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Revisão AP2 de Linguística II

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Caros universitários,
 Os próximos exercícios objetivam propor mais uma reflexão sobre alguns pontos do curso.
 É bom que vocês, além deles, realizem uma leitura bem detalhada sobre os tópicos de cada aula. 
 Tentem estabelecer critérios de definição para os termos da oração, bem como pontuar as diferenças 
entre as perspectivas teóricas apresentadas. Muito importante é observar os critérios sintáticos e 
semânticos (e os discursivos e os pragmáticos, quando aparecerem).
 Seria bom estabelecer parâmetros de análise da voz passiva. 
 Também, vejam os tópicos sobre a pragmática e a sintaxe da língua falada. 
 Bons estudos!
 E tenham uma excelente avaliação!
Exercícios:
1- Defina termo integrante da oração?
2- Quais os tipos de termos integrantes?
3- Quais os tipos de complementos verbais?
4- Faça uma tabela na qual você defina os tipos de complementos verbais.
5- Quais diferenças podem ser apontadas entre o Objeto Direto Preposicionado e o Objeto Indireto?
6- Como podemos definir Objeto Indireto a partir da perspectiva semântica?
7- Identifique os complementos verbais:
a) Só disseram verdades aos governantes.
b) Preciso muito de você.
c) Minha mãe, eu a queria aqui.
d) Sempre temeu a Deus.
8- Com relação aos tipos de complementos verbais, há divergências entre os estudiosos. Rocha Lima 
(1987), por exemplo, acrescenta mais dois tipos: complemento relativo e complemento circunstancial. 
Esse autor apresenta a classificação dos verbos quanto a seus complementos de uma forma um tanto 
diferente daquela que costumamos encontrar nos livros didáticos e gramáticas de modelo tradicional.
 Diante do exposto, defina esses complementos e cite exemplos.
9- Cite os aspectos principais das diferentes sequências tipológicas: narração, descrição, argumentação, 
injunção, exposição.
10- Qual sequência tipológica é prototípica nos manuais de instrução e nas receitas de bolo?
11- O que é informatividade?
12- Apresente as propriedades do texto falado.
13- Quais são as semelhanças e as diferenças entre a sintaxe do texto falado e do escrito?
14- No que consiste a competência pragmática?
15- Estude as diferenças entre adjunto adnominal e complemento nominal (Aulas 9 e 10); entre adjunto 
adverbial e complemento circunstancial (Aula 11); entre aposto e adjunto adnominal (Aula 13).
16- Estude a perspectiva de Perini para a sintaxe da Língua Portuguesa (Aula 18). Em quais elementos 
essa perspetiva se baseia?
17- Elabore um resumo sobre a “transposição”.
Gabarito
1- É o termo que, sem ser essencial na oração, tampouco é mero acessório: “completa” a
significação de outros termos (nomes ou verbos). Integra a oração, isto é, inteira o seu sentido:
chama-se, por isso, termo integrante. Assim, o termo integrante, na hierarquia oracional,
corresponderia ao segundo grau ou nível de importância, situando-se abaixo dos termos
essenciais – sujeito e predicado. A função do termo integrante é concorrer para a necessária
precisão ou delimitação dos constituintes essenciais.
 Reflita sobre esse conceito com base nas primeiras páginas da Aula 7.
2- Complementos verbais e complementos nominais.
3- Além dos clássicos Objeto Direto e Objeto Indireto, considera-se como complementos verbais o 
Objeto Direto Preposicionado, o Objeto Pleonásticos.
4-
 Objeto Direto Nomeia-se “objeto direto” ao complemento de
um verbo transitivo direto, ou seja, de um verbo que
necessita dessa complementação para ter seu
sentido integralizado. Assim, verbos portugueses,
como fazer, dizer, amar, consertar, pintar, entre
muitos outros, são comumente classificados como
“transitivos diretos”, requerendo, portanto, objeto
direto na oração em que são articulados, para
formações do tipo:
Ex.: Não faço nada comprometedor.
Objeto Indireto Assim é nomeado o complemento de um
verbo transitivo indireto, isto é, de um verbo que é
regido por preposição, estabelecendo-se a
ordenação V + SPrep. Tal como o objeto direto, o
núcleo do objeto indireto é de base nominal,
podendo ser ocupado por palavras de distinta
classe gramatical, como:
Ex.: Precisamos de amor.
Objeto Direto Preposicionado Um dos tipos de objeto direto é motivo de 
controvérsia, uma vez que seu próprio rótulo vai de 
encontro à definição de objeto direto – é o “objeto 
direto preposicionado”. Como o nome indica, trata-
se de um complemento verbal que, apesar de ser 
objeto direto, pode ser regido da preposição a, 
geralmente, ou de outras, esporadicamente.
Ex.; Amar ao próximo.
Objeto Pleonástico O objeto direto pleonástico é aquele que
retoma a si mesmo, como se fosse um espelho, na
mesma oração, com o propósito de destacar, de
chamar a atenção para seu conteúdo. Trata-se de
casos como os seguintes, em que se considera que
há dois complementos verbais em cada oração: 
Ex.: A mim, ninguém me engana.
5- Consulte esses tópicos na Aula 7.
6- Do ponto de vista semântico, o objeto indireto define-se genericamente como “o complemento
que representa a pessoa ou coisa a que se destina a ação, ou em cujo proveito ou prejuízo ela se
realiza” (ROCHA LIMA, 1987, p. 219), tal como: 
Ex.: Gosto muito de meus ex-alunos.
7- A) Obj. Direto e Obj. Indireto;
B) Obj. Indireto ou Complemento Relativo (depende da perspectiva teórica).
C) Obj. Direto Pleonástico;
D) Obj. Direto Preposicionado.
8- Consulte a Aula 8.
9- Consulte a Aula 15.
10- Nesses gêneros textuais é prototípica a sequência inguntiva.
11- De acordo com Furtado da Cunha, Oliveira e Martelotta (2003, p. 43), as expressões linguísticas 
são caracterizadas pela marca da informatividade, que se resume “ao que os interlocutores 
partilham, ou supõem que compartilham, na interação”.
12- Fragmentação, situacionalidade e reiteração. Para saber mais consulte a Aula 16. 
13- O texto falado apresenta uma sintaxe diferente do texto escrito, pois aquele é fragmentado, 
ocorre a reiteração… e este não. Os aspectos que são comuns são referentes a ambos serem 
criados para tratar de um tema e de seguirem o padrão SVC. Veja a Aula 16.
14- Define-se competência pragmática como a capacidade de se compreender a intenção do locutor 
no ato de linguagem. Esse conceito, portanto, amplia e completa o que, há muito tempo, vem se 
chamando “competência linguística”. Veja as discussões sobre a competência pragmática na Aula
17.
15- e 16- Verifique tais diferenças nas respectivas aulas.
 17- Existem algumas palavras (ou sintagmas) que podem alterar a classe morfológica de 
determinado vocábulo.
 Assim, ocorre a transposição, ou seja, uma palavra que pertence a uma determinada classe morfológica, 
por causa de determinada construção, muda de classe.
 Veja: O cantar do pássaro é belo.
 O termos "cantar" é um verbo, correto?
 Mas na oração em questão, ele tornou-se um substantivo (é o sujeito da oração). Logo, ocorreu a 
transposição.
 O artigo definido "o" foi o responsável por essa transposição, por isso ele é chamado de "transpositor".
 
 O termo transposição é sugerido por Azeredo para explicar esse fenômeno, no qual uma palavra que 
pertence a uma determinada classe, em certas construções, passa a pertencer a outra. Para Azeredo, a 
transposição é o processo no qual uma classe gramatical assume comportamento sintático de outra classe 
gramatical.

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