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26/03/2010 1 ANATOMIA DENTAL INTERNA ANATOMIA DENTAL INTERNA E E ACESSO CIRURGICOACESSO CIRURGICO LAÍS BITTENCOURT “No conhecimento da anatomia se fundamentam a arte e a ciência da cura". Kuttler, Y., 1925 O CONHECIMENTO DA ANATOMIA NOS PERMITE SABER ONDE ESTAMOS TRABALHANDO ..... Definições e considerações:Definições e considerações: Cavidade Pulpar = é um espaço localizado no interior do dente, ocupado pela polpa dental, limitado em toda extensão pela dentina, exceto ao nível do forame ou forames apicais. É dividida em : - porção coronária (câmara pulpar) - porção radicular (canal radicular) - Câmara Pulpar = é a porção da cavidade pulpar que aloja a polpa coronária Apresentando forma semelhante a superfície externa dos dentes. - Parede vestibular, lingual ou palatina , mesial, distal -parede oclusal, cervical ou teto = é a porção de dentina que delimita a câmara pulpar em direção oclusal ou incisal. -parede cervical ou assoalho = á a parede oposta e mais ou menos paralela à parede oclusal. APENAS EM DENTES COM MAIS DE UMA RAIZ Definições e considerações:Definições e considerações: 26/03/2010 2 Definições e considerações:Definições e considerações: C = CORNOS PULPARES T = TETO P = PAREDES A= ASSOALHO FORAME APICAL É uma abertura no ápice, ou próxima ao ápice da raiz , por onde passam nervos e vasos da polpa. Canal radicular Câmara pulpar Características Gerais da Cavidade Pulpar Características Gerais da Cavidade Pulpar ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO CÂMARA PULPAR CANAL RADICULAR TERÇO CERVICAL TERÇO MÉDIO TERÇO APICAL ASSOALHO DA CAVIDADE PULPAR PAREDE DE DENTINA OPOSTA AO TETO. CONVEXO , LISO. TETO DA CAVIDADE PULPAR O canal radicular pode apresentar ramificações que são vias de comunicação entre a polpa e o periodonto ( Ligamento periodontal ). As ramificações podem ser grandes ou pequenas, únicas ou múltiplas e podem ocorrer em qualquer ponto da raiz, podendo ser visualizadas em cortes histológicos, e mais dificilmente, em radiografias. Dependendo da localização, essas ramificações recebem diferentes denominações. ANATOMIA INTERNA 26/03/2010 3 A morfologia dentária apresenta características variáveis, revelando que a configuração dos canais não é apenas um espaço tubular único, e sim um complexo sistema . (De Deus , 1975) ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES ANATOMIA DENTAL INTERNA Canal Principal – Aloja a polpa radicular desde o terço cervical até o terço apical. Canal Lateral – Ramificação que vai desde o canal principal até a superfície externa do dente. Canal Secundário – Sai diretamente do canal principal em direção ao periodonto apical, sua localização é sempre no terço apical. Interconduto – pequeno canal que comunica canais principais entre si, ou um principal e um bifurcado; não atingem o cemento radicular. Cavo interadicular – Ramifificação no nível do assoalho pulpar em direção ao periodonto da furca. Recorrente – Sai do canal principal, segue um trajeto independente e volta a desembocar no canal principal antes de atingir o terço apical. Acessório – Deriva do canal secundário e atinge o cemento radicular. Colateral e Bifurcado – Corre paralelamente ao canal principal podendo alcançar independentemente o ápice. ANATOMIA DENTAL INTERNA Delta apical – Múltiplas terminações do canal principal determinando o aparecimento de múltiplas foraminas em substituição do forame único. Canal Radicular – Divisão Biológica CANAL DENTINÁRIO CANAL CEMENTÁRIO (Ramos e Bramante, 2005) 26/03/2010 4 CANAL DENTINÁRIO E CANAL CEMENTÁRIO OS CANAIS RADICULARES GERALMENTE REPRODUZEM A FORMA EXTERIOR DA RAIZ. A CÂMARA PULPAR ACOMPANHA A FORMA EXTERNA DO DENTE O DENTE AO IRROMPER NA CAVIDADE PULPAR, APRESENTA POLPA AMPLA, DIMINUINDO PROGRESSIVAMENTE NO DECORRER DA IDADE PELA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE DENTINA. A IDADE INTERFERE NA FORMA E NO NÚMERO DE CANAIS. A FORMA E O NÚMERO DOS CANAIS SÃO DETERMINADOS PELAS PAREDES DENTINÁRIAS PRESENTES NO SEU INTERIOR. A CAVIDADE PULPAR APRESENTA RAMIFICAÇÕES LATERAIS E APICAIS HESS – 1917 ESTUDO DA ANATOMIA INTERNA A forma da câmara pulpar varia com a idade e/ou estímulos a que o orgão dental é submetido ao longo dos anos. Fatores que modificam a anatomia da câmara pulpar são: FISIOLÓGICOS – estão relacionados à idade e à deposição de dentina feita pelos odontoblastos durante toda a vida do dente. PATOLÓGICOS – a polpa quando submetida a estímulos anormais deposita dentina reacional, ocorrendo em alguns casos a total obliteração. Cárie , doenças periodontais , preparos cavitários e restaurações profundas e traumatismos. Canal radicular FORMA Incisivo Central superiorIncisivo Central superior Comprimento Médio – 22mm Número de raiz e canal – 1 (100%) Forma do canal – Triangular no terço cervical e circular a medida que chega no ápice. Direção da raiz – 75% reta Estrela (2004) ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Situação no arco dentário Incisivo Central SuperiorIncisivo Central Superior MESIODISTAL VESTÍBULO- PALATINO Canal radicular FORMA Incisivo Lateral superiorIncisivo Lateral superior Comprimento médio – 22,5mm Número de raiz – 1(97%) 2 (3%) Número de canais – 1(97%) 2 (3%) Forma do canal – ovoide terço cervical e mais circular terço médio e apical. Direção da raiz – 29% reta 49,2% distal 3,9% palatina Estrela (2004) A porção apical curva no sentido distopalatino. 26/03/2010 5 ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Situação no arco dentário Incisivo Lateral SuperiorIncisivo Lateral Superior MESIODISTAL VESTÍBULO PALATINO A porção apical curva no sentido distopalatino. Canino SuperiorCanino SuperiorCanino SuperiorCanino Superior Raiz CônicaRaiz Cônica--piramidalpiramidal Canal único, amplo e retoCanal único, amplo e reto Porção apical fina e Porção apical fina e alongadaalongada curvatura terço apical curvatura terço apical para D ou Vpara D ou V--DD Ovóide / circularOvóide / circular Comprimento médio:27 mm Raízes:1- 100% Canal radicular:1- 100% Comprimento médio:27 mm Raízes:1- 100% Canal radicular:1- 100% DENTE MAIS LONGO DA ARCADA ERUPÇÃO TÉRMINO DA RIZOGÊNESE 11 a 12 anos 11 a 12 anos 13 a 15 anos13 a 15 anos 26/03/2010 6 Anatomia Interna V VV M O D Pa V P 14/24 P R I M E I R O P R E M O L A R 25,5mm 21,5mm 17mm Comprimento Médio Raiz Vestibular - Reta: 27,8% - Curvatura palatina: 36,2% Raiz Palatina - Reta: 44,4% - Curvatura vestibular: 27,8% Achatamento sentido M-D. Canal Circular Terço apical: canais em forma circular totalmente separados Terço médio: canais em forma circular separados por ponte de dentina Terço cervical: 2 canais de forma elíptica, unidos por um pequeno istmo PRIMEIRO PRÉ - MOLAR SUPERIOR Anatomia Interna V VV M O D Pa V Pa 15/25 http://www.brownandherbranson.com/tutorial_atlas.shtmlS E G U N D O P R É – M O LA R S U P E R IO R S E G U N D O P R É – M O LA R S U P E R IO R ComprimentoComprimento 26mm 21,6mm 17mm Direção das Raízes -Reta: 37,4% -Curvatura distal: 29,5% Canal ùnico 2 canais e 1 forame 2 canais c/ 2 forames 15/25 Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htmS E G U N D O P R É – M O LA R S U P E R IO R 26/03/2010 7 Condutos -Terço Apical: Forma elíptica ou circular -Terço Médio: Forma elíptica, alongada de V - P -Terço Cervical: Forma elíptica, alongada de V – P, achatamento proximal -Terço Apical: Forma circular, totalmente separados -Terço Médio: Forma circular, separados por uma ponte de dentina -Terço Cervical: Forma elíptica, unidos por pequeno istmo Anatomia Interna S E G U N D O P R É – M O LA R S U P E R IO R -- Situação no Arco DentárioSituação no Arco Dentário -- Ângulação das RaízesÂngulação das Raízes -Mesiodistal - 7º -Vestibulopalatino - 11º Anatomia Interna 7° PR E – M O LA R ES S U PE R IO R ES 7° -Mesiodistal - 7º -Vestibulopalatino - 10º 7° 11° 7° 10° 1pMS 2pMS Grupo : pMS ANATOMIA DENTAL INTERNA MOLARES 10 MOLAR SUPERIOR Maior volume Anatomia complexa 3 raÍzes: MV, DV e P PALATINA Mais ampla – fácil acesso: Reta: 40% Curvatura radicular apical vestibular: 55% Oval – arredondada DISTO VESTIBULAR Cônica 1 ou 2 canais Reta: 54% Curvatura distal: 17% Curvatura mesial: 19% MESIO VESTIBULAR 2 ou 3 canais Único – oval 2 ou 3 – mais circulares Reta 21% Curvatura para distal 78% 10 MOLAR SUPERIOR Comprimento Medio 25mm 21mm 18mm 10 MOLAR SUPERIOR Situação no arco dentário 26/03/2010 8 Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino e Ovalar ou circular para o DV e Palatino Terço cervical: MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais DV - Ovalar ou circular P - Ovalar ou circular 20 MOLAR SUPERIOR Anatomia Semelhante ao 1° molar superior ! 3 RAIZES Direção da raiz mésio-vestibular do 2o. MS: Reta: 22% Curvatura distal: 54% Direção da raiz disto-vestibular do 2o. MS: Reta: 54% Curvatura mesial: 17% Direção da raiz palatina do 2o. MS: Reta: 63% Curvatura radicular apical vestibular: 37% ASSOALHO TETO 26/03/2010 9 27mm 22mm 18mm Comprimento Médio SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO Canal radicular FORMA Incisivo Central InferiorIncisivo Central Inferior Comprimento médio – 21mm Número de raiz – 1(100%) Número de canais – 1(73,4%) 2 (26,6%) Forma do canal – achatada no sentido M-D Direção da raiz – 66,7% reta 12,5% distal 18,8% vestibular Estrela (2004) ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Situação no arco dentário Incisivo Central InferiorIncisivo Central Inferior MESIODISTAL VESTIBULOLINGUAL Canal radicular FORMA Incisivo Lateral InferiorIncisivo Lateral Inferior Comprimento médio – 21mm Número de raiz – 1 (100%) Número de canais – 1 (84,6%) 2 (15,4%) Forma do canal – achatada sentido M-D Direção da raiz – 54% reta 33,3 distal 10,7% vestibular Estrela (2004) 26/03/2010 10 ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO MESIODISTAL VESTIBULOLINGUAL Situação no arco dentário Incisivo Lateral InferiorIncisivo Lateral Inferior CANINO INFERIOR Comprimentomédio:25mm Raízes:1-94% Canal radicular:1-88,2% . CANINO INFERIOR Comprimentomédio:25mm Raízes:1-94% Canal radicular:1-88,2% . Ficha TécnicaFicha TécnicaFicha TécnicaFicha Técnica ERUPÇÃO TÉRMINO DA RIZOGÊNESE 11 a 12 anos11 a 12 anos 13 a 15 anos13 a 15 anos Terço cervical – ovóide Terço médio e apical - circular 2° VL 3° MD 26/03/2010 11 Inclinação de 3 graus sentido M-D 2 graus sentido V-L. Anatomia Interna V VV M O D Pa V Pa 34/44 P R I M E I R O P R É M O L A R ComprimentoComprimento Anatomia Interna Direção das Raízes 26,5mm 22mm 17,5mm -Reta: 48% -Curvatura distal: 36% - Curvatura vestibular: 2% -Curvatura mesial: 1% -Curvatura lingual: 7% P R I M E I R O P R É M O L A R Variações AnatômicasVariações Anatômicas Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm Anatomia Interna Condutos -Terço Cervical: forma ovalada -Terço Médio: forma ovalada -Terço Apical:forma circular P R I M E I R O P R É M O L A R Anatomia Interna V VV M O D Pa V Pa S E G U N D O P R É – M O LA R IN FE R IO R 35/45 http://www.brownandherbranson.com/tutorial_atlas.shtml ComprimentoComprimento Anatomia Interna Direção das Raízes Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm 27,5mm 22mm 17,5mm S E G U N D O P R É – M O LA R IN FE R IO R -Reta: 40% -Curvatura distal: 40% - Curvatura vestibular: 10% -Curvatura lingual: 3% 26/03/2010 12 Condutos -Terço Cervical: forma ovalada -Terço Médio: forma ovalada -Terço Apical:forma circular Fonte: www.endo-e.com/images/Anato_Interna/anato_interna_1.htm Variações Anatômicas S E G U N D O P R É – M O LA R IN FE R IO R 5° PR E – M O LA R ES IN FE R IO R ES 5° 5° 3° 5° 9° Grupo : pMI L v vL Situação no Arco Dentário Angulação das Raízes 10 MOLAR INFERIOR Comprimento Médio 27mm 22mm 19mm 10 MOLAR INFERIOR SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO 92% DUAS RAÍZES DIFERENCIADAS 5,3% DUAS RAÍZES FUSIONADAS 2,5% TRÊS RAÍZES NÚMEROS DE RAÍZES NÚMEROS DE CANAIS 36% QUATRO CANAIS 8% DOIS CANAIS 56% TRÊS CANAIS 26/03/2010 13 20 MOLAR INFERIOR Comprimento Médio 26mm 22,5mm 19mm 2 MOLAR INFERIOR SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO NÚMEROS DE RAÍZES 68% DUAS RAÍZES DIFERENCIADAS 30,5% DUAS RAÍZES FUSIONADAS 1,5% TRÊS RAÍZES NÚMEROS DE CANAIS 11,3% QUATRO CANAIS 16,2% DOIS CANAIS 72,5% TRÊS CANAIS 26/03/2010 14 ACESSO CIRÚRGICO ConjuntoConjunto dede procedimentosprocedimentos queque vaivai permitirpermitir aa chegadachegada aoao interiorinterior dada cavidadecavidade pulpar,pulpar, oo esvaziamentoesvaziamento dada câmaracâmara pulpar,pulpar, aa localizaçãolocalização ee oo preparopreparo dada entradaentrada dodo canalcanal radicularradicular.. SUCESSO DO ACESSO CIRÚRGICO CONHECIMENTO DA ANATOMIA DENTAL “A aliança entre o preparo da cavidade endodôntica e a anatomia pulpar é inflexível e inseparável. O operador deve desenvolver uma imagem mental tridimensional do interior do dente, dos cornos pulpares até o forame apical.” Leonardo e Leal. ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO ANATOMIA INTERNA E EXTERNA NÚMERO E POSIÇÃO DAS RAÍZES POSIÇÕES DOS DENTES NO ARCO OBSERVAR :OBSERVAR : ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO 26/03/2010 15 ORTOORTO--RADIALRADIAL DISTODISTO--RADIALRADIAL MÉSIOMÉSIO--RADIALRADIAL INTERPROXIMALINTERPROXIMAL ABERTURA CORONÁRIAABERTURA CORONÁRIA RAIO X = FUNDAMENTAL POSIÇÕES : Obter acesso em linha reta Conservar a estrutura dental Eliminar o teto da Câmara pulpar e expor os cornos pulpares. Preservar o assoalho da câmara pulpar. Prover formas de resistência PRINCÍPIOS:PRINCÍPIOS: ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Melhor controle do instrumento Melhor obturação Menor quantidade de erros de procedimento (degraus e perfurações) Menor quantidade de perfurações na furca em molares Obter acesso em linha reta Conservar a estrutura dental Reduz o enfraquecimento do dente Previne acidentes (fraturas e perfurações) Eliminar o teto da camara pulpar e expor os cornos pulpares Maior visibilidade Maior facilidade na localização dos condutos Permite o acesso em linha reta “O acesso endodôntico nada mais é do que a projeção mecânica da anatomia interna da câmara pulpar sobre a superfície do dente." Forma Forma do contorno ou perfil das câmaras pulpares, assemelham-se ao contorno externo das respectivas coroas. O eixo da coroa nos dentes mandibulares tem uma forte inclinação para lingual, favorecendo uma orientação mais vestibular para o acesso. Eixo corono-radicular para os dentes inferiores posteriores 26/03/2010 16 Instrumental Utilizado Sonda Exploradora n° 5 Pinça Clínica Espelho Sonda Endodôntica Cureta dentinária Brocas diamantada esféricas (n°1011 ao n°1015) ENDO Z ETAPAS OPERATÓRIASETAPAS OPERATÓRIAS Ponto de Eleição Direção de Trepanação Forma de Contorno Forma de Conveniência ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO ETAPAS OPERATÓRIASETAPAS OPERATÓRIAS PONTO DE ELEIÇÃO – é o local escolhido para o início do desgaste DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO – é a direção seguida pela broca a partir do ponto de eleição para alcançar a parte mais volumosa da polpa. FORMA DE CONTORNO – Configuração que a cavidade terá. Representa uma projeção da anatomia interna na anatomia externa. FORMA DE CONVENIÊNCIA – Esta etapa tem como finalidade remover alguma projeção dentinária , presente na entrada dos canais e no terço cervical. Temos que ter um acesso livre ao canal radicular sem interferências dentinárias , para facilitar o preparo do canal e todas as outras etapas do tratamento endodôntico. ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Acesso Incisivos SuperioresAcesso Incisivos Superiores Ponto de eleição Direção de trepanação Forma de contorno Triângulo com base para incisal Acesso Incisivos InferioresAcesso Incisivos Inferiores ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Paiva e Antoniazzi 26/03/2010 17 Acesso Incisivos Inferiores ENDO-ATLAS ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO Brocas com diâmetro menor ACESSO CANINO SUPERIOR Vellini F., Della Serra O; Anatomia Dental, 1989 Cotovelo de dentina : projeção do cíngulo 26/03/2010 18 Aspecto Final da cavidade FORMA DE CONVENIÊNCIA EM CHAMA DE VELA CANINO INFERIOR 26/03/2010 19 Complicações anatômicas: Complicações anatômicas: Abertura ampla no sentido V-L Ombro lingual Parede lingual mais fina Abertura ampla no sentido V-L Ombro lingual Parede lingual mais fina Abertura Coronária de Abertura Coronária de PréPré--MolaresMolares SUPERIORES INFERIORES X PréPré--Molares SuperioresMolares Superiores Ponto de EleiçãoPonto de Eleição Fosseta central 26/03/2010 20 Direção de TrepanaçãoDireção de Trepanação ParalelaParalela aoao longolongo eixoeixo dodo dentedente.. LevementeLevemente inclinadoinclinado parapara oo canalcanal palatinopalatino queque éé aa raizraiz maismais volumosavolumosa.. Forma de ContornoForma de Contorno Forma eliptica Forma eliptica –– extensão maior no sentido vestíbulo extensão maior no sentido vestíbulo ––lingual.lingual. PréPré--Molares InferioresMolares Inferiores Ponto de EleiçãoPonto de Eleição Porção central da face oclusalPorção central da face oclusal X Direção de TrepanaçãoDireção de Trepanação FORMA DE CONTORNO CIRCULAR ACESSO ENDODÔNTICO MOLARES SUPERIORES Ponto de eleição Fosseta central 26/03/2010 21 DIREÇÃO DE TREPANAÇÃODIREÇÃO DE TREPANAÇÃO Escolher uma broca com diâmetro menor que a câmara pulpar , para poder sentir a sensação de cair no vazio , quando chegar na câmara pulpar. Inclinação da broca em direção ao canal palatino que é o mais volumoso. ACESSO ENDODÔNTICO MOLARES SUPERIORES FORMA DE CONTORNOFORMA DE CONTORNO TRIÂNGULAR COM BASE VOLTADA PARA VESTIBULAR FORMA DE CONVENIÊNCIAFORMA DE CONVENIÊNCIA DESGASTE COMPENSÁTORIO COM BROCAS ENDO Z , BATT RESPEITAR SEMPRE O ASSOALHO. O ASSOALHO DA CÂMARA PULPAR JAMAIS DEVE SER ALTERADO OU DILACERADO POR NENHUM INSTRUMENTO Paredes que comprometem as entradas dos cais DESGASTE COMPENSATÓRIO ACESSO LIVRE DAS LIMAS NO INTERIOR DO CANAL. 26/03/2010 22 ACESSO ENDODÔNTICO MOLARES INFERIORES PONTO DE ELEIÇÃO FOSSETA CENTRAL LEMBRAR SEMPRE DA ANATOMIA INTERNA VISUALIZAR DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO DIRECIONAR A BROCA PARA RAIZ DISTAL Ponto de Eleição incorreto Perfuração vestibular ou cervical Formação de degrau Abertura insuficiente Broca pressionada incorretamente Preparo muito extenso e profundo Desvios no acesso endodôntico Erros mais frequentes :Erros mais frequentes : ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO BRAMANTE et al, 2004 Erros mais frequentes :Erros mais frequentes : ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO BROCAS UTILIZADASBROCAS UTILIZADAS Esférica Aço carbono Esférica Carbide Endo Z Batt ANATOMIA E ACESSO CIRÚRGICO 26/03/2010 23 Referências bibliográficas 1. APRILE, E.C. & APRILE, H. 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