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Questões de Teoria Geral dos Contratos e Contratos em Especie Direito Civil III

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Questões dos Conteúdos de Teoria Geral dos Contratos e Contratos em Espécie – Direito Civil IIIParte inferior do formulário
Questões Objetivas
Evicção
(VUNESP – SP-URBANISMO – Analista Judiciário/2016) Sobre o instituto da evicção, é correto afirmar que:.
a aquisição em hasta pública inibe que o evicto pleiteie restituição do preço.
constatada a evicção, o alienante deve restituir em dobro o valor pago, a título de sanção civil, legalmente prevista.
se no momento da aquisição o adquirente sabia que a coisa era litigiosa, não poderá demandar pela evicção.
por tratar-se de questão de ordem pública, é nula de pleno direito a cláusula que excluir a responsabilidade pela evicção.
em caso de evicção parcial, ainda que considerável, o adquirente não pode exigir a rescisão do contrato, ressalvado seu direito à restituição de valor proporcional ao prejuízo suportado.
(FCC-2013 – MPE/AM – Analista Jurídico) A responsabilidade pela evicção. 
pode ser excluída mediante cláusula expressa, mas, se esta se der, tem o evicto direito a receber o que pagou pela coisa evicta, se não soube do risco da evicção.
não pode ser excluída pelas partes.
pode ser excluída mediante cláusula expressa, mas, se esta se der, tem o evicto direito a receber o que pagou pela coisa evicta, soubesse ou não do risco da evicção.
pode ser excluída, mas não diminuída, mediante cláusula expressa, mas, se esta se der, tem o evicto direito a receber o que pagou pela coisa evicta mais indenização pelos prejuízos que resultarem da evicção, se não soube do risco da evicção.
pode ser excluída mediante cláusula expressa, mas, se esta se der, tem o evicto direito a receber o que pagou pela coisa evicta mais indenização pelos prejuízos que resultarem da evicção, soubesse ou não do risco da evicção.
(CESPE-2009 – OAB – Primeira Fase) Assinale a opção correta a respeito dos vícios redibitórios e da evicção.
Não há responsabilidade por evicção caso a aquisição do bem tenha sido efetivada por meio de hasta pública.
Se o alienante não conhecia, à época da alienação, o vício ou defeito da coisa, haverá exclusão da sua responsabilidade por vício redibitório. 
As partes podem inserir no contrato cláusula que exclua a responsabilidade do alienante pela evicção. 
O adquirente, ante o vício redibitório da coisa, somente poderá reclamar o abatimento do preço.
(CESPE-2006 – OAB – Primeira Fase) Acerca da evicção e dos vícios redibitórios, assinale a opção correta.
O adquirente de bem em hasta pública não tem a garantia dos vícios redibitórios nem da evicção, pois a natureza processual da arrematação afasta a natureza negocial da compra e venda.
A deterioração da coisa em poder do adquirente não afasta a responsabilidade do alienante, que responde por evicção total, com exceção do caso em que o adquirente, agindo com dolo, provocar a deterioração do bem.
A evicção é a perda ou o desapossamento da coisa adquirida por causa jurídica, determinante e preexistente à alienação, reconhecida por sentença judicial e em favor do verdadeiro detentor do direito sobre o bem.
Quando o comprador adquire um bem e, posteriormente, constata que a coisa adquirida padece de defeitos ocultos, se restar provado que o alienante, ao tempo da tradição da coisa, conhecia o vício redibitório no bem objeto de contrato, este deve restituir o que recebeu. Entretanto, se o alienante desconhecia o vício, não será responsabilizado pelo defeito da coisa alienada.
(TRF/1996 – TRF 1ª Região – Juiz) Em matéria de evicção, indique a alternativa incorreta:
Em se tratando de imóveis, depende, em regra, de sentença transitada em julgado, em virtude da qual o adquirente tenha perdido o uso, a posse ou o domínio da coisa alienada;
Se o adquirente tiver realizado benfeitorias úteis ou necessárias e o evictor não indenizá–las, o alienante é sempre obrigado a fazê–lo;
Só ocorre quando o adquirente for réu na ação intentada por terceiro;
Nunca ocorre em atos de mera liberalidade.
(CESPE-2004 – TCE/ES – Advogado) Fica caracterizada a evicção se o alienante não era titular legítimo do direito que transferiu, vindo o adquirente a perder o bem, seja em virtude de sentença judicial, seja por ato administrativo.
Certo
Errado
Formação dos Contratos
(MPE/MG-2012 – MPE/MG – Promotor de Justiça) Quanto à formação dos contratos, é INCORRETO afirmar que:
a proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. 
deixa de ser obrigatória proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante. 
reputar-se-á celebrado o contrato no lugar de sua execução. 
considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. 
(FCC-2011 – MPE/CE – Promotor de Justiça) A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso. Deixa, entretanto, de ser obrigatória a proposta
se, com prazo, por telefone, não foi imediatamente aceita.
se, feita com prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente, independentemente do termo final. 
se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa e chegar a tempo a recusa. 
se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a confirmação do proponente. 
se, feita com prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. 
Extinção dos Contratos
(FCC-2012 – MPE/PE – Analista Ministerial) A cláusula resolutiva expressa, em regra,
opera de pleno direito. 
depende de interpelação judicial. 
depende de prévia notificação da outra parte. 
é proibida pelo ordenamento jurídico brasileiro. 
só é válida em contratos aleatórios.
Teoria Geral dos Contratos
(FGV-2012 – OAB)  Embora sujeito às constantes mutações e às diferenças de contexto em que é aplicado, o conceito tradicional de contrato sugere que ele representa o acordo de vontades estabelecido com a finalidade de produzir efeitos jurídicos. 
Tomando por base a teoria geral dos contratos, assinale a afirmativa correta.:
A celebração de contrato atípico, fora do rol contido na legislação, não é lícita, pois as partes não dispõem da liberdade de celebrar negócios não expressamente regulamentados por lei. 
A atipicidade contratual é possível, mas, de outro lado, há regra específica prevendo não ser lícita a contratação que tenha por objeto a herança de pessoa viva, seja por meio de contrato típico ou não. 
A liberdade de contratar é limitada pela função social do contrato e os contratantes deverão guardar, assim na conclusão, como em sua execução, os princípios da probidade e da boa-fé subjetiva, princípios esses ligados ao voluntarismo e ao individualismo que informam o nosso Código Civil. 
Será obrigatoriamente declarado nulo o contrato de adesão que contiver cláusulas ambíguas ou contraditórias.
(FUNCAB-2010 – DER/RO – Procurador Autárquico) Sobre os contratos regidos pelo Código Civil, assinale a alternativa correta.:
Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação. 
Aquele que estipula em favor de terceiro não pode exigir o cumprimento da obrigação. 
Não é lícito às partes estipular contratos atípicos. 
Nos contratos de adesão, são válidas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio. 
Não deixa de ser obrigatória a proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita.
(MPE/SP-2010 – MPE/SP – Promotor de Justiça) Assinale a alternativa correta:
o principio da autonomia privada, segundo o qual o sujeito de direito pode contratar com liberdade, está limitado à ordem pública e à função social do contrato. 
a exigência da boa-fé se limita ao período que vai da conclusão até a execução do contrato.segundo o entendimento sumular, a cláusula contratual limitativa de dias de internação hospitalar é perfeitamente admissível quando comprovado que o contratante do seguro saúde estava ciente do seu teor. 
a função social justifica o descumprimento do contrato, com fundamento exclusivo na debilidade financeira. 
os contratos atípicos não exigem a observância rigorosa das normas gerais fixadas no Código Civil, pois que nestes casos os contratantes possuem maior liberdade para contratar.
(FCC/2010 – PGM/Teresina – Procurador do Município) É INCORRETO afirmar que
o contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. 
 na conclusão do contrato, bem como em sua execução, os contratantes devem guardar os princípios da probidade e da boa-fé. 
 a oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, a não ser que o contrário resulte das circunstâncias ou dos usos. 
 o adquirente de coisa viciada pode, em vez de rejeitá- la, redibindo o contrato, reclamar abatimento no preço. 
 o alienante, nos contratos onerosos, responde pela evicção, salvo se a aquisição se tenha realizado em hasta pública. 
(CESPE-2009 – OAB – Primeira Fase) Com relação ao contrato, assinale a opção correta.
A resilição consiste na extinção do contrato por circunstância superveniente à sua formação, como, por exemplo, o inadimplemento absoluto. 
A resolução constitui a extinção do contrato por simples renúncia da parte. 
A rescisão tem origem em defeito contemporâneo à formação do contrato, e a presença do vício torna o contrato anulável ou nulo. 
O distrato constitui espécie de resolução contratual. 
(MPE-PB – 2010 – MPE/PB – Promotor de Justiça) Julgue as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. 
I - Se a evicção for parcial, mas considerável, ao evicto caberá, cumulativamente, a rescisão do contrato e a restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido.
II - A transação não aproveita, nem prejudica, senão aos que nela intervieram, salvo se disser respeito a coisa indivisível.
III - Sem anuência de seu autor, não pode o proprietário da obra introduzir modificação no projeto por ele aprovado, ainda que a execução seja confiada a terceiros, que as alterações sejam de pouca importância e que se mantenha a unidade estética da obra projetada.
IV - O gestor de negócio é obrigado a responder até pelo caso fortuito, se fizer operações arriscadas, ainda que o dominus negotii costumasse fazê-las.
Apenas uma das afirmações acima está inteiramente correta. 
Apenas duas das afirmações acima estão inteiramente corretas. 
Apenas três das afirmações acima estão inteiramente corretas. 
Todas as quatro afirmações acima estão inteiramente corretas. 
Nenhuma das quatro afirmações acima estão inteiramente corretas. 
(CESPE-2009 – MPE/RN – Promotor de Justiça) Acerca de negócios jurídicos, direitos das obrigações e separação judicial, assinale a opção incorreta.
Existem direitos patrimoniais que podem ser adquiridos independentemente de ato do adquirente.
A promessa de recompensa sujeita ao implemento de condição suspensiva constitui exemplo de direito futuro não deferido. 
Na cessão de crédito, o devedor pode opor contra o cessionário todas defesas pessoais que detinha contra o cedente à época da cessão. 
De acordo com o regime de participação final nos aquestos, à época da dissolução da sociedade conjugal, cabe a cada cônjuge o direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento. 
A obrigação do alienante quanto aos vícios redibitórios da coisa qualifica-se como obrigação de meio. 
(CESPE – 2009 – OAB – Primeira Fase) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito dos contratos, assinale a opção correta.
A onerosidade excessiva, oriunda de acontecimento extraordinário e imprevisível, ainda que dificulte extremamente o adimplemento da obrigação de uma das partes em contrato de execução continuada, não enseja a revisão contratual, visto que as partes ficam vinculadas ao que foi originariamente pactuado. 
Considere que um indivíduo ofereça ao seu credor, com o consenso deste, um terreno em substituição à dívida no valor de R$ 30 mil, a título de dação em pagamento. Nessa situação, se o credor for evicto do terreno recebido, será restabelecida a obrigação primitiva com o devedor, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiros.
O evicto pode demandar pela evicção, por meio de ação contra o transmitente, mesmo sabendo que a coisa adquirida era alheia ou litigiosa. 
A resilição bilateral não se submete à forma exigida para o contrato. 
(FCC/2003 – TRE/BA – Analista Judiciário) O vício redibitório, previsto nas disposições gerais sobre os contratos, diz respeito:
à manifestação de vontade.
ao dolo do vendedor.
à coisa.
à capacidade das partes.
ao preço contratado
(FCC – AL/RN – Assessor Técnico de Controle Interno – 2013) O significado do princípio da relatividade dos efeitos do contrato é:
(A) o que afirma bastar, para o aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades, contrapondo-se ao formalismo para gerar seus efeitos.
(B) a ideia de que os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes que manifestaram a sua vontade, vinculando-os ao seu conteúdo, não afetando terceiros nem seu patrimônio.
(C) o que afirma ser necessária a entrega efetiva da coisa, em certas situações, para que o contrato produza seus efeitos jurídicos.
(D) o princípio pelo qual se veda a existência de cláusulas abusivas no contrato, por serem relativos os direitos de cada contratante.
(E) o princípio pelo qual os efeitos do contrato são relativos, porque vinculados à sua função social e à boa-fé objetiva.
(FCC – Assembleia Legislativa/PB – Assessor Técnico Legislativo – 2013) No que concerne aos contratos em geral, é INCORRETO afirmar:
(A) reputar-se-á celebrado o contrato no lugar da sua execução.
(B) não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
(C) é lícito às partes estipularem contratos atípicos, observadas as regras gerais fixadas no Código Civil brasileiro.
(D) nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
(E) quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
(TJ/DFT – Juiz de Direito – 2013) A respeito dos vícios redibitórios nas relações regidas pelo Código Civil, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
A coisa recebida em virtude de doação onerosa pode ser enjeitada por vício ou defeito oculto.
Se a coisa perecer em poder do alienatário, por vício oculto já existente ao tempo da tradição, não mais subsiste a responsabilidade do alienante.
O desconhecimento do alienante é indiferente e deverá restituir o que recebeu com perdas e danos, tal como o que sabia do vício ou defeito da coisa ao tempo do negócio.
Na constância de cláusula de garantia não correm os prazos extintivos do direito de obter a redibição ou o abatimento do preço, mas deve o adquirente denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias subsequentes ao seu descobrimento, sob pena de decadência.
(A) apenas as proposições II e IV estão corretas.
(B) apenas as proposições I e III estão corretas.
(C) apenas a proposição IV está correta.
(D) apenas as proposições I e IV estão corretas.
(TRT/14a Região/RO e AC – Magistratura do Trabalho – 2013) De acordo com a teoria geral dos contratos, é CORRETO afirmar:
O contrato é anulável quando praticado por agente absolutamente incapaz sem a devida representação.
É possível ao juiz impor ao credor prestação diversa da que lhe é devida, desde que mais valiosa.
A “exceptio non adimpleti contractus” é aplicável apenas aos contratos unilaterais.
(A) apenas as proposições I e II são falsas.
(B) apenas as proposições I e III são falsas.
(C) apenas as proposições II e III são falsas.
(D) todasas proposições são verdadeiras.
(E) todas as proposições são falsas.
(FCC – MPE/CE – Técnico Ministerial – 2013) Dos contratos em geral, é CORRETO afirmar:
(A) nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
(B) o distrato faz-se sempre pela forma escrita.
(C) quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável àquele que elaborou o contrato.
(D) é defeso às partes estipular contratos atípicos.
(E) o contrato preliminar deve conter a mesma forma do principal.
(FCC – AL/RN – Assessor Técnico de Controle Interno – 2013)
Examine a classificação dos contratos abaixo.
Contratos comutativos são os de prestações certas e determinadas, que tenham equivalência ao menos aproximada das prestações entre as partes.
Contratos de execução instantânea são os que se consumam num só ato, cumprindo-se imediatamente após sua celebração.
Contratos de execução diferida são os que dependem de prévia aprovação formal das partes contratantes.
Contratos consensuais são os que se formam unicamente pelo acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa e da observância de forma determinada.
Contratos reais são os que dizem respeito aos direitos reais, como penhor ou hipoteca, e cuja eficácia depende de seu registro no cartório próprio.
Está CORRETO o que se afirma APENAS em
(A) I, II e V.
(B) I, III e V.
(C) I, II e IV.
(D) I, IV e V.
(E) II, III, IV e V.
(FCC – TJ/PE – Titular de Serviços de Notas e de Registros – 2013) De acordo com o Código Civil, em relação aos contratos, é CORRETO afirmar que:
(A) nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, salvo se a aquisição se houver realizado em hasta pública.
(B) a coisa recebida em virtude de contrato comutativo ou aleatório pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminua o valor.
(C) nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de umas das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir resolução do contrato, o que poderá ser evitado se, proposta a ação, o réu oferecer-se a modificar equitativamente as condições do contrato.
(D) a cláusula resolutiva expressa opera em regra condicionada à interpelação judicial.
(E) no contrato com pessoa a declarar, se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato não produzirá quaisquer efeitos, invalidando-se.
 (FCC – TRT/1a Região/RJ – Magistratura do Trabalho – 2014) Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. Este enunciado refere-se
(A) à exceção do contrato não cumprido.
(B) à objeção de pré-executividade.
(C) à exceção de pré-executividade.
(D) ao princípio que veda o enriquecimento sem causa.
(E) ao princípio que veda a onerosidade excessiva.
 (FCC – TRT/15a Região – Magistratura do Trabalho – 2014) Assinale a alternativa CORRETA:
(A) somente o pagamento em consignação judicial extingue a obrigação.
(B) a cláusula "rebus sic stantibus" possui previsão expressa no Código Civil.
(C) pelo inadimplemento da obrigação responde o devedor por perdas e danos, juros e atualização monetária, mas não por honorários de advogado.
(D) o valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal, e não pode ser reduzido judicialmente.
(E) a novação por substituição do devedor pode ser efetuada desde que haja seu consentimento.
(FCC – TRT/1a Região/RJ – Magistratura do Trabalho – 2014) Segundo a teoria da imprevisão adotada no Código Civil, 
(A) é preciso que, em contratos de execução continuada ou diferida, ocorra onerosidade excessiva a uma das partes, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, hipótese em que poderá o devedor postular a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença que a decretar à época da celebração do contrato.
(B) somente as relações de consumo estão sujeitas à resolução contratual por imprevisão em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, não havendo igual normatização no Código Civil.
(C) é preciso apenas que haja, em contratos de execução continuada ou diferida, onerosidade excessiva a uma das partes, para que possa ela, independentemente de outros requisitos, pleitear a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença que a decretar à data da citação.
(D) é preciso que, nos contratos de execução continuada ou diferida, a prestação de uma das partes torne-se excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, hipótese em que poderá o devedor pedir a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença que a decretar à data da citação.
(E) é preciso que, em contratos de execução imediata, continuada ou diferida, ocorra onerosidade excessiva a uma das partes, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, ocasião em que poderá o devedor postular a resolução do contrato, retroagindo os efeitos da sentença à época da citação.
(FCC – TRT/1a Região/RJ – Magistratura do Trabalho – 2014) “Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato”. Este enunciado refere-se à
(A) resilição contratual por enriquecimento sem causa.
(B) resolução do contrato por abuso do direito, visando ao respeito à probidade e boa-fé objetiva.
(C) resolução por onerosidade excessiva, nos termos da teoria da imprevisão prevista no Código Civil.
(D) resolução contratual por caso fortuito ou força maior.
(E) denúncia resilitiva por exceção de contrato não cumprido.
(FCC – TRT/15a Região – Magistratura do Trabalho – 2012) Assinale a alternativa INCORRETA:
(A) a função social do contrato restringe a liberdade de contratar, devendo os contratantes observar os princípios da probidade e boa-fé a sua execução e conclusão.
(B) nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
(C) nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção, mesmo que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
(D) a resolução por onerosidade excessiva cabe nos contratos de execução continuada ou diferida, não podendo ser evitada, mesmo que o réu se ofereça para modificar equitativamente as condições contratuais.
(FCC – TRT/19a Região/AL – Analista Judiciário – 2014) A fim de justificar o alto preço de imóvel, João afirma a José que o terreno possui linda vista para o mar. Convencido por tal argumento, José compra o imóvel, pagando o preço pedido por João. Cerca de ano e meio depois, embora sem o objetivo de prejudicar José, e não obstante não tivesse tal intenção quando realizou a venda, João adquire o terreno da frente e edifica prédio que retira de José a vista para o mar. João cometeu ato
(A) lícito, pois não teve o objetivo de prejudicar José.
(B) ilícito, pois, ao quebrar a expectativa que havia incutido em José, ofendeu os limites impostos pela boa-fé objetiva.
(C) ilícito, pois a lei proíbe que o vendedor construa nas proximidades do imóvel alienado pelo prazo de 5 anos.
(D) lícito, pois está amparado pelo direito de propriedade.
(E) lícito, pois não tinha intenção de comprar o terreno da frente quando da realização da venda.
(Ministério Público do Estado de Goiás – Promotor de Justiça – 2014) Assinale a alternativa INCORRETA:
(A) a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
(B) nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipadado aderente a direito resultante da natureza do negócio.
(C) é lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas no Código Civil.
(D) pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
(FCC – TRT/4a Região/RS – Magistratura do Trabalho – 2014) Analise as proposições abaixo.
Para aferição da boa-fé objetiva, leva-se em conta a conduta da parte na execução do contrato.
Enquanto a pessoa for viva, sua herança só poderá ser negociada por seus herdeiros necessários.
Os efeitos da sentença que resolve contrato por onerosidade excessiva retroagem à data da citação.
Proposta ação de rescisão de contrato por onerosidade excessiva, o juiz não admitirá que o réu ofereça qualquer vantagem para a manutenção do negócio.
A anulação do negócio jurídico por lesão depende, apenas, da desproporção entre as obrigações assumidas pelas partes, nos negócios bilaterais.
Estão corretas APENAS as proposições:
(A) IV e V.
(B) I e IV.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) III e IV.
(FCC – TRF/1a Região – Analista Judiciário – 2014) No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes. Se a pessoa a nomear era insolvente no momento da nomeação, o contrato
(A) só produzirá efeitos quando da cessação da insolvência, devendo os contratantes originários serem intimados no prazo de trinta dias.
(B) produzirá normalmente efeitos para a pessoa nomeada, porque a insolvência não é impedimento legal.
(C) não produzirá qualquer efeito, seja para a pessoa nomeada ou para os contratantes originários.
(D) só produzirá efeitos quando da cessação da insolvência, devendo os contratantes originários serem intimados no prazo de cinco dias.
(E) produzirá seus efeitos entre os contratantes originários.
(FCC – PGE/BA – Analista da Procuradoria do Estado – 2014) Adquiro um veículo por meio de consórcio de uma grande montadora nacional. Após dez parcelas que paguei regularmente, a inflação do período, de seis por cento, impede-me de prosseguir honrando o contrato, motivo pelo qual pretendo pleitear judicialmente sua resolução, uma vez que nesse mesmo período não tive reajuste salarial. Nessas circunstâncias,
(A) não terei sucesso, pois a ausência de reajuste salarial e o percentual inflacionário do período não podem servir de fundamento para aplicação da teoria da imprevisão, não se tratando de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis e não se configurando extrema vantagem para o credor.
(B) terei sucesso se completar pelo menos um ano da aquisição, que é condição essencial para aplicação da teoria da imprevisão no tempo.
(C) não terei sucesso, porque embora a ausência de reajuste salarial e o índice de inflação caracterizem fatos extraordinários e imprevisíveis, não houve manifesta vantagem para o credor.
(D) terei sucesso, pois a união dos dois acontecimentos, ausência de reajuste salarial e índice de inflação do período, caracterizam fatos extraordinários e imprevisíveis, enquadrando-se na teoria da imprevisão.
(E) terei sucesso, pois a análise geral dos fatos caracterizará abuso do direito em favor do credor, com prejuízo indevido para mim enquanto devedor.
(FCC – Procurador do Município de Cuiabá/MT – 2014) Rubens celebrou contrato no âmbito do qual se comprometeu a reparar a instalação elétrica da residência de Nilce. Para o caso de não realizar o serviço no prazo, as partes estabeleceram que Rubens pagaria a Nilce 50% do valor do contrato, a título de cláusula penal. Na data em que a obrigação deveria ter sido integralmente cumprida, Rubens havia finalizado 90% dos serviços contratados. Nilce ajuizou ação postulando o pagamento de 50% do valor contratado, conforme as partes haviam estabelecido em contrato. Este valor deverá ser
(A) pago integralmente, porque o contrato faz lei entre as partes e a cominação não supera o valor do contrato.
(B) pago integralmente, porque o contrato faz lei entre as partes, as quais podem estipular cláusula penal de qualquer valor. 
(C) afastado por completo, porque a lei comina nulidade à cláusula penal de valor superior a 30% do contrato.
(D) reduzido equitativamente, pelo juiz, porque a obrigação foi cumprida em grande parte.
(E) afastado por completo, porque a obrigação foi cumprida quase que integralmente.
(FCC – PGE/BA – Analista da Procuradoria do Estado – 2014) No que concerne à cláusula penal, considere:
A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo em vista a natureza e a finalidade do negócio.
Incorre na cláusula penal, se provado dolo e prejuízo, qualquer devedor que deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.
Para exigir a pena convencional, deverá o credor alegar e provar o prejuízo sofrido.
Está CORRETO o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) III.
(FCC – TRT/19a Região/AL – Analista Judiciário – 2014) A fim de justificar o alto preço de imóvel, João afirma a José que o terreno possui linda vista para o mar. Convencido por tal argumento, José compra o imóvel, pagando o preço pedido por João. Cerca de ano e meio depois, embora sem o objetivo de prejudicar José, e não obstante não tivesse tal intenção quando realizou a venda, João adquire o terreno da frente e edifica prédio que retira de José a vista para o mar. João cometeu ato
(A) lícito, pois não teve o objetivo de prejudicar José.
(B) ilícito, pois a lei proíbe que o vendedor construa nas proximidades do imóvel alienado pelo prazo de 5 anos.
(C) lícito, pois está amparado pelo direito de propriedade.
(D) ilícito, pois, ao quebrar a expectativa que havia incutido em José, ofendeu os limites impostos pela boa-fé objetiva.
(E) lícito, pois não tinha intenção de comprar o terreno da frente quando da realização da venda.
(FCC – Prefeitura de Manaus/AM – MANAUSPREV – Procurador Autárquico – 2015) A respeito dos contratos, é CORRETO afirmar que
(A) dispensam o consenso, quando reais, aperfeiçoando-se com a entrega da coisa, independentemente da vontade das partes.
(B) as partes devem observar, durante sua execução, o princípio da boa-fé objetiva, assim entendida a ausência de dolo de prejudicar o outro contratante.
(C) o Código Civil atual aboliu o princípio pacta sunt servanda.
(D) não podem ter como objeto a herança de pessoa viva.
(E) operam efeitos erga omnes, como corolário do princípio da relatividade.
(FCC – TCE/CE – Analista de Controle Externo/Jurídica – 2015) Em caso de conflito de leis no tempo, considera-se que o herdeiro, em relação aos bens de propriedade de pessoa viva, possui
(A) apenas expectativa de direito, que não se equipara a direito adquirido.
(B) direito sob condição suspensiva, o qual se equipara a direito adquirido.
(C) direito a termo, o qual se equipara a direito adquirido.
(D) expectativa de direito qualificada, a qual se equipara a direito adquirido.
(E) direito sob condição suspensiva, o qual não se equipara a direito adquirido.
(FCC – TJ/GO – Juiz de Direito – 2015) Renato adquiriu imóvel e assinou contrato no âmbito do qual foi excluída, por cláusula expressa, a responsabilidade pela evicção. A cláusula é
(A) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, ainda que soubesse do risco da evicção.
(B) válida, excluindo, em qualquer caso, o direito de Renato receber quaisquer valores em caso de evicção.
(C) nula, porque fere preceito de ordem pública.
(D) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
(E) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel mais indenização pelos prejuízos decorrentes da evicção, tais como despesas de contrato e custas judiciais, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.(FCC – TCE/CE – Conselheiro Substituto Auditor – 2015) Joaquim, sendo devedor de Pedro e não tendo condições financeiras para quitar a dívida, cedeu a este os direitos hereditários que afirmava ter, por ser filho de Antônio, que se encontrava moribundo e veio a falecer um dia após a celebração daquele negócio. Aberto o inventário de Antônio, Pedro, com a concordância de Joaquim, requereu ao juiz que lhe adjudicasse a cota parte dos bens que coubessem a Joaquim, mas o juiz indeferiu o pedido. Essa decisão é
(A) correta, porque o negócio celebrado entre Joaquim e Pedro é nulo, podendo a nulidade ser declarada de ofício.
(B) incorreta, porque o negócio celebrado entre Joaquim e Pedro é anulável e só os interessados poderiam arguir essa nulidade, sendo defeso dela o juiz conhecer de ofício.
(C) correta, desde que tenha havido impugnação dos demais herdeiros, porque são interessados na aquisição da cota parte cabente a Joaquim na herança.
(D) incorreta, porque somente o Ministério Público poderia ter a iniciativa de promover a anulação do negócio celebrado entre Joaquim e Pedro.
(E) incorreta, porque o negócio celebrado entre Joaquim e Pedro só era ineficaz até a morte de Antônio, convalidando-se após.
(FCC – TCE/CE – Analista de Controle Externo/Jurídica – 2015) Os Contratos
(A) consensuais dependem da entrega da coisa para sua formação.
(B) aleatórios são vedados pelo ordenamento jurídico.
(C) são, em regra, formais, dependendo da forma escrita para produzirem efeitos.
(D) são regidos, em regra, pelo princípio da relatividade.
(E) produzem, em regra, efeitos erga omnes.
(FCC – SEFAZ/PI – Analista do Tesouro Estadual – 2015) De acordo com o Código Civil,
(A) a garantia contra os vícios redibitórios independe de estipulação expressa.
(B) nos contratos de adesão, pode-se renunciar antecipadamente a direito inerente à natureza do negócio.
(C) pode-se estipular, como objeto de contrato, herança de pessoa viva que tenha sido interditada.
(D) em contrato de adesão, quando houver cláusulas ambíguas ou contraditórias, o juiz deverá interpretá-lo em favor da parte que o elaborou.
(E) o contrato preliminar deve conter todos os requisitos do contrato a ser celebrado, incluindo a forma.
(FCC – TJ/GO – Juiz de Direito – 2015) Roberto celebrou com Rogério contrato por meio do qual se comprometeu a lhe transferir os bens de seu pai, Mário Augusto, no dia em que este viesse a falecer. No ato da assinatura do contrato, Rogério pagou a Roberto R$ 100.000,00. Antes do falecimento de Mário Augusto, que não possui outros herdeiros, haverá
(A) direito adquirido, pois, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a ele se equipara o direito sob condição suspensiva inalterável ao arbítrio de outrem.
(B) expectativa de direito, porque, enquanto vivo, os bens pertencem a Mário Augusto, que deles poderá dispor, impedindo que, depois do falecimento, Roberto os transfira a Rogério.
(C) direito adquirido, porque, com a assinatura do contrato, os bens da futura herança passaram a integrar o patrimônio de Rogério.
(D) expectativa de direito, porque, até o falecimento, o direito sobre os bens da futura herança integra o patrimônio de Roberto, que poderá cumprir o contrato apenas depois da abertura da sucessão. 
(E) nem direito adquirido nem expectativa de direito, porque o contrato é nulo.
(FCC – TRT/6a Região/PE – Magistratura do Trabalho – 2015) Túlio celebra um contrato de compra e venda com a concessionária Baita Carro. O preço e o veículo foram acordados entre as partes, aquele em R$ 50.000,00, este em um Cruize, da GM, convencionando-se o pagamento para noventa dias. Nesse período, surge uma promoção da montadora diminuindo o valor para R$ 45.000,00 − com a diferença bancada diretamente pela montadora, sem lucro ou prejuízo algum à concessionária −, tendo Túlio exigido o preço menor, com base na teoria da imprevisão prevista no Código Civil. A concessionária 
(A) não estará obrigada a diminuir o preço, porque, embora o contrato encontre-se perfeito e obrigatório, a compra e venda diferida não possibilita a aplicação da teoria da imprevisão, o que só ocorre em face de contratos de execução sucessiva ou continuada.
(B) não estará obrigada a diminuir o preço, seja porque a venda encontrava-se obrigatória e perfeita, seja porque não estão presentes todos os requisitos para aplicação da teoria da imprevisão, já que não teve vantagem alguma na promoção direta da montadora, apesar de a compra e venda com preço diferido possibilitar, em tese, o cabimento da citada teoria. 
(C) estará obrigada a diminuir o preço, pois basta a onerosidade maior ao consumidor para possibilitar a revisão contratual pela atual sistemática do Código Civil.
(D) não estará obrigada a diminuir o preço, porque, embora presentes todos os requisitos da teoria da imprevisão, esta só possibilitaria na hipótese a rescisão contratual e não a revisão do preço acordado.
(E) estará obrigada à diminuição do preço, pois a compra e venda só se consideraria obrigatória e perfeita após o pagamento do preço, o que ainda não havia ocorrido, estando presentes ainda todos os elementos da teoria da imprevisão.
(FCC – TRT/1a Região/RJ – Magistratura do Trabalho – 2015) No tocante à cláusula penal, é CORRETO afirmar:
(A) quando estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior, só pode referir-se à execução completa dessa obrigação.
(B) para ser exigida a pena nela prevista, não é necessário que o credor alegue prejuízo.
(C) só é passível de redução eventual se o seu montante for manifestamente excessivo.
(D) quando for estipulada para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do devedor.
(E) o valor de sua cominação é livre, podendo ultrapassar o montante da obrigação principal.
(FCC – Prefeitura de Manaus/AM – MANAUSPREV – Procurador Autárquico – 2015) A cláusula penal
(A) não pode prever cominação superior a trinta por cento da obrigação principal.
(B) pode prever cominação igual à obrigação principal, devendo ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação tiver sido cumprida em parte.
(C) deve ser estipulada sempre conjuntamente com a obrigação, destinando-se exclusivamente a compensar o credor pela mora.
(D) vale como indenização pelos danos que tiver experimentado o credor, não se podendo estipular indenização suplementar a seu montante, ainda que se trate de contrato comutativo.
(E) somente pode ser exigida em caso de comprovação de prejuízo.
(FCC – MPE/PB – Analista Ministerial – 2015) Paulo adquiriu uma casa de José e, um mês após, descobriu que o imóvel apresentava vício oculto consistente em defeitos na estrutura de sustentação do telhado, com risco de desabamento. José desconhecia o vício. Em tal situação, Paulo pode
(A) apenas rejeitar a coisa, redibindo o contrato, reavendo o preço pago e obtendo o reembolso das suas despesas, além das perdas e danos. 
(B) apenas rejeitar a coisa, redibindo o contrato, reavendo o preço pago e obtendo o reembolso das suas despesas.
(C) apenas reclamar o abatimento no preço, sem a redibição do contrato.
(D) rejeitar a coisa, redibindo o contrato, reavendo o preço pago e obtendo o reembolso das despesas do contrato ou reclamar o abatimento no preço, sem a redibição do contrato.
(E) rejeitar a coisa, redibindo o contrato, reavendo o preço pago e obtendo o reembolso das suas despesas, além das perdas e danos, ou reclamar o abatimento no preço, sem a redibição do contrato.
(FCC – TJ/SE – Juiz de Direito – 2015) São contratos aleatórios,
(A) apenas os que se referem a alienação de coisas existentes, mas expostas a risco assumido pelo adquirente e, por isso, poderá ser anulado como doloso pelo prejudicado, se provar que o outro contratante não ignorava a consumação do risco a que se considerava exposta a coisa.
(B) os que dizem respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, os cujo objeto sejam coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virema existir em qualquer quantidade e os que se referirem a coisas existentes, mas expostas a risco assumido pelo adquirente.
(C) somente os que envolvam jogo ou aposta, e o de seguro.
(D) os que dizem respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, entretanto, não se consideram aleatórios se o risco for de virem a existir em qualquer quantidade.
(E) aqueles em que o risco assumido é de virem existir coisas em qualquer quantidade, mas não os de nada virem a existir, porque, neste caso, o negócio é nulo por acarretar o enriquecimento sem causa e, portanto, ilícito o objeto.
(FCC – Procurador da Prefeitura de Campinas/SP – 2016) A respeito da mora, considere:
Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora desde que o praticou.
Nos contratos bancários, não descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao período de inadimplência contratual.
Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.
É necessária, em regra, interpelação judicial ou extrajudicial para constituir em mora o devedor que não honra obrigação positiva e líquida no seu termo.
De acordo com o Código Civil e com jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, está correto o que se afirma em:
(A) I, II, III e IV.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II e III, apenas.
(CONSULPLAN-2016 – TJ/MG – Titular de Serviços de Notas e Registro - Provimento) Nos termos do Código Civil, quanto ao vício redibitório, é correto afirmar:
A coisa recebida em virtude de doações pura e simples pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A coisa recebida em virtude de contrato comutativo não pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, mesmo que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A coisa recebida em virtude de contrato aleatório pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A coisa recebida em virtude de doações onerosas pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
(FCC-2016 – TRT 23ª Região – Analista Judiciário) Rogério comprou um carro de Vitor, a quem foi conferido, expressamente, o direito de fixar o preço, por seu exclusivo arbítrio. Fixado o preço, Rogério externou o desejo de desistir da compra, em razão do alto valor atribuído ao bem. Com isto, Vitor não chegou a entregar o bem. O contrato de compra e venda:
é existente, porque se aperfeiçoa com o mero consenso sobre o objeto e o preço, porém nulo, tendo em vista que, embora o preço possa ser fixado por uma das partes, por seu exclusivo arbítrio, se esta faculdade houver sido expressamente acordada, a validade de tal contrato depende da entrega da coisa.
é existente e válido, porque se aperfeiçoa com o mero consenso sobre o objeto e o preço e este pode ser fixado por uma das partes, por seu exclusivo arbítrio, haja ou não previsão expressa nesse sentido.
é inexistente, porque o bem não foi entregue.
é existente, porque se aperfeiçoa com o mero consenso sobre o objeto e o preço, porém nulo, pois não se pode deixar ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
é existente e válido, porque se aperfeiçoa com o mero consenso sobre o objeto e o preço, e este pode ser fixado por uma das partes, por seu exclusivo arbítrio, se esta faculdade houver sido expressamente acordada.
(FGV-2016 – OAB) Felipe e Ana, casal de namorados, celebraram contrato de compra e venda com Armando, vendedor, cujo objeto era um carro no valor de R$ 30.000,00, a ser pago em 10 parcelas de R$ 3.000,00, a partir de 1º de agosto de 2016. Em outubro de 2016, Felipe terminou o namoro com Ana. Em novembro, nem Felipe nem Ana realizaram o pagamento da parcela do carro adquirido de Armando. Felipe achava que a responsabilidade era de Ana, pois o carro tinha sido presente pelo seu aniversário. Ana, por sua vez, acreditava que, como Felipe ficou com o carro, não estava mais obrigada a pagar nada, já que ele terminara o relacionamento. Armando procura seu(sua) advogado(a), que o orienta a cobrar:
a totalidade da dívida de Ana.
a integralidade do débito de Felipe.
metade de cada comprador.
a dívida de Felipe ou de Ana, pois há solidariedade passiva.
(Cespe-2016 – TER/PI – Analista Judiciário) Pedro, em razão de ter mudado de cidade, concedeu a seu amigo Carlos, que tem dezesseis anos de idade, poderes para, em seu nome, praticar os atos necessários à venda de um imóvel. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Caso Carlos desatenda a alguma instrução, Pedro se desobriga a cumprir o contrato.
Para que o contrato se aperfeiçoe, Carlos deverá aceitar expressamente.
Caso Pedro venha a falecer, Carlos poderá agir no interesse dos herdeiros, se houver.
O fato de Carlos ter dezesseis anos não torna anulável o contrato.
Por ser ato intuitu personae, é vedado a Carlos substabelecer.
(FCC-2015 – TJ/GO – Juiz Substituto) Renato adquiriu imóvel e assinou contrato no âmbito do qual foi excluída, por cláusula expressa, a responsabilidade pela evicção. A cláusula é
válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, ainda que soubesse do risco da evicção.
válida, excluindo, em qualquer caso, o direito de Renato receber quaisquer valores em caso de evicção.
nula, porque fere preceito de ordem pública.
válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel mais indenização pelos prejuízos decorrentes da evicção, tais como despesas de contrato e custas judiciais, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
(CONSULPLAN – 2015 – TJ/MG – Remoção) A garantia contra evicção e vícios redibitórios vigora em todos os contratos abaixo, à EXCEÇÃO do contrato de.
dação em pagamento.
compra e venda.
permuta.
doação pura e simples.
(IADES/UFBA-2014 - EBSERH – Advogado) A respeito de evicção e vícios redibitórios, assinale a alternativa correta.
É vedado às partes reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção, pois decorre de lei.
O alienante responde pela evicção, mesmo se a aquisição tiver se realizado em hasta pública.
A garantia dos vícios redibitórios aplica-se aos contratos comutativos, aleatórios, gratuitos ou onerosos e às doações com encargo, devendo os defeitos existir ao tempo do contrato, tornar a coisa imprópria ao uso ou diversa da pretendida pelo adquirente ou, ainda, diminuir-lhe o valor.
desconhecimento do alienante é indiferente e deverá restituir o que recebeu com perdas e danos, tal como o que sabia do vício ou defeito da coisa ao tempo do negócio.
As benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, não serão pagas pelo alienante.
(Cesgranrio-2014 – Finep – Analista Jurídico) No cumprimento de sentença condenatória transitada em julgado, de natureza não fiscal nem ligada às relações de consumo, a Procuradoria do Estado do Maranhão constatou que a empresa X Ltda. não possuía bens suficientes ao pagamento Na denominada teoria geral dos contratos, o jogo e a aposta são considerados contratos.
comutativos
certificados
aleatórios
gratuitos
contraprestacionais.
(Cespe/2014 – TJ/DF – Titular de Serviços de Notas e Registro - Provimento) Acerca da extinção dos contratos, assinale a opção correta.
Em se tratando de contrato de execução continuada, as prestações efetivadas na relação de consumo não são restituídas, porquanto a resolução não tem efeito relativamente ao passado.
Em regra,a morte de um dos contratantes acarreta a dissolução do contrato por inexecução involuntária, sob o fundamento de caso fortuito e força maior.
Admite-se a inscrição, nas apólices de seguro, de cláusulas de rescisão unilateral e de exclusão de sua eficácia, por conveniência da seguradora, com fundamento em fato superveniente.
Nos contratos solenes, é possível a previsão de cláusulas de arrependimento, mediante ressarcimento dos prejuízos consistente na guarda das arras recebidas e perdas e danos.
A resolução por inexecução voluntária implica a extinção retroativa do contrato, opera ex tunc caso este seja de execução única, desconstitui os efeitos jurídicos produzidos e determina a restituição das prestações cumpridas.
(TJ/RS-2013 – TJ/RS – Titular de Serviços de Notas e Registro - Remoção) As partes celebraram instrumento particular de promessa de compra e venda, e o promitente-devedor se encontra em dificuldades financeiras e pretende interromper a execução do contrato. Assim, este poderá postula:
Parte superior do formulárioa revogação do contrato. 
a resilição do contrato. 
a resolução do contrato. 
a rescisão do contrato. 
Contrato Preliminar
(FGV-2010 – OAB) Durante dez anos, empregados de uma fabricante de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, sementes de tomate entre agricultores de uma certa região. A cada ano, os empregados da fabricante procuravam os agricultores, na época da colheita, para adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante distribuiu as sementes, como sempre fazia, mas não retornou para adquirir a safra. Procurada pelos agricultores, a fabricante recusou-se a efetuar a compra. O tribunal competente entendeu que havia responsabilidade pré-contratual da fabricante. A responsabilidade pré-contratual é aquela que:
deriva da violação à boa-fé objetiva na fase das negociações preliminares à formação do contrato. 
deriva da ruptura de um pré-contrato, também chamado contrato preliminar
surgiu, como instituto jurídico, em momento histórico anterior à responsabilidade contratual.
segue o destino da responsabilidade contratual, como o acessório segue o principal.
Compra e Venda
Parte superior do formulário (FCC – TRT 14ª Região/MA – Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador/2014) A respeito do contrato de compra e venda.
as despesas com transporte e tradição correm, em regra, por conta do comprador.
as despesas com escritura e registro serão pagas, em regra, pelo vendedor.
é nula a venda de ascendente para descendente.
é lícita a compra e venda entre cônjuges, desde que o contrato seja compatível com o regime de bens por eles adotado.
os bens confiados à guarda ou administração de tutores ou curadores só podem ser por estes comprados em hasta pública.
(FGV-2014 – BNB – Analista Bancário) O contrato de compra e venda é uma espécie de negócio jurídico pela qual um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar–lhe certo preço em dinheiro. Com relação a esse contrato, considere as afirmativas abaixo:
I. O contrato de compra e venda é nulo, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
II. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura.
III. A lei civil autoriza expressamente a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens excluídos da comunhão.
IV. A fixação do preço não pode, de maneira nenhuma, ser deixada ao arbítrio de terceiro. 
Assinale se: 
II e IV estiverem corretas;
I, II e IV estiverem corretas;
I, II e III estiverem corretas;
IV estiver correta;
I, II, III e IV estiverem corretas
(TRT 8R-2013 – TRT 8ª Região – Juiz do Trabalho) Considerando as normas do Código Civil, assinale a alternativa CORRETA:
Os títulos legais de preferência são os privilégios e os direitos reais, conservando seus respectivos direitos os credores, hipotecários ou privilegiados: sobre o preço do seguro da coisa gravada com hipoteca ou privilégio, ou sobre a indenização devida, havendo responsável pela perda ou danificação da coisa; e sobre o valor da indenização, se a coisa obrigada à hipoteca ou privilégio for desapropriada. Quanto à preferência, o crédito real prefere ao pessoal de qualquer espécie; o crédito pessoal privilegiado, ao simples; e o privilégio especial, ao geral. 
Nos contratos de compra e venda, a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa. Pode- se, também, deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar. Porém, uma vez convencionada a venda sem fixação de preço ou de critérios para a sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas negociações habituais do comprador. 
A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular, sendo válida a doação verbal se, versando sobre bens móveis e de pequeno valor, se lhe seguir incontinenti a tradição. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. No caso de donatário relativamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura, enquanto que a doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do que lhes cabe por herança. 
Nos contratos de empreitada, fornecendo o empreiteiro os materiais, correm por sua conta os riscos até o momento da entrega da obra, a contento de quem a encomendou, se este não estiver em mora de receber. Mas se estiver, por sua conta correrão os riscos. Se, por outro lado, o empreiteiro só forneceu mão- de-obra, todos os riscos em que não tiver culpa correrão por conta do dono. Na hipótese da obra constar de partes distintas, ou for de natureza das que se determinam por medida, o empreiteiro terá direito a que também se verifique por medida, ou segundo as partes em que se dividir, podendo exigir o pagamento na proporção da obra executada. Presume-se verificado tudo que se pagou, bem como se tem como verificado tudo o que se mediu se, em sessenta dias, a contar da medição, não forem denunciados os vícios ou defeitos pelo dono da obra ou por quem estiver incumbido da sua fiscalização. 
O privilégio especial só compreende os bens sujeitos, por expressa disposição de lei, ao pagamento do crédito que ele favorece; e o geral compreende todos os bens não sujeitos a crédito real nem a privilégio especial. Têm privilégio especial: o crédito de custas e despesas judiciais feitas com a arrecadação e liquidação; o crédito decorrentes de despesas de salvamento; o crédito por benfeitorias necessárias ou úteis; o crédito por despesa de funeral, feito segundo a condição do morto e o costume do lugar; o crédito de materiais, dinheiro, ou serviços para a edificação, reconstrução, ou melhoramento de prédios rústicos; e o crédito por sementes, instrumentos e serviços à cultura, ou à colheita.
(FCC-2013 – AL/PB – Assessor Técnico Legislativo) Paulo adquiriu uma máquina de beneficiar café, cuja descrição no contrato de compra e venda era diferente da amostra apresentada pela empresa vendedora por ocasião da celebração do contrato. Nesse caso, prevalecerá.
a praxe do mercado. 
o contrato. 
a amostra. 
a vontade do comprador. 
a vontade do vendedor.
(VUNESP/2013 – TJ/SP – Juiz) A respeito do contrato de compra e venda, é certo afirmar que:
nulo é o contrato de compra e venda quando se atrela o preço exclusivamente a taxas de mercado ou bolsa. 
o direito de preferência que tem o vendedor de uma coisa de adquiri-la do comprador é personalíssimo, não se podendo ceder e nem passar aos herdeiros. 
o contrato de compra de safra futura ficará sem efeito se esta, por razões climáticas, vier a se perder, sendo nula, nessa hipótese, a cláusula que permita ao vendedor ficar com o preço já recebido. 
será nula a venda feita sem a observância de direito de preferência estipulado em favor de terceiro.(TJ/RS-2013 – TJ/RS – Titular de Serviços de Notas e Registros - Remoção) As partes celebraram instrumento particular de promessa de compra e venda, e o promitente-devedor se encontra em dificuldades financeiras e pretende interromper a execução do contrato. Assim, este poderá postular:
a revogação do contrato. 
a resilição do contrato. 
a resolução do contrato. 
a rescisão do contrato. 
 (FCC-2013 – TRT 9ª Região – Analista Judiciário) Quanto à compra e venda,
quando pura, o contrato respectivo considerar-se-á consumado, obrigatório e perfeito, desde que as partes acordarem no objeto e no preço. 
o preço da coisa deve ser fixado sempre em dinheiro, vedado que se o estabeleça à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar. 
só pode ter por objeto coisa atual, vedada a transação sobre coisas futuras. 
uma vez estabelecida, automaticamente transfere o domínio da coisa ao comprador, que se obriga ao pagamento do preço em dinheiro. 
é válido o contrato se for deixada ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço, desde que as partes sejam maiores e capazes. 
(CESPE-2013 – TRT 5ª Região – Juiz do Trabalho) Acerca do contrato de compra e venda, segundo o direito civil vigente, assinale a opção correta..
O exercício da retrovenda impõe ao vendedor a restituição do preço recebido, a indenização pelo resgate e o reembolso das despesas do comprador com a realização de benfeitorias necessárias e úteis e mesmo com as que, durante o resgate, se efetuaram sem a sua autorização. 
Os bens móveis infungíveis poderão ser vendidos com pacto de reserva de domínio, o qual define que o comprador só adquire a propriedade e a posse da coisa ao integralizar o pagamento. 
A venda à vista de amostra, protótipos ou modelos, em caso de inexatidão entre esses e a mercadoria entregue, permite ao comprador manifestar a sua recusa, submetendo o vendedor às sanções decorrentes do descumprimento contratual. 
Os riscos de deterioração ou perdimento da coisa não entregue, no contrato de compra e venda de bens móveis e imóveis, são do vendedor e os riscos de pagamento correm à conta do comprador, mas, se ocorrer o perdimento antes da tradição ou do registro, por caso fortuito ou de força maior, os riscos correrão por conta do comprador. 
Não existindo convenção pelos contratantes, como regra geral, todas as despesas do negócio, incluindo as de escritura e registro, e os da tradição do bem objeto da compra e venda são de responsabilidade do comprador.
(FCC-2013 – AL/PB – Procurador) No contrato de compra e venda,
será nula a venda de ascendente a descendente, salvo consentimento expresso do cônjuge do alienante e dos demais descendentes. 
não podem as partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, em razão do curso forçado da moeda. 
até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do comprador, e os do preço por conta do vendedor. 
será ele anulável, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço. 
seu objeto pode ser coisa atual ou futura, ficando sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.
 (CESPE-2013 – TRE/MS – Analista Judiciário)  Assinale a opção correta no tocante aos contratos em espécie.
A fiança admite interpretação extensiva. 
Se o indivíduo X outorgar, por instrumento público, mandato ao indivíduo Y para, em nome de X, praticar determinados atos e, nesse mesmo instrumento, permitir o substabelecimento dos poderes outorgados, Y poderá substabelecer tais poderes por instrumento particular. 
A venda a contento é cláusula inserida em contrato de compra e venda pela qual o vendedor se reserva o direito de reaver, em certo tempo, o bem alienado. 
Celebrado contrato de promessa de compra e venda de imóvel, o devedor caso esteja em dificuldades financeiras e objetive não mais prosseguir na respectiva execução poderá, no tocante à avença, postular a sua resolução. 
De acordo com os regramentos relativos ao contrato de seguro e a jurisprudência do STJ, o atraso no pagamento de prestação mensal acarreta o desfazimento automático do contrato, mesmo sem prévia notificação do segurado.
(FCC-2013 – TRT 12ª Região – Analista Judiciário) Em relação à compra e venda,
o objeto do contrato será sempre coisa atual, sendo defeso contratar a compra e venda de coisas futuras. 
é ilícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, ainda que suscetíveis de objetiva determinação. 
válido é o contrato, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço, por se tratar de cláusula meramente potestativa. 
até o momento da tradição, todos os riscos, da coisa e do preço, correm por conta do vendedor. 
a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar.
(MPE/PR-2013 – MPE/PR – Promotor Substituto) Está incorreta a alternativa:
A revogação do mandato em causa própria é ineficaz; 
Pode-se estipular fiança mesmo sem consentimento do devedor; 
A responsabilidade por evicção existe mesmo no caso de aquisição por hasta pública; 
A doação pode ser revogada por ingratidão do donatário, entre outras hipóteses, no caso de homicídio culposo praticado pelo donatário contra o doador; 
É anulável a venda de ascendente para descendente, salvo se houver assentimento dos demais descendentes e do cônjuge do alienante.
(FCC/2012 – MPE/AP – Analista Ministerial) Segundo as normas preconizadas pelo Código Civil brasileiro, na compra e venda cujo objeto seja um apartamento em Macapá, o exercício do direito de preempção
deverá ser exercido no prazo mínimo de seis meses e máximo de um ano. 
não possui prazo mínimo ou máximo para o seu exercício previsto no referido diploma legal, tratando- se de livre ajuste entre as partes. 
não poderá exceder noventa dias. 
não poderá exceder dois anos. 
deverá ser exercido no prazo mínimo de trinta dias e máximo de sessenta. 
(FGV-2012 – OAB – Primeira Fase) Em 12.09.12, Sílvio adquiriu de Maurício, por contrato particular de compra e venda, um automóvel, ano 2011, por R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais). Vinte dias após a celebração do negócio, Sílvio tomou conhecimento que o veículo apresentava avarias na suspensão dianteira, tornando seu uso impróprio pela ausência de segurança. 
Considerando que o vício apontado existia ao tempo da contratação, de acordo com a hipótese acima e as regras de direito civil, assinale a afirmativa correta.
Sílvio terá o prazo de doze meses, após o conhecimento do defeito, para reclamar a Maurício o abatimento do preço pago ou desfazimento do negócio jurídico em virtude do vício oculto.
Mauricio deverá restituir o valor recebido e as despesas decorrentes do contrato se, no momento da venda, desconhecesse o defeito na suspensão dianteira do veículo.
Caso Silvio e Maurício estabeleçam no contrato cláusula de garantia pelo prazo de 90 dias, o prazo decadencial legal para reclamação do vício oculto correrá independentemente do prazo da garantia estipulada.
Caso Silvio e Mauricio tenham inserido no contrato de compra e venda cláusula que exclui a responsabilidade de Mauricio pelo vício oculto, persistirá a irresponsabilidade de Maurício mesmo que este tenha agido com dolo positivo. 
(IESES – 2012 – TJ/RO – Titular de Serviços de Notas e Registros – Provimento por Ingresso) Em relação aos contratos, assinale a alternativa correta:
Na doação, é possível estipular que os bens doados voltem ao patrimônio do doador caso o donatário faleça antes. 
No contrato de compra e venda é possível a inclusão de clausula de retrovenda, que implica na possibilidade do vendedor em reaver o imóvel caso o comprador se torne inadimplente. 
O ascendente pode realizar compra e venda a um descendente independentemente da concordância dos demais, porém na doação tal concordância é indispensável. 
A doação independe de aceitação do donatário, por ser ato unilateral. 
(Cesgranrio-2012 – Caixa – Advogado) Num contratode compra e venda de um bem imóvel, a cláusula que sujeita o pagamento integral do preço ao registro da baixa da hipoteca no registro de imóveis constitui.
encargo, a ser cumprido pelo comprador. 
condição potestativa pura, permitida por lei. 
condição suspensiva, subordinando a eficácia do contrato a evento futuro e incerto. 
condição suspensiva, determinando a cessação dos efeitos da compra e venda. 
condição resolutiva tácita, necessária para a resolução do contrato.
(FCC – 2012 – TRT 11ª Região – Analista Judiciário) Mario, é solteiro, possui três filhos maiores e uma neta também maior. Mario pretende vender uma de suas casas de praia para sua neta. Neste caso, Mário.
poderá celebrar contrato de compra e venda com sua neta, mas precisará do consentimento dos seus filhos, com exceção do pai da menina. 
poderá celebrar contrato de compra e venda com sua neta, mas precisará do consentimento de todos os seus filhos. 
poderá celebrar contrato de compra e venda com sua neta, independentemente do consentimento dos seus filhos. 
não poderá celebrar contrato de compra e venda com sua neta, independentemente do consentimento de seus filhos, tendo em vista expressa vedação legal. 
poderá celebrar contrato de compra e venda com sua neta, mas precisará apenas do consentimento do filho que é o pai da menina. 
(FCC/2012 – DPE/PR – Defensor Público) Sobre o Direito Contratual, é correto afirmar:
O locatário deverá ser indenizado pelas benfeitorias úteis realizadas no imóvel locado, ainda que não expressamente autorizadas pelo locador, tendo em vista ser inválida a cláusula que dispõe sobre a renúncia à indenização destas obras, nos termos da jurisprudência majoritária. 
A sustação da compra e venda, por culpa do adquirente, após a pactuação de arras confirmatórias, dá ensejo ao desfazimento do negócio com a retenção do sinal, permitindo, ainda, que o vendedor requeira indenização suplementar se provar a ocorrência de prejuízo maior que o valor das arras. 
A fiança prestada por pessoa física em contrato de locação firmado por seu irmão, sem autorização de sua esposa, é eficaz apenas com relação ao fiador. 
Com relação à dívida pessoal, o proprietário do imóvel poderá opor a impenhorabilidade da sua vaga de garagem, devidamente registrada, na condição de bem de família. 
A empresa X, ao prever e cobrar antecipadamente o Valor Residual Garantido (VRG) do contrato de arrendamento mercantil firmado por pessoa física, acaba transformando a pactuação em compra e venda a prestação. 
(FUMARC-2012 – TJ/MG – Titular de Serviços de Notas e Registros – Critério Remoção) Sobre a compra e venda, segundo o Código Civil, é correto afirmar:
É lícita a compra e venda entre cônjuges, com relação a bens incluídos da comunhão. 
É anulável a venda de ascendente a descendente, mesmo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. 
É nulo o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço. 
É ilícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação.
(FGV/2011 – OAB – Primeira Fase) Maria celebrou contrato de compra e venda do carro da marca X com Pedro, pagando um sinal de R$ 10.000,00. No dia da entrega do veículo, a garagem de Pedro foi invadida por bandidos, que furtaram o referido carro. A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta.
Haverá resolução do contrato pela falta superveniente do objeto, sendo restituído o valor já pago por Maria.
Não haverá resolução do contrato, pois Pedro pode alegar caso fortuito.
Maria poderá exigir a entrega de outro carro.
Pedro poderá entregar outro veículo no lugar no automóvel furtado.
(MPE-MS – 2011 – MPE/MS – Promotor de Justiça) Parte superior do formulárioAssinale a alternativa incorreta.
Na venda ad corpus o vendedor aliena o imóvel como corpo certo e determinado; logo, o comprador não poderá exigir o implemento da área, pois o adquiriu pelo conjunto e não em atenção à área declarada, que assume caráter meramente enunciativo; 
A prescrição iniciada contra o de cujus continuará a correr contra seus sucessores, sem distinção entre singulares e universais; logo, continuará a correr contra o herdeiro, o cessionário ou o legatário, salvo se for absolutamente incapaz; 
A ação redibitória e a estimatória devem ser propostas dentro do prazo de 01 (um) ano, contados da tradição da coisa móvel, ou de 02 (dois) anos, se se tratar de bem imóvel, computado da data da sua efetiva entrega, mas se já se encontrava na posse do adquirente, tal prazo contar-se-á da alienação, reduzido à metade; 
A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade; 
A validade dos atos e negócios jurídicos celebrados antes de 11.1.2003, data da entrada em vigor do CC, obedece ao disposto nas leis anteriores CC/1916 e parte primeira do CCom, mas os seus efeitos, produzidos depois da vigência do CC, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução.
(FCC – 2011 – TRT 20ª Região – Técnico Judiciário) Considere:
I. João vendeu automóveis a José, deixando ao arbítrio exclusivo deste a fixação do preço. 
II. Paulo vendeu ações de uma empresa a Pedro, deixando a fixação do preço à cotação em Bolsa em certo e determinado dia e lugar. 
Tais contratos de compra e venda são: 
válido e nulo, respectivamente. 
nulo e válido, respectivamente. 
nulo e anulável, respectivamente. 
nulos. 
válidos.
(IESES – 2011 – TJ/MA – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Provimento por Remoção) Assinale a alternativa correta:
Deixa de ser obrigatória a proposta se, feita sem prazo a pessoa presente, não for imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante. 
O contrato preliminar deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato, inclusive quanto à forma. 
Segundo o Código Civil, é anulável o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação dos preços. 
A resilição unilateral independe de denúncia notificada a outra parte.
(FMP-RS – 2011 – TCE/RS – Auditor Público Externo) No que tange aos pactos adjetos ao contrato de compra e venda é correto afirmar que:
o direito de retrato não poderá ser exercido contra o terceiro adquirente. 
o direito ao exercício da retrovenda, assim como o direito de preferência, não é cessível ou transmissível a herdeiros e legatários. 
na venda a contento do comprador (art. 509,CC), esse terá o prazo de sete dias para declarar seu descontentamento, sob pena de ser reputada perfeita a compra e venda. 
no pacto adjeto de reserva de domínio, o alienante é credor do preço e, ao mesmo tempo, conserva o domínio da coisa, até o pagamento integral do preço, mas essa cláusula só tem valor entre as partes, se registrada no ofício registral do domicílio do comprador, pois se caracteriza, juridicamente, como direito real de garantia, em virtude de sua disciplina legal. 
Nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira.
(CESPE – 2011 – TJ/PB – Juiz) A respeito das disposições aplicáveis a contratos de compra e venda, assinale a opção correta.
Na venda com reserva de domínio, o Código Civil estabelece que o vendedor somente pode executar a referida cláusula após a constituição do comprador em mora, mediante protesto de título ou interpelação judicial ou extrajudicial. 
O direito de retrato não é suscetível de cessão por ato inter vivos, mas é cessível e transmissível por ato causa mortis, podendo os herdeiros e legatários exercê-lo somente no prazo decadencial de três anos, contado da conclusão da compra e venda. 
Nesse tipo de contrato, a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro designado pelos contratantes ou de uma das partes. 
Na venda ad corpus,não havendo correspondência entre a área efetivamente encontrada e as dimensões constantes do documento, o comprador lesado poderá exigir o implemento da área ou abatimento no preço. 
Denomina-se venda a contento a cláusula que sujeita o contrato a condição suspensiva, produzindo efeitos somente após o comprador se assegurar de que a coisa realmente possui as qualidades garantidas pelo vendedor.
(CESPE-2011 – STM – Analista Judiciário O contrato de promessa de compra e venda tem caráter preliminar, não obrigando as partes à transferência, salvo após a quitação integral do preço.
Certo
Errado
(FCC – 2011 – TRT 14ª Região – Técnico Judiciário) A respeito da compra e venda, é correto afirmar:
É vedada a compra entre cônjuges de bens excluídos da comunhão. 
Prevalece a amostra, o protótipo ou o modelo, se houver contradição ou diferença com a maneira pela qual se descreveu a coisa no contrato. 
Os leiloeiros e seus prepostos podem adquirir os bens de cuja venda estejam encarregados por valor compatível com as propostas recebidas. 
Na venda à vista, o devedor é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço. 
Os tutores só podem comprar os bens confiados à sua guarda ou administração em hasta pública.
(VUNESP – 2011 – TJ/RJ – Juiz) Vanessa firmou compromisso de compra e venda de imóvel para uma Construtora com a finalidade de incorporação de um edifício no local e, em contraprestação, receberia 10 unidades dessa nova construção. A Construtora demoliu o imóvel ali existente, porém, nunca construiu outro imóvel, cujas unidades, com exclusão das destinadas a Vanessa, foram prometidas a terceiros, por meio de contrato de compromisso de compra e venda. Em razão disso, Vanessa pleiteou em juízo a rescisão do pacto com a Construtora, o cancelamento do registro do contrato firmado, para que passe a ser a titular do domínio, além de ressarcimento de danos. Em razão desses fatos, assinale a alternativa correta.
A compra e venda gera direitos obrigacionais entre as partes, de modo que o pedido de cancelamento de registro do contrato não pode ser provido, ainda mais quando há terceiros de boa-fé. 
Vanessa tem direito real sobre o imóvel, assim, tem direito à integralidade do pedido, restando aos terceiros adquirentes das unidades o pedido de ressarcimento perante a construtora. 
Somente poderá ser atendido o pedido de ressarcimento de danos, em valor equivalente às unidades prometidas, que poderá ser convertido em obrigação de fazer, com a determinação de construção do edifício. 
Vanessa terá direito a ser ressarcida do valor equivalente ao imóvel que foi demolido, além do relativo às unidades prometidas, assim como indenização pelo dano moral suportado. 
(VUNESP – 2011 – TJ/SP – Juiz) Relativamente à compra e venda, aponte a alternativa correta.
Anulável será o contrato quando se deixar ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
É lícito aos contratantes estipular o preço em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação, ou sujeitá-lo à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar, ou ainda ao arbítrio de terceiro que prometerem designar.
A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição resolutiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue, e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado.
É ilícita a compra e venda entre cônjuges.
Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma autoriza a rejeição de todas.
(FCC – 2011 – TJ/PE – Juiz) Sobre o contrato de compra e venda analise os itens abaixo: 
I. Transfere o domínio da coisa mediante o pagamento de certo preço em dinheiro, independente de tradição. 
II. Não pode ter por objeto coisa futura. 
III. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. 
IV. É lícita a compra e venda entre cônjuge, com relação a bens excluídos da comunhão. 
V. Na venda ad corpus, presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença encontrada não exceder de um vigésimo da área total enunciada.
Está correto APENAS o que se afirma em:
I, II e III. 
I, III e V. 
II, III e IV. 
II, IV e V. 
III, IV e V.
(FCC – TRT/9a Região/PR – Analista Judiciário – 2013) Quanto à compra e venda,
(A) o preço da coisa deve ser fixado sempre em dinheiro, vedado que se o estabeleça à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.
(B) só pode ter por objeto coisa atual, vedada a transação sobre coisas futuras.
(C) uma vez estabelecida, automaticamente transfere o domínio da coisa ao comprador, que se obriga ao pagamento do preço em dinheiro.
(D) é válido o contrato se for deixada ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço, desde que as partes sejam maiores e capazes.
(E) quando pura, o contrato respectivo considerar-se-á consumado, obrigatório e perfeito, desde que as partes acordarem no objeto e no preço.
(FCC – TRT/12a Região/SC – Analista Judiciário – 2013) Em relação à compra e venda,
(A) o objeto do contrato será sempre coisa atual, sendo defeso contratar a compra e venda de coisas futuras.
(B) é ilícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, ainda que suscetíveis de objetiva de- terminação.
(C) válido é o contrato, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço, por se tratar de cláusula meramente potestativa.
(D) até o momento da tradição, todos os riscos, da coisa e do preço, correm por conta do vendedor.
(E) a fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar.
(FCC – AL/PB – Procurador da Assembleia Legislativa – 2013) No contrato de compra e venda,
(A) seu objeto pode ser coisa atual ou futura, ficando sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.
(B) será nula a venda de ascendente a descendente, salvo consentimento expresso do cônjuge do alienante e dos demais descendentes.
(C) não podem as partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, em razão do curso forçado da moeda.
(D) até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do comprador, e os do preço por conta do vendedor.
(E) será ele anulável, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
(FCC – Assembleia Legislativa/PB – Assessor Técnico Legislativo – 2013) Paulo adquiriu uma máquina de beneficiar café, cuja descrição no contrato de compra e venda era diferente da amostra apresentada pela empresa vendedora por ocasião da celebração do contrato. Nesse caso, prevalecerá
(A) a praxe do mercado.
(B) o contrato.
(C) a amostra.
(D) a vontade do comprador.
(E) a vontade do vendedor.
(FCC – TCE/CE – Procurador de Contas – 2015) Em relação à compra e venda, considere:
A compra e venda só pode ter por objeto coisa atual, sendo ineficaz o contrato que aliene coisa futura.
A fixação do preço deve ser feita sempre em moeda corrente, sendo defeso convencioná-lo em função de índices ou parâmetros diversos, ainda que suscetíveis de objetiva determinação.
Anulável é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa antes de receber o preço.
Está CORRETO o que se afirma APENAS em
(A) I, II e IV.
(B) II, III, IV e V.
(C) I, II, III e V.
(D) IV e V.
(E) I, III e IV.
(FCC – TRF/3a Região – Analista Judiciário – 2014) Considere uma venda realizada à vista de amostras, protótipos ou modelos. Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, em regra, a referida venda é
(A) vedada se a celebração do contrato for realizada entre pessoas físicas.
(B) amparada pela legislação sob a condição de

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