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Ordem Social e Ordem Jurídica

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Ordem Social e Ordem Jurídica (págs. 36 a 43) 
 - Para assegurar a orientação das manifestações sociais é preciso que a ação conjunta seja ordenada. 
 2.2.1. Reiteração (págs. 36 e 37) 
 - Os membros da sociedade devem agir de forma conjunta reinterada para que o objetivo, que é o bem comum, possa ser atingido. 
 - “Os atos praticados isoladamente devem ser conjugados e integrados num todo harmônico, surgindo aqui a exigência de ordem.”
Ordem (págs. 37 a 41) 
 - É necessário ordem para que os homens não sobreponham interesses individuais e egoístas aos interesses difusos, pois só assim o bem comum poderá ser atingido. 
 - Para garantir a ordem, as leis são criadas. Estas leis são exteriores ao homem e têm poder de coerção o que a torna eficaz, uma vez que é mais 
fácil obter obediência com algo que é imposto. 
 - Existe uma ordem da natureza e uma ordem humana. 
 - Ordem da natureza: mundo físico e científico. Submetida à causalidade, ou seja, sempre que for identificada a mesma condição, ocorrerá 
a mesma consequência. 
 - Ordem humana : mundo ético. Submetida à imputação , ou seja, a condição pode gerar determinada consequência, mas pode não gerar.
- Unilateralidade da moral: as normas, mesmo que reconhecidas, não estabelecem um relacionamento entre as partes. 
 - Bilateralidade do direito: as normas são reconhecidas e geram relação entre as partes a sensação de direito e dever. 
 - Portanto, as manifestações de conjunto se produzem numa ordem, para que a sociedade possa atingir o bem comum . Essa ordem é externa e 
coercitiva aos associados, porém ela provém deles. 
 
 2.2.3. Adequação (págs. 41 a 43) 
 - A adequação deve ocorrer para que a sociedade se adapte a uma melhor forma de convivência, tendo em vista a livre manifestação para 
que o indivíduo possa analisar e concluir quais são os melhores meios para viver em sociedade.
 
2.3. O Poder Social (págs. 44 a 54) 
 - Dallari aponta algumas características que ajudam no entendimento sobre o poder social: socialidade; bilateralidade; relação; processo. 
 - Socialidade: envolve vários indivíduos e grupos. 
 - Bilateralidade: o poder é sempre a correlação entre duas ou mais partes. 
 - Relação: vertical; horizontal; organização; posição das partes. 
 - Processo: dinâmico; sequência no tempo. 
 - O anarquismo é uma corrente que acredita que não é necessária a existência de um poder social, já que é possível para o homem viver de 
acordo com a natureza, sem precisar se submeter às leis ou instituições 
sociais. 
 - É possível notar a ideia de anarquismo dentro das ideias dos estoicos (preconizavam a vida espontânea de conformidade com a natureza), dos epicuristas (exaltação do prazer individual) e dos cristãos (passagens na bíblia sendo contrárias ao poder de uns homens sobre outros). 
 - O anarquismo cristão entende que há uma igualdade essencial entre os homens e que por isso nenhum deveria se sobrepor ao outro. Já São Paulo 
(na Epístola aos Romanos) se posiciona contra o anarquismo, defendendo a ideia de que o homem deve obediência à autoridade terrena, uma vez que 
“todo poder vem de Deus”. 
 - Santo Agostino foi o cristão que trouxe a mais desenvolvida expressão de anarquismo cristão. Em seu pensamento, todo poder de uns homens sobre outros é ilegítimo. 
 - O anarquismo de cátedra nega a legitimida de do poder, pois o acha apenas como um fato. 
 - O antecedente teórico mais próximo do anarquismo é a obra de William Godwin, que elencava um aspecto que seria fundamento para as manifestações anarquistas, que é a crença na bondade essencial do homem, que seria justo. 
 - Conforme o anarquismo foi perdendo adeptos, grupos remanescentes foram ganhando força e com isso o poder social foi ganhando legitimidade. 
 - Até mesmo nas sociedades mais prósperas, se faz importante a presença de uma ordem garantida por um poder social que coaja todos os indivíduos. 
 - O poder é necessário e legítimo; o poder age comitantemente com o direito; o poder é objetivado pelas vontades dos governados ou da lei; o poder é despersonalizado. 
 
3. As sociedades Políticas (págs. 55 a 58) 
- As sociedades têm uma finalidade e, para alcançá- la, promovem manifestações de conjunto ordenadas e se submetem a um poder social. 
- Entretanto, existem diversas sociedades. Estas sociedades se mostram divergentes umas das outras mesmo que todas sejam compostas por aqueles três elementos. 
- “Gofredo Telles Jr. Expõe o que denomina processo de integração, tendo como ponto de partida o fato em que as sociedades primitivas se apresentam com uma organização simples e homogênea. Aos poucos, todavia, o grupo vai evoluindo e se torna mais complexo, notando -se, então, que os indivíduos 
de mesma tendência e com as mesmas aptidões preferem constituir um grupo à parte, num movimento de diferenciação. Mas os grupos assim diferenciados 
necessitam dos demais para sua própria sobrevivência [...]. Isto se consegue por um movimento de coordenação”. 
- As sociedades políticas são aquelas que se ocupam das ações humanas conjuntas, coordenando-as em função de um bem comum, a fim de que os 
fins particulares de seus membros sejam consentidos.

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