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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES-URI CAMPUS DE SANTO ÂNGELO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
FABIANE LEMOS DE MORAIS
AS VIVÊNCIAS DOS PAIS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DO FILHO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 
SANTO ÂNGELO - RS
2017
FABIANE LEMOS DE MORAIS
AS VIVÊNCIAS DOS PAIS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DO FILHO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 
	
Projeto de Pesquisa apresentada para obtenção da aprovação na disciplina Projeto Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus de Santo Ângelo. Departamento de Ciências Humanas.
Orientadora: Daniela Pereira Gonzalez.
SANTO ÂNGELO - RS
2017
1 TEMA
Inclusão escolar.
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
As vivências dos pais sobre a inclusão escolar do (a) filho (a) com deficiência intelectual, na cidade de Santo Ângelo ou Região. 
3 QUESTÃO NORTEADORA
Quais são as vivências dos pais com relação à inclusão escolar do filho com deficiência intelectual? 
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral 
Investigar quais são as vivências dos pais com relação à inclusão escolar do filho com Deficiência Intelectual.
4.2 Objetivos Específicos 
 Verificar com os pais se a inclusão escolar está presente no cotidiano de seus filhos diagnosticados com Deficiência Intelectual.
Verificar se os pais da criança com deficiência Intelectual estão participando das atividades na escola.
 Analisar se os pais das crianças com deficiência Intelectual estão sendo incluídos nas discussões sobre assuntos relacionados à sala de aula que seus filhos frequentam.
Verificar, através dos pais, se a escola oferece estrutura física para receber crianças com Deficiência Intelectual.
Averiguar com os pais se a escola proporciona treinamento aos professores e base pedagógica para trabalhar com crianças com Deficiência Intelectual.
 Investigar como os pais de crianças com Deficiência Intelectual interagem nas práticas de inclusão desenvolvidas pela escola.
5 JUSTIFICATIVA 
A presente pesquisa tem por objetivo conhecer as vivências dos pais sobre a inclusão escolar de seus filhos com Deficiência Intelectual (D.I). De acordo com o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (2013) as características essenciais da deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) incluem déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático. Apresentando capacidades mentais genéricas, prejuízo na função adaptativa diária em comparação com indivíduos pareados para idade, gênero e aspectos socioculturais. Comprometendo algumas funções intelectuais que envolvem raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem pela educação escolar e experiência e compreensão prática. O início ocorre durante o período do desenvolvimento.
Conforme os dados publicados no portal do EBC, 2015 trás dados referentes ao IBGE referem que 0,8% da população brasileira têm algum tipo de deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitação. 
O interesse por este estudo surgiu a partir de uma observação, onde se percebeu que um sujeito portador de deficiência intelectual não frequenta a escola inclusiva, e com isso ele demonstrava dificuldades na socialização e na aprendizagem, pois não possui convivência com outras crianças da sua faixa etária.
 Segundo informações da Secretária Municipal de Educação de Santo Ângelo referente ao ano de 2016, destacam que o município tem dado prosseguimento ao Programa, iniciado em 2003, que trata da educação inclusiva, ressaltando projetos já implementados e em processo de implantação que buscam, de forma geral, a adequação dos espaços escolares. Atualmente, cerca de 170 alunos com necessidades especiais são atendidos na rede municipal, que disponibiliza o chamado “setor de inclusão”, o qual conta com psicólogas, assistente social, fonoaudióloga e pedagoga. Os cuidados com ás adaptações dos ambientes físicos sempre estão em pauta das discussões, conforme informações ainda necessitam de reparos e adequação, pois não são funcionais. 
Considerando que essas escolas regulares ao abranger a orientação inclusiva, possuem papel importante como meio de combater as atitudes discriminatórias, transformando-se em espaços acolhedores para as crianças com DI, construindo um ambiente de igualdade para que tais escolas forneçam uma educação efetiva. Sendo assim, compreende-se de grande relevância, pesquisar e analisar os sentimentos dos pais, para compreender como vem ocorrendo à inclusão das crianças com deficiência intelectual, nas escolas da rede pública de Santo Ângelo.
6 METODOLOGIA.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva e o delineamento será estudo de casos múltiplos. 
A pesquisa qualitativa, com base na realidade, tem finalidade de mostrar elementos concretos para uma melhor compreensão da historicidade de cada individuo. Segundo Godoy (1995) nas pesquisas qualitativas a palavra escrita ocupa um lugar de grande relevância, desempenhando um papel fundamental tanto no processo de obtenção dos dados quanto na disseminação dos resultados. “Ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos á operacionalização de variáveis”. (MINAYO, 1994, p. 21). 
A partir da pesquisa descritiva, são adotadas técnicas de coleta de dados, tais como questionários e observações, sendo que, geralmente, tomam a forma de um levantamento, salientando as características de um grupo: distribuição por idade, sexo ou nível de escolaridade. (GIL, 2008). 
De acordo com Gil (2008) a pesquisa exploratória tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias do tema proposto, geralmente usado quando o tema abordado é pouco explorado, sendo assim, são desenvolvidas com o intuito de proporcionar uma visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. 
O delineamento é um estudo de caso múltiplo, que é um estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL, 2008).
Os sujeitos da pesquisa serão dois casais, independente do gênero e idade, pais de duas crianças de famílias distintas, diagnosticados com deficiência intelectual, que estejam matriculados em escolas de ensino regular, na cidade de Santo Ângelo ou região. A forma de acesso aos sujeitos será por intencionalidade através da Secretaria da Educação do Município de Santo Ângelo. A amostragem por intencionalidade “constitui um tipo de amostragem não probabilística e consiste em selecionar um subgrupo da população que, com base nas informações disponíveis, possa ser considerado representativo de toda a população”. (GIL, 2008, p. 94). Em outras palavras o pesquisador na tentativa de buscar, por outras vias, uma amostra representativa, procura um subgrupo que seja típico, em relação à população, essas observações e conclusões são generalizadas para a população como um todo.
Quanto aos critérios de inclusão: pais (casal), independente do gênero, ter filhos diagnosticados com deficiência Intelectual, por um profissional da área médica, matriculados em escolas de ensino regular e que os pais (responsáveis) concordem em participar da pesquisa.
Exclusão: pais de crianças com Deficiência Intelectual que não tenham acesso a escolas de ensino regular, e os sujeitos não residirem na cidade de Santo Ângelo ou região.
O instrumento utilizado para a coleta de dados será uma entrevista semiestruturada, contendo 10 questões (apêndice I). A entrevista deverá ser realizada com os casais, em horário e local pré-estabelecido a ser combinado com cada casal. Para Manzini(1990/1991) entrevista semiestruturada é caracterizada por focar em um tema sobre o qual se confecciona um roteiro com perguntas que podem ser complementadas por mais questionamentos que possam vir a surgir no decorrer da entrevista. 
A coleta de informações para esta pesquisa pode apresentar riscos mínimos para o entrevistado, por ter que falar sobre as possíveis dificuldades enfrentadas na inclusão escolar do filho com deficiência Intelectual. Em decorrência de algum dano relacionado à coleta dos dados para a pesquisa poderemos encaminhá-lo (a) à clínica escola de psicologia da URI – Campus Santo Ângelo ou buscar outro recurso através da Universidade. 
Os benefícios provenientes da participação do sujeito na pesquisa são: possibilitar que seja ouvido (a) a partir da sua percepção sobre o tema, contribuir com a sociedade na medida em que estará ajudando a apurar informações sobre essa temática e possibilitar o desenvolvimento de ações posteriores relacionadas aos benefícios provenientes do envolvimento da família de crianças com Deficiência Intelectual.
Quanto aos procedimentos éticos e técnicos, primeiramente será realizada a apresentação para banca de professores do curso de psicologia. Após será encaminhado para o comitê de ética em pesquisa e depois de aprovado, poderá fazer o contato com a secretária de educação de Santo Ângelo para apresentar o projeto de pesquisa e solicitar auxilio na busca e contato com os sujeitos da coleta de dados. Estando de acordo irá assinar a Declaração de Coparticipante (Apêndice III). Os sujeitos serão convidados a participar da pesquisa por meio da Secretaria de Educação do município, se os mesmos aceitarem será passado o número do telefone para a pesquisadora fazer contato e os procedimentos necessários. 
 Os sujeitos entrevistados receberão cada um o TCLE e serão devidamente esclarecidos sobre a finalidade da pesquisa e sobre os procedimentos éticos e metodológicos da mesma, sendo que expressarão a concordância em participar da pesquisa através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), após a assinatura será realizada a entrevista com o casal, em dia e horário combinado. A entrevista será gravada, transcrita e descartada.
O TCLE  informa e esclarece aos sujeitos que serão entrevistados os objetivos da pesquisa para que eles possam tomar a decisão de forma justa e sem constrangimentos sobre a sua participação em um projeto de pesquisa.
Caso algum dos sujeitos desistirem da participação no decorrer da pesquisa, este será imediatamente excluído, sendo assim, serão descartados todos os dados decorrentes de sua participação.
A análise dos dados será realizada através da análise de conteúdo que é um conjunto de conteúdo, que visa obter uma revisão comparativa entre o referencial teórico e a pesquisa propriamente dita. Através da análise de conteúdo podemos encontrar respostas para as questões formuladas e também podemos confirmar ou não as afirmações estabelecidas antes do trabalho de investigação (hipóteses). A outra função diz respeito à descoberta do que está por trás dos conteúdos manifestado, indo além das aparências do que está sendo comunicado. (MINAYO, 1994).
7 REFERENCIAL TEÓRICO 
7.1 Pais participando da inclusão escolar dos filhos com deficiência Intelectual
A Inclusão de alunos que apresentam Deficiência Intelectual instiga os pais para verem seus filhos frequentando o novo modelo de escola, onde todos os alunos devem estar incluídos nas salas de aulas, do ensino regular. Produzindo reflexões sobre os princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência com esses alunos em um mesmo espaço até uma mudança na organização de todo o trabalho pedagógico da escola. Todas as crianças, inclusive com Deficiência Intelectual, devem ter garantido seu direito de acesso e permanência na escola pública, possibilitando, assim, a inclusão nas diferentes atividades ocorridas no cotidiano escolar da criança.
De acordo com Maciel (2000) as escolas devem encorajar e facilitar a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas portadora de deficiência, nos processos de planejamento e tomada de decisão referente à provisão de serviços para necessidades educacionais de inclusão. 
7.2 Escola Inclusiva
Considerando que na educação inclusiva é necessário que os professores, e a escola possam refletir sobre suas necessidades educacionais de inclusão no ensino regular, relacionando suas práticas com sua formação pedagógica. Sendo a principal função das escolas incluírem todos os alunos sempre que possível.
Segundo Maciel (2000) para que ocorra à integração entre professor-aluno, o professor deve ter conhecimento sobre o que é deficiência, quais são seus principais tipos, causas, características e as necessidades educativas de cada deficiência. É importante que os professores conheçam o diagnóstico e prognóstico do aluno com necessidades educativas especiais, entrevistem os pais ou responsáveis para conhecer todo o histórico de vida desse aluno, para traçar estratégias conjuntas de estimulação família-escola, peçam orientações e procurem profissionais como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos que estejam atendendo ou que já atenderam esses alunos, solicitando relatórios e avaliações, quando necessário. A inclusão na escola regular só ocorre quando há uma visão desprovida de discriminação, cabendo aos profissionais favorecer o contínuo desenvolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais. 
Desta maneira os professores necessitam entender que algumas explicações feitas para toda a turma podem não chegar com a mesma compreensão ao aluno com deficiência Intelectual, pois esses tem recorrente dificuldade de interpretar as orientações dadas, e possui um tempo diferente para concluir as tarefas. O professor enfrenta desafios diante dessa perspectiva da inclusão, buscando se adaptar a essa realidade da educação inclusiva. Tendo o cuidado para a inclusão não ser confundida com o mero convívio, sendo assim, para a escola ser inclusiva, mudanças e ações concretas são necessárias.
Segundo Oliveira (2009) a condição de deficiência intelectual não pode nunca predeterminar qual será o limite de desenvolvimento desta criança. Sendo assim, ressalta que a escola deve criar as condições necessárias para a superação dos limites das crianças com Deficiência Intelectual. Melhor dizendo é nisto que a escola deve centrar sua atenção, em como se podem criar possibilidades de aprendizagem no contexto escolar, inserindo uma relevante mudança de foco, onde as dificuldades não são aprendidas simplesmente como fatores ligados à condição biológica da criança, mas também, resultantes das limitações do contexto escolar. 
Carvalho (2013) destaca que as principais funções das escolas inclusivas seriam desenvolver politicas e práticas inclusivas, acolhimento aos alunos, promover todas as condições que permitam responder ás necessidades educacionais especiais para a aprendizagem de todos os alunos da comunidade, criar vínculos mais estreitos com as famílias, para que elas participem das decisões envolvendo a instituição e seus filhos, acolher todos os alunos, oferecendo-lhes as condições de aprender e participar. 
A escola inclusiva assume, portanto essa responsabilidade de trazer métodos e reflexões que possam garantir ao aluno que possui deficiência intelectual direito à educação formal escolar, mesmo que as características próprias desse quadro impeçam a aprendizagem suficiente dos conteúdos propostos pelo programa curricular. 
O desenvolvimento de uma criança deficiente representa, sempre, um processo criativo e que essa criança apresenta meios particulares de processar o mundo. Destaca a importância dada à aprendizagem escolar como promotora do desenvolvimento e que reconhece o papel desempenhado pelo professor como mediador no processo de aquisição de conhecimento, na formação de conceitos científicos e no desenvolvimento cognitivo de seus alunos. (VYGOTSKY, 1993 apud SILVEIRA e NEVES, 2006, p. 80).
A escola deve compreenderque a criança com deficiência intelectual possui condições estruturais e funcionais que comprometem a adaptação ao ambiente e a ampla obtenção de informações, sendo necessário que a escola abandone o processo de ensino aprendizagem tradicional e passe adotar estratégias especializadas para trabalhar com as necessidades de cada aluno. Conforme Matarazzo (2009) para ter uma ideia melhor do que seria ideal para ter uma escola inclusiva, deve levar em conta não apenas o que ela oferece em termos de espaço e acessibilidade, mas também o preparo de seus professores para atender a alunos com todos os tipos de necessidades.
Segundo Santos (2012) a escola deve gerar experiências em seu ambiente, sendo possível definir ou reforçar a identidade do aluno, para que esse indivíduo saiba quem ele é, seu valor pessoal, sua cultura, dentro da instituição, sem sofrer qualquer discriminação, promovendo segurança, que permita o acolhimento ao ambiente físico e instrumental disponibilizando (materiais e recursos que minimizem as dificuldades sensoriais e motoras), em que, assim como em relação aos demais alunos sem deficiência, as práticas de ensino considerem as fases de desenvolvimento do aluno, com práticas motivadoras, com estratégias ricas em estimulação e diversificadas quando necessário (por exemplo, recursos audiovisuais, objetos de diferentes materiais, cores e texturas). 
Segundo Frias e Menezes (2009) sabemos que mundialmente se fala muito na inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, na rede regular de ensino. A legislação é clara, quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independente de suas necessidades ou diferenças. O que torna importante ressaltar que não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que o aluno com necessidades educacionais especiais tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. Sendo assim, é fundamental que os sistemas de ensino se organizem para que além de assegurar o direito do aluno a matricula, assegurem também a permanência dos mesmos todos, sem diminuir a intencionalidade pedagógica e a qualidade do ensino.
Compreendendo a escola como um espaço social onde se constrói as relações, o aprendizado, e as diferentes vivências, as possibilidades de trabalho e ensino devem partir de habilidades que o aluno já possui para, então, evoluir gradualmente naquilo que ainda é preciso desenvolver ou adquirir.  E isso significa um espaço de convivência e troca, entre alunos e professores sem distinção por idade ou nível de desenvolvimento, onde todos possam desenvolver as mesmas atividades, assumindo a escola o papel de estimular a capacidade intelectual dessas crianças, seja quais forem suas deficiências. 
8 RECURSOS 
8.1 Recursos Humanos
	Função
	 Nome
	Vínculo com a URI
	Pesquisador (a)
	Fabiane Lemos de Morais
	Acadêmica
	Orientador (a)
	Daniela Pereira Gonzalez
	Professora
8.2 Recursos econômicos
	Materiais
	Valor (R$)
	Impressão
	R$ 20,00
	Xerox
	R$ 15,00
	Folhas A4
	R$ 10,00
	Caneta
	R$ 4,00
	Pen Drive
	R$ 25,00
	Passagens
	R$ 25,00
	Gravador
	R$ 35,00
	Total
	R$ 134,00
 * Os recursos serão disponibilizados pela pesquisadora.
9 CRONOGRAMA 
	Atividade/mês
	Ago
2017
	Set
2017
	Out
2017
	Nov
2017
	Dez 2017
	Mar
2018
	Abr
2018
	Maio
2018
	Jun
2018
	Supervisão
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	X
	X
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto para banca
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Encaminhamento ao comitê de Ética
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Contato com os sujeitos
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	Realização das entrevistas
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Análise 
Dos dados
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	Redigir
Relatório
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	Apresentação da pesquisa a banca
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”/ Rosita Edler Carvalho. 9 ed. Porto Alegre: Mediação, 2013.
DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade/ Suely Ferreira Deslandes, Otávio Cruz Neto, Romeu Gomes, Maria Cecilia de Souza Minayo (organizadora). Petrópolis, RJ: Vozes, 21 ed. 1994.
DSM V. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2013. 
FRIAS, E. M. A, MENEZES, M.C.B. Inclusão escolar do aluno com necessidades especiais: contribuições ao professor do Ensino Regular. 2009.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 1995.
MACIEL, Maria Regina Cazzaniga. Portadores de deficiência: a questão da inclusão social. São Paulo,   2000. 
MANZINI, E. J. A entrevista na pesquisa social. São Paulo: Didática, 1990/1991.
MATARAZZO, Claudia. Vai encarar? A nação (quase) invisível de pessoas com deficiência. São Paulo. Melhoramentos, 2009.
OLIVEIRA, A. A. S. Estratégias para o ensino inclusivo na área da deficiência intelectual: alguns apontamentos. Políticas públicas e formação de recursos humanos em educação especial. Londrina: ABPEE, 2009. 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE SANTO ÂNGELO. Disponível em: <http://www.camarasa.rs.gov.br/inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-motiva-reuniao-na-camara-de-vereadores> Acesso em: 09 de novembro, ás 17h: 20s.
PORTAL EBC- 6,2% Da população têm algum tipo de deficiência. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/noticias/2015/08/ibge-62-da-populacao-tem-algum-tipo-de-deficiencia> Acesso em: 02 de novembro, ás 18h15min.
SANTOS, D.C.O. Potenciais dificuldades e facilidades na educação de alunos com deficiência Intelectual. Educação e Pesquisa. 2012; out, dez. Disponível em: http://www.redalcy.org/articulo.oa?id=29824610007 > acesso em: 24 de novembro.
SILVEIRA, Flávia Furtado; NEVES, Marisa Maria Brito da Justa. Inclusão escolar de crianças com deficiência múltipla: concepções de pais e professores. Psicologia: Teoria e Pesquisa,  Brasília,  2006.
APÊNDICE I
ROTEIRO PARA ENTREVISTA
1) O que você entende por inclusão no ensino regular?
2) Você acredita no processo de inclusão das escolas regulares para receber alunos com Deficiência Intelectual?
3) Em sua opinião a inclusão escolar está presente no cotidiano do seu filho com deficiência Intelectual? 
4) Você considera importante, participar das discussões sobre temas de inclusão na escola do seu filho com deficiência intelectual? 
5) Você saberia afirmar se a escola onde seu filho diagnosticado com deficiência Intelectual, possui recursos pedagógicos (materiais) para trabalhar com eles ?
6) Em sua opinião, quais são os benefícios presentes na inclusão para seu filho com deficiência intelectual e para a escola?
7) Na sua opinião a escola de ensino regular conta com uma boa estrutura física para receber crianças com Deficiência Intelectual?
8) Como você participa no desenvolvimento das atividades propostas pelos professores para a inclusão do seu filho?
9) Como é sua relação com a escola enquanto responsável pela criança com Deficiência Intelectual? 
10) Enquanto pais de crianças com deficiência intelectual o que você acha que pode ser feito para melhorar esse processo de inclusão nas escolas ou o que está faltando?
APÊNDICE II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE
Você está sendo convidada (o) como voluntária (o) a participar da pesquisa “AS VIVÊNCIAS DOS PAIS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR DO FILHO COM DEFICÍÊNCIA INTELECTUAL”. Pesquisa que se justifica pela sua relevância acadêmica e social. Tem como objetivo geral: Investigar quais são as vivências dos pais com relação à inclusão social escolar do filho com Deficiência Intelectual. Os objetivos específicos são os seguintes: Verificar com os pais se a inclusão escolar está presente no cotidiano de seus filhos diagnosticados com Deficiência Intelectual, Verificar se os pais da criançacom deficiência Intelectual estão participando das atividades na escola, Analisar se os pais das crianças com deficiência Intelectual estão sendo incluídos nas discussões sobre assuntos relacionados à sala de aula que seus filhos frequentam, Verificar, através dos pais, se a escola oferece estrutura física para receber crianças com Deficiência Intelectual., Averiguar com os pais se a escola proporciona treinamento aos professores e base pedagógica para trabalhar com crianças com Deficiência Intelectual, Investigar como os pais de crianças com Deficiência Intelectual interagem nas práticas de inclusão desenvolvidas pela escola. Os procedimentos de coleta de dados serão entrevistas semiestruturadas, que serão gravadas, transcritas e em seguida as gravações descartadas. Há um desconforto e um risco moderado para você que se submeter à coleta do material por ter que falares sobre coisas que talvez lhe pareçam desconfortáveis e que lhe causem constrangimento, mas é algo que se justifica pelo fato de lhe possibilitar ser ouvida a partir da sua percepção sobre o tema e para que possamos apurar informações sobre essa temática tão importante e para um possível desenvolvimento de ações posteriores. Caso ocorra algum desconforto a participante da pesquisa será encaminhada para serviços compatíveis com suas necessidades, inclusive a disponibilidade de atendimento na clinica de Psicologia da URI. Você será devidamente esclarecido sobre a pesquisa em todos os aspectos que julgar necessário. Você tem a liberdade para optar não participar da pesquisa, voltar atrás quanto ao consentimento ou interromper sua participação a qualquer momento. Sua participação é voluntária e sua recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou perda de benefícios. O pesquisador tratará sua identidade em acordo com os padrões profissionais de sigilo. Seu nome ou material que indique sua participação não será liberado para consultas sem sua permissão. Você não será identificada (o) em nenhuma publicação que possa resultar desse estudo. Uma cópia deste termo de consentimento será guardada junto aos arquivos do Curso de Psicologia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Santo Ângelo. A outra será fornecida a você. Sua participação no estudo não acarretará nenhum tipo de custos a você e não disponibilizará nenhuma compensação financeira adicional.
Eu,__________________________________________________________fui informado dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas dúvidas. Sei que a qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão se assim desejar. A professora orientadora Daniela Gonzalez certifica-me que todos os dados pessoais serão confidenciais. Também sei que caso existam gastos adicionais, estes serão absorvidos pelo orçamento da pesquisa. Em caso de dúvidas poderei chamar a professora pesquisadora Daniela no telefone (55) 9-99138552, e/ou a aluna Fabiane Lemos de Morais no telefone (55) 9-96789216, bem como o Comitê de Ética em Pesquisa da URI, na avenida Universidade das Missões, nº 464, prédio 20, subsolo, telefone (55) 3313-7917. Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas. O material ficará arquivado no curso de psicologia da URI, pelo prazo de cinco anos (Resolução CNS 466/2012).
________________________	________________________	______________
 Nome do (a) participante 	Assinatura do (a) participante 	Data
 
________________________	________________________	____________
 Nome do pesquisador 	Assinatura do Pesquisador 	Data
APÊNDICE III
DECLARAÇÃO DE COPARTICIPANTE
	Declaro ter lido e concordar com o parecer ético emitido pelo CEP da instituição proponente, conhecer e cumprir as Resoluções Éticas Brasileiras, em especial a resolução CNS 466/12. Esta instituição está ciente de suas corresponsabilidades como instituição coparticipante do presente projeto de pesquisa e de seu compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos sujeitos de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessária para garantia de tal segurança e bem-estar.
__________________________________
Assinatura e carimbo do responsável institucional

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