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4. Toxicidade

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AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE 
INTOXICAÇÃO: sinais e sintomas decorrentes das alterações 
provocadas por uma substância tóxica 
TIPOS DE INTOXICAÇÃO 
Quanto à duração: 
Curto prazo: a exposição é curta e a absorção é rápida. 
Manifestações aparecem rapidamente 
Médio prazo: as exposições ocorrem durante dias ou semanas 
antes de os sintomas aparecerem 
Longo prazo: as exposições permanecem durante um período 
longo (meses ou anos). Os sinais podem aparecer de duas 
formas: 
• pelo acúmulo da substância no organismo 
• pela adição dos efeitos causados 
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Gráfico mostrando a intoxicação a longo prazo por acúmulo 
do agente tóxico 
Gráfico mostrando a intoxicação a longo prazo pela soma dos 
efeitos 
Concentração do tóxico no organismo 
 
Intensidade dos efeitos observados 
Tempo 
Concentração do tóxico no organismo 
 
Intensidade dos efeitos observados 
Tempo 
Quanto aos efeitos: 
Local ou sistêmica: os efeitos aparecem no primeiro local de 
contato ou após as fases de toxicocinética 
 
Imediatos e retardados: variam segundo o período de latência 
 
Irreversíveis ou reversíveis: os efeitos permanecem ou não após 
a exposição 
 
Morfológicos, funcionais ou bioquímicos: os morfológicos e 
funcionais relacionam-se às alterações bioquímicas 
 
Somáticos ou germinais: de acordo com os tipos celulares 
afetados 
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TÉCNICAS E CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DA 
TOXICIDADE 
 
Determinar o potencial tóxico das diversas substâncias 
 
Informações básicas 
 
Conhecer as propriedades físico-químicas, determinando seus 
padrões toxicocinéticos e toxicodinâmicos 
 
Exposição 
 
Determinar a via de exposição mais provável. Além disso: 
• fonte de exposição 
• meio de exposição 
• quantificação 
• caracterização da população 
• duração e frequência de exposição 
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Espécie testada e características individuais 
 
Levar em consideração as diferenças metabólicas entre as 
diferentes espécies e entre os diferentes indivíduos da mesma 
espécie 
 
Determinação da DE50 e DL50 ou da CE50 e CL50 
 
DE50: dose que provoca efeito em 50% da população 
 
DL50: dose que provoca morte em 50% da população 
 
CE50: concentração que provoca efeito em 50% da população 
 
CL50: concentração que provoca morte em 50% da população 
 
 
 
IT = 
DL50 
DE50 
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Desvantagens: avalia apenas mortalidade, difícil avaliação no 
homem, pode variar de acordo com o efeito, utiliza-se muitos 
animais. 
 
 
Classificação das drogas de acordo com a DL50: 
 
 
 
 
 
 
Alternativa: teste da dose-fixa 
 
 
Extremamente 
tóxica 
Altamente 
tóxica 
Moderamente 
tóxica 
Levemente 
tóxica 
Praticamente 
não tóxica 
Relativamente 
não perigosa 
100μg/kg 1mg/
kg 
10mg/kg 100mg/kg 1g/kg 10g/kg 100g/kg 
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Estudos de toxicidade aguda 
 
Realizado em doses únicas ou várias doses em 24 horas. Utiliza-
se duas vias, várias espécies, ambos os sexos. Os efeitos podem 
aparecer em até 14 dias. 
 
Analisar: quantidade de morte, início natureza e duração da 
intoxicação. 
 
Objetivos: identificar órgão-alvo, mecanismo de ação e 
reversibilidade dos efeitos e estabelecer a curva dose-resposta 
 Porcentagem de indivíduos 
afetados 
Dose (mg/kg) 
100 
50 
DL50 
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Estudos de toxicidade sub-crônica 
 
Testes que não ultrapassem 10% da vida do animal. 
 
Em ratos: 14, 21 e 28 dias: sub-agudo 
 90 dias: subcrônico 
 
Tratamento: duas espécies, com três doses diferentes e pela via 
de exposição mais provável de atingir o homem. 
 
Objetivos: localizar tecidos e órgãos-alvo, avaliar os efeitos da 
exposição repetitiva 
 
Associações: análise bioquímica, comportamento, avaliação 
clínica e autópsia 
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Estudos de toxicidade crônica (longa duração) 
 
Testes que ultrapassem 3 meses. 
 
Tratamento: duas espécies, com duas doses diferentes e pela via 
de exposição mais provável de atingir o homem. 
 
Objetivos: avaliar os efeitos da exposição repetitiva 
 
Associações (semanais): análise bioquímica, comportamento, 
avaliação clínica e autópsia 
 
Toxicocinética 
 
Determinação da absorção, distribuição, excreção e 
biodisponibilidade 
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Mutagênese e carcinogênese 
 
Não há doses seguras 
 
Avaliações mutagênicas podem indicar riscos de câncer 
 
Usados para substâncias utilizadas a longo prazo 
 
Embriotoxicidade 
 
Objetivos: avaliação da performance reprodutiva e possibilidade 
de efeitos teratogênicos 
 
Espécies utilizadas: coelho, rato e camundongo. A extrapolação 
dos resultados para o homem deve ser cuidadosa: menor dose 
dividida por 10 (variação interespecífica) e por 10 (variação 
intraespecífica). A dose usada não pode causar efeitos tóxicos no 
organismo materno. 
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Testes divididos em três segmentos: 
 
Segmento 1 
Avaliação da fertilidade e reprodução (capacidade reprodutiva, 
taxa de gestação, viabilidade do feto) 
 
Tratamento: 
♂: 60 dias antes do acasalamento 
♀: 15 dias antes do acasalamento até a lactação 
 
Segmento 2 
Avaliação da teratogenia (peso dos fetos, mal-formações, grau de 
desenvolvimento) 
 
Tratamento: 
♀: período organogênico (ratos: 6°-15° dia; coelhos: 6°-18°dia) 
 
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Segmento 3 
Avaliação da exposição durante os períodos peri e pós-natal 
(cuidados maternos, desenvolvimento físico e comportamental) 
 
Tratamento: 
♀: do 15° dia após o coito até 21 dias após o parto 
 
OBS: testes in vitro: avaliação do mecanismo de ação 
 
Efeitos locais sobre a pele e os olhos 
 
Espécies: coelho e cobaia 
 
Objetivos: avaliação da segurança de produtos químicos 
industriais e cosméticos 
 
Avaliação: irritações na pele (eritema, edema, escara e corrosão) 
e nos olhos (alterações da conjuntiva, íris, córnea e cristalino) 
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Outras avaliações: 
 
• exame anátomo-patológico 
 
• avaliação do peso dos órgãos (% do peso total) 
 
• avaliação do crescimento 
 
• testes fisiológicos (irritação pulmonar, avaliação da função renal, 
EEG, ECG, etc.) 
 
• hepatotoxicidade 
 
• avaliação comportamental 
 
• ecotoxicidade 
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