária e epifisária para reestabelecer a mobilidade e congruência articular e para as fraturas de membros superiores, (REIS, 2005).
As osteossíntese não rígidas são aquelas que permite a formação de um calo ósseo periosteal, os mais utilizados para esse tipo de osteossíntese são as hastes intramedulares, os fixadores externos e as placas em ponte. Esse método é utilizado para o tratamento de fraturas diafisárias dos ossos longos principalmente dos membros inferiores, (REIS, 2005).
As osteossínteses biológicas é um método que visa não agredir o foco da fratura e os tecidos moles para que a região seja preservada, propiciando melhores condições para a formação do calo secundário. Esta é indicada para o tratamento de fraturas diafisárias ou metafisária, (REIS, 2005).
Placa de Compressão Óssea
A placa de compressão óssea é o tipo de redução aberta, que envolvem uma fixação direta do osso com um dispositivo intramedulares metálicos com as placas ou parafusos. Os objetivos ao usar esse dispositivo é restabelecer o comprimento e rotação óssea, o alinhamento adequado e, restaurar a superfície articular fraturada volte ao seu contorno normal.
Parafuso de Compressão
A compressão é o mais importante e eficiente método de restauração da continuidade funcional e estrutural do osso, pois o seu efeito é benéfico na união óssea ao criar um ambiente de estabilidade absoluta onde não existe qualquer micromovimento relativo entre os fragmentos ósseos, além de diminuir as forças resultantes de fixação externa. 
Este parafuso de compressão é o implante mais simples usado para garantir a compressão interfragmentária comprimindo dois fragmentos ósseos.
 Os parafusos podem ser auto perfurantes ou não auto perfurantes. A vantagem dos não auto perfurantes é que eles podem ser inseridos no osso com facilidade e precisão, quando colocados obliquamente através da cortical espessa, frequentemente usado para comprimir os fragmentos. Os parafusos auto perfurantes oferecem a vantagem da velocidade e são mais adequados para fixação de placas ao osso.
 As placas de neutralização ou placas de proteção são usadas para proteger a fixação primária com parafuso. Estas placas conduzem as forças total ou parcialmente de um fragmento para outro ponto, dessa forma protege a fixação da fratura das forças de cisalhamento e rotação.
Hastes Intramedulares
	
As hastes intramedulares dão suporte e fixação às fraturas e se assemelham a um tudo dentro de outro tubo, porém depende da extensão de contato, a curvatura, a fricção da interdigitação dos fragmentos para alcançar a estabilidade rotacional. 
Frequentemente emprega-se fresagem intramedular para aumentar área de contato. Este procedimento aumenta o canal medular o suficiente para permitir a inserção da haste que além de ser grande o bastante para dar estabilidade é também forte para assumir a função do osso.
As hastes intramedular apresentam vantagens biológicas e mecânicas, por ser um dispositivo que compartilha carga onde o paciente poderá reassumir muito mais cedo a sustentação de peso, em virtude da estabilidade que ela oferece. Sendo mais indicada em fraturas ocorridas no terço distal do fêmur e da tíbia. 
Placa com banda de tensão 
As fraturas transversas ou oblíquas curtas não se prestam a fixação com parafusos de compressão. Nas regiões diafisária da tíbia e do fêmur, e, ocasionalmente, do úmero, prefere-se a fixação com hastes intramedulares.
Métodos de estabilização relativa ou imobilização
Fixação externa do esqueleto 
 A compressão axial pode ser aplicada por meio de pinos que atravessam o osso e em seguida são comprimidos um contra o outro. Este tipo de fixação é estável apenas em uma pequena porção do comprimento do osso e somente quando à superfície esta sendo comprimida for ampla, achatada e esponjosa.
Fixador externo modelo ILIZAROV
Os fixadores externos são usados em cirurgias corretivas ou para tratamento de traumas, mantendo a redução de ossos fraturados e estabilizando estruturas ósseas ou adjacentes, a fim de proporcionar a fusão óssea ou correção da mesma, sendo retirados após o cumprimento dos objetivos. Os componentes dos fixadores são fabricados em aço inoxidável e alumínio.
A fixação externa constitui um método de imobilização que se utiliza de fios percutâneos posicionados no tecido ósseo e ligados a conectores externos. 
 O avanço tecnológico permitiu o incremento do material, da estabilidade e das técnicas operatórias, constituindo hoje um valioso instrumento no tratamento de fraturas e de diversas patologias ósteo-articulares.
Os fixadores circulares do tipo Ilizarov anulam todas as forças que tendem a desviar os fragmentos ósseos, sendo extremamente estáveis.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os cuidados com as fraturas se concentram na identificação do tipo e da extensão do trauma e na criação de um ambiente biológico que maximize os processos normais de reparação do osso. 
 Um dos principais objetivos do tratamento é evitar as muitas complicações que podem acompanhar a lesão musculoesquelética.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
REIS, F.B. DOS. Fraturas. 2.ed., São Paulo: Atheneu, 2005. Pág. 31 - 39
BROWNER, B.D. Osteossíntese Intramedular: Princípios básicos e aplicação prática. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 
YONEDA, A. e colaboradores. Propriedades mecânicas de um sistema de osteossíntese de estabilidade relativa. Acta Ortopedia Brasileira: 2008; 16(1):49-53. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/aob/v16n1/10.pdf> Acesso em: 12 de dezembro de 2017. 
DUTRA, E. e colaboradores. Osteossíntese. Disponível em: <http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/osteossintese/osteossintese.htm>. Acesso em: 12 de dezembro de 2017. 
HUNGRIA, J.O.S; MERCADANTE, M.T. Osteossíntese provisória das fraturas expostas da diáfise da tíbia com fixador externo não transfixante. Revista Brasileira de Ortopedia. 2008; 43(1/2):31-40. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbort/v43n1-2/a05v4312.pdf>. Acesso em: 12 de dezembro de 2017.

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