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FACULDADE META-FAMETA Ádrya Lohana Rodrigues Elana Bastos de Menezes DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: Rio Branco – Acre 2017 Ádrya Lohana Rodrigues Elana Bastos de Menezes DIAGNÓSTICO SITUACIONAL: CLÍNICA CIRÚRGICA A- HOSPITAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE RIO BRANCO ACRE-HUERB Diagnóstico Situacional realizado como instrumento de avaliação e em cumprimento às exigências da disciplina de Estágio Supervisionado I, sob a orientação da Professora Enf.ª Fernanda de Oliveira do curso de Enfermagem da Faculdade Meta, pertencente ao Grupo Athenas de Educação. Rio Branco – Acre 2017 SUMÁRIO SUMÁRIO 2 1. INTRODUÇÃO 3 2. JUSTIFICATIVA 4 3. OBJETIVOS 5 3.1. OBJETIVO GERAL 5 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5 1. UNIDADE 6 1.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSO DA UNIDADE 6 1.2. ESPECIALIDADE DA UNIDADE 6 1.3. NÚMERO DE ENFERMARIAS E LEITOS 6 1.4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS 6 1.5 CONDIÇÕES FÍSICAS E ESTRUTURAIS 7 2. ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE 9 2.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 9 2.2. HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO 9 2.4 FORMAS DE ACESSO DO USUÁRIO À UNIDADE 9 2.5. MÉDIA DE INTERNAÇÃO DE USUÁRIO 10 2.6. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL 10 2.7. ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO MENSAL 10 2.8. NÚMERO DE ESPECIALISTAS QUE ATUAM NA UNIDADE 10 2.9. LEVANTAMENTOS DE PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA UNIDADE 11 2.10. ESTIMATIVA DE USO DE MATERIAL . 11 2.11. PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS E CONSUMO NA UNIDADE. 13 2.12. REGISTRO MÉDICO, DE ENFERMAGEM E DE OUTROS PROFISSIONAIS 13 2.13. UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA. 14 3. AÇÕES EXECUTADAS NA UNIDADE 14 3.1. ANÁLISE DO PACIENTE/ ORIENTAÇÕES ENCAMINHAMENTOS AO LEITO 14 3.2. AUXILIO AO DIAGNÓSTICO MAIS REALIZADO 14 3.2 PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS 15 3.3. PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA UNIDADE 15 3.4. PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS 17 3.5. AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO 17 3.6. PLANO DE SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM IMPLEMENTADO 17 3.7. TIPO DE ALTA 17 4. REFERÊNCIAS 18 5. ANEXOS 19 1. INTRODUÇÃO O Diagnóstico Situacional é um instrumento importante no processo inicial de planejamento administrativo. De acordo com a resolução COFEN Nº0509/2016, o Diagnóstico Situacional de Saúde ou de Enfermagem é de competência do enfermeiro responsável técnico, que, a partir de sua execução, corroborará para a elaboração de uma proposta na melhoria em seu setor de trabalho. Este documento serve como meio de avaliação, identificação, planejamento, desenvolvimento e reavaliação da real situação de uma instituição, seja ela educacional ou de saúde, de rede pública, filantrópica ou privada. O presente estudo analítico tem como finalidade a caracterização da Clínica Cirúrgica A, localizada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco - HUERB, sendo um importante Centro de Referência para o atendimento de alta e média complexidade no Sistema Único de Saúde - SUS do Estado do Acre. 2. JUSTIFICATIVA Para planejar e direcionar as ações de saúde é necessário conhecer a realidade, a dinâmica e os riscos que a população/comunidade está inserida e também a forma como estão organizados os serviços e as rotinas das unidades básicas de saúde e das equipes de PSF. O diagnóstico situacional é uma ferramenta que auxilia conhecer os problemas e as necessidades sociais como: necessidade de saúde, educação, saneamento, segurança, transporte, habitação, bem como permite conhecer como é a organização dos serviços de saúde. Portanto o diagnóstico situacional é de fundamental importância para o levantamento de problemas, que por sua vez fundamenta o planejamento estratégico situacional que permite desenvolver ações de saúde mais focais efetivas em relação aos problemas encontrados. A organização inadequada das diversas interfaces que envolvem uma Unidade Básica de Saúde contribui para um ambiente desfavorável tanto para os usuários quanto para os profissionais, contribuindo assim para maior stress e comprometimento da qualidade do serviço ofertado. É necessário conhecer a realidade de trabalho e a comunidade à qual o trabalho é destinado, a fim de poder implementar estratégias e programas capazes de corrigir essa desorganização e contribuir para melhoria das condições de trabalho e de atendimento. 3. OBJETIVOS 3.1. OBJETIVO GERAL Realizar o Diagnóstico Situacional da Unidade Básica de Saúde Barreiro de 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender a estruturação de uma UBS; Conhecer a área de abrangência do Centro de Saúde; Conhecer o perfil da comunidade assistida; Conhecer a metodologia de trabalho das equipes de Programa de Saúde da Família (PSF). 1. UNIDADE 1.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSO DA UNIDADE A Clínica Cirúrgica A - HUERB, está localizada na Av.Nações unidas com entrada de Emergência na rua Hugo Carneiro, nº 166, Bairro Bosque Rio Branco - Acre, em uma região de fácil acesso a população que necessita dos serviços que são prestados por essa unidade, onde as ruas são pavimentadas e sinalizadas para uma maior segurança ao usuário. Os acessos da unidade para os profissionais são pela única rampa que dá acesso às Clínicas Cirúrgicas e também a UTI e Centro Cirúrgico. 1.2. ESPECIALIDADE DA UNIDADE De caráter público estadual, a Clínica Cirúrgica A - HUERB é caracterizada em prestar atendimento a pacientes pós cirurgias de urgência e emergência. As especialidades que existentes são: Cirurgiões gerais, Ortopedistas, Neurologista, Cardiologistas, Clínica Geral, , Nutricionista, Fisioterapeuta, Radiologista, Psicólogo, Otorrinolaringologista, Oftalmologista(sobre aviso), Buco maxilo facial(sobre aviso),Anestesiologia, Pediatria, Vascular. 1.3. NÚMERO DE ENFERMARIAS E LEITOS A unidade conta com 12 enfermarias nomeadas de A à M, com 37 leitos. 1.4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS A Unidade não possui condições adequadas em relação à climatização para o conforto de todos pacientes. Contém (quatro) ar-condicionado, sendo (dois) para os pacientes da Unidade de queimados e (um) para a sala de prescrição médica e (um) no Posto de Enfermagem, todos em pleno funcionamento. A limpeza é realizada por uma empresa terceirizada, com apenas 02 (dois) funcionários por período, dificultando a manutenção da limpeza. A limpeza terminal é realizada constantemente após as altas, e geral uma vez por semana nas quintas-feiras. A respeito da iluminação da unidade, ela conta com uma iluminação adequada durante o dia e à noite, possibilitando a visibilidade, sem prejuízos a funcionários e clientes. 1.5 CONDIÇÕES FÍSICAS E ESTRUTURAIS A localização da Enfermaria é de fácil acesso, uma única rampa que dá acesso as Clínicas Cirúrgicas, UTI e Centro Cirúrgico. Os prontuários são colocados em uma espécie de “colmeia”, dentro da sala de prescrição médica, identificados pelo número do leito e as prescrições do dia ficam no posto de Enfermagem, muitas vezes misturados, pois não há espaço suficiente para organizá-la. Não há área restrita para procedimentos de enfermagem (pequenos procedimentos). O Posto de Enfermagem onde são preparadas as medicações é pequeno e não comporta todo a equipe ao mesmo tempo. Estão disponíveis na Unidade: 03 esfigmomanômetros, 03 estetoscópios, 01 termômetro de mercúrio, um carro de emergência na sala de prescrição médica (desativado pois não possui todos itens). O mobiliário não é de fácil limpeza e desinfecção, alguns estão deteriorados; possui bancada com pia, recipiente rígido para descarte de material pérfuro cortante. Os medicamentos ficam acondicionados em recipientes plásticos com uma etiqueta identificando o número do leito de cada paciente no Posto de Enfermagem. As condições de lavagem e antissepsia das mãos (apesar de ter lavatório), não dispõem de torneiras acionadas sem o comando das mãos e lixeira com tampa de acionamento por pedal; contém apenas um dispensador com sabão e suporte com papel toalha. Sobre as condições especiais de armazenamento, possui geladeira para guarda de medicamentos e imunobiológicos na sala de prescrição médica,pois não cabem no posto. Na enfermaria possui expurgo que muitas das vezes não é organizado corretamente. Existe uma sala ao lado do posto de Enfermagem que é utilizada como depósito dos materiais que chegam da Farmácia e também se guarda rouparia de cama e onde os funcionários guardam seus pertences. Não existe depósito de material de limpeza, banheiro separado por sexo para os funcionários. A CCA possui 12 (doze) Enfermarias e 37 (trinta e sete ) camas. Os colchões são de material impermeável, porém alguns não estão íntegros. Há mesas de cabeceiras e escadas de dois degraus, todas bastantes desgastadas; não existem armários em seus cômodos; Existem as pias para as lavagens das mãos dos pacientes nas enfemarias. O Sistema de Assistência Respiratória em cada enfermaria é bastante precário ,pois não tem ar comprimido ,tem ponto de oxigênio e vácuo que falta umidificador e não tem vacômetro. Sobre a segurança e higiene do paciente, há um banheiro pequeno,inadequado para acondicionar cadeiras de banhos ,a porta, apresentando abertura para fora, não possui barra de apoio para pacientes que necessitem de apoio para andar. Não existe leitos de isolamentos na referida Clínica. A condição de conservação do ambiente e de segurança é inadequada, pois o teto, parede e piso não estão íntegros e nem são de fácil limpeza e desinfecção e sua maior parte úmida, ocasionando risco aos pacientes. Os sistemas de segurança contra incêndio são precários, pois não possuem a sinalização de orientação e segurança, extintores, lâmpadas de emergência, identificação da saída de emergência e tomadas de 110 w e 220 w aterradas e identificadas. Em relação ao Recurso Humano é composto por 02 (dois) médicos internos ,01(um) médico residente (plantão diurno/noturno), (Um) Enfermeiro, 07 (sete) Técnicos de Enfermagem, 02 (dois) funcionários da limpeza, todos em plantão diurno/ noturno. A Escala de Enfermagem encontra-se em lugar visível na porta ao lado do Posto de Enfermagem. Nas condições organizacionais há um livro de ocorrência onde o mesmo fica no repouso dos enfermeiros para que não venha ser extraviado por alguns técnicos faltosos que não querem ter o nome incluso no livro de intercorrências. Os registros de entrada e saída, prescrição, encaminhamento, transferências, procedimentos, censo e alta hospitalar de todos os pacientes são realizados num sistema interno hospitalar - KANBAN. Não há registro de manutenção preventiva de equipamentos, manutenção de normas e rotinas técnicas atualizadas e disponíveis, as almotolias, frascos de infusão, seringas, curativos e acesso venoso periférico não são identificados corretamente. Faltam alguns equipamentos de proteção individual (EPIs) como óculos de proteção e jalecos descartáveis,avental plástico e bota (para auxilio do banho). 2. ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE 2.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A supervisora das clínicas do Huerb é a Enfª Cláudia Nogueira, a mesma faz parte da equipe de Gerência de Enfermagem, elabora as escalas mensais dos técnicos de enfermagem e faz os remanejamentos quando necessário. A escala dos enfermeiros é feita pela gerente de enfermagem do Huerb ;Wandressa Arantes . A escala de atividades diárias quem faz é o enfermeiro plantonista da clínica. 2.2. HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO A CCA funciona em regime de 24 horas. A escala mensal refere-se à distribuição dos profissionais de enfermagem, médica e de outras especialidades de uma unidade de saúde durante todos os dias do mês, segundo seus turnos de trabalho, que variam conforme a instituição. Na CCA os serviços variam em plantões de 12x48 horas, extras e são registradas nesse tipo de escala as folgas, férias e licenças do pessoal. 2.4 FORMAS DE ACESSO DO USUÁRIO À UNIDADE Por ser uma unidade de alta complexidade, de nível terciário, os pacientes podem chegar para emergência e posteriormente ser encaminhados para o Centro Cirúrgico ou serem atendidos em consultas ambulatoriais e em seguida serem encaminhados para as Observações Adulto ou Infantil e quando necessário tratamento cirúrgico, são encaminhados para CCA. A média de permanência na Unidade é em torno de 6 dias, dependendo do diagnóstico do paciente ou necessidade de outro tratamento cirúrgico . 2.5. MÉDIA DE INTERNAÇÃO DE USUÁRIO A média mensal de internação na CCA segundo informações colhidas na Regulação de Leitos ,são 31pacientes , média de doente/dia. 2.6. DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL De acordo com resolução do Cofen nº 0527/2016: Art. 3º – O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação , considera o SCP(sistema de classificação de pacientes), as horas de assistência de enfermagem, a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente. Para efeito de cálculo, devem ser consideradas: – Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ ou técnicos de enfermagem; – 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário; Sendo assim no quadro de funcionário da CCA ,consta o seguinte número de profissionais :06 médicos-cirurgiões,02 residentes da cirurgia e 06 residentes da ortopedia ,06 enfermeiros ,25 técnicos de enfermagem que fazem sistema de plantões diurnos e noturnos e extras. 2.7. ESTATÍSTICA DE ATENDIMENTO MENSAL Levando em conta a estatística realizada pelo Setor de Núcleo Interno de Regulação de Leitos do HUERB, a média de atendimento mensal é de 948 pacientes. 2.8. NÚMERO DE ESPECIALISTAS QUE ATUAM NA UNIDADE A Unidade conta com um quadro multiprofissional: Cirurgiões gerais, ortopedistas, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, pediatra, assistentes socais, psicólogos, técnicos de laboratórios técnicos em rx e especialidades de sobreaviso como cardiologista, neurologista e etc. 2.9. LEVANTAMENTOS DE PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA UNIDADE Para o levantamento dos dados estatísticos dos procedimentos realizados na unidade, foi usado o Relatório de Produtividade geral da unidade. Material de Consumo Quantidade Mensal Avaliação/Reavaliação Médica. 60 Administração de Medicamentos 15.000 Aferição de Pressão Arterial. 3.720 Dextro. 1.200 Curativo. 1.550 Nebulização. 1.200 Aferição de temperatura 3.720 Transferência p/ o Hospital das Clínicas ou Hospital Santa Juliana 15 Sonda Vesical / Nasogástrica 10 Hemotransfusão 10 2.10. ESTIMATIVA DE USO DE MATERIAL . Material de Consumo Média Mensal Alcool 70% 1000 ml 150 litros Alcool em Gel 48 litros Algodão 500 g 60 pcts Atadura 10 ,15,20,25 cm 1.200 unidades Avental descartavel 3000 unidades Bolsa coletora de urina 30 unidades Bolsa para ostomia 450 unidades Catéter intravenoso nº18 900 unidades Catéter intravenoso nº20 900 unidades Catéter intravenoso nº22 900 unidades Clorexidina 60 litros Coletor Universal 50 unidades Esparadrapo antialergico 120 unidades Esparadrapo comum 120 unidades Equipo macrogota 3000 unidades Equipo para dieta 90 unidades Gorro descartável 3000 unidades Lâmina de Bisturi 30 caixas Luva estéril 6,5 300 pares Luva estéril 7,0 300 pares Luva estéril 7,5 300 pares Luva estéril 8,0 150 pares Luva estéril 8,5 150 pares Luva de Procedimento P 180 caixas Luva de Procedimento M 180 caixas Luva de Procedimento G 180 caixas Máscara Cirúrgica com Elástico 3000 unidades Sabanote líquido 30 litros Seringas Descartáveis com agulha1 ml 1500 unidades Seringas Descartáveis com agulha 5 ml 2000 unidades Seringas Descartáveis com agulha 10 ml 6000 unidades Seringas Descartáveis com agulha 20 ml 7000 unidades Soro Fisiológico 100 ml 1800 unidades Soro Fisiológico 250ml 600 unidades Soro Fisiológico 500 ml 2400 unidades Soro Ringer 900 unidadesSoro glicosado 900 unidades Sonda foley 30 unidades Sonda nasogástrica 30 unidades 2.11. PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS E CONSUMO NA UNIDADE. Os principais fármacos de consumo na unidade são os de via parenteral: Metronidazol,Tramal ,Vancomicina.Amicanina,Ertapenem, Cefalotina, Tilatil, Dipirona, Plasil, Ceftraxiona, Hidrocortisona e Ranitidina ,além desses também os de uso tópico muitos utilizados são :Óleo de girassol ,xilocaína,colagenase . 2.12. REGISTRO MÉDICO, DE ENFERMAGEM E DE OUTROS PROFISSIONAIS Os registros médicos e de enfermagem são elaborados no sistema KANBAN, em uma folha apenas contém a evolução médica, prescrição horário das medicações e anotações de enfermagem. As anotações dos profissionais são realizadas manuscrito e em suma maioria esses registros são ilegíveis. Com relação á anotação de enfermagem, a mesma localiza-se no em um espaço bem pequeno, a equipe de enfermagem não possui formulário próprio de anotação, observou-se a necessidade em algumas anotações de informações mais completas sobre o estado geral do paciente. 2.13. UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA. A não utilização dos equipamentos de proteção individual é comum para os profissionais. O hospital no momento não garante todo o fornecimento dos EPI’s básicos como luvas estéreis, luvas de procedimento, gorros, máscaras, jalecos descartáveis, e propés em quantidade suficiente. Entretanto, o uso dos óculos de proteção nem é adotados pelos profissionais, nem fornecido em quantidade suficiente. 3. AÇÕES EXECUTADAS NA UNIDADE 3.1. ANÁLISE DO PACIENTE/ ORIENTAÇÕES ENCAMINHAMENTOS AO LEITO O Paciente é admitido pela equipe de enfermagem, o enfermeiro orienta sobre a rotina da unidade e realização dos procedimentos na chegada e sempre que solicitado pelo usuário ou acompanhante. 3.2. AUXILIO AO DIAGNÓSTICO MAIS REALIZADO Os exames de auxílio ao diagnóstico mais solicitado são os exames de hemograma completo, creatinina, glicemia, TGO, TGP, albumina sérica, hormônio parcial e total, Triglicerídeos, LDL, HDL, ureia, exames bioquímicos, RX de tórax, tomografia, EAS. Os formulários de solicitação dos exames. 3.2 PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS A estatística dos principais diagnósticos da CCA são: Apendicite,Fab,Faf,Hemotorax,Amputação de pé diabético ,Complicações de pós operatórios e politrauma. 3.3. PROCEDIMENTOS EXECUTADOS NA UNIDADE A Unidade trabalha com atendimento e tratamento especializado em Urgência e emergência,Consultas ambulatóriais ,Cirurgias de Urgência e Emergências,Emergências Clinícas .Dos procedimentos realizados, divididos em categorias por profissional temos: Categoria A - Enfermeiro Administração de medicamentos. Anotação de Enfermagem. Anotação no Livro de Intercorrências Aspiração das Vias Aéreas. Ativação/Manutenção de cateter totalmente implantado. Cuidados de Enfermagem. Cuidados com Colostomia. Cuidados com Traqueostomia Cuidados com Jejunostomia/gastrostomia. Curativos de Grau II e III. Checagem do carrinho de Emergência. Encaminhamento e recebimento de pacientes. Gasometria. Organização do Setor. Orientações aos pacientes Passagem de Plantão. Passagem de Sonda Vesical de Alívio – SVA. Passagem, troca e manutenção de Sonda Nasogástrica. Passagem, troca manutenção de Sonda Nasoentérica. Passagem/Troca de Sonda Vesical de Demora – SVD. Solicitação do serviço laboratorial; Solicitação de Material MMH e Medicamentos. Solicitação de Material estéril. Categoria B - Técnico de Enfermagem Anotação/Checagem de Enfermagem. Banho no Leito. Coleta de Material para Exames. Cuidados gerais – Aferição de Sinais Vitais SSVV; mudança de decúbito; observação de anotação de eliminações; aferição da glicemia capilar. Curativo Grau I. Descontaminação e limpeza dos materiais de baixo nível. Instalação de dieta e medicamentos em geral. Limpeza concorrente e terminal. Organização do Setor. Oxigenoterapia. Reposição de Material. Transporte e auxílio na locomoção de pacientes. Categoria C - Médico Avaliação e Reavaliação rotineiramente em todas as fases da internação de crianças; Aspiração/Drenagem de Seroma. Intubação/Extubação. Instalação de cateter venoso central totalmente implantado e semi-implantado. Internação e alta. Prescrição de medicação. Paracentese. Solicitação de Antimicrobianos. Toracocentese. Categoria D –Auxiliar de Serviços Gerais Zelar pela limpeza e ordem da unidade e dos materiais, garantindo o controle de infecções. 3.4. PRINCIPAIS INTERCORRÊNCIAS As principais intercorrências observadas foram: Algia em feridas operatórias ,Reações Alérgicas Medicamentosas, Síndrome Febril Dispneia e Emêses. 3.5. AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO A unidade possui uma equipe multidiscilplinar que realiza programas específicos de proteção e promoção à saúde da equipe e do paciente . A Enfª Mônica Silvina, chefe do serviço de educação permanente promove esporadicamente cursos, treinamentos e atualizações na área na saúde. 3.6. PLANO DE SUPERVISÃO DE ENFERMAGEM IMPLEMENTADO A Supervisão de enfermagem acontece constantemente direta e indiretamente, objetivando um bom desenvolvimento das atividades realizadas na unidade, procurando a implementação das técnicas corretas pela equipe, disponibilizando um tratamento de melhor qualidade, evitando riscos à saúde do cliente e equipe promovendo atividades com eficácia e afetividade dando uma assistência de enfermagem com mais qualidade e humanidade 3.7. TIPO DE ALTA Os pacientes que realizam tratamento ou acompanhamento na Unidade podem ter os seguintes tipos de alta: a) Alta a pedido ; b) Alta Evasão c) Alta melhorado d) Óbito e) Transferência. 4. REFERÊNCIAS FREITAS, M.E.A.; SILVA, C.M.M.F.; SILVA, D.B. Diagnóstico Administrativo/Situacional de Enfermagem/Saúde: Subsídios para elaboração. Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais, Unidade de Fiscalização - Belo Horizonte – MG, 2010. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05092016-2_39205.html.Acesso em 09.03.2017 às 15:36. 5. ANEXOS Figura 1. Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco- HUERB. Figura2. Entrada da emergência- HUERB. Figura 3.Acesso pela lateral. Figura 4 .Rampa que dá acesso a UTI/CC e Clínicas cirúrgicas A e B Figura 5. Entrada da CCA Figura 6. Expurgo Figura 7.Lixeiras sem acionamento por pedal Figura 8. Torneiras sem acionamentos por cotovelos Figura 9. Depósito de materiais esterilizados Figura 10. Enfermarias nomeadas Figura 11.Leitos Figura 12.Moveis das enfermarias Figura 13.Sistema Kanban 2
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