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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO - FAESA FACULDADES INTEGRADAS ESPÍRITO-SANTENSES CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL E SISTEMAS DE PRODUÇÃO DEBORAH GESSIKA SIQUEIRA VIANA JAQUIELLY PEREIRA ELIAS ANÁLISE ESTRATÉGICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO VITÓRIA 2015 DEBORAH GESSIKA SIQUEIRA VIANA JAQUIELLY PEREIRA ELIAS ANÁLISE ESTRATÉGICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO Trabalho acadêmico apresentado às Faculdades Integradas Espírito-santenses, Curso de Graduação em Engenharia de produção, como requisito parcial de avaliação da disciplina Organização Industrial e Sistemas de Produção, sob orientação do professor José Tasso Aires de Alencar Filho. VITÓRIA 2015 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Os processos input – transformação - output ............................................. 6 Figura 2 – Cadeia de Suprimento. ............................................................................. 13 Figura 3 – Sistema de Produção e Macro- fluxograma ............................................. 14 Figura 4 – Modelo de Transformação ....................................................................... 15 Figura 5 – Mapa Estratégico ..................................................................................... 18 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5 2. REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 6 2.1.MODELO DE TRANSFORMAÇÃO ....................................................................... 6 2.1.1. Inputs para o processo de transformação .................................................... 7 2.1.2. Recursos Transformados ............................................................................... 7 2.1.3. Transformação de Recursos .......................................................................... 7 2.1.4. Outputs do Processo de Transformação ...................................................... 7 2.2. CINCO OBJETIVOS DE DESEMPENHO ............................................................ 9 2.2.1. Objetivo Qualidade .......................................................................................... 9 2.2.2. Objetivo Rapidez ............................................................................................. 9 2.2.3. Objetivo Confiabilidade .................................................................................. 9 2.2.4. Objetivo Flexibilidade ................................................................................... 10 2.2.5 Objetivo Custo ................................................................................................ 10 2.3. ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO ......................................................................... 10 2.3.1. Que é Estratégia ? ......................................................................................... 10 2.3.2. Hierarquia Estratégica .................................................................................. 10 2.3.3. Estratégia de Produção ................................................................................ 11 2.4. CADEIA DE SUPRIMENTOS ............................................................................. 11 3. ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 12 3.1 CARACTERIZAÇÃO ........................................................................................... 12 3.2. CADEIA DE SUPRIMENTOS ............................................................................. 13 3.3. SISTEMA DE PRODUÇÃO E MACRO-FLUXOGRAMA .................................... 14 3.4. MODELO DE TRANSFORMAÇÃO .................................................................... 14 3.5. OBJETIVOS DE DESEMPENHO ....................................................................... 15 3.6. DESEMPENHO ESTRATÉGICO ....................................................................... 17 3.7. MAPA ESTRATÉGICO....................................................................................... 18 4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 20 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 21 5 1.INTRODUÇÃO Este relatório tem por finalidade fazer com que os alunos desempenhem uma análise estratégica de um Sistema de Produção. Visando que os participantes se posicionem de acordo com o que à eles é imposto como Engenheiros de Produção e como agir para atingir melhores resultados de acordo com as conclusões extraídas da análise. Dessa forma, a elaboração desde relatório possibilita que aquilo que é lecionado em teoria nas salas de aulas, possa ser enxergado bem mais de perto de forma prática atingindo ampliação e um entendimento muito mais abrangente para futuras aplicações. O objetivo desse trabalho é realizar uma análise das políticas e planos estratégicos do restaurante Villa Augusta, visando assim o seu crescimento competitivo no ramo a curto, médio e longo prazo. Esse trabalho é importante pois, o cumprimento da análise aqui levantada tem o intuito de agregar todo o conhecimento necessário para que a empresa venha se desenvolver de forma coerente ou seja buscando um foco como sua estratégia de crescimento. A metodologia utilizada nesse trabalho foi fundamentada com pesquisas bibliográficas sobre o tema. Foi realizado coleta de informações, através de visita no Restaurante Villa Augusta situado na Graciano Neves, nº 64, Centro de Vitória- ES. 6 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1.MODELO DE TRANSFORMAÇÃO Segundo Slack et al.(2006, p. 31),qualquer operação produz bens ou serviços, ou um misto dos dois, e faz isso por um processo de transformação. Por transformação nos referimos ao uso de recursos para mudar o estado ou condição de algo para produzir outputs. A Figura 1 mostra um modelo de transformação que é usado para descrever a natureza da produção. Em resumo, a produção envolve um conjunto de recursos de outputs de bens e serviços. Figura 1 – Os processos input – transformação - output Fonte: Slack,2006 Qualquer atividade de produção pode ser vista conforme esse modelo input- transformação- output. Por exemplo, os hospitais possuem inputs de médicos, enfermeiras e outros funcionários da área médica, administradores, funcionários de limpeza, camas, equipamento médico, produtos farmacêuticos, sangue, rouparia etc. Seu propósito é transformar pacientes doentes em pacientes saudáveis. Os outputs da operação são pacientes tratados, resultados de exames médicos, pesquisa médica e procedimentos médicos práticos. 7 2.1.1. Inputs para o processo de transformação De acordo com Slack et al.(2006, p. 34),os inputs para a produção podem convenientemente ser classificados em: Recursos transformados – aqueles que são tratados, transformados Ou convertidos de alguma forma; Recursos de transformação – aqueles que agem sobre os recursos transformados. 2.1.2.Recursos Transformados Segundo Slack et al.(2006, p. 34), geralmente, os recursos transformados que a produção emprega são um compostode: Materiais; Informações; e Consumidores. 2.1.3. Transformação de Recursos De acordo com Slack et al.(2006, p.35), há menos diferenças entre os recursos de transformação em operações. De fato, há dois tipos de recursos de transformação que fornecem as “pedras fundamentais” de todas as operações: Instalações – prédios, equipamentos, terreno e tecnologia do processo de produção; Funcionários- aqueles que operam, mantém, planejam e administram a produção. 2.1.4. Outputs do Processo de Transformação De acordo com Slack et al.(2006, p. 37), os outputse o propósito do processo de transformação são bens e serviços, geralmente vistos como diferentes. Tangibilidade Em geral, os bens são tangíveis. Por exemplo, você pode tocar fisicamente um aparelho de televisão ou um jornal. Geralmente, os serviços intangíveis. Você não 8 pode tocar a orientação da consultoria ou um corte de cabelo (embora pode, frequentemente, ver ou sentir os resultados desses serviços). Estocabilidade Parcialmente, em função de sua tangibilidade, os bens podem ser estocados, pelo menos por algum tempo após sua produção. Por outro lado, os serviços são, geralmente, não estocáveis: por exemplo, o serviço de “acomodação” noturna de um quarto de hotel não será prestado se não for vendido antes da noite a acomodação no mesmo quarto na manhã seguinte é um output diferente do serviço. Transportabilidade Outra consequência da tangibilidade é a habilidade para transportar bens. Automóveis, maquinas- ferramentas e câmeras de vídeo podem ser movidos. Entretanto, se os serviços forem intangíveis, são intransportáveis. Por exemplo, serviços de saúde não podem ser exportados (embora os meios de produzi-los possam). Simultaneidade A outra principal distinção entre bens e serviços diz respeito ao timing de sua produção. Os bens são quase sempre produzidos antes do consumidor recebê-los (ou mesmo os ver). Por exemplo, o CD que você acabou de comprar foi produzido bem antes. Entretanto, os serviços são frequentemente produzidos simultaneamente com seu consumo. O serviço fornecido na venda do CD ocorreu ao mesmo tempo da compra e foi “consumido” naquela ocasião. Qualidade Finalmente, em razão de os consumidores não verem, em geral, a produção dos bens, julgarão a qualidade da operação com base nos próprios bens. A qualidade dos mesmos é razoavelmente evidente. Por exemplo, mesmo se discordamos sobre a qualidade de um novo microcomputador, podemos medir sua capacidade e testar sua confiabilidade de maneira razoavelmente objetiva. Entretanto, nos serviços, o consumidor, que provavelmente participa da operação, não julga apenas seu resultado, mas também os aspectos de sua produção. 9 2.2. CINCO OBJETIVOS DE DESEMPENHO 2.2.1. Objetivo Qualidade De acordo com Slack et al.(2006, p. 59),qualidade significa “fazer certo as coisas”, mas as coisas que a produção precisa fazer certo variarão de acordo com o tipo de operação. Por exemplo, no hospital, qualidade pode significar assegurar que os pacientes obtenham o tratamento mais apropriado, sejam adequadamente medicados, bem informados sobre o que está acontecendo também, que sejam consultados se houver formas alternativas de tratamento. Também incluiria coisas como assegurar a limpeza e a higiene hospitalar e que os funcionários fossem bem informados e corteses em relação aos pacientes. 2.2.2. Objetivo Rapidez De acordo com Slack et al.(2006, p. 62),rapidez significa quanto tempo os consumidores precisam esperar para receber seus produtos ou serviços. Para a fábrica de automóveis, rapidez significa que o tempo entre o pedido de um carro específico solicitado por um revendedor e sua entrega ao consumidor é o mais curto possível. 2.2.3. Objetivo Confiabilidade De acordo com Slack et al.(2006, p. 64), confiabilidade significa fazer as coisas em tempo para os consumidores receberem seus bens ou serviços quando forem prometidos. Um hospital com alto padrão de confiabilidade não cancelaria operações ou qualquer outro compromisso assumido com seus pacientes. Por exemplo, sempre entregaria os resultados dos exames e raios X em tempo e cumpriria seus programas de imunização. 10 2.2.4. Objetivo Flexibilidade De acordo com Slack et al.(2006, p. 65), flexibilidade significa ser capaz de mudar a operação de alguma forma. Pode ser alterar o que a operação faz, como faz ou quando faz. Mudança é a ideia- chave. 2.2.5 Objetivo Custo De acordo com Slack et al.(2006, p. 68), custo é o último objetivo a ser coberto. Não porque seja o menos importante, mas, pelo contrário, por ser o mais importante. Para as empresas que concorrem diretamente em preço, o custo será seu principal objetivo de produção. Quanto menor o custo de produzir seus bens e serviços, menor pode ser o preço a seus consumidores. 2.3.ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO 2.3.1. Que é Estratégia? De acordo com Slack et al.(2006, p. 74), antes de abordar o tema estratégia de produção é necessário considerar o que entendemos pelo termo estratégia. Algo que consumimos quando uma organização articula sua “estratégia ” é que ela fará um conjunto de coisas em vez de outro que ela tomou decisões que comprometem a organização com um conjunto específico de ações. A primeira coisa sobre estratégia, portanto, é que ela é um compromisso com a ação. 2.3.2. Hierarquia Estratégica De acordo com Slack et al.(2006, p. 75), o termo estratégia, como definimos, depende parcialmente do que entendemos por “a organização”. Se “a organização” é uma corporação de porte e diversificada, sua estratégia a posicionará em seu ambiente global, econômico, político e social e consistirá em decisões sobre quais tipos de negócio o grupo quer conduzir, em quais partes do mundo deseja operar, quais negócios adquirir e de quais desfazer- se, como alocar seu dinheiro entre os vários negócios e assim por diante. Decisões como essas formam a estratégia 11 corporativa da organização elas orientam e conduzem a corporação em seu ambiente global, econômico, social e político. 2.3.3. Estratégia de Produção De acordo com Slack et al.(2006, p. 75), aceitando as simplificações do modelo hierárquico, podemos estender a natureza hierárquica da articulação estratégica adiante para a própria função produção. Todas as micro operações da organização são constituídas de uma hierarquia de micro operações. Cada micro operação pode precisar desenvolver seus próprios planos (de cada unidade ou departamento) que, no contexto da micro operação, podem ser denominados estratégicos pelo fato de que orientação sua tomada de decisões no âmbito da macro operação total. 2.4. CADEIA DE SUPRIMENTOS Essa metodologia teve nascimento na logística como ciência administrativa, e nada mais é do que um conjunto de atividades que abrangem as funções de compra, armazenamento, transformação, transporte, movimentação interna distribuição e todo o suporte necessário à fim de que se possibilite e obtenha diminuição de custos para enfim atingir resultados superiores (SLACK, 2009). 12 3. ESTUDO DE CASO 3.1 CARACTERIZAÇÃO O Restaurante Villa Augusta foi um dos primeiros restaurantes self-service de Vitória, capital do Espírito Santo, após passar por vários donos o atual proprietário arrendou o estabelecimento de uma família que estava deixando o estado. Toda a tradição da casa e o nome foram mantidos pelo atual proprietário que já gerencia o restaurante há 20 anos com êxito, segundo Filho do proprietário, na administração da empresa. Acompanhe o Quadro1 com fotos do estabelecimento a seguir. Quadro 1- Restaurante Villa Augusta Imagem 01 Fachada Restaurante Villa Augusta Imagem 02 Interior do Estabelecimento Imagem 03 Cozinha do Estabelecimento Fonte: Autoras, 2015 13 3.2. CADEIA DE SUPRIMENTOS Figura 2 – Cadeia de Suprimento. Fonte: Autoras,2015 O início da nossa Cadeia de Suprimentos começa visando a obtenção de boa produção agrícola, e para isso é necessário que se Forneça os Insumos Agrícolas, como fertilizantes, adubos, vitaminas, etc., para que os alimentos tenham nutrientes suficientes e que estejam em quantidades adequadas às plantas, proporcionando uma maior produtividade. Após terem atendido o segundo ponto da nossa Cadeia de Suprimentos e os alimentos já terem atingido completamente o seu ciclo de cultivação, este segue para a Industria de Alimentos, onde serão processados, selecionados e embalados para que possam ser enviados ao próximo tópico que é responsável pela venda e distribuição dos alimentos. Os produtos que não passam pelo processamento industrial é comprado diretamente na Ceasa, onde um funcionário específico é responsável pela seleção das melhores verduras e legumes; já os outros condimentos são comprados em redes de Supermercados atacadistas onde previamente fazem uma pesquisa se melhor preço para que se alcance o menor custo. Posterior à compra dos alimentos, estes seguem para o restaurante Villa Augusta que fabricará o Produto Final. Fornecedores de Insumos Agrícolas Fazenda (Cultivação de alimentos) Villa Augusta (Fabricação do produto final) Industria de Alimentos (Processamento) Supermercados Atacadistas Consumidor final 14 3.3. SISTEMA DE PRODUÇÃO E MACRO-FLUXOGRAMA Na Figura 3 a seguir poderemos acompanhar visualmente o processo de fabricação no Restaurante Villa Augusta. O princípio está na compra de alimentos com rigor de qualidade, a seguir há uma seleção dos ingredientes da semana, aqueles que não serão utilizados seguirão para o Armazenamento, o restantes à ser utilizado é mandado para a cozinha para que se possa Produzir e posteriormente Vender em seu estabelecimento, todo esse processo é feito minuciosamente para atingir a satisfação do Cliente. Figura 3 – Sistema de Produção e Macro fluxograma Fonte: Autoras, 2015 3.4. MODELO DE TRANSFORMAÇÃO Toda atividade de produção passa por um processo que geralmente, uma matéria prima se transforma e se resulta na criação de novos produtos e/ou serviços. Esse processo é chamado de Modelo de transformação. Este segue com três etapas, sendo elas, Input > Processo de Transformação> Output O input pode ser divido em duas partes, pelos itens que são transformados e os que irão transformar. Na Figura 4 a seguir, podemos identificar como elementos à serem transformados, por exemplo, essencialmente a informação (receitas), que contribuirá no processo de fabricação do produto, alimentos e temperos. Os itens citados serão transformados através da sua equipe de funcionários, sendo eles os cozinheiros, nutricionistas e empregados em geral. 15 O processo de transformação nada mais é do que o preparo e o período de fabricação, que no nosso caso é, da comida. Esse caminho resultará no Output, que é a etapa final e de saída do Modelo de Transformação, que se trata do produto final com o cliente satisfeito. Figura 4 – Modelo de Transformação Fonte: Autoras, 2015 3.5. OBJETIVOS DE DESEMPENHO Buscando alcançar os objetivos de desempenho podemos destacar áreas onde a organização depositará seus esforços e investimentos, áreas essas determinadas como fatores críticos de sucesso. Para o Restaurante Villa Augusta foram identificadas as mais importantes ações atuais ou futuras que a empresa tomou ou pretende tomar em cada um dos 9 fatores críticos de sucesso: Instalações 1. Implantação de um elevador para deficientes físicos 2. Implantação de um protetor contra chuva (para que em dias de chuva os clientes estejam protegidos). 3. Sistema de escoamento de água pluvial onde ocorre o armazenamento e a filtragem da água. 4. Sistema de resfriamento na cozinha a base de troca e resfriamento do ar. Cozinheiros Empregados Utensílios Alimentos Temperos Informação (receitas) Cliente Atendimento e preparo das Refeições Consumidor Final Satisfeito OUTPUT RECURSOS TRANSFORMADORES INPUT TRANSFORMAÇÃO 16 Capacidade de Produção 5. Melhoria no sistema de ventilação de todo o restaurante. 6. Equipamentos mais modernos para a facilitação do manuseio do empregado com o alimento. Tecnologia 7. Implantação de câmeras de monitoramento. 8. Sistema de energia solar para contenção de gastos. Integração Vertical Não se aplica Organização 9. Fazer o controle e o planejamento diário. Recursos Humanos 10. Política do bem estar do funcionário dentro da empresa e sua relação com os colegas de trabalho. Qualidade 11. Controle de qualidade dos produtos. Planejamento e Controle da Produção 12. Acompanhamento e controle de preços dos fornecedores. Novos Produtos 13. Ampliação da área gastronômica com a criação de novos pratos(receitas), novos produtos no mercado. Com base nas informações relacionadas anteriormente, sobre os itens de investimentos x Plano de Ação x Objetivos de Desempenho, pode-se correlacionar da seguinte forma, como mostra a Tabela 1 a seguir. 17 Tabela 1- Objetivos de Desempenho Fonte: Autoras, 2015 3.6. DESEMPENHO ESTRATÉGICO Em relação aos cinco Objetivos de Desempenho, foi pedido para que o proprietário destacasse o nível de prioridade das dimensões competitivas, podendo ser classificadas em ganhadora, qualificadora e pouco relevante. Sendo assim obtido o seguinte resultado: GANHADOR É aquele que contribui significativamente para a realização da organização. O restaurante Villa Augusta definiu como dimensão competitiva ganhadora, a Qualidade QUALIFICADOR Não são principalmente determinantes para o sucesso competitivo da organização, porém mesmo assim deve estar acima de um nível determinado. O restaurante Villa Augusta definiu como dimensão competitiva qualificadora, a Flexibilidade e Custo. 18 POUCO RELEVANTE Não requer investimentos urgentes e não são determinantes para o sucesso da Organização. O restaurante Villa Augusta definiu como dimensão pouco relevante, a confiabilidade e a rapidez. 3.7. MAPA ESTRATÉGICO Com base no que foi citado pelo proprietário do Restaurante Villa Augusta foi feito o mapa estratégico da empresa como mostra a seguir na Figura 5. Figura 5 – Mapa Estratégico Fonte: Autoras, 2015 A empresa optou como dimensão competitiva Ganhadora, a qualidade, porém nota- se que esse quesito da empresa precisa de investimentos urgentes já que ainda estão abaixo do nível da concorrência. E apesar da empresa optar por Custo e Flexibilidade como agentes qualificadores, que não são principalmente determinantes para o sucesso competitivo da organização, está em uma situação melhor, graficamente, do que à dimensão que realmente decidiu se destacar. 19 Sendo assim, é importante que comecem a pensar sobre seus planos de ações e investimentos para que possa sair na frente e alcancem seus objetivos. Afinal, apenas de a empresa ter se mantido por 20 anos, o mercadoe a concorrência mudaram drasticamente nos últimos anos o que requer uma vigilância muito maior dos seus índices estratégicos para que se possa manter sua posição e/ou sair na frente. De forma geral o Restaurante Villa Augusta apresenta uma situação regular de acordo com o mapa estratégico. 20 4. CONCLUSÃO Com base nos estudos realizados e em dados levantados, pode-se concluir que o Restaurante Villa Augusta a qual foi alvo dos nossos estudos precisa rever seus índices estratégicos ainda que de acordo com o estudo feito o mesmo se encontra em uma situação regular. Contudo a empresa esta seguindo um caminho de crescimento e competitividade atendendo assim o objetivo da análise estratégica. 21 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEÃO, Wandick.O processo de transformação: Input e Output (Entrada e Saída). Disponível em:<http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-processo- de-transformacao-input-e-output-entrada-e-saida/78698/>. Acesso em 3 de Setembro ás 14: 30 Horas. RAMOS, Rogério.Definições de Cadeia de Suprimentos. Disponível em: <http://www.infoescola.com/administracao_/definicoes-de-cadeia-de-suprimentos>. Acesso em 2 de Setembro ás 13:00 Horas. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; HARLAND, Christine; HARRISON, Alan; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção- Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2006. WILKER, Bráulio. Objetivos de desempenho da produção. Disponível em:<http://www.bwsconsultoria.com/2010/01/os-objetivos-de-desempenho-da- producao.html>. Acesso em 4 de Setembro de 2015 ás 7: 45 Horas.
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