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anatomia e acesso cirurgico [Modo de Compatibilidade]

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26/03/2010
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ANATOMIA DENTAL INTERNA ANATOMIA DENTAL INTERNA 
E E 
ACESSO CIRURGICOACESSO CIRURGICO
LAÍS BITTENCOURT
“No conhecimento da anatomia se 
fundamentam a arte e a ciência da 
cura". 
Kuttler, Y., 1925
O CONHECIMENTO DA ANATOMIA NOS PERMITE 
SABER ONDE ESTAMOS TRABALHANDO ..... Definições e considerações:Definições e considerações:
Cavidade Pulpar = é um espaço localizado no interior do dente, ocupado 
pela polpa dental, limitado em toda extensão pela dentina, exceto ao nível
do forame ou forames apicais.
É dividida em : - porção coronária (câmara pulpar)
- porção radicular (canal radicular)
- Câmara Pulpar = é a porção da cavidade pulpar que aloja a polpa coronária
Apresentando forma semelhante a superfície externa dos dentes.
- Parede vestibular, lingual ou palatina , mesial, distal
-parede oclusal, cervical ou teto = é a porção de dentina que delimita a 
câmara pulpar em direção oclusal ou incisal.
-parede cervical ou assoalho = á a parede oposta e mais ou menos paralela
à parede oclusal. APENAS EM DENTES COM MAIS DE UMA RAIZ
Definições e considerações:Definições e considerações:
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Definições e considerações:Definições e considerações:
C = CORNOS PULPARES
T = TETO
P = PAREDES
A= ASSOALHO
FORAME APICAL
É uma abertura no ápice,
ou próxima ao ápice da
raiz , por onde passam
nervos e vasos da polpa.
Canal radicular
Câmara pulpar
Características Gerais da Cavidade Pulpar Características Gerais da Cavidade Pulpar 
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
CÂMARA PULPAR
CANAL RADICULAR
TERÇO CERVICAL
TERÇO MÉDIO
TERÇO APICAL
ASSOALHO DA 
CAVIDADE PULPAR
PAREDE DE DENTINA OPOSTA 
AO TETO. CONVEXO , LISO. 
TETO DA CAVIDADE 
PULPAR
O canal radicular pode apresentar ramificações que
são vias de comunicação entre a polpa e o periodonto
( Ligamento periodontal ).
As ramificações podem ser grandes ou pequenas,
únicas ou múltiplas e podem ocorrer em qualquer
ponto da raiz, podendo ser visualizadas em cortes
histológicos, e mais dificilmente, em radiografias.
Dependendo da localização, essas ramificações
recebem diferentes denominações.
ANATOMIA INTERNA
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A morfologia dentária apresenta características variáveis, revelando que
a configuração dos canais não é apenas um espaço tubular único, e sim
um complexo sistema .
(De Deus , 1975)
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
ANATOMIA DENTAL INTERNA
Canal Principal – Aloja a polpa radicular desde o terço cervical até o terço 
apical.
Canal Lateral – Ramificação que vai desde o canal principal até a superfície 
externa do dente.
Canal Secundário – Sai diretamente do canal principal em direção ao 
periodonto apical, sua localização é sempre no terço apical.
Interconduto – pequeno canal que comunica canais principais entre si, ou um 
principal e um bifurcado; não atingem o cemento radicular.
Cavo interadicular – Ramifificação no nível do assoalho pulpar em direção ao 
periodonto da furca.
Recorrente – Sai do canal principal, segue um trajeto independente e volta a 
desembocar no canal principal antes de atingir o terço apical.
Acessório – Deriva do canal secundário e atinge o cemento radicular.
Colateral e Bifurcado – Corre paralelamente ao canal principal podendo 
alcançar independentemente o ápice.
ANATOMIA DENTAL INTERNA
Delta apical – Múltiplas terminações do canal principal determinando o 
aparecimento de múltiplas foraminas em substituição do forame único.
Canal Radicular – Divisão Biológica
CANAL DENTINÁRIO 
CANAL CEMENTÁRIO
(Ramos e Bramante, 2005)
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CANAL DENTINÁRIO E CANAL CEMENTÁRIO
OS CANAIS RADICULARES GERALMENTE REPRODUZEM A FORMA 
EXTERIOR DA RAIZ.
A CÂMARA PULPAR ACOMPANHA A FORMA EXTERNA DO DENTE
O DENTE AO IRROMPER NA CAVIDADE PULPAR, APRESENTA 
POLPA AMPLA, DIMINUINDO PROGRESSIVAMENTE NO DECORRER 
DA IDADE PELA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE DENTINA.
A IDADE INTERFERE NA FORMA E NO NÚMERO DE CANAIS.
A FORMA E O NÚMERO DOS CANAIS SÃO DETERMINADOS PELAS 
PAREDES DENTINÁRIAS PRESENTES NO SEU INTERIOR.
A CAVIDADE PULPAR APRESENTA RAMIFICAÇÕES LATERAIS E 
APICAIS
HESS – 1917 ESTUDO DA ANATOMIA INTERNA
A forma da câmara pulpar varia com a idade e/ou estímulos a
que o orgão dental é submetido ao longo dos anos. Fatores que
modificam a anatomia da câmara pulpar são:
FISIOLÓGICOS – estão relacionados à idade e à deposição de
dentina feita pelos odontoblastos durante toda a vida do
dente.
PATOLÓGICOS – a polpa quando submetida a estímulos
anormais deposita dentina reacional, ocorrendo em alguns
casos a total obliteração. Cárie , doenças periodontais , preparos
cavitários e restaurações profundas e traumatismos.
Canal radicular
FORMA
Incisivo Central superiorIncisivo Central superior
Comprimento Médio – 22mm
Número de raiz e canal – 1 (100%)
Forma do canal – Triangular no terço
cervical e circular a medida que
chega no ápice.
Direção da raiz – 75% reta
Estrela (2004)
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Situação no arco dentário
Incisivo Central SuperiorIncisivo Central Superior
MESIODISTAL
VESTÍBULO-
PALATINO
Canal radicular
FORMA
Incisivo Lateral superiorIncisivo Lateral superior
Comprimento médio – 22,5mm
Número de raiz – 1(97%) 2 (3%)
Número de canais – 1(97%) 2 (3%)
Forma do canal – ovoide terço 
cervical e mais circular terço médio e 
apical.
Direção da raiz – 29% reta
49,2% distal
3,9% palatina
Estrela (2004)
A porção apical curva no sentido 
distopalatino.
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ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Situação no arco dentário
Incisivo Lateral SuperiorIncisivo Lateral Superior
MESIODISTAL 
VESTÍBULO
PALATINO
A porção apical curva no sentido distopalatino.
Canino SuperiorCanino SuperiorCanino SuperiorCanino Superior
 Raiz CônicaRaiz Cônica--piramidalpiramidal
 Canal único, amplo e retoCanal único, amplo e reto
 Porção apical fina e Porção apical fina e 
alongadaalongada
 curvatura terço apical curvatura terço apical 
para D ou Vpara D ou V--DD
 Ovóide / circularOvóide / circular
Comprimento médio:27 mm
Raízes:1- 100%
Canal radicular:1- 100%
Comprimento médio:27 mm
Raízes:1- 100%
Canal radicular:1- 100%
DENTE MAIS LONGO DA ARCADA 
ERUPÇÃO TÉRMINO DA RIZOGÊNESE
11 a 12
anos
11 a 12
anos
13 a 15 anos13 a 15 anos
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Anatomia Interna
V VV M O D Pa
V
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14/24
P
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I
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A
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25,5mm 21,5mm 17mm
Comprimento Médio
Raiz Vestibular
- Reta: 27,8%
- Curvatura palatina: 
36,2%
Raiz Palatina
- Reta: 44,4%
- Curvatura vestibular: 27,8%
Achatamento sentido 
M-D.
Canal Circular
Terço apical: 
canais em forma circular totalmente 
separados
Terço médio: 
canais em forma circular separados por 
ponte de dentina
Terço cervical: 
2 canais de forma elíptica, unidos por um 
pequeno istmo
PRIMEIRO PRÉ - MOLAR SUPERIOR
Anatomia Interna
V VV M O D Pa
V
Pa
15/25
http://www.brownandherbranson.com/tutorial_atlas.shtmlS
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ComprimentoComprimento
26mm 21,6mm 17mm
Direção das Raízes
-Reta: 37,4%
-Curvatura distal: 29,5% Canal ùnico 2 canais e 1 forame 2 canais c/ 2 forames
15/25
Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htmS
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 –
M
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Condutos 
-Terço Apical: Forma elíptica ou circular
-Terço Médio: Forma elíptica, alongada 
de V - P
-Terço Cervical: Forma
elíptica, alongada 
de V – P, achatamento proximal
-Terço Apical: Forma circular, totalmente 
separados
-Terço Médio: Forma circular, separados 
por uma ponte de dentina
-Terço Cervical: Forma elíptica, unidos 
por pequeno istmo
Anatomia Interna
S
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U
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D
O
 P
R
É
 –
M
O
LA
R
 S
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P
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IO
R
-- Situação no Arco DentárioSituação no Arco Dentário
-- Ângulação das RaízesÂngulação das Raízes
-Mesiodistal - 7º 
-Vestibulopalatino - 11º 
Anatomia Interna
7°
PR
E 
–
M
O
LA
R
ES
 S
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PE
R
IO
R
ES 7°
-Mesiodistal - 7º 
-Vestibulopalatino - 10º 
7° 11°
7° 10°
1pMS
2pMS
Grupo : pMS
ANATOMIA DENTAL INTERNA
MOLARES
10 MOLAR SUPERIOR
Maior volume
Anatomia complexa 
3 raÍzes: MV, DV e P
PALATINA 
Mais ampla – fácil acesso:
Reta: 40%
Curvatura radicular apical 
vestibular: 55%
Oval – arredondada DISTO VESTIBULAR
Cônica
1 ou 2 canais
Reta: 54%
Curvatura distal: 17%
Curvatura mesial: 19%
MESIO VESTIBULAR
2 ou 3 canais
Único – oval
2 ou 3 – mais circulares
Reta 21%
Curvatura para distal 78%
10 MOLAR SUPERIOR
Comprimento Medio
25mm 21mm 18mm
10 MOLAR SUPERIOR
Situação no arco dentário
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Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais
Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino e Ovalar ou 
circular para o DV e Palatino
Terço cervical:
MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais
DV - Ovalar ou circular
P - Ovalar ou circular
20 MOLAR SUPERIOR
Anatomia Semelhante ao 1° molar superior !
3 RAIZES
Direção da raiz mésio-vestibular do 2o. MS:
Reta: 22%
Curvatura distal: 54%
Direção da raiz disto-vestibular do 2o. MS:
Reta: 54%
Curvatura mesial: 17%
Direção da raiz palatina do 2o. MS:
Reta: 63%
Curvatura radicular apical vestibular: 37%
ASSOALHO
TETO
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27mm 22mm 18mm
Comprimento Médio SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO
Canal radicular
FORMA
Incisivo Central InferiorIncisivo Central Inferior
Comprimento médio – 21mm
Número de raiz – 1(100%)
Número de canais – 1(73,4%) 2 (26,6%)
Forma do canal – achatada no sentido M-D
Direção da raiz – 66,7% reta
12,5% distal
18,8% vestibular
Estrela (2004)
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Situação no arco dentário
Incisivo Central InferiorIncisivo Central Inferior
MESIODISTAL 
VESTIBULOLINGUAL
Canal radicular
FORMA
Incisivo Lateral InferiorIncisivo Lateral Inferior
Comprimento médio – 21mm
Número de raiz – 1 (100%)
Número de canais – 1 (84,6%) 2 (15,4%)
Forma do canal – achatada sentido M-D
Direção da raiz – 54% reta
33,3 distal
10,7% vestibular
Estrela (2004)
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ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
MESIODISTAL 
VESTIBULOLINGUAL
Situação no arco dentário
Incisivo Lateral InferiorIncisivo Lateral Inferior
CANINO INFERIOR
Comprimentomédio:25mm
Raízes:1-94%
Canal radicular:1-88,2%
.
CANINO INFERIOR
Comprimentomédio:25mm
Raízes:1-94%
Canal radicular:1-88,2%
.
Ficha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha Técnica
ERUPÇÃO TÉRMINO DA 
RIZOGÊNESE
11 a 12 anos11 a 12 anos 13 a 15 anos13 a 15 anos
Terço cervical – ovóide
Terço médio e apical - circular
2° VL
3° MD
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Inclinação de 3 graus sentido M-D
2 graus sentido V-L.
Anatomia Interna
V VV M O D Pa
V
Pa
34/44
P
R
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M
E
I
R
O
P
R
É
M
O
L
A
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ComprimentoComprimento
Anatomia Interna
Direção das Raízes
26,5mm 22mm 17,5mm 
-Reta: 48%
-Curvatura distal: 36%
- Curvatura vestibular: 2%
-Curvatura mesial: 1%
-Curvatura lingual: 7%
P
R
I
M
E
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P
R
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M
O
L
A
R
Variações AnatômicasVariações Anatômicas
Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm
Anatomia Interna
Condutos
-Terço Cervical: forma ovalada
-Terço Médio: forma ovalada
-Terço Apical:forma circular
P
R
I
M
E
I
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O
P
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M
O
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Anatomia Interna
V VV M O D Pa
V
Pa
S
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 IN
FE
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IO
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35/45
http://www.brownandherbranson.com/tutorial_atlas.shtml
ComprimentoComprimento
Anatomia Interna
 Direção das Raízes
Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm
27,5mm 22mm 17,5mm 
S
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M
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-Reta: 40%
-Curvatura distal: 40%
- Curvatura vestibular: 10%
-Curvatura lingual: 3%
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Condutos
-Terço Cervical: forma 
ovalada
-Terço Médio: forma ovalada
-Terço Apical:forma circular
Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm
Variações Anatômicas
S
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5°
PR
E 
–
M
O
LA
R
ES
 IN
FE
R
IO
R
ES
5°
5° 3°
5° 9°
Grupo : pMI
L v
vL
Situação no Arco Dentário
Angulação das Raízes
10 MOLAR INFERIOR
Comprimento Médio
27mm 22mm 19mm
10 MOLAR INFERIOR
SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO
92% DUAS RAÍZES DIFERENCIADAS
5,3% DUAS RAÍZES FUSIONADAS
2,5% TRÊS RAÍZES
NÚMEROS DE RAÍZES NÚMEROS DE CANAIS
36% QUATRO CANAIS
8% DOIS CANAIS
56% TRÊS CANAIS
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13
20 MOLAR INFERIOR
Comprimento Médio
26mm 22,5mm 19mm
2 MOLAR INFERIOR
SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO NÚMEROS DE RAÍZES
68% DUAS RAÍZES DIFERENCIADAS
30,5% DUAS RAÍZES FUSIONADAS
1,5% TRÊS RAÍZES
NÚMEROS DE CANAIS
11,3% QUATRO CANAIS
16,2% DOIS CANAIS
72,5% TRÊS CANAIS
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ACESSO 
CIRÚRGICO
ConjuntoConjunto dede procedimentosprocedimentos queque vaivai
permitirpermitir aa chegadachegada aoao interiorinterior dada
cavidadecavidade pulpar,pulpar, oo esvaziamentoesvaziamento dada
câmaracâmara pulpar,pulpar, aa localizaçãolocalização ee oo
preparopreparo dada entradaentrada dodo canalcanal
radicularradicular..
SUCESSO DO ACESSO 
CIRÚRGICO 
CONHECIMENTO DA ANATOMIA DENTAL
“A aliança entre o preparo da cavidade endodôntica
e a anatomia pulpar é inflexível e inseparável. O
operador deve desenvolver uma imagem mental
tridimensional do interior do dente, dos cornos
pulpares até o forame apical.”
Leonardo e Leal.
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
ANATOMIA INTERNA E EXTERNA
NÚMERO E POSIÇÃO DAS RAÍZES
POSIÇÕES DOS DENTES NO ARCO
OBSERVAR :OBSERVAR :
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
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ORTOORTO--RADIALRADIAL
DISTODISTO--RADIALRADIAL
MÉSIOMÉSIO--RADIALRADIAL
INTERPROXIMALINTERPROXIMAL
ABERTURA CORONÁRIAABERTURA CORONÁRIA
RAIO X = FUNDAMENTAL
POSIÇÕES :
Obter acesso em linha reta
Conservar a estrutura dental
Eliminar o teto da Câmara 
pulpar e expor os cornos 
pulpares. 
Preservar o assoalho da 
câmara pulpar.
Prover formas de resistência
PRINCÍPIOS:PRINCÍPIOS:
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Melhor controle do instrumento
Melhor obturação
Menor quantidade de erros de procedimento (degraus 
e perfurações)
Menor quantidade de perfurações na furca em molares
Obter acesso em linha reta
Conservar a estrutura dental
Reduz o enfraquecimento do dente
Previne acidentes (fraturas e perfurações)
Eliminar o teto da camara pulpar 
e 
expor os cornos pulpares
Maior visibilidade
Maior facilidade na localização
 dos condutos
Permite o acesso em linha reta
“O acesso endodôntico nada mais é do
que a projeção mecânica da anatomia
interna da câmara pulpar sobre a
superfície do dente."
Forma
Forma
do contorno ou perfil das câmaras pulpares,
assemelham-se ao contorno externo das respectivas
coroas.
O eixo da coroa nos dentes
mandibulares tem uma forte
inclinação para lingual,
favorecendo uma orientação
mais vestibular para o acesso.
Eixo corono-radicular para os dentes
inferiores posteriores
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Instrumental Utilizado
Sonda Exploradora n° 5 
 Pinça Clínica
Espelho
Sonda Endodôntica 
Cureta dentinária
Brocas diamantada
esféricas (n°1011 ao
n°1015)
ENDO Z
ETAPAS OPERATÓRIASETAPAS OPERATÓRIAS
Ponto de Eleição
Direção de Trepanação
Forma de Contorno
Forma de Conveniência
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
ETAPAS OPERATÓRIASETAPAS OPERATÓRIAS
PONTO DE ELEIÇÃO – é o local escolhido para o início do 
desgaste 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO – é a direção seguida pela 
broca a partir do ponto de eleição para alcançar a parte mais 
volumosa da polpa.
FORMA DE CONTORNO – Configuração que a cavidade 
terá. Representa uma projeção da anatomia interna na 
anatomia externa.
FORMA DE CONVENIÊNCIA – Esta etapa tem como 
finalidade remover alguma projeção dentinária , presente na 
entrada dos canais e no terço cervical. 
Temos que ter um acesso livre ao canal radicular sem
interferências dentinárias , para facilitar o preparo do
canal e todas as outras etapas do tratamento
endodôntico.
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Acesso Incisivos SuperioresAcesso Incisivos Superiores
Ponto de 
eleição
Direção de trepanação
Forma de contorno
Triângulo com base para incisal
Acesso Incisivos InferioresAcesso Incisivos Inferiores
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Paiva e Antoniazzi
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Acesso Incisivos Inferiores
ENDO-ATLAS
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
Brocas com diâmetro menor
ACESSO CANINO SUPERIOR
Vellini F., Della Serra O; Anatomia Dental, 1989
Cotovelo de dentina : 
projeção do cíngulo
26/03/2010
18
Aspecto Final da cavidade
FORMA DE CONVENIÊNCIA
EM CHAMA DE VELA
CANINO INFERIOR
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 Complicações
anatômicas:
 Complicações
anatômicas:
Abertura ampla no sentido V-L
Ombro lingual
 Parede lingual mais fina
Abertura ampla no sentido V-L
Ombro lingual
 Parede lingual mais fina
Abertura Coronária de Abertura Coronária de 
PréPré--MolaresMolares
SUPERIORES
INFERIORES
X
PréPré--Molares SuperioresMolares Superiores
Ponto de EleiçãoPonto de Eleição
Fosseta central
26/03/2010
20
Direção de TrepanaçãoDireção de Trepanação
ParalelaParalela aoao longolongo eixoeixo dodo
dentedente.. LevementeLevemente inclinadoinclinado
parapara oo canalcanal palatinopalatino queque éé aa
raizraiz maismais volumosavolumosa..
Forma de ContornoForma de Contorno
Forma eliptica Forma eliptica –– extensão maior no sentido vestíbulo extensão maior no sentido vestíbulo ––lingual.lingual.
PréPré--Molares InferioresMolares Inferiores
Ponto de EleiçãoPonto de Eleição
Porção central da face oclusalPorção central da face oclusal
X
Direção de TrepanaçãoDireção de Trepanação
FORMA DE CONTORNO
CIRCULAR
ACESSO ENDODÔNTICO 
MOLARES SUPERIORES
Ponto de eleição
Fosseta central
26/03/2010
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DIREÇÃO DE TREPANAÇÃODIREÇÃO DE TREPANAÇÃO
Escolher uma broca com
diâmetro menor que a câmara
pulpar , para poder sentir a
sensação de cair no vazio ,
quando chegar na câmara
pulpar.
Inclinação da broca em
direção ao canal palatino
que é o mais volumoso.
ACESSO ENDODÔNTICO 
MOLARES SUPERIORES
FORMA DE CONTORNOFORMA DE CONTORNO
TRIÂNGULAR COM 
BASE VOLTADA 
PARA VESTIBULAR
FORMA DE CONVENIÊNCIAFORMA DE CONVENIÊNCIA
DESGASTE 
COMPENSÁTORIO COM 
BROCAS ENDO Z , BATT
RESPEITAR SEMPRE O 
ASSOALHO.
O ASSOALHO DA CÂMARA
PULPAR JAMAIS DEVE SER
ALTERADO OU DILACERADO
POR NENHUM INSTRUMENTO
Paredes que 
comprometem as 
entradas dos cais
DESGASTE COMPENSATÓRIO
ACESSO LIVRE DAS LIMAS NO 
INTERIOR DO CANAL.
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ACESSO ENDODÔNTICO 
MOLARES INFERIORES
PONTO DE ELEIÇÃO 
FOSSETA CENTRAL
LEMBRAR SEMPRE DA ANATOMIA INTERNA 
VISUALIZAR
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO
DIRECIONAR A BROCA PARA RAIZ DISTAL
Ponto de Eleição incorreto
Perfuração vestibular ou cervical
Formação de degrau
Abertura insuficiente
Broca pressionada incorretamente
Preparo muito extenso e profundo
Desvios no acesso endodôntico
Erros mais frequentes :Erros mais frequentes :
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
BRAMANTE et al, 2004
Erros mais frequentes :Erros mais frequentes :
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
BROCAS UTILIZADASBROCAS UTILIZADAS
Esférica Aço carbono
Esférica Carbide
Endo Z
Batt
ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO
26/03/2010
23
Referências bibliográficas
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Cirurg. Dent., 1:13-6, 1947. 
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Cosmos, 67:581-9,1925. 
3. BAUMANN, M.A.; DOLL,G.M. Spatial reproduction of the root canal system by magnetic resonance 
microscopy. J. Endod., v.23, n.1, p.49-51, 1997.
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Pedro Primeiro Ltda, Rio de Janeiro, 2000. 190p.
5. BROWN & HERBRANSON Dental Anatomy & Interactive 3-D Tooth Atlas, 2002.
6. COOLIDGE, E.D. Anatomy of the root apex in relation to treatment problems. JADA, 16(3):l456-65, 
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