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CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Luziânia Junho/2010 Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Campus Luziânia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS PLANO DE CURSO CNPJ 10870883/0008-10 Razão Social Instituto Tecnológico Federal de Goiás – IFG – GO Nome Fantasia IFG / Campus Luziânia Esfera Administrativa Federal Endereço Rua São Bartolomeu s/n – Vila Esperança Cidade/UF/CEP Luziânia – GO CEP: 72811-580 Telefone/Fax (61) 8402-6501 E-mail de contato gabinete.luziania@ifg.edu.br Site da unidade www.luziania.ifg.edu.br Área do Plano QUÍMICA Habilitação, qualificações e especializações: Habilitação: Licenciatura em Química Carga Horária: 1.971 horas TCC 108 horas Estágio Curricular 405 horas Prática como componente Curricular 400 horas Atividades Complementares 200 horas Carga Horária Total 3.084 horas INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS Paulo César Pereira Reitor Gilda Guimarães Pró-Reitora de Ensino Ruberley Rodrigues Souza Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Aldemir Coelho Lima Pró-Reitor de Extensão Maria José Braga Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Jerônimo Rodrigues da Silva Diretor Geral – Campus Luziânia José Carlos Barros Silva Chefe do Departamento de Ensino Comissão Coordenadora do Projeto: Prof. Msc. José Carlos Barros Silva Prof. Msc. Wanderley Azevedo de Brito Profª. Esp. Líliam Meires Alves Ferreira As pessoas querem e precisam ler e Escrever, justamente a fim de ter mais Possibilidades de serem elas mesmas. Paulo Freire SUMÁRIO 1. Justificativa e Objetivos do Curso de licenciatura em Química ...............................................06 1.1. Justificativa ............................................................................................................................06 1.2. Objetivos ...............................................................................................................................08 1.2.1. Objetivos Gerais..................................................................................................................08 1.2.2. Objetivos Específicos .........................................................................................................09 2. Requisitos de Acesso ao Curso .................................................................................................10 3. Perfil Profissional de Conclusão ...............................................................................................11 3.1. Habilidades e Competências ..................................................................................................12 3.2. Locais de Atuação Profissional ..............................................................................................13 4. Organização Curricular do Curso..............................................................................................14 4.1. Estrutura Curricular do Curso ................................................................................................14 4.2. Núcleos Curriculares Pedagógicos.........................................................................................15 4.2.1. Núcleo Específico ...............................................................................................................15 4.2.2. Núcleo Didático-Pedagógico ..............................................................................................16 4.2.3. Núcleo Comum ...................................................................................................................17 4.3. Princípios Metodológicos ......................................................................................................17 4.4. Matriz Curricular....................................................................................................................19 4.5. Disciplinas e suas Ementas ....................................................................................................20 4.6. A Prática e o Estágio Supervisionado ....................................................................................54 4.6.1. Prática como componente curricular: projetos investigativos temáticos e/ou interdisciplinares e o trabalho final de conclusão de curso..................................................54 4.6.2. Estágio curricular supervisionado.......................................................................................55 4.6.3. Atividades acadêmico-científico-culturais ..........................................................................56 4.7. O Trabalho de Conclusão do Curso .......................................................................................57 5. Critérios de Aproveitamento de Conhecimento e Experiências Anteriores..............................57 6. Critérios de Avaliação da Aprendizagem ..................................................................................57 7. Auto-avaliação …......................................................................................................................58 8. Instalações e Equipamentos ......................................................................................................59 9. Pessoal Docente e Técnico-Administrativo Envolvido no Curso.............................................60 9.1. Formação e Qualificação do Corpo Docente .........................................................................60 9.2. Quadro de Servidores Técnico-Administrativo .....................................................................61 10. Certificados e Diplomas..........................................................................................................61 11. Referências ..............................................................................................................................62 11.1.Legislação........…...................................................................................................................62 7 1. Justificativa e Objetivos do Curso de Licenciatura em Química 1.1 Justificativa O departamento das Áreas Acadêmicas do IFG, Campus Luziânia, apresenta o Projeto do Curso de Licenciatura em Química, a ser implantado a partir do ano letivo de 2010, em conformidade com a legislação vigente e tendo em vista os objetivos colocados para esta unidade, dentre os quais destaca-se o de contribuir para o desenvolvimento regional, a partir de uma educação de alto nível, que atenda as demandas específicas de seu contexto e que atue como um instrumento de transformação social. A sociedade contemporânea depende e utiliza extensa contribuição dada pela química, enquanto campo de conhecimento. Importantes avanços ocorrem e ainda deverão acontecer em especializações capazes de encontrar aplicações e propor novas soluções para os desafios do mundo material envolvido na produção humana. As mudanças produzidas pela química e, convertida em materiais aplicados a outros campos do saber humano, instigam os profissionais do setor químico, cada vez mais envolvidos na revolução tecnológica. Os cenários tecnológicos expandem as fronteiras da química para campos interdisciplinares e inclui saberes de outrasáreas como a física, a matemática, a biologia e a geografia. Com o crescente desenvolvimento das ciências, os materiais e as estruturas moleculares, criaram-se oportunidades concretas de se projetar e desenvolver produtos químicos cada vez mais utilizados em vários setores industriais. As grandes conquistas no campo da química contribuem para moldar e caracterizar a sociedade do século XXI. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM (2010), A indústria química é um dos mais importantes e dinâmicos setores da economia brasileira. Estima-se que, em 2008, a participação do setor no PIB tenha atingido 3,1%. Considerando o PIB industrial, a indústria química detém a terceira maior participação setorial do Brasil, alcançando 10,3%, segundo a Pesquisa Industrial Anual 2007 do IBGE. A indústria química brasileira faturou, em 2008, US$ 122 bilhões, o que a coloca na nona posição no ranking mundial do setor. O crescimento econômico projetado para os próximos dez anos, a possibilidade de reversão de déficit da balança comercial de produtos químicos, a expansão do segmento da indústria química de base renovável e o aproveitamento das oportunidades oferecidas pela exploração do pré-sal indicam um potencial de investimentos em nova capacidade da ordem de US$ 167 bilhões, no período entre 2010 e 2020. Soma-se a esse volume a necessidade de investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de US$ 32 bilhões, equivalente a cerca de 1,5% do faturamento liquido previsto para o período. Ainda sobre o crescimento da importância do setor químico no Brasil, é relevante assinalar que: 8 Tomando-se por base os dados do consumo doméstico (produção mais importações menos exportações) de produtos químicos, que alcançou US$ 145 bilhões em 2008, bem como as estimativas de crescimento do PIB (4% a.a.) e elasticidade de 1,25, as projeções indicam um consumo doméstico de produtos químicos da ordem de US$ 260 bilhões em 2020. Confirmadas tais projeções, haverá um consumo doméstico adicional da ordem de US$ 115 bilhões. Em 2008, a abertura do consumo doméstico foi a seguinte: produção local US$ 122 bilhões, importações US$ 35 bilhões e exportações US$ 12 bilhões. Analisando-se essas informações, há indicações de grandes oportunidades de investimento no setor químico associadas ao aumento do consumo doméstico e também à expansão das exportações (ABIQUIM, 2010). Nesse sentido, empresas e, consequentemente os profissionais do setor químico devem estar preparados para enfrentar os novos desafios provocados pelo cenário da sociedade tecnológica. Portanto, muitas são as perspectivas que se abrem aos profissionais que atuam no setor químico. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, no seu trabalho de planejar os cursos a serem ofertados em uma determinada área do território goiano, procurou identificar as demandas produtivas, sociais e culturais locais/regionais. Quando se toma a Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal e Entorno - RIDE1, observa-se que o setor químico assume relevada importância, principalmente no processo de formação de licenciados em química. Segundo o estudo realizado pelo Observatório do Mundo do Trabalho e da Educação Profissional e Tecnológica, o Ensino Superior no Município de Luziânia e na região de influência imediata é oferecido pela Unidade de Luziânia da Universidade do Estado de Goiás (UEG), pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (UNIDESC). Predomina a oferta de Cursos de Licenciatura (Pedagogia, Letras, Matemática e Inglês), de Administração de Empresas e de Tecnologia da Informação, conforme ficou demonstrado [. . .]. Não há oferta dos cursos de Licenciatura em Química e em Física no Município de Luziânia (IFG,, 2009, p. 86). Entende-se, dessa forma, que a comunidade local pode engajar-se na tarefa de formar profissionais para atender a crescente demanda por trabalhadores no setor químico, de modo a criar condições efetivas para promover o desenvolvimento sustentado local/regional. A atuação do Campus Luziânia do IFGOIÁS pode assumir [contribuições ligadas a] infraestrutura laboratorial e a experiência com a implementação de pesquisas, [para] permitir o desenvolvimento de pesquisas tecnológicas aplicadas para a consolidação do segmento da indústria de agregados e artefatos de concreto, cimento, fibrocimento e gesso, no Município de Luziânia e na região de influência imediata (IFG, p. 96). 1 É uma região administrativa criada por meio da Lei Complementar Nº. 94, de fevereiro de 1998. Ela é integrada pelo Distrito Federal, por 19 municípios do Estado de Goiás – Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa – e por três municípios do Estado de Minas Gerais – Unaí, Buritis e Cabeceira Grande (IFG, 2009). 9 A pesquisa realizada pelo Observatório do Mundo do Trabalho e da Educação Profissional e Tecnológica detectou grande carência de professores (em diversas áreas) na RIDE, particularmente no Entorno do DF. O relatório da referida pesquisa é muito claro ao indicar a criação do curso Licenciatura em Química para o Campus Luziânia do IFG GOIÁS. O curso de Licenciatura em Química não está sendo oferecido por nenhuma instituição de Ensino Superior no município de Luziânia e na sua região de influência imediata. Por outro lado, é o curso de Licenciatura que melhor permite a articulação entre o núcleo de professores da área de formação de Cursos Técnicos e Tecnológicos voltados para as indústrias alimentícia e química presentes na região (IFG, p. 116). Levando-se em consideração os dados anteriormente apontados, compreende-se que o Curso de Licenciatura em Química emerge com, no mínimo, tripla importância: como uma oportunidade no processo de formação de professores de química para atuar nas redes pública e privada de Educação Básica; como uma estratégia para formação de docentes com relevante papel na construção de conhecimentos em áreas correlacionadas; como pesquisador em variados segmentos industriais(farmacêutico, alimentar, cosméticos, agricultura, siderúrgica e outros). 1.2. Objetivos 1.2.1. Objetivos gerais Os objetivos definidos para o Curso de Química ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFG, Campus de Luziânia, resultam de análise relativa ao desenvolvimento científico e tecnológico do contexto da instituição, tendo sempre presente sua especificidade, isto é, a formação de professores para um mundo em profundas mudanças econômicas, sociais e culturais. O curso de Licenciatura em Química visa preparar profissionais capazes de realizar atividades de docência, nas disciplinas de Química, no Ensino Médio, e de Ciências, no Ensino Fundamental, oferecendo uma sólida formação técnico-prática e metodológica, fundamentadas nos diversos campos da Química, privilegiando o conhecimento pedagógico e a vivência de experiências relativas ao ensino, imprescindíveis à formação inicial do educador. São objetivos Gerais do Curso de Licenciatura em Química: • Possibilitar a formação de profissionais em estrita articulação com os problemas atuais da sociedade e aptos a responder aos seus anseios com a indispensável competência e qualidade. 10 • Oferecer uma formação teórica e prática baseada nos conceitos fundamentais da Química, possibilitando aos egressos a atuação crítica e inovadora frente aos desafios da sociedade. • Possibilitar que o licenciando adquira conhecimentos sistematizadosda Química, dos processos sócio-educacionais, psicológicos e pedagógicos, desenvolvendo habilidades específicas para atuar de forma crítica e reflexiva na educação básica. • Criar ambiente acadêmico facilitador do processo de formação continuada. 1.2.2 Objetivos Específicos Os objetivos específicos do Curso de Química estão relacionados com o desenvolvimento científico e tecnológico no campo da química, tendo presente sua especificidade, isto é, a formação de professores para um mundo em profundas mudanças econômicas, sociais e culturais. O Curso de Licenciatura em Química visa: • estabelecer seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos ; • contribuir para a compreensão de que a aprendizagem da Química pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania ; • proporcionar a visão de que o conhecimento Químico pode e deve ser acessível a todos, e consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia, inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino- aprendizagem da disciplina. • Proporcionar a capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão; • Proporcionar a capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas, bem como os conhecimentos de questões contemporâneas e de sua realidade. • Proporcionar a capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte de produção de conhecimento . • Desenvolver a habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação-problema • estabelecer relações entre a Química e outras áreas do conhecimento, bem como trabalhar em equipes multidisciplinares e na interface da Matemática com outros campos do saber. • estabelecer relações entre os conhecimentos da Química e a realidade local, de modo a produzir um conhecimento contextualizado e aplicado ao cotidiano dos alunos. • elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Química para a educação básica; • analisar, selecionar e produzir materiais didáticos; 11 • analisar criticamente propostas curriculares de Química para a educação básica; • desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento Químico dos educandos. • perceber a prática docente de Química como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são gerados e aperfeiçoados continuamente; • contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica. • ter profundo domínio do conteúdo. Além das suas atribuições para o Magistério em escolas públicas e privadas, o licenciado em química também pode exercer as seguintes atividades: • Direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas. • Assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização, no âmbito das atribuições respectivas. • Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas. • Desempenho de cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas. • Ensaios e pesquisas em geral. Pesquisa e desenvolvimento de métodos e produtos. • Análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade. 2. Requisitos de acesso ao curso – Ter concluído o Ensino Médio; – Ser aprovado no Processo Seletivo realizado pelo IFG – Campus Luziânia. Cada processo seletivo será divulgado por intermédio de edital próprio publicado na Imprensa Oficial, bem como em outros veículos informativos, no qual estarão contidos os requisitos para a seleção e o ingresso na instituição, no curso pretendido. No presente caso, no curso de Licenciatura em Química. A possibilidade de recebimento de alunos por meio de transferência estará sujeita a existência de vagas e obedecerá o disposto na Organização Didática da instituição, documento de regulamentação de tal procedimento. O mesmo ocorrerá com alunos portadores de diplomas de 12 Ensino Superior. 3. Perfil Profissional de Conclusão Os profissionais formados pelo Curso de Licenciatura em Química estarão aptos a atuar na educação, com domínio de conteúdos teórico-práticos pertinentes e de técnicas de ensino apropriadas. Poderão também elaborar pesquisas básicas e de desenvolvimento de métodos, produtos e aplicações em sua área de atuação e estimular o desenvolvimento científico. A proposta curricular para a Licenciatura em Química está estruturada de maneira a propiciar ao egresso deste curso: • Formação generalista, visando ao desenvolvimento de atitude crítica e criativa, na solução de problemas e na condução de atividades do magistério. • Formação humanística, norteada pela ética em sua relação com o contexto cultural, socioeconômico e político. • Capacidade de expressão oral e escrita em língua nacional. • Capacidade de buscar informações e processá-las. • Capacidade de utilizar o conhecimento químico adquirido e de avaliar suas implicações no meio ambiente, respeitando o direito à vida e ao bem-estar dos cidadãos. • Capacidade de analisar situações e de se posicionar criticamente frente aos movimentos educacionais, aos materiais didáticos, aos objetivos do ensino de Química e às mudanças constantes da prática pedagógica. • Visão abrangente da atuação do educador no desenvolvimento de uma consciência cidadã como condição para a construção de uma sociedade mais justa e democrática. • Visão crítica do papel da Química nas relações sociais, entendendo-a como uma ciência que influencia o processo histórico-social. • Visão crítica dos problemas educacionais brasileiros e habilidade para propor soluções adequadas a esses problemas. • Percepção da complexidade do processo educativo e das relações que se estabelecem nos processos pedagógicos. 13 3.1 Habilidades e Competências A proposta da matriz curricular, para a Licenciatura em Química, foi estruturada de maneira a desenvolver habilidades e competências técnicas, pessoais e intelectuais no egresso: • Compreensão dos conceitos, leis e princípios da Química. • Capacidade de identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional, bem como de acompanhar os avanços científicos, tecnológicos e educacionais. • Reconhecimento da Química como construção humana e compreensão dos aspectos sócio- históricos envolvidos em sua produção. • Domínio de conhecimentos e técnicas básicas de utilização de laboratórios e procedimentos de primeiros socorros, nos casos de acidentes comuns em laboratórios de Química. • Percepção da relação ensino-aprendizagem como processo humano em construção. • Capacidade de trabalhar em equipe. • Compreensão das diversas etapas que compõem uma pesquisa educacional. • Responsabilidade pela sua formação continuada. • Desenvolvimento de espírito investigativo e iniciativa na busca de soluções para questões relacionadas ao ensino de Química, assim como da curiosidade e a criatividade. • Exercício da cidadania, respeitando o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos. • Capacidade de produzir textos científicos. • Capacidade de interpretar e utilizar as diferentes formas de representação: tabelas, gráficos, símbolos, expressões e de buscar informações relevantes para a Química, inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota. • Conhecer teorias psicopedagógicasque fundamentam o processo de ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional. • Conhecimento dos fundamentos, da natureza e das principais pesquisas de ensino de Química. • Conhecimento e experiência em projetos e propostas curriculares de ensino de Química. • Desenvolvimento de atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da pesquisa educacional no ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados ao processo de ensino-aprendizagem. • Exercício da profissão com espírito dinâmico, crítico e criativo. • Identificar, no contexto da realidade escolar, os fatores determinantes no processo educativo. 14 • Analisar criticamente os problemas educacionais brasileiros. • Assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de preparar os(as) alunos(as) para o exercício consciente da cidadania. • Compreender os modelos teóricos como construções humanas, para explicar os fenômenos de diferentes realidades. • Aplicar os conceitos teóricos sobre a matéria, de forma que as transformações nos aspectos quantitativo e qualitativo tornem-se inteligíveis. • Reconhecer que a observação empírica é insuficiente para a compreensão dos fenômenos do mundo natural. • Conhecer as principais propriedades físicas e químicas dos elementos e compostos químicos que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-químico e aspectos de reatividade e estabilidade. • Organizar e interpretar resultados experimentais, mediante procedimentos formais, que unifiquem fatos isolados em modelos quantitativos de previsão. • Conhecer e compreender a utilização dos instrumentos de pesquisa, para obtenção de informações relevantes para a Química. • Compreender a dimensão política e social do papel do professor de Química na sociedade. • Agir com ética e responsabilidade profissional, ciente do impacto das atividades da área da Química no contexto social e ambiental. • Selecionar e elaborar material didático para o ensino da Educação Básica, bem como analisar livros didáticos e paradidáticos e demais recursos instrucionais. • Ministrar de forma competente as aulas na Educação Básica e propor formas de avaliação adequadas ao processo de ensino-aprendizagem. • Considerar o nível de desenvolvimento cognitivo dos estudantes, a fim de oportunizar-lhes o avanço na aprendizagem. • Propor, com autonomia, estratégias de ensino e condução pedagógica adequadas às diferentes realidades das escolas brasileiras. • Analisar, criticar e elaborar programas de ensino em Química. 3.2. Locais de Atuação Profissional O profissional licenciado em Química deverá estar apto a atuar como docente na Educação Básica e no Ensino Superior, como pesquisador e em indústrias dos mais variados segmentos como: farmacêutico, alimentar, cosméticos, agricultura, siderúrgica e outros e centros de pesquisa. 15 O licenciado em química também poderá atuar como sujeitos de transformação da realidade da educação básica brasileira devendo inserir-se na instituição escolar e no exercício cotidiano de sua profissão enfrentando os desafios da sala de aula, bem como as tarefas que as transcendem. Além das suas atribuições para o Magistério em escolas públicas e privadas, o licenciado em química também pode exercer as seguintes atividades: • Direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas. • Assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização, no âmbito das atribuições respectivas. • Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas. • Exercício do magistério, respeitada a legislação específica. • Desempenho de cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas. • Ensaios e pesquisas em geral. Pesquisa e desenvolvimento de métodos e produtos. • Análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade. 4. Organização Curricular do Curso 4.1 Estrutura Curricular do Curso A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Química contempla disciplinas regulares, com carga horária definida no presente projeto de curso. As disciplinas são distribuídas em três núcleos: específico, didático-pedagógico e complementar e estão organizadas de forma a atingir as competências e habilidades especificas para a área, utilizando-se diversas estratégias e respeitando- se os níveis de complexidade a serem atingidos. A organização curricular do Curso de Licenciatura em Química atende as diretrizes definidas no Projeto Pedagógico do IFG e as seguintes determinações legais vigentes, apresentadas em anexo no item 10.2 – Legislação. O curso de Licenciatura em Química será ofertado no período noturno e é organizado por disciplinas em regime semestral com uma carga horária total de 3.084 horas, das quais 1971 horas de disciplinas da matriz curricular, 405 horas são previstas para estágio curricular, a partir do 5º 16 período, 200 horas para atividades complementares, 400 horas para Prática Docente e 108 horas de Trabalho de Conclusão do Curso. A duração do curso é de 4 (quatro) anos, distribuídos em 200 dias letivos com 800 horas anuais de trabalho escolar. Serão ofertadas 30 (trinta) vagas semestrais. 4.2 Núcleos Curriculares Pedagógicos: Norteado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, o currículo do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFG, Campus Luziânia, privilegia, como princípio orientador, o raciocínio e o desenvolvimento da visão crítica do estudante, sendo o professor um sistematizador de ideias, superando o papel tradicional de transmissor de conhecimentos. Nesse sentido, os componentes curriculares convergem para um enfoque mais investigativo, procurando estabelecer a articulação entre as atividades teóricas e práticas, com o objetivo de promover o desenvolvimento crítico-reflexivo dos estudantes. O currículo abrange uma sequência de disciplinas ordenadas em semestres letivos. A forma de integralização curricular fundamenta-se na hierarquização de conteúdos. Além das disciplinas integram a proposta as Atividades Acadêmico-Científico e Culturais, têm o objetivo de ampliar a formação do educando. Composta por disciplinas de caráter obrigatório, a matriz curricular deverá ser cumprida integralmente pelo estudante, a fim de que ele se qualifique para obtenção do diploma. A matriz curricular está organizada por núcleos, assim constituídos: • disciplinas de formação geral; • disciplinas pedagógicas específicas; • disciplinas de formação específica. 4.2.1 Núcleo Específico O núcleo de formação específica está organizado de modo que o estudante compreenda conhecimentos fundamentais da Química, enfocando os seguintes aspectos: transformações químicas; variáveis termodinâmicas e cinéticas; estrutura e propriedades da matéria; análise química e físico-química, manuseio e descarte de produtos e resíduos laboratoriais, visando à segurança do trabalho e conservação do meio ambiente. É integrado conforme abaixo: Disciplinas Período Carga Horária Relógio Transformações Químicas 1º 54 17 Estrutura e Propriedades da Matéria 1º 54 História da Química 2º 54 Química dos Elementos 2º 54 Química Inorgânica 3º 54 Química Orgânica I 4º 54 Química Analítica Qualitativa 4º 54 Química Orgânica II 5º 54 Química Analítica Quantitativa 5º 54 Estágio Curricular Supervisionado I 5º 108 Físico-Química de Soluções 6º 54 Estágio Curricular Supervisionado II 6º 108 Bioquímica 7º 54 Estágio Curricular Supervisionado III 7º 108 Química Ambiental8º 54 Introdução aos Métodos Instrumentais de Análise 8º 54 Estágio Curricular Supervisionado IV 8º 81 Trabalho de Conclusão de Curso 8º 108 CARGA HORÁRIA TOTAL 1215 4.2.2 Núcleo Didático-Pedagógico O núcleo de formação pedagógica organiza-se em disciplinas comuns às licenciaturas e em disciplinas específicas da licenciatura em Química, aprofundando-se em temas importantes da educação e do ensino e enfocando os seguintes aspectos: visão do papel da escola e do educador; processo ensino-aprendizagem e metodologia de ensino de Química. Disciplinas Período Carga Horária Relógio Filosofia da Educação 1º 54 História da Educação 2º 54 Sociologia da Educação 3º 54 Psicologia da Educação 4º 54 Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica 4º 54 Didática 5º 54 Políticas e Gestão da Educação Brasileira 6º 54 Metodologia do Ensino de Química 6º 54 Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação 7º 27 18 Educação de Jovens e Adultos 7º 54 Oficina de Ensino de Química 7º 27 Teorias da Educação 7º 54 Gestão e Organização do Trabalho no Espaço Educativo 8º 54 Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 8º 27 Letras Libras 8º 54 CARGA HORÁRIA TOTAL 729 4.2.3 Núcleo Comum O núcleo de formação geral é constituído por disciplinas de áreas afins que visam ampliar a formação do licenciado. Disciplinas Período Carga Horária Relógio Língua Portuguesa 1º 54 Matemática Elementar 1º 54 Geometria Analítica 2º 54 Cálculo I 2º 54 Probabilidade e Estatística 3º 54 Cálculo II 3º 54 Física Geral 3º 54 Eletricidade e Magnetismo 4º 54 Termodinâmica 5º 54 Metodologia Científica 6º 54 CARGA HORÁRIA TOTAL 540 4.3 Princípios Metodológicos A ação pedagógica implica em decisões sobre o ensino, para quem ensinar e como fazê-lo. Sabe-se que a metodologia adotada no fazer pedagógico, abre espaço para o aluno posicionar-se frente o ato de aprender e o educador aos de ensinar e aprender. Compreende-se, portanto, que as atividades propostas aos alunos, a indicação bibliográfica, as formas de avaliação, as técnicas de ensino, as formas de relacionar teoria e prática podem revelar como ocorre a compreensão/interpretação que o sujeito faz com a realidade e, portanto, o conhecimento a ser construído. 19 A metodologia de ensino tem relação com a concepção pedagógica adotada no processo de construção do conhecimento, ou seja, na prática docente. No presente Projeto de Curso, em termos de metodologia de ensino-aprendizagem, optou-se pela pedagogia histórico-crítica, fundamentada na teoria dialética do conhecimento, que ressalta a importância do professor contextualizar os saberes do educando. Nesta perspectiva teórica, a construção do conhecimento ocorre no movimento dinâmico entre os saberes prático e científico. Tal fazer pedagógico envolve, além da esfera escolar, também a experiência de cada pessoa, ou seja, a aprendizagem inicia-se em todas as esferas, antes do contato escolar. Nesse sentido, tomadas como um objeto de estudo, de problematização, o professor considera a vivência e a leitura que cada um faz do e no cotidiano. O objetivo desse procedimento metodológico é estimular a consciência crítica do sujeito sobre o contexto socioeconômico na qual está inserido. Assim, transformada em uma proposta didática, a problematização inicial poderá servir como conteúdo a ser considerado e analisado como caminho para a construção de novos conhecimentos. Compreende-se a partir da perspectiva teórica histórico-crítica (SAVIANI, 2000), que o desconhecimento científico em relação a um determinado conteúdo pode distanciar o aluno da percepção real do objeto em estudo e da dimensão social em que ele está envolvido. Para isso, o professor, a partir da metodologia fundamentada na teoria histórico-crítica, do referencial teórico em cada campo do saber e do domínio científico em sua área específica do conhecimento, pode criar condições pedagógicas que possibilitem aos alunos a compreensão e a interpretação da realidade. Desse modo, ao permitir a relação entre o saber cotidiano/não formal e o científico por meio da problematização, o professor proporciona condições para construção do conhecimento, a partir de um movimento crítico do pensamento. Buscar um enfoque metodológico dialético implica em possibilitar o desenvolvimento de tarefas indissociáveis em um esforço para captar a essência do objeto em estudo. Isso significa abrir um espaço de articulação entre os objetivos propostos pelo professor em cada campo do conhecimento e as mediações didático-metodológicas necessárias para alcançá-los. É, pois, nesse sentido que a metodologia, ancorada em um determinado referencial teórico, pode ajudar o professor em seu trabalho de construção do conhecimento. Posto isto, é importante reconhecer que trabalho docente deve ser, a partir de um processo de interação com a realidade, sistemático e intencional. Acrescenta-se que a metodologia, tomada na perspectiva dialética, fundamenta-se na concepção de conhecimento na qual o homem é sujeito e, portanto, assume o papel de ser ativo nas 20 relações sociais e com a natureza. Nessa perspectiva, o conhecimento não é algo que possa ser depositado pelo professor no aluno. Ao contrário, o aluno também assume a tarefa de caráter pedagógico, pois o conhecimento é construído pelo próprio sujeito na sua relação com o objeto de estudo, com os outros e com o mundo. 4.4 Matriz Curricular CARGA HORÁRIA SEMANAL PERÍODO O R D EM DISCIPLINAS 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º PRÉ- REQ UISIT O CO- REQ UISIT O TOTA L HOR A/AU LA TOTAL HORA/R ELÓGIO 1 Filosofia da Educação 4 - - - - - - - - - 72 54 2 Língua Portuguesa 4 - - - - - - - - - 72 54 3 Transformações Químicas 4 - - - - - - - - - 72 54 4 Estrutura e Propriedades da Matéria 4 - - - - - - - - - 72 54 5 Matemática Elementar 4 - - - - - - - - - 72 54 6 Geometria Analítica - 4 - - - - - - - - 72 54 7 História da Educação - 4 - - - - - - - - 72 54 8 Cálculo I - 4 - - - - - - 5 - 72 54 9 História da Química - 4 - - - - - - - - 72 54 10 Química dos Elementos - 4 - - - - - - 4 - 72 54 11 Sociologia da Educação - - 4 - - - - - - - 72 54 12 Probabilidade e Estatística - - 4 - - - - - - - 72 54 13 Química Inorgânica - - 4 - - - - - 10 - 72 54 14 Cálculo II - - 4 - - - - - 8 - 72 54 15 Física Geral - - 4 - - - - - 8 - 72 54 16 Psicologia da Educação - - - 4 - - - - - - 72 54 17 Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica - - - 4 - - - - - - 72 54 18 Química Orgânica I - - - 4 - - - - - - 72 54 19 Eletricidade e Magnetismo - - - 4 - - - - 8 - 72 54 20 Química Analítica Qualitativa - - - 4 - - - - 10 - 72 54 21 Química Orgânica II - - - - 4 - - - 18 - 72 54 22 Termodinâmica - - - - 4 - - - 20 - 72 54 23 Química Analítica Quantitativa - - - - 4 - - - - - 72 54 24 Didática - - - - 4 - - - 16 - 72 54 25 Estágio Curricular Supervisionado I - - - - 8 - - - - 24 144 108 26 Metodologia Científica - - - - - 4 - - - - 72 54 27 Políticas e Gestão da Educação Brasileira - - - - - 4 - - 7 - 72 54 28 Metodologia do Ensino de Química - - - - - 4 - - 24 - 72 54 29 Físico-Química de Soluções - - - - - 4 - - 19 - 72 54 30 Estágio Curricular Supervisionado II - - - - - 8 - - 25 - 144 108 21 31 Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação - - - - - - 2 - - - 36 27 32 Educação de Jovens e Adultos - - - - - - 4 - - - 72 54 33 Oficina de Ensino de Química - - - - - - 2 - - - 36 27 34 Bioquímica - - - - - - 4 - 21 - 72 54 35 Teorias da Educação - - - - - - 4 - - - 72 54 36 Estágio Curricular Supervisionado III - - - - - - 8 - 30 - 144 108 37 Química Ambiental - - - - - - - 4 21 - 72 54 38 Gestão e Organização do Trabalho no EspaçoEducativo - - - - - - - 4 27 - 72 54 39 Introdução aos Métodos Instrumentais de Análise - - - - - - - 4 23 - 72 54 40 Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira e Indígena - - - - - - - 2 - - 36 27 41 Letras Libras - - - - - - - 4 - - 72 54 42 Estágio Curricular Supervisionado IV - - - - - - - 6 36 - 108 81 43 Trabalho de Conclusão de Curso - - - - - - - 8 26 - 144 108 3312 2484 Prática Docente 400 Atividades Complementares 200 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3084 4.5 Disciplinas e suas Ementas 4.5.1 – Filosofia da Educação Ementa Origens da Filosofia. Filosofia e Mito. Filosofia e Senso Comum. O conceito de educação, no âmbito da filosofia: sua dimensão crítica. O pensamento filosófico antigo e medieval: verdade, conhecimento e educação em Sócrates, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. A filosofia moderna: sujeito epistemológico e educação em Descartes, Rousseau, Hume e Kant. A concepção filosófica de educação no materialismo histórico e dialético de Marx e Engels. A educação em Gramsci. Objetivo: Estudar as teorias filosóficas e sociológicas que deram origem as teorias da educação e da psicologia, compreendendo os fundamentos do idealismo, do materialismo, do empiricismo e do positivismo. Bibliografia ABBAGNO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998. ADORNO/HORKEIMER. A dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Nova Cultural, 1987. AGOSTINHO, Santo. O Mestre. São Paulo: Landy, 2006. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia e Educação. São Paulo: Moderna, 2006. ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. 22 ARISTÓTELES. Organon. Bauru: Edipro, 2005. ARISTOTELES. De anima. São Paulo: 34, 2006. ARISTÓTELES - Ética a Nicômano. São Paulo: Abril, 1993. AQUINO, Santo Tomás de. Sobre o Ensino. São Paulo: Martins Fonte, 2004. CHARLOT, B. A mistificação Pedagógica. São Paulo, Zahar, 1983 . ENGELS, CHOMSKY, Noam. Os caminhos do poder. Porto Alegre: Artmed, 1998. CURY, C.R.J. Educação e Contradição. São Paulo: Cortez, 1985. Friedrich. Luduwig Feurbach e o fim da filosofia clássica alemão. In: MARX, Karl,; ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. São Paulo: Alga-Omega, 1985. GRAMSCI, A. da Os intelectuais e a organização da cultura.São Paulo:Civil,l968 GOLDMAN, l. Dialética e Cultura. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1979. KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: de Sócrates a Habermas. São Paulo: Forma e Ação, 2006. LEFEBRE, l. Lógica Formal/ Lógica Dialética.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005. MARX, K; ENGELS, F. Crítica da Educação e do Ensino. São Paulo: Moraes, 1977. MARX, K. Contribuição para a crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, 1983. MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993. NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez,1983. SEVERINO, A. Filosofia da Educação.São Paulo, Cortez, 1992. _______.A filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. VASQUEZ, A. A Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. 4.5.2 – Língua Portuguesa Ementa Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual; caracterização e produção de textos descritivos de objeto, de funcionamento e de processo; textos expositivos e explicativos escritos; relatório técnico; emprego de estratégias de redução de informação: esquemas, resumos e resenhas; identificação e aplicação de elementos de coesão e coerência textuais; estudo da frase e do parágrafo. Redação Técnica e Científica: Tipos e características da Descrição e de Dissertação. Redação Oficial e Comercial. Objetivos: - Oportunizar o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias para recepção e produção de textos técnicos; - No plano linguístico da recepção, propiciar condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias linguístico-textuais e discursivas de compreensão e interpretação de textos técnicos da área; - No plano linguístico da produção, propiciar condições para o desenvolvimento de competências, 23 habilidades e estratégias na produção de esquemas, descrições técnicas, resumos, resenhas, fichamentos e relatórios referentes à área. Bibliografia 1.ANDRADE, M. M., HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 2.FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. 3.GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 25. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006. 4.MARTINS, D. M.; ZILBERGNOP, L.S. português instrumental. 28. ed. Porto Alegre: Sagra DC Luzzato, 2009. 5.UFPR; BIBLIOTECA CENTRAL. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2005. (v. 2 e 5) Bibliografia Complementar 1.ABREU, A. S. , curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004. 2.BELTRÃO, O; BELTRÃO, M. Correspondência: linguagem & comunicação. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 3.BARBOSA, E.; AMARAL, E. Escrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento lógico. 17. ed. São Paulo: Papirus, 2004. 4.CUNHA,C.; CINTRA, L. Nova gramática do Português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. 5.FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto : leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. 6.GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007. 7.SOARES, M. B.; CAMPOS, E. N. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004. 4.5.3 - Transformações Químicas Ementa A matéria e seus estados físicos. Funções químicas. Reações químicas: balanceamento, tipos e condições para ocorrência. Relações de massa: unidades, massa atômica, massa molecular, quantidade de matéria (mol), massa molar, cálculos. Estequiometria: fórmulas (percentual, mínima e molecular), leis ponderais e volumétricas, cálculos. Propriedades das soluções: unidades de concentração e propriedades coligativas. Práticas de ensino. Objetivos: Identificação dos materiais e seus estados físicos. Compreensão da constituição, simbolologia e linguagem química. Compreensão das funções químicas. Compreensão de ocorrência das reações e as relações entre massa atômica, massa molecular e molar e a estequiometria de massas. Compreender a matéria no estado gasoso e as transformações ocorridas na mesma. Calcular as fórmulas mínima, molecular e percentual. Cálculos envolvendo leis ponderais e volumétricas. Compreensão das soluções e suas propriedades coligativas. Desenvolver metodologias de práticas 24 de ensino. Bibliografia KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M. Jr. Química e Reações Químicas. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.1v. BRADY, J.W.; RUSSELL, J.W.; HOLUM, John R. Química: a matéria e suas transformações. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.1 v. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006, 968 p. OLIVEIRA, R.J.; SANTOS, J.M. A energia e a Química. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 8, p.19-21, nov. 1998. Grupo de Pesquisa em Educação Química (GEPEQ). Interações e transformações I: Elaborando conceitos sobre transformações químicas. São Paulo: EDUSP, 1996. 4.5.4 - Estrutura e Propriedades da Matéria Ementa A evolução dos conceitos de estrutura atômica/modelos atômicos e suas implicações no desenvolvimento da química através de uma perspectiva histórica, destacando os principais experimentosrelacionados com o tema e suas contribuições ao modelo atômico atual. Radiação eletromagnética; periodicidade química e suas consequências na reatividade química dos elementos; ligações químicas; ligação covalente; modelo de Lewis e da Repulsão dos pares eletrônicos da camada de valência (RPECV), teoria de valência e introdução TOM (moléculas homo e heteronucleares); forças intermoleculares e propriedades físico-químicas; empacotamentos de sólidos; sistemas iônicos e suas energias: solvatação e rede cristalina. Práticas de Ensino. Objetivos: Adquirir conhecimento básico acerca da estrutura atômica e suas consequências para a formação da matéria em relação às ligações químicas, forças intermoleculares e propriedades físico-químicas. Fazer a transposição didática desses objetos do conhecimento para o nível de ensino ao qual vão atuar, futuramente, como profissionais da educação em Ensino de Química. Bibliografia KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M. Jr. Química e Reações Químicas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.1 v. BRADY, Joel W.; RUSSELL, John W.; HOLUM, John R. Química: A matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.1 v. BROWN, Theodore L.; LEWAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: A ciência central. São Paulo: Pearson/Prentice Hall (ISBN: 8587918427). 9. ed. 2005. 992 p. ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006, 968 p. RUSSEL, John B. Química Geral. Editora Makron. Volumes 1 e 2. MUNDIM, Kleber C. SUAREZ, Paulo A. Curso de Química Geral. (acompanha CD- Rom)Editora – UnB. ISBN – 8523007253 25 4.5.5 – Matemática Elementar Ementa Tópicos de matemática fundamental. Polinômios. Conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais e reais. O conceito de funções. Domínio e imagem. Funções crescente, decrescente, sobrejetora, injetora, bijetora e inversa. Gráficos de funções. Função par e impar. Funções polinomiais de primeiro e segundo grau. Funções logarítmicas e exponenciais. Funções trigonométricas e suas inversas. Objetivos: - Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas corretamente (tabelas, gráficos, equações, inequações, etc.). - Expressar-se oral, escrita e graficamente, valorizando a precisão da linguagem. - Aplicar os conhecimentos adquiridos no estudo da disciplina em situações concretas e em estudos futuros. - Utilizar ferramentas computacionais para resolução de problemas, reconhecendo suas potencialidades e limitações. - Selecionar estratégias de resolução de atividades envolvendo os conteúdos estudados nesta disciplina. Bibliografia COSTA, B.; RESENDE, L.; RODRIGUES, E., Espaço 12; Edições ASA. VIEGAS, C.; GOMES, F., XeqMat 12º; Texto Editores. SWOKOVSKI; COLE, Precalculus, Thomson/Brookscole, 2005. IEZZI, Gelsin. Fundamentos da Matemática Elementar, vol. 03. 7ª edição. São Paulo – SP: Atual 1993. MACHADO, Antônio dos Santos. Matemática Temas e Metas, vol. 02. São Paulo – SP: Atual, 1998. ZAGO, Glaciete Jardim. Trigonometria. São Paulo – SP: Érica, 1997. (Estude e Use, Série Matemática). CARAÇA, B.J., Conceitos Fundamentais da Matemática, Livraria Sá da Costa Ed., Lisboa, 1984. 4.5.6 – Geometria Analítica Ementa Vetores, Vetores no R2 no R3, Produto de Vetores, A Reta, O Plano, Distâncias, Cônicas, Superfícies Quadráticas. Práticas de ensino. Objetivos: 26 Aplicar os conceitos da Geometria Analítica para analisar e interpretar criticamente dados e resolver problemas; identificar, compreender e empregar as notações da Geometria em áreas afins; aplicar os conceitos de matrizes na resolução de problemas; estudar métodos de resolução de problemas com o auxilio de sistemas lineares em geral; aplicar o conceito de matriz inversa para identificar se um problema admite ou não solução; despertar um raciocínio vetorial para as soluções dos sistemas lineares e ou em áreas afins como equação diferencial; utilizar as funções lineares para a representação de problemas; identificar e empregar as ferramentas e notações da Álgebra na tecnologia e em áreas afins; utilizar corretamente a linguagem matemática. Bibliografia STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica, São Paulo: McGraw-Hill, 1987. WINTERLE, Paulo. Vetores e Geometria Analítica, São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. 4.5.7 – História da Educação Ementa História da Educação na Antiguidade e no período medieval; História da Educação nos períodos moderno e contemporâneo e as articulações com a História da Educação brasileira na Colônia, Império e República; A educação pública e privada no Brasil. Objetivos: - Compreender a construção histórica da educação; - Analisar as especificidades históricas da educação no tempo e no espaço; - Analisar os contornos assumidos pela educação brasileira na sua relação coma construção do mundo moderno e contemporâneo; - Compreender as especificidades históricas da educação brasileira; - Analisar o debate em torno das relações entre o público e o privado na educação brasileira. Bibliografia MANACORDA, M. A. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2002. RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1999. COUTINHO, C. N. A Democracia na Batalha das Idéias e nas Lutas Políticas do Brasil de Hoje. In: FÁVERO, O., SEMERARO, G. (orgs). A Construção do Público no Pensamento Educacional Brasileiro, Petrópolis, Vozes, 2002. SAVIANNI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. (Coleção Memórias da Educação). GERMANO, J. W. Estado Militar e Educação no Brasil.São Paulo:Cortez, 1993. CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis,RJ: Vozes, 2000. 27 ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 2002. NEVES L. M. W. (org). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso.São Paulo:Xamã, 2005. 4.5.8 – Cálculo I Ementa Estudo de limite das funções e suas propriedades, regra de Derivação e suas aplicações, técnicas de integração e suas aplicações e funções de várias variáveis; limites de funções de várias variáveis; derivadas de funções de várias variáveis, derivadas parciais; gradiente; máximos e mínimos. Práticas de ensino. Objetivos: Identificar, compreender e empregar as notações do cálculo diferencial e integral em áreas afins; aplicar os conceitos do cálculo diferencial e integral para analisar, interpretar criticamente dados e resolver problemas; fazer observações sistemáticas de aspectos qualitativos e geométricos de fatos e/ou objetos, selecionando-os, organizando-os e produzindo informações; analisar e retirar informações relevantes de uma situação real fazendo o uso do conhecimento matemático para interpretá-las e avaliá-las criticamente; utilizar conceitos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis para resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados; caracterizar as propriedades matemáticas e relacionar seus elementos, calcular comprimentos de curvas, áreas e volumes de regiões planas, e utilizar o conhecimento geométrico para interpretação e compreensão de problemas. Bibliografia SIMMONS, G.F. - Cálculo com Geometria Analítica - Ed. McGraw -Hill - SP - 1987 – Vol. 1. LEITHOLD, L. - O Cálculo com Geometria Analítica. Editora Harbra - SP. ÁVILA, G.S.S. - Cálculo I. LTC Ed. UnB. APOSTOL, T.M. - Cálculo - Ed. Reverté Ltda - Volume 1. LEWIS, K. - Cálculo e Álgebra Linear - LTC Volumes 1 e 2. PENNEY,E. D., EDWARDS, JR.C.H. - Cálculo com Geometria Analítica - Prentice Hall do Brasil - Volumes1 e 2. SWOKOWSKI, E. W. - Cálculo com Geometria Analítica - Ed. McGraw-Hill Ltda – SP – Volume 1. 4.5.9 – História da Química Ementa A atividade química na pré-história. A Alquimia. A química moderna e contemporânea. A importância da química no Brasil e no mundo. Abordagem epistemológica da história da Química com ênfase nos principais conceitos químicos. Análise no valor pedagógico e do significado cultural da história da Química na perspectiva do Ensino Médio de Química. Práticas de Ensino. 28 Objetivos: Compreender o sentido histórico do desenvolvimento da Química, identificando sua importância como bem cultural e as relações desta ciência com a tecnologia e a sociedade. Bibliografia CHASSOT, A. A Ciência através dos Tempos. Ed. Moderna, São Paulo, 1994. Para que(m) é útil o ensino? Editora da Ulbra, 1995; - Catalisando transformações na Educação. Editora Unijuí, 1993. VIDAL, B. História da Química. Edições 70, Lisboa. BENSAUDE-VICENT, B.; STENGERS, I. História da Química. I. Piaget, Lisboa, 1992. MAAR, J. H. Pequena História da Química. 1. ed. Florianópolis: Papa livros. 1999. FARIAS, R. F.; NEVES, L.S; SILVA, D.D. A história da química no Brasil. Campinas: Átomo. 2003. GOLDFARB, A.M.A., Da Alquimia à Química, São Paulo: USP, 1988. Revista Química Nova e Química Nova na Escola, Órgão de Divulgação da Sociedade Brasileira de Química, São Paulo. VANIN, J.A. Alquimistas e Químicos. São Paulo: Moderna, 1999. RUIZ, R. Da Alquimia a Homeopatia. São Paulo: UNESP Bauru. 2002. FILGUEIRAS, C.A L. Lavoisier- o estabelecimento da química moderna. São Paulo: Odysseus. 2002. 4.5.10 – Química dos Elementos Ementa Química dos elementos das séries "s", "p", "d" e “f” Origem, abundância e ocorrência dos elementos. Formação de óxidos, haletos e hidretos: propriedades, reações, métodos de obtenção e identificação química das espécies catiônicas e aniônicas desses elementos. Práticas de Ensino. Objetivos: Rever alguns conceitos fundamentais, bem como, ampliar os conhecimentos, levando o aluno a adquirir automatização no trato com temas fundamentais da Química como: tabela periódica, principais aspectos da Química dos elementos dos blocos s, p, d e f; ligações iônica e covalente. Discutir principais propriedades de haletos, óxidos e hidretos. Familiarizar o aluno com a química do estado sólido. Sintetizar e caracterizar algumas substâncias. Bibliografia SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; LANGFORD, C. H. "Inorganic Chemistry" 2nd edition, ed. Oxford Univ. Press, oxford, 1997. HUHEEY,J. E.; KEITER, E. A.; KEITER.R. L. "Inorganic Chemistry - Principles of structure and reactivity" 4th edition, haper collins college publishers, 1993. LEE, J. D.; "Química Inorgânica não tão Concisa", Editora E. Blucher, São Paulo, 1996. BARROS H. C., "Química Inorgânica, uma Introdução" Editora da UFMG, Belo Horizonte, 1989. COTTON, F. A., WILNSON, G., GAUS, P. L.; "Basic Inorganic Chemistry". Greenwood, N. N., Earnshaw, A , "Chemistry of the Elements"- Pergamon Press, London, 1984. 29 HESLOP, R. B., JONES, K.; "Química Inorgânica"; Editora Calouste, Lisboa, 1976. 4.5.11 – Sociologia da Educação Ementa Introdução à análise sociológica do fenômeno educacional. Pensamento Sociológico Clássico e Educação. Teorias sociológicas da educação. Educação, cultura e sociedade. Educação e desigualdades sociais. Processos educativos e processos sociais. Objetivos: - Possibilitar ao aluno o acesso ao processo de análise sociológica do fenômeno educacional; - Analisar as principais teorias sociológicas sobre educação; - Compreender a relação educação e sociedade; interpretar os discursos sociológicos contemporâneos acerca do fenômeno educacional. Bibliografia ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119–133. BOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982. BOURDIEU, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. 8.ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1998. p 39–64. CUNHA, Luiz Antonio. A Educação na Sociologia: um objeto rejeitado? Cadernos Cedes, Campinas, n. 27, p. 9–22, 1992. FORQUIN, J-C. Sociologia da Educação. Petrópolis, Vozes, 1995. NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. 8.ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1998. SNYDERS, Georges. Escola, Classe e Luta de Classes. 2ª edição, São Paulo, Moraes, 1981. SANTOS, Cleito P. dos. Educação, Estrutura e Desigualdades Sociais. In.: VIEIRA, Renato & VIANA, Nildo (orgs.). Educação, Cultura e Sociedade. Goiânia, Edições Germinal, 2002. TEDESCO, J. C. Sociologia da Educação. São Paulo, Autores Associados, 1995. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 11ª edição, São Paulo, Melhoramentos, 1978. FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição, São Paulo, Moraes, 1986. FURTER, Pierre. Educação e Reflexão. Petrópolis, Vozes, 1968. GENTILI, P. (org.). Pedagogia da Exclusão. 9ª edição, Petrópolis, Vozes, 2001. GENTILI, P. e SILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação. 10ª edição, Petrópolis, Vozes, 2001. MANACORDA, M. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo, Cortez, 1991. MANNHEIM, Karl e STEWART, W. A. C. Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo, Cultrix, 1969. 4.5.12 – Probabilidade e Estatística Ementa Noções de amostragem. Estatística descritiva. Probabilidades. Distribuições de probabilidade. 30 Inferência estatística. Correlações e Regressão. Práticas de Ensino. Objetivos: - Calcular e aplicar métodos Estatísticos à análise de dados, com o objetivo de utilizá-los como instrumento valioso para a tomada de decisões. - Calcular e analisar as medidas de tendência central, medidas de dispersão, de assimetria e de curtose. - Montar e analisar os gráficos da Estatística Descritiva - Utilizar ideias básicas do método Estatístico, com aplicações de suas principais técnicas, necessárias na resolução de problemas. - Utilizar ferramentas computacionais na resolução de problemas. Bibliografia COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 16. ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher,1998. CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 15.ed. São Paulo: Saraiva,1997. FONSECA, J.; MARTINS, G. Curso de Estatística. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1982. SPIEGEL, M. R. Estatística. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1993. STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981. BUSSAB, W.; MORETTIN, P. Estatística Básica. 4.ed. São Paulo: Atual, 1987. DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2000. LIPSCHUTZ, S. Probabilidade. 4.ed.rev. São Paulo: Makron Books, 1993. LOPES, P. A. Probabilidades e Estatística. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores,1999. TRIOLA, M. Introdução à Estatística. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999 4.5.13 – Química Inorgânica Ementa Reações ácido-base de Bronsted e Lewis. Tendências periódicas da acidez de Bronsted e de Lewis. Reações ácido-base em sistemas heterogêneos. Estrutura em complexos: metais e ligantes, isomeria e quiralidade. Estrutura eletrônica em complexos e organometálicos: teoria do campo cristalino, teoria do campo ligante e regra dos 18 elétrons. Reações e mecanismos em complexos: equilíbrio de coordenação, reações de substituição, óxido-redução e fotoquímica. Catalisadores homogêneos e heterogêneos. Práticas de Ensino. Objetivos: - Apresentar uma visão geral da química dos elementos e seus principais compostos, com ênfase nas estruturas, propriedades e aplicações. - Descrever, explicar e comparar estruturas, propriedades e aplicações dos principais elementos químicos e seus compostos mais importantes, bem como a resolver problemas simples. -Identificar os tipos e arranjos existentes dos sólidos; compreender a formação dos compostos de 31 coordenação e orgonometálicos e relacionar as propriedades físicas e químicas dos mesmos com a sua composição e estrutura. Descrever as principais características dos compostos bioinorgânicos. - Compreender a importância prática da introdução ao estudo dos complexos em Química Inorgânica e a extensão desses conhecimentos a outras áreas. Bibliografia SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; LANGFORD, C. H. "Inorganic Chemistry" 2nd edition, ed. Oxford Univ. Press, oxford, 1997. HUHEEY,J. E.; KEITER, E. A.; KEITER.R. L. "Inorganic Chemistry - Principles of structure and reactivity" 4th edition, haper collins college publishers, 1993. LEE, J. D.; "Química Inorgânica não tão Concisa", Editora E. Blucher, São Paulo, 1996. BARROS H. C., "Química Inorgânica, uma Introdução" Editora da UFMG, Belo Horizonte, 1989. COTTON, F. A., WILNSON, G., GAUS, P. L.; "Basic Inorganic Chemistry". Greenwood, N. N., Earnshaw, A , "Chemistry of the Elements"- Pergamon Press, London, 1984. HESLOP, R. B., JONES, K.; "Química Inorgânica"; Editora Calouste, Lisboa, 1976. 4.5.14 – Cálculo II Ementa Integrais, integrais múltiplas, integrais de linha, independência do caminho, Teoremas de Green, Gauss, Stokes. Práticas de ensino. Objetivos: Construir conceitos de derivação e integração de funções reais de várias variáveis e funções vetoriais, sendo capaz de ilustrá-las com exemplos e aplicá-las aos diversos ramos da Ciência e Tecnologia Bibliografia SIMMONS, G.F. - Cálculo com Geometria Analítica - Ed. McGraw -Hill - SP - 1987 – Vol. 1 e 2. LEITHOLD, L. - O Cálculo com Geometria Analítica. Editora Harbra - SP. ÁVILA, G.S.S. - Cálculo I. LTC Ed. UnB. APOSTOL, T.M. - Cálculo - Ed. Reverté Ltda - Volume 1 e 2. LEWIS, K. - Cálculo e Álgebra Linear - LTC Volumes 1 e 2. PENNEY,E. D., EDWARDS, JR.C.H. - Cálculo com Geometria Analítica - Prentice Hall do Brasil - Volumes 1 e 2. SWOKOWSKI, E. W. - Cálculo com Geometria Analítica - Ed. McGraw-Hill Ltda - SP – Volume 1 e 2. 4.5.15 – Física Geral Ementa Medidas físicas e vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento em um plano. Dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da energia. Conservação do momento linear. Colisões. 32 Cinemática da rotação. Dinâmica da rotação. Equilíbrio de corpos rígidos. Hidrostática e hidrodinâmica. Práticas de Ensino. Objetivos: -Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que vive, proporcionando-lhe conhecimentos significativos de teoria e prática da Física, indispensáveis ao exercício da cidadania. - Desenvolver no aluno competências e habilidades que lhe possibilitem competir no mercado de trabalho, bem como adaptar-se com mais facilidade a novas profissões. - Possibilitar ao aluno o reconhecimento das inter-relações entre os vários campos da Física , e desta com outras áreas do conhecimento. Bibliografia RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; MIRRIL, J.. Fundamentos de Física. v. 1 e 2, 4ª Edição, Livros Técnicos Científicos Editora S.A , Rio de Janeiro, 1993. SEARS, F.; ZEMANSKY, M.W. ; YOUNG, HD.. Física. v. 1 e 2. 2ª Edição. Livros Técnicos Editora Ltda. Rio de Janeiro, 1984. 4.5.16 – Psicologia da Educação Ementa Psicologia e ciência; psicologia da educação e seu papel na formação do professor; psicologia da educação: correntes teóricas; as contribuições das teorias do desenvolvimento para o processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: - Entender como os princípios psicológicos relacionam-se com a educação e o processo de ensino- aprendizagem; - Compreender a importância da psicologia da educação na formação do educador; - Identificar as teorias da aprendizagem e do desenvolvimento e a sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem. Bibliografia PATTO, M. H. Introdução à Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 1987. GOULART, I. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações a prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 1997. MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. RAPPAAPORT, C. R. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981. CHARLOT, B. A mistificação pedagógica.Rio de Janeiro: Zahar, 1979. OLIVEIRA, M. K. Piaget/Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995. FREIRE,P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. COLLARES, C. A. L.; MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 33 1996. MOREIRA, A. M. Ensino-aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Editora Moraes, 1987. 4.5.17 – Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica Ementa O trabalho como princípio educativo; A organização do trabalho na sociedade capitalista; Formação profissional e os desafios educacionais; Trabalho, novas tecnologias e educação; historicidade do currículo integrado; experiências de currículo integrado na educação básica e educação profissional e tecnológica. Objetivos: - Analisar os fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo; - Compreender os fundamentos e o debate acerca da interdisciplinaridade; - Compreender a historicidade e os fundamentos do currículo integrado; - Analisar as experiências de implantação do currículo integrado nos espaços de inserção da educação profissional e tecnológica. Bibliografia ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, 2000. Ferreti, C. et alii. Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994. BARBOSA, Sebastião C.. Interdisciplinaridade na escola: conceituação e exercício a partir de oficinas. Goiânia: Editora da UFG, 2006. CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São Paulo: Cortez, 2005. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: Efetividade ou ideologia. Coleção “Realidade Educacional” –IV. São Paulo, 1997. FERRETI, C., SILVA JÚNIOR, J. ; OLIVEIRA, Maria Rita (orgs). Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola?, São Paulo: Xamã, 1999. Frigotto, G. (org.) Trabalho e conhecimento, dilemas na educação do trabalhador. São Paulo: Editora Cortez, 2003. Harvey, David. Condição Pós-Moderna. 13ª. Edição. São Paulo: Loyola, 2003. LOMBARDI, J.C., SAVIANI, D.e SANFELICE, J. L. (org). Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Editores Associados, 2003. LOPES, A . C.; MACEDO, E. (orgs). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. MACHADO, Lucília. PROEJA: o significado socioeconômico e o desafio da construção de um currículo inovador. In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio, Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da Educação à Distância, MEC. MANFREDI, Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002 MANACORDA, M. Marx e a pedagogia moderna. S. Paulo: Cortez. 1991. Marx, Karl. O Capital. Livro 1, Vol. 1/2. t. 1 e 2. São Paulo: Nova Cultural, 1988. MOREIRA, A . F. Currículo: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1987. OLIVEIRA, Maria Rita N. S. Mudanças no mundo do trabalho: acertos e desacertos na proposta curricular para o ensino médio. Diferenças entre formação técnica e tecnológica. Educação & Sociedade, Campinas, ano 21, abr. 2000. RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: Ensino 34 Médio Integrado: Concepção e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M; RAMOS, M. (orgs.). SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1998. SAVIANI, D. Sobre a concepção de politécnica, Revista Trabalho, Educação e Saúde.Rio de Janeiro, Editora da FIOCRUZ, Ano 1, n 1, 2004. SENNETT, Richard. A Corrosão do Caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Record, 2001. 4.5.18 – Química Orgânica I Ementa Estudo das estruturas orgânicas, compreendendo ligações químicas do carbono, estereoquímica, análise conformacional e propriedades físicas de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, álcoois, éteres e haletos. Estudo de mecanismo de reações de substituição nucleófilica, eliminação, adição eletrofílica em duplas ligações. Reações radicalares. Práticas de Ensino. Objetivos: - Compreender as ligações químicas e os arranjos estereoquímicos presentes nos compostos orgânicos. - Identificar as propriedades físicas e químicas das funções apresentadas, seus métodos de obtenção e reações, dando ênfase aos mecanismos envolvidos e apresentando a importância prática das reações e suas aplicações no cotidiano. - Proporcionar conhecimentos sobre conceitos teóricos fundamentais da química orgânica, por meio do estudo da estrutura, síntese e reatividade das principais funções orgânicas, caracterizando as concepções de ciência e educação utilizadas no processo de ensino-aprendizagem Bibliografia SOLOMONS, T.W.G., "Organic Chemistry", 6th Ed.; Jonh Willey & Sons, Inc. (1996). Edição traduzida para a língua portuguesa - Química Orgânica, Vol. 1 e 2, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro. McMURRY, J. "Organic Chemistry", 4th Ed.; Brooks/Cole Publishing Company (1996). Edição traduzida para a língua portuguesa - Química Orgânica, Vol 1 e 2, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro (1997). MORRISON, T.; BOYD, R. N., "Química Orgânica", 13a Ed., F. C. Gulbenkian, Lisboa (1992). CAREY, F. A., "Organic Chemistry", 2nd ed., McGraw Hill, New York (1995). FOX, M.A.; WHITESELL, J. K., "Organic Chemistry", 2nd ed, John Bartlett (1997). 4.5.19 – Eletricidade e Magnetismo Ementa Lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Corrente e resistência. Força eletromotriz e Circuitos elétricos. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei da 35 Indução de Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria. Corrente alternada. Equações de Maxwell. Fundamentos de ótica. Práticas de Ensino. Objetivos: Interpretar as equações do Eletromagnetismo, aplicá-las na resolução de problemas simples e estar familiarizados com os instrumentos e métodos de medidas elétricas e magnéticas. Bibliografia RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; MIRRIL, J.. Fundamentos de Física. v. 1 e 2, 4ª Edição, Livros Técnicos Científicos Editora S.A , Rio de Janeiro, 1993. SEARS, F.; ZEMANSKY, M.W. ; YOUNG, HD.. Física. v. 1 e 2. 2ª Edição. Livros Técnicos Editora Ltda. Rio de Janeiro, 1984. 4.5.20 – Química Analítica Qualitativa Ementa Força iônica e coeficiente de atividade. Equilíbrio em soluções ácido-base. Equilíbrio em Solução Saturada. Equilíbrios em sistemas complexos. Equilíbrios em sistemas de Oxidação–Redução. Práticas de Ensino. Objetivos: - Desenvolver e aplicar técnicas de análise qualitativa para uma correta identificação de cátions e ânions em amostras líquidas e sólidas. - Utilizar os conceitos de base essenciais ao estudo, compreensão e interpretação das características e fundamentos dos elementos químicos. - Realizar instrumentos de laboratórios para análise e experimentos e para determinação das características dos elementos químicos. - Realizar projetos de ensino e pesquisa. Bibliografia VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa: teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou. 1981 KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M. Jr. Química e Reações Químicas. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.1 e 2 v. BRADY, J.W.; RUSSELL, J.W.; HOLUM, J.R. Química: a matéria e suas transformações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.1 e 2 v. BROWN, T.L.; LEWAY, H. E.; BURSTEN, B.E. Química: a ciência central. São Paulo: Pearson/ Prentice Hall (ISBN: 8587918427). 9. ed. 2005. 992 p. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006, 968 p. TAVARES, M. G.; ANTONIOSI FILHO, N. R.; GAMA, R. Práticas em Química Analítica Qualitativa, Vol. I – Análise de cátions e Vol. II – Análise de ânions. UFG 2006. 36 CUNHA, A. A. V.; COSTA, E. S.; MARTINS, J. L.; LESSA, R. N. Manual de prática de química analítica. Pelotas: UFPel, 2000. MELLO, A.F. Introdução à Análise Mineral Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1980. 4.5.21 – Química Orgânica II Ementa Substituição eletrofílica aromática. Estrutura, ocorrência, propriedades físicas, preparação, reatividade e aplicação de representantes de compostos orgânicos das classes funcionais dos aldeídos e cetonas, ácidos carboxílicos e derivados, como os haletos de acila, anidridos, ésteres, amidas e nitrilas, os fenóis e aminas. Práticas de Ensino. Objetivos: - Compreender as ligações químicas e os arranjos estereoquímicos presentes nos compostos orgânicos. - Identificar as propriedades físicas e químicas das funções apresentadas, seus métodos de obtenção e reações, dando ênfase aos mecanismos envolvidos e apresentando a importância prática das reações e suas aplicações no cotidiano. - Proporcionar conhecimentos sobre conceitos teóricos fundamentais da química orgânica, por meio do estudo da estrutura, síntese e reatividade das principais funções orgânicas, caracterizando as concepções de ciência e educação utilizadas no processo de ensino-aprendizagem Bibliografia SOLOMONS, T.W.G., "Organic Chemistry", 6th Ed.; Jonh Willey & Sons, Inc. (1996). Edição traduzida para a língua portuguesa - Química Orgânica, Vol. 1 e 2, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro. McMURRY, J. "Organic Chemistry", 4th Ed.; Brooks/Cole Publishing Company (1996). Edição traduzida para a língua portuguesa - Química Orgânica, Vol 1 e 2, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro (1997). MORRISON, T.; BOYD, R. N., "Química Orgânica", 13a Ed., F. C. Gulbenkian, Lisboa (1992). SMITH, M.B. "Organic Synthesis", McGraw Hill (1994). ELIEL, E. L.; WILEN, S.H. "Stereochemistry of Organic Compounds", Wiley (1994). CAREY,F.; SUNDBERG,R.J. "Advanced Organic Chemistry. Part B: Reactions and Synthesis", 3rd ed., Plenum Press (1990). PROCTER., G. "Asymmetric Synthesis", Oxford Univ. Press (1996). KOSKINEN. "Asymmetric Synthesis of Natural Products", Wiley (1993). COREY, E. J.; CHENG, .X-M. "The Logic of Chemical Synthesis", Wiley (1989). NICOLAOU,K. C.; SORENSEN, E. J. "Classics in Total Synthesis", VCH (1996) 4.5.22 – Termodinâmica Ementa Propriedades dos gases, líquidos e sólidos. Termodinâmica e Equilíbrio Químico. Práticas de Ensino. 37 Objetivos: - Proporcionar um embasamento teórico e prático dos conceitos fundamentais da termodinâmica, afim de que sejam obtidos conhecimentos necessários para solucionar os problemas operacionais em suas atividades. - Ampliar conceitos fundamentais de previamente desenvolvidos nas disciplinas introdutórias do curso de Licenciatura em Química e dar suporte teórico aos conceitos fenomenológicos desenvolvidos previamente. - Realizar transposição didática dos conceitos aprendidos para a realidade do professor-aluno, trabalhando os conhecimentos adquiridos de forma interdisciplinar. Bibliografia ATKINS, Peter. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Trad. Ignez Caracelli et al. Porto Alegre: Bookman, 2001. KOTZ, Jonh C. e TREICHEL, Paul Jr. Química e reações químicas. 4 ed. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC – Livros técnicos e Científicos, 2002. BRADY, James E., RUSSEL, Joel W. e HOLUM, John R. Química: a matéria e suas transformações. Vol. 1. 3 ed. Trad. J.A. Souza. Rio de Janeiro: LTC –
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