SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
RADIOLOGIA:
Todos os tipos de imagens disponíveis podem ser realizados.
A ultrassonografia pode ser transabdominal (o transdutor fica em contato com o útero, a imagem formada é melhor) ou endovaginal. 
Também pode ser utilizada ressonância magnética, tomografia computadorizada, histerssonografia e histerossalpingografia, sendo esta menos utilizada por ser mais invasiva e utilizar contraste.
A RM é o melhor exame para diagnosticar uma endometriose. O endométrio fica em hipossinal.
A tomografia computadorizada é o melhor para diagnosticar neoplasias.
Como saber se um cisto é maligno ou não?
Utilizando o efeito Doppler, cistos malignos são hipervascularizados, quando é feito o Doppler ele mostra a presença de vasos.
Quando há algum distúrbio endócrino, alguma disfunção no hormônio ovariano, a imagem apresenta-se lobulada, com vários lóbulos, de folículos que se desenvolveram, mas não se romperam para liberar o ovo e forma crescendo mais que o normal. 
Fases do endométrio:
5º dia: houve a descamação e o útero vai passar a se preparar novamente para fase proliferativa, o endométrio encontra-se bem fino, mantém sua ecogenicidade, mas não se destaca (não está muito grande), o miométrio encontra-se bem aumentado.
11º dia (fase proliferativa intermediária): o endométrio começa a se espessar (entre 5 e 7mm), forma uma região triangular, endométrio no meio e as paredes do endométrio envolvendo, torna-se uma área mais ecogênica que o miométrio, refletindo o desenvolvimento de glândulas, vasos e estroma, ou seja, fase de começar a se preparar para um novo ciclo menstrual.
14º dia (fase proliferativa tardia): já existe um alargamento das bordas do endométrio, está entrando na fase pré ovulatória. Endométrio chamado de trilaminar (três camadas). O sinal ecográfico desta fase é chamado de sinal da boca do palhaço.
Camada basal: ecogênica
Camada funcional (do meio): hiperecogênica. Camada esponjosa.
Camada interna: hiperecogênica.
Desaparecem 48 horas após a ovulação.
Nessa fase observa-se o ovário, identifica o folículo maduro, que aparece como um cisto, chamado de cisto funcional (não é patológico). Um folículo maduro (funcional) vai ser jogado para fora, a fim de que as fímbrias captem e possa ocorrer o processo de fecundação. Nessa fase, a menina está ovulando.
16º dia (fase secretora): começa a aparecer uma luz, que é a cavidade endometrial. O endométrio já possui 16mm, apresenta uma imagem hipoecogênica( preto) e anecóica que vai aumentando o tamanho do branco.
21º dia: endométrio em uma imagem hiperecogênica, ou seja, a menina vai menstruar, o tecido tá próprio para receber o ovulo fecundado e se não acontecer, ocorre à descamação.
27º dia: a espessura do endométrio atinge o máximo (edema estromal, glândulas distendidas por muco e glicogênio) contribuindo para o reforço acústico posterior. Se a fecundação não ocorrer nessa fase, não ocorrerá mais.
28º (fase menstrual): ocorrerá menstruação, o endométrio irá necrosar e vai descamar, ele será apagado ou irregular com a presença de sangue na cavidade uterina (sangue: área de heterogenicidade do eco, pois possui células).
FISIOLOGIA:
A gordura q compõe o monte de Vênus tem como função a proteção mecânica do osso púbico durante o ato sexual. Os grandes e pequenos lábios tem função de proteção contra infecções.
O hímen, anteriormente, servia como uma barreira contra infecções, no entanto, atualmente, o uso de roupas intimas e toda a higiene desta região fazem o papel do mesmo, com isso, ele passou a ser considerado um órgão vestigial.
O clitóris está associado à convergência dos pequenos lábios e a sensação de prazer.
O útero é localizado no final da vagina (10cm aproximadamente) tem-se o colo do útero, é de fácil lesão. Primeiro tem-se a alteração do ph: é preciso ter o ph ácido (formado por bactérias bacilo de dordelein) para proteção contra infecções, inclusive o colo do útero.
 Camadas: de fora para dentro tem o perimétrio, o miométrio e o endométrio.
 O perimétrio é um tecido de revestimento, protege revestindo externamente o útero.
 O miométrio tem uma musculatura lisa que promove uma contração, a contração uterina, que é muito importante para o parto. Ela faz com que haja a expulsão do feto. Essa contração uterina também responde bem à ocitocina. Ele também é importante ciclicamente, quando ocorre o ciclo sexual mensal feminino, com a contração que é a cólica uterina e ai com a produção de sangue no interior do útero ocorre uma reação de rejeição desse material, que é um material estranho, e ai começa a contração que é a cólica uterina, também mediada por ocitocina. No miométrio pode-se ver essa vascularização, que se predispõe do seguinte modo:
você tem uma parte basal e tem outra porção do útero que chamamos de funcional. A basal é fixa, sempre se mantém, mas a funcional é a que descama, fica se desfazendo e refazendo. Na região basal encontram-se vasos sanguíneos retos. Já na região funcional os vasos são espiralados e se mantém na presença do estrogênio, na medida em que a pessoa tem uma diminuição brusca no estrogênio e na progesterona, principalmente do estrogênio, esses vasos então descamam.
 As trompas de falópio, na sua terminação distal, se aproximam do ovário e são capazes de receber o óvulo, esse óvulo volta pela trompa e vai ate o útero. Durante todo esse trajeto você pode ter a fecundação, espermatozoide adentra pelo útero e pode vir para a trompa ou a fecundação pode ocorrer também nessa porção para o útero. Independente de onde ocorra, o importante é que haja a nidação, fixação, deste zigoto na parede do útero, no endométrio.