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Resumo do modelo kaldor thirlwall capitulo 5

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Resumo do modelo kaldor
Cap 3. A indústria manufatureira como motor do crescimento
Parece haver uma estreita relação entre atividade industrial (especialmente a indústria manufatureira) e a renda per capita além de uma estreita relação entre PIB e crescimento da indústria. Países que crescem com rapidez tendem a ser aqueles que a participação da indústria no PIB aumenta com mais velocidade os “recém industrializados”
Kaldor foi um dos primeiros a abordar essa questão, afirmou que é impossível compreender o processo de crescimento sem uma abordagem setorial distinguindo as atividades com rendimentos decrescentes (agricultura, mineração…) das atividades com rendimentos crescentes (indústria).
3 leis:
Existe forte relação causal entre crescimento da produção manufatureira e o crescimento do PIB
Existe forte relação causal entre o crescimento da produção manufatureira e o aumento da produtividade no setor manufatureiro como resultado de rendimentos estáticos e dinâmicos de escala.
Existe forte relação causal positiva entre a velocidade de expansão do setor manufatureiro e da produtividade fora desse setor, em decorrência dos rendimentos decrescentes da agricultura e setores que fornecem insumos para o setor manufatureiro.
Quando o produto marginal do trabalho fica abaixo da produção media desses setores, a produtividade aumenta a medida que o emprego se reduz. O crescimento do pib tende a ficar mais lento à medida que se esgota a capacidade de absorção de mão de obra das atividades com rendimentos decrescentes.
Para kaldor, o que determina o crescimento do setor manufatureiro é a demanda proveniente da agricultura e posteriormente as exportações. O rápido crescimento das exportações pode instaurar uma trajetória de crescimento das exportações e da produção por varias vezes, por meio do impacto da competitividade.
Teste 
Analisar as taxas de crescimento do PIB e da produção manufatureira. Ou melhor, calcular a regressão do PIB sobre o excesso do crescimento da produção manufatureira em relação aos outros setores. Confirmar a primeira lei.
Porque o PIB cresce rápido quando a produção manufatureira cresce sendo que existem outros setores? Quando se expande a produção industrial e o emprego, a mão de obra de outros setores com alto desemprego e puxada, de tal modo que não causa diminuição da produção desses setores. Os rendimentos crescentes da indústria estáticos e dinâmicos.
A Lei de Verdoon foi testada em vários países e diferentes industrias e o coeficiente estimado de 
Verdoon é 0,5, que diz que o crescimento da produção manufatureira se divide igualmente entre aumento induzido da produtividade e crescimento do emprego por outro.
A terceira lei de Kaldor afirma que quanto mais rápido é o crescimento da indústria manufatureira, mais rápido é o ritmo da transferência de mão de obra do setor não manufatureiro, de modo que o aumento da produtividade no setor não manufatureiro associa-se negativamente ao crescimento do emprego fora da manufatura. É possível relacionar a taxa global de crescimento da produtividade na economia como um todo com o crescimento do emprego no setor não-manufatureiro, fazendo o controle das diferenças no crescimento do emprego ou da produção de manufaturas.
Existem algumas proposições secundarias do modelo e do processo de crescimento e desenvolvimento. Á medida que o excedente de mão-de-obra esgota-se no setor não manufatureiro, o nível de produtividade tende a se igualar nos demais setores; o grau de aumento da produtividade impulsionado pelo setor manufatureiro tende a diminuir. Por isso os países crescem mais no inicio da industrialização. Por isso que países desenvolvidos sofrem com escassez de mão de obra, por mais que o fator que restrinja o crescimento do setor seja a demanda da agricultura e exportações.
O modelo bissetorial visa equilibrar agricultura e indústria, a fim de que a expansão industrial nào seja limitada pela oferta, devido aos altos preços do setor agrícola em relação aos preços da indústria e nem limitado pela demanda, em virtude de eles serem baixos demais. No longo prazo a demanda por produtos industriais fica maior que dos produtos agrícolas colocando o pais em uma trajetória de crescimento das exportações e da produção devido a competitividade.
Cap 4.
Crescimento impulsionado pelas exportações
As exportações são o único verdadeiro componente da demanda autônoma em um sistema econômico, no sentido de a demanda vir de fora do sistema. As exportações são o único componente da demanda capaz de custar os requisitos de importação para o crescimento. É possível por um período ter um crescimento impulsionado pelo C+I+G, mas todos esses componentes da demanda tem um conteúdo de importações. Quando não há receita de exportação para custear o conteúdo de importação dos demais componentes dos gastos, a demanda tem de ser cerceada, ou seja, as exportações tem um grande papel no equilíbrio da conta corrente do BP. Ela tem efeito direto e indireto nos demais componentes da demanda, pois ela permite também que os demais itens crescam mais depressa (supermultiplicador de Hicks) no qual a taxa de crescimento da economia acompanha o crescimento do componente dominante da demanda. Podem ser mais produtivas que o produto interno vendido, uma vez que nem todos os bens cruciais para o desenvolvimento são localmente produzidos.Quando há rendimentos crescentes e aumento induzido da produtividade, pode levar o país a um ciclo virtuoso de crescimento.
O modelo
Gt= y(xt) g é o crescimento da produção ao longo do tempo t e x é o crescimento das exportações.
O que leva ao crescimento das exportações é uma função multiplicativa da demanda de exportações dos preços em moeda comum e renda externa.
Xt=A(Pdt\Pf)ˆnZ^e
Tomando-se as taxas de variação 
xt= n(Pd\Pf)+&(z) onde z é a renda externa e & é a elasticidade-renda da demanda de exportações e n é a elasticidade-preço da demanda de exportações.
Pd(w/r+t) 
W é o salario nacional, r produto médio da mao de obra e t é 1+ o mark up percentual sobre o custo da mao de obra por unidade.
Considerando as taxas de variação, pdt=w-r+t onde 
O aumento da produtividade depende do próprio crescimento da produção por meio de rendimentos estáticos e dinâmicos- Lei de Verdoon
rt= ra+ lambda (gt)
rat é o crescimento autônomo da produtividade, lambda é o coeficiente de Verdoon
O modelo também implica que uma vez que um pais consiga vantagem de crescimento, tenderá a mantê-la. Supondo que um país consiga uma vantagem na produção de bens com alta elasticidade-renda da demanda nos mercados mundiais (atividades baseadas na tecnologia) a qual eleve seu crescimento acima de outras economias. Pelo efeito Verdoon, o aumento da produtividade será maior e a vantagem competitiva da economia nesses bens será reforçada, tornando difícil a produção dos mesmos bens por outras economias (por isso a importância de proteger os mercados e aumentar as iniciativas da industria). Nos modelos centro-periferia, as diferenças na elasticidade renda da demanda característica das importações e das exportações que figura essa diferença entre países do centro e da periferia.
		A solução de equilíbrio do modelo resulta em:
Gy= ípsilon[n(w-rat+tzinho-pft)+&(z)/1+ypisilonNcoeficientedeverdoon
Quer dizer que, o salário menos o crescimento autônomo da produtividade somado ao markup do preço em cima da mão de obra menos o preco externo multiplicado pela elasticidade preço da demanda e somado a elasticidade renda da demanda externa sobre 1+coeficientede verdoom. 
Na prática, não é comum que taxas de crescimento entre países mudem ao longo do tempo. Os níveis de renda percapita mudam mas não a expansão da produção.O que mantem o crescimento na via de equilíbrio tende a ser o equilíbrio no BP, já que as importações crescem mais depressa que a produção, a exportação deve crescer para acompanhar.
Feder desenvolveu um modelo calcado na orientação na qual a função de produção é aumentada por três termos: O crescimento de X, a participação das exportaçõesno PIB e um coeficiente que combina a produtividade diferenciada e os termos da externalidade. LADO DA OFERTA.
O acelerado crescimento de X permite o acelerado crescimento de I, principalmente de bens de capital e insumos intermediários que são veículos de transferência de tecnologia que pode ter efeitos secundários sobre a produção. Se um país tiver escassez de divisas e os recursos internos e internos não são plenamente substituíveis, o aumento de I permite uma utilização mais plena dos recursos naturais, concui-se que, as politicas de promoção de exportações alivia a escassez das importações pois suprem divisas e permitem a expansão. 
Que diz que a taxa de crescimento de um pais em relação a todos os demais é equiproporcional a proporção da elasticidade da demanda de X e M (análogo ao dinâmico do multiplicador estático do comercio de Harod. Krugman chamou de regra dos 45 graus. As elasticidades renda são predominantemente determinadas pela dotação de recursos naturais e pelas características dos bens produzidos. As elasticidades refletem a estrutura de produção. Os mecanismos de realimentação da Lei de Verdoon tendem a perpetuar as diferenças das elasticidades-renda associadas à estruturas industriais superiores e inferiores.
Cap 5.
Pressupostos: O modelo kaldor é um modelo keynesiano que visa explicar as taxas de crescimento dos países a partir da demanda, já que a para os modelos keynesianos as restrições de demanda ocorrem antes das restrições de oferta, tendo em vista que a a demanda que determina a oferta via expectativas (os investidores criam sua oferta a partir da expectativa de demanda). O modelo Kaldor introduz a análise do papel do balanço de pagamentos no crescimento dos países com economia aberta. 
Nenhum país consegue crescer mais depressa que a uma taxa compatível com o equilíbro do balanço de pagamentos na conta corrente, já que ele passa a não poder financiar mais os deficits (há um limite do PIB que pode ser revertido ao pagamento dos deficits) e o mercado financeiro costuma se inquietar quando o país fica impossibilitado de conseguir financiamento, ou seja, os países tendem a ter que diminuir o crescimento mesmo com capacidade produtiva excedente quando estão com dificuldades no balanço de pagamentos;
Estrutura do modelo: Partindo da situação de equilíbrio do BP, especificamos as funções: 
O crescimento das importações é função do crescimento da renda, pode-se encontrar uma solução para o crescimento da renda que seja compatível com o equilíbrio do BP
PdX=PfME
Pd= preço doméstico em moeda nacional
X= volume de exportações
Pf= Preço das imoportações em moeda estrangeira
E= taxa de câmbio
Considerando as taxas de crescimento:
pd+x=pf+m+e
O crescimento das exportações é dado por
x= n(pd-pf-e)+&(z)
A função de importações é relacionada com a competitividade e com a renda nacional
M=B(PfE\Pd)^simbolozinhoY^pi
Onde o simbolozinho é a elasticidade preço da demanda de importações (<0), Y é a renda nacional e pi (>0) é a elasticidade renda da demanda de importações
Considerando a taxa de câmbio:
m=simbolozinho (pf+e-pd)=pi(y)
substituindo na equação das taxas de crescimento, temos a taxa de crescimento compatível com a renda de equilíbrio do BP (Yb)
yb= [(1+n=simbolozinho) (pd-pf-e)+&(z)\pi
Considerações: A melhora nos termos reais de troca melhora a taxa de crescimento do país de modo compatível como equilíbrio do BP,é o efeito puro dos termos de troca sobre o crescimento da renda real. 
A alta mais rápida nos preços de um país em relação aos outros, em moeda doméstica, reduz essa taxa de crescimento compatível com o equilíbrio do balanço de pagamentos quando a soma das elasticidades-preço é maior que 1 (1+n+simbolozinho)<0
A desvalorização da moeda (e>0) eleva a taxa de crescimento compatível com o equilíbrio do BP quando a soma das elasticidades preço é maior que um. Esse é o análogo dinâmico da situação estática de Marshall- Lerner para a melhora do balanço de pagamentos após desvalorização da moeda. Entretanto, isso não leva o país por uma via de crescimento permanente maior e compatível com o equilíbrio do BP, uma vez que, no período subsequente à desvalorização e=0, assim a taxa de crescimento retornaria ao nível normal.
A desvalorização da moeda teria que ser contínua, mas isso passaria para os preços internos, anulando a vantagem cambial.
A desvalorização da moeda impacta nos preços internos porque boa parte dos insumos utilizados para produzir os bens finais que nós produzimos é importado! É fácil visualizar isso no setor industrial, por exemplo. Fábricas de carros brasileiras importam boa parte das peças necessárias para a montagem dos carros. Na prática, a linha de montagem está aqui para o bem final, mas se nós não temos quem produza a peça, é necessário comprar de fora. A indústria de fármacos funciona de forma semelhante, e podemos pegar uma leque gigantesco de setores com alta necessidade de importar insumos. 
Quando o câmbio desvaloriza, temos saída de dólares do país, e por isso fica mais caro "comprar" dólar com reais. Qualquer aquisição de qualquer bem importado é feita através da compra da moeda antes. Para comprar uma máquina vendida nos EUA, é necessário comprar dólares com os seus reais, e depois, efetuar a compra da máquina. Ou seja, Quando se torna mais caro comprar dólares, também se torna mais caro comprar tudo que você precisa nessa moeda.
Por fim, tente analisar qualquer produto pela sua estrutura de custos. Quando o preço do seu insumo aumenta, se tudo mais na estrutura de custos se mantiver constante (outros custos e margem de lucro, que podemos chamar de Mark-up também), a tendência é que haja repasse desse aumento do custo para o preço do produto final. Esse aumento da inflação, ou variação nos preços nos preços domésticos (mesma coisa) baseado na desvalorização cambial tem um nome, se chama "Efeito Pass Through". É dessa forma que a desvalorização cambial impacta os preços internos.
2- Sobre elasticidades, a gente pode dizer o seguinte: Elasticidades são medidas da variação conjuntas, ou correlação entre taxas de variação. De uma forma menos matemática, ela mede a sensibilidade de um determinado efeito de variação de algo, sobre outro "algo", vamos dizer assim.
Elasticidade preço da demanda, por exemplo, mede a variação da demanda de um determinado bem, dada a variação dos seus preços. Ou seja, quanto será que a demanda de um bem vai variar se eu aumentar o preço em 1%?
A Elasticidade Renda da demanda mede um efeito similar, ou seja: quanto vai variar a minha demanda, dada uma variação na renda?
Existe um sentido econômico por trás disso que é interessante: Por exemplo, a gente sabe que se o preço de um determinado bem aumenta, salvo algumas exceções, a demanda por ele vai diminuir. A elasticidade aprofunda a pergunta para "quanto vai diminuir"? 
percebe que é uma pergunta interessante, porque dentro de um cenário de concorrência imperfeita, onde existe poder de formar preços, o preço a ser formado por um determinado bem depende muito do quanto as pessoas reagem ao se aumentar seus preços. Nesse ponto, por exemplo, o mercado de automóveis é um ótimo caso de estudo. 
Como essa lógica se aplica ao modelo? Bem, se a elasticidade preço for alta, dentro do modelo, uma mudança nos preços têm um impacto maior nos seus resultados. Podemos dizer o mesmo sobre a elasticidade Renda. repara que os dois coeficientes estão relacionados com Exportações (usei a equação 4.3 como referência), o que significa que eles estão medindo qual o impacto que uma variação de preços relativos(domésticos e importados) têm sobre o consumo das nossas exportações, assim como a elasticidade renda está medindo o impacto de um aumento de renda do mundo nas nossas exportações.
A interdependência entre os países mostra porque o desempenho de um está ligado a todos. Contudo, a rapidez com que um país pode crescer em relação aos demais preservando o BP depende de &, a elasticidade-renda da demanda de exportações (varia bastante entre os países)O taxa de crescimento compartível com o BP tem relação inversa o apetite por importações.
Considerando que os preços permaneçam inalterados, a equação será:
Yb=&(z)\pi= x\pi
Análogo dinâmico do multiplicador estático de comércio de Harrod Y=X\m onde x é export. e m é propensão marg. a importar. (harrod não considerava alteração nos termos de trocas reais)
O teste do modelo: 
O teste do modelo consiste em observar as taxas e se elas se aproximam da taxa prevista (x\pi) a longo prazo, quanto elas se aproximam, “Quanto as taxas de crescimento de um país se aproximam da proporção de sua taxa de crescimento das exportações e de sua elasticidade renda da demanda de importações.”
Modelo com fluxos de capital
PdX+C=PfME
Onde C>o representa as entradas de capital em moeda nacional.
YBT = {(pd-pf-e)+(teta.n+simbolozinho)(pd-pf-e)+(teta&z+(1-teta)(c-pd)\pi
Onde c é o crescimento dos fluxos de capital nominais
Teta é a parcela das exportações na receita total para custear as importações e (1-teta) é a parcela de fluxos de capital na receita total.
A grande diferença no crescimento entre os países pode ser devida as diferenças nas estruturas de produção que tem impacto na elasticidade-renda e na demanda por exportações, o Brasil ainda é um exportador de matérias primas, que são muito baratas e ainda demanda muita tecnologia, enquanto no passado havia iniciado a exportação de manufaturas, o que era demandado no mundo todo.
Implicações políticas
Se os países quiserem crescer mais depressa, terão que suspender a a limitação do BP sobre a demanda. Normalmente o FMI recomenda liberalização econômica e desvalorização da moeda. A liberalização do comércio pode melhorar o desempenho das exportações, também pode elevar as importações, o que piora o BP; A liberalização da conta de capital do BP também é repleta de problemas quando não há estabilidade macroeconômica interna. Taxas de juros internas muito altas fazem com que haja muita entrada de capital e moedas muito valorizadas, o que prejudica o setor de bens comercialiáveis. Crises internas também podem provocar a saída de capital depreciando a moeda levando a inflação. 
A depreciação da moeda não pode elevar permanentemente a taxa de crescimento, a menos que essa seja contínua ou que altere pra bom os parâmentros do modelo. A taxa de câmbio não é um instrumento eficiente de mudanças estruturais, pois torna os países temporariamente mais competitivos nos bens. Os países podem tentar tornar seus bens mais competitivos em termos de preço por outros meios, porém muitos bens produzidos por países em desenvolvimento são preço-inelásticos (produtos primários). A qualidade dos bens e a sofisticação tecnológica e as formas de comercialização tem um fator mais importante na determinação do desempenho comercial.
Os países podem impor controles à importação, a fim de reduzir a elasticidade-renda da demanda de importações (pi). Isso pode trazer ineficiencia; com exceção do reino unido, que foi o pioneiro na industrialização, nenhum país se industrializou sem alguma forma de proteção. O país para se desenvolver precisa se industrializar e para isso tem que se proteger. As economias desenvolvidas pregam o livre comércio mas protegem seus mercados.Países podem incentivar o aumento das entradas de capital para financiar um crescimento das importações que ultrapasse o crescimento das importações mas tendo cuidado com o tipo de capital que entra. O investimento direto a longo prazo é mais estável e benéfico mas o investimento externo pode causar problemas relacionados a natureza dos bens produzidos. As entradas de capital tem que ser uma melhora do desempenho das exportações que seja capaz de ganhar as divisas para pagar juros e amortização ..É preciso aumentar & e reduzir pi estruturalmente.
A Endogeineidade da taxa natural
A taxa natural de crescimento é composta pelo crescimento da força de trabalho e da produtividade da mão de obra. Foi introduzida por Harrod, entretanto ela é exógena ao modelo de crescimento (ela não responde as variações de demanda e nem a taxa de crescimento real) pelo modelo harodiano se tratar de um modelo de ciclos do comércio e não de um modelo de crescimento.
A questão do capítulo é questionar as mudanças se a taxa de crescimento fosse considerada endógena. Isso teria consequências na maneira de ver o processo e na razão de as taxas se diferirem de um país pro outro. A visão é de que o crescimento é antes de tudo, impulsionado pela demanda para depois acarretar uma resposta da oferta. 
Keynes antecipou essa idéia de taxa natural. A taxa natural medida deve ser a taxa natural que mantem constante o nível de desemprego, caso contrário, se a taxa de crescimento real ficasse acima da natural, o desemprego cairia. 
No modelo Harod a taxa de crescimento cumpre duas funções. Estabelece o teto da divergência entre as taxas de crescimento real e justificada e transforma surtos cíclicos de crescimento em fase de declínio. Ela indica a taxa de crescimento potencial a longo prazo em direção a qual as economias poderão gravitar, tendo em vista as condições adequadas. Entretanto no modelo Harod não havia nenhum mecanismo para alinhar as taxas de crescimento justificada e natural, com a consequência de que as economias poderiam vivenciar uma estagnação secular perpetua (se a taxa justificada ultrapassasse a natural), inflação e desemprego estrutural permanentes (se a taxa natural ultrapassasse a justificada, como ocorre nos países em desenvolvimento onde o crescimento populacional é alto e a poupança é reduzida). A escola de Cambridge, por exemplo, fez estudos para mostrar que a taxa de crescimento justificada se adaptaria a taxa natural (ajuste fator preço) Usou variações da taxa de poupança acarretadas por mudanças na distribuição funcional da renda entre salários e lucros como mecanismo promotor do equilíbrio. Entretanto utilizando a taxa natural como exogenamente dada. 
Se a taxa for endógena, para o modelo Harod, isso traria consequências para o ciclo de comercio a longo prazo e para o modelo de crescimento em equilíbrio a longo prazo. 
No modelo dos ciclos do comércio, o teto é a taxa natural, pois o nível de produção não pode ultrapassar o nível de pleno emprego. Mas se supormos que a taxa natural aumenta junto com a real (por serem induzidos pelo crescimento da força de trabalho e aumento da produtividade) perpetuaria a fase cíclica de ascensão. Isso aumenta a possibilidade de que a ascensão cíclica não seja encerrada por um teto absoluto, mas por restrições de demanda associadas à inflação e por problemas no balanço de pagamentos. Talvez essa seja a explicação porque os picos cíclicos são acompanhados por uma capacidade excedente. A endogeinidade da taxa natural alongaria o ciclo. 
No modelo de crescimento de longo prazo da divergência entre a taxa natural de a taxa de crescimento justificada, a taxa natural impede o ajuste de equilíbrio se for endógena. Quando a taxa justificada ultrapassa a taxa natural, isso significa que o crescimento do capital supera o crescimento da força de trabalho em unidades de eficiência e que a taxa justificada deve cair para chegar no equilíbrio. Nas situações de recessão é possível que a taxa natural caia à medida que os trabalhadores deixam a forca de trabalho e que o aumento da taxa de produtividade fica mais lento, impedindo o ajuste. No caso contrário, quando a taxa natural ultrapassa a justificada, implica que o crescimento da força de trabalho efetiva supera o crescimento do capital e que a taxa justificada deve subir para chegar ao equilíbrio. Nas fases de ascensão, onde o trabalhador é atraído para a forca de trabalho e o aumento da produtividade se acelera, também impede o ajustamento. A endogeineidade da taxa implicaria na direção a qual as economias vão, na prática, essa direção acompanha a taxa de crescimento real.
Em que sentidos a taxa natural é endógena?
Consideramos o crescimento da força de trabalho ou da oferta de mão de obra. A oferta de mao de obra é infinitamente elásticaem relação a demanda. Quando há demanda intensa de mao de obra, o insumo do trabalho responde de varias maneiras. Os índices de participação aumentam, aumenta o numero de horas trabalhadas, há migração da mao de obra para mercados em expansão. Há diversos mecanismos para os quais esse elemento é endógeno na demanda, existem os rendimentos estáticos e dinâmicos de escala associados aos aumentos do volume da produção e ao progresso tecnológico incorporado na acumulação de capital, grande parte deste progresso impulsionado pela demanda.
Cálculo da taxa natural
A taxa natural deve ser a taxa que mantem constante a taxa de desemprego.
Delta %U=a-b(g) 
U é o índice percentual de desemprego
G é a taxa de crescimento
Considerando Delta %U=0, gn=a/b entretanto a estimativa do coeficiente b pode ter um viés descendente por causa da reserva da mão de obra, do mesmo modo que a, por intermedio dos trabalhadores que deixam a força de trabalho quando g é baixo.
Ao colocar a variável fictícia D para testar a endogeneidade nos períodos que a taxa real de crescimento fica acima da natural como 1 e como 0 caso contrário. a e b somados fornecem a taxa natural de crescimento nos períodos de expansão.
Conclusão 
A taxa de crescimento necessária para manter o nível de desemprego constante difere muito. Aumenta nos períodos de expansão e diminui nos períodos de recessão, porque a forca de trabalho e produtividade são elásticos a demanda e ao aumento da produção. Isso é confirmado pelos testes de causalidade entre o crescimento dos insumos e da produção. Não faz sentido acreditar num crescimento limitado pela oferta quando a demanda cria sua própria oferta. Se os insumos reagem endogenamente, o processo de crescimento só pode ser adequadamente compreendido em termos de diferença de intensidade através das limitações de demanda. Nos países em desenvolvimento as restrições de demanda entram em cena antes de ser atingida a capacidade e é provável que essas restrições se relacionem com as dificuldades no balanço de pagamentos devido a inflação provocada pelos excesso de oferta.

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