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GERENCIAMENTO EM SAÚDE Ferramentas de qualidade 2017 PROFESSORA GISELLE UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM AUTORES: B. DA GLÓRIA, B. GUEDES, R. CASTRO, | Graduandasem enfermagem, 9ºPeríodo 2017 1 Para a melhoria do processo, planejamento,controle da ações e serviços de saúde, devemos discutir a gestão da qualidade, utilizando suas ferramentas para que consigamos minimizar erros, melhorar o controle e alcançar vários outros benefícios. A implementação do sistema de qualidade com o uso dessas ferramentas é um grande desafio a ser superado, especialmente no setor saúde. Conhecer esse processo e seus benefícios certamente é o ponta pé inicial para investir na implantação dessas ferramentas e otimizar assim ações e serviços na instituição. É fundamental saber para que serve cada ferramenta e como usá-la, para que de fato se possa obter bons resultados. 2017 2 O que são Ferramentas de qualidade? Elas, são instrumentos que podemos usar para definir, mensurar, analisar e visualizar fatores negativos e sugerir soluções para tais, desta forma colaborando para a melhoria no processo de trabalho. Algumas Ferramentas que dão suporte na gestão de qualidade em saúde: 1. FCA 2. Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe); 3. 5W2H 4. FMEA 5. FlUXOGRAMA 6. PDSA 7. CANVAS; Quando aplicadas de forma correta as ferramentas contribuem para: Elevar os níveis de qualidade por meio da solução eficaz de problemas; Diminuir os custos, com produtos e processos mais uniformes; Executar projetos melhores; Melhorar a cooperação em todos os níveis da organização; Identificar problemas existentes nos processos, fornecedores e produtos; Identificar causas raízes dos problemas e solucioná-los de forma eficaz. 1. FCA – Relatório de Fato, Causa e Ação Esse é um instrumento simples e de fácil aplicação que permite identificar com precisão a fonte dos problemas enfrentados. Ele consiste na identificação do fato, no encontro da causa e na definição de uma ação para se solucionar o problema. Desta forma haverá grande possibilidade de se encontrar a causa raiz do problema, permitindo assim a busca de soluções que possam resolver a questão. Quanto mais claramente for possível esclarecer o problema, maior a chance de sugerir alternativas para resolvê-lo e apresentar melhor qualidade nos processos. Assim se almeja reduzir os custos e aumentar a satisfação do cliente. 2017 3 CAUSA NO FCA Para encontrar a causa do problema, a metodologia FCA, utiliza a técnica denominada “5 porques”, no inglês, “why-why”, a qual consiste em responder a pergunta “Por quê?” quantas vezes forem necessárias para chegar a uma resposta e ao entendimento sobre o problema que se pretende resolver, como por exemplo temos - Perdas sucessivas de acesso venoso (central e periférico) em bebê de 7 meses que demandava muitos cuidados na UTI Neonatal . Aqui encontramos o F do FCA, o problema que precisa de solução. A primeira pergunta a ser feita é sobre o fato em si: Por que está se perdendo com facilidade o AVC e AVP no bebê? Porque esta perda está sendo recorrente? Porque a equipe não está conseguindo manter os acessos neste bebê? Porque não se usa o protocolo UTIN? Porque esta se tendo dificuldades para solucionar o caso? Com o questionamento levantado, o administrador pode encontrar uma solução para que o planejamento estratégico seja cumprido. BUSCANDO A CAUSA, O C DO FCA Nas descobertas das causas, é onde será possível consolidar um plano de ação com o objetivo de eliminar ou corrigir a causa ou as causas do problema. Caso não seja possível eliminar ou corrigir a causa, será necessário encontrar alternativas para trazer uma solução definitiva, suplantando as condições problemáticas apresentadas. Ao buscarmos respostas e fazemos a análise dos fatos, estamos nos aprofundando no conhecimento dos processos que temos em nossa empresa e essa condição é essencial para encontrar a solução para qualquer tipo de problema, com o exemplo acima, buscamos responder supondo as Identificar o problema- FATO A resposta do porquê- CAUSA Identificada a causa do problema- AÇÃO 2017 4 principais causas por exemplo, porque se tem perdido com facilidade os acessos no bebê na UTIN? Então: Curativo de fixação do PICC facilita a exteriorização; Fragilidade na vigilância do paciente; Paciente chorava muito alto e perturbava todo o ambiente que requer silêncio e tranquilidade, era necessário pegá-lo no colo com muita frequência; O protocolo com os critérios de perfil do paciente internado na UTIN não foi respeitado; Processos de seleção e compra de materiais médico-hospitalares em hospitais públicos engessados; Equipe cronicamente subdimensionada e com dificuldade de atender demandas especiais; UTI Pediátrica com vagas supervalorizadas; Apego emocional da equipe ao bebê; AÇÃO NO FCA Conhecido o Fato e a causa, deveremos elaborar um plano de ações com o intuito de minimização dos riscos, levando em consideração a coerência em relação as causas identificadas; a objetividade (planos extensos desanimam a execução); atribuição aos responsáveis e estipulação de prazos; comprometer a liderança dos setores envolvidos a priorizar, implementar e alocar recursos para as ações. Melhorar a fixação do PICC, com material mais resistente; Aumentar a vigilância do paciente pela equipe; Proporcionar ambiência mais adequada possível para a tranquilidade do bebê; Evitar manuseá-lo desnecessariamente, e quando realizar, faze-lo com cuidado. Reunir profissionais para abordar e esclarecer protocolo com os critérios de perfil de paciente internado na UTIN; Processos de seleção e compra de materiais médico-hospitalares em hospitais públicos engessados; Treinamento de Equipe para o compartilhamento do caso; Referencias: PROQUALIS. http://proqualis.net/tags/causa-raiz SOUSA, P; MENDES,W. Segurança do paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. Rio de Janeiro, EAD/ENSP, 2014. WACHTER, R. M. Compreendendo a Segurança do Paciente. Porto Alegre: Artmed, 2010. 2017 5 2. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO – ISHIKAWA O diagrama de causa e efeito, também conhecido como diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe é uma técnica de análise desenvolvida por Kaoru Ishikawa no Japão em 1950, e é utilizada para análise de dispersões no processo. Ishikawa desenvolvendo essa ferramenta através de uma ideia básica: Fazer as pessoas pensarem sobre as possíveis causas e razões que fazem com que um problema ocorra. O nome espinha de peixe também se dá devido a sua estruturação, onde as linhas verticais são as causas e a linha horizontal é o efeito. A sua composição leva em consideração de que as causas do problema podem ser classificadas em 6 tipos diferentes de causas principais que afetam os processos (Método, Máquina, Medida, Meio Ambiente, Mão de obra, Material). Dessa maneira, também pode ser chamado de 6Ms, devido as 6 causas principais começarem com a letra M. Veja na figura 1 abaixo: Figura 1 – Diagrama de Ishikawa, espinha de peixe ou 6Ms Fonte: http://marketingfuturo.com/diagrama-de-causa-e-efeito-ou-diagrama-espinha-de-peixe/. Então, vamos saber o que significa cada M: Máquina: causas relacionadas às máquinas e equipamentos que podem estar relacionados com o efeito; Medida: causas relacionadas a como o processo émensurado, calibração dos equipamentos de medição, etc; Meio ambiente: características do ambiente em que o processo ocorre, tais como, temperatura, umidade, clima organizacional; Mão de obra: causas relacionadas ao pessoal envolvido com o efeito, tais como capacitação, jornada de trabalho, etc; 2017 6 Método: causas relacionadas ao processo e aos procedimentos, ou seja, como o trabalho é realizado; Matéria prima ou material: causas relacionadas aos materiais e insumos usados no processo. O 6Ms, não é a única abordagem para criar categorias de causas, existe outra maneira de categorizar as possíveis causas também, chamada de 4Ps, que é mais usada no setor de serviço, onde esse “Ps” vem de palavra em inglês. Confira o quadro abaixo: 4Ps (Serviços) Place Local Procedures Procedimentos Peoples Pessoas Policies Politicas Onde: Place (local): é o local de trabalho; Procedures (procedimentos): são os procedimentos utilizados; Peoples (pessoas): são as pessoas envolvidas no trabalho; Policies (politicas): que são as estratégias, as decisões de alta, a administração e as politicas da empresa. - Quando necessitar identificar todas as causas possíveis de um problema; - Para obter uma melhor visualização da relação entre a causa e o efeito; - Para fazer uma análise dos defeitos: perdas, desajustes do produto, falhas com o objetivo de identificá-los e melhora-los. COMO SE FAZ UM DIAGRAMA DE ISHIKAWA? Defina um problema O primeiro passo é definir um problema de forma objetiva assim como o objetivo que se espera alcançar através do diagrama. Crie a espinha de peixe e marque o problema a ser analisado 2017 7 Faça um traço na horizontal e marque a direita desse traço o problema que foi definido, em perpendicular a esse traço, aplique o 6Ms ou 4Ps. Fonte: http://marketingfuturo.com/diagrama-de-causa-e-efeito-ou-diagrama-espinha-de-peixe/. Reúna a equipe Este é o momento de gerar um brainstorming sobre o problema, levando em consideração a estrutura das categorias. É interessante participar de brainstorming pessoas que estão relacionadas com o problema e pessoas de outras áreas, com diferentes perspectivas que agregam valor neste momento. Analise as causas e fatores atrelados a estas e planeje ações Devem-se ordenar todas as informações da melhor maneira possível, apontando as principais causas e eliminando as informações dispensáveis. Analisa-se profundamente as causas, com o objetivo de detectar quais delas realmente impactam mais no problema e quais as suas possíveis soluções. Depois das análises das causas, elabora-se um plano de ação e definem-se os responsáveis, limitando, também, um prazo para a conclusão de cada ação. Para cada causa principal, existe diversas subcausas que a afetam, essas também devem ser bem definidas e identificadas, continuando esse processo até que as possíveis causas estejam suficientemente detalhadas. O brainstorming significa “tempestade cerebral” ou “tempestade de ideias”. É uma técnica para explorar o potencial de ideias de um grupo de maneira criativa e com baixo risco de atitudes inibidoras (LIMA, H. G. F). 2017 8 Conclusão do diagrama Por fim, desenhe o diagrama, considerando as causas que devem estar de acordo com os 6Ms ou 4Ps. O diagrama completo deve conter: cabeçalho, efeito, eixo central, categoria, causa e subcausa. EXEMPLO: BENEFICIOS DO DIAGRAMA DE ISHIKAWA 2017 9 O Diagrama de Ishikawa mostra visualmente e graficamente as causas potenciais dos problemas ocorridos e seus efeitos que impactam diretamente na qualidade do que é produzido. Facilitando assim, o entendimento do processo do ponto de vista do cooperador/trabalhador. E ainda, contribui para o aperfeiçoamento do processo, reunindo a equipe e promovendo uma discussão em torno dela. É fácil de aplicar, e a partir da elaboração do diagrama consegue-se obter opiniões diferentes de uma equipe de trabalho (SILVEIRA, 2016). REFERÊNCIAS FERROLI, P. C. M.; LIBRELOTTO, L. I.; FERROLI, R. H. Discussão Conceitual dos possíveis desdobramentos dos processos de fabricação de produtos, 2010. Disponível em: Acesso em: 21 mar. 2014. SILVEIRA, C. B. Diagrama de Ishikawa, causa e efeito ou espinha de peixe, 2016. Disponível em: <https://www.citisystems.com.br/diagrama-de-causa-e-efeito-ishikawa- espinha-peixe/>. Acesso em: 19 set. 2017. LIMA, Heuber Gustavo Frazao. Brainstorming. Disponível em: < http://heuberlima.files.wordpress.com/2011/08/senai-requisitos-aula3 brainstorming.pdf>. Acesso em: 19 set. 2017. HENRIQUE, F; FIORIO, V. O que é o diagrama de Ishikawa?, 2013. Disponível em: <http://www.industriahoje.com.br/diagrama-de-ishikawa>. Acesso em: 19 set. 2017. PERIARD, G. O que é 5W2H e como ele é utilizado?, 2009. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-o-5w2h-e-como-ele-e-utilizado/>. Acesso em: 20 set. 2017. 3. 5W2H É uma ferramenta administrativa que pode ser utilizada em qualquer ramo de serviço que exista um objetivo, um questionamento a ser alcançado de forma organizada e planejada, especificando como serão as ações realizadas, por que, por quem, quando, onde e quanto irá custar para a empresa. É indicado para qualquer pessoa que precise colocar em plano em ação, e o nome dessa ferramenta se dá porque junta as primeiras letras dos nomes, em inglês, das diretrizes usadas nesse processo. De acordo com Silva et al (2013), o 5W2H foi desenvolvido por japoneses da indústria automobilística para ser uma ferramenta que auxiliasse na fase de planejamento empresarial. Meira (2003) define o 5W2H como uma ferramenta muito relevante para colocar em prática os planos de ação através de perguntas capazes de definir as atividades desenvolvidas no processo com muita clareza, a fim de melhorar. 2017 1 0 Observe no quadro abaixo: COMO USAR? Antes de começar a utilizar a ferramenta é preciso estabelecer uma estratégia de ação para identificação e proposição de soluções para determinados problemas que queira resolver. Pode-se usar o Brainstorming para se chegar a um censo comum e é necessário também se atentar para os seguintes pontos: ✓ Tem-se a certeza de estar implementando ações sobre as causas do problema e não sobre seus efeitos; ✓ Tem-se certeza que as ações não tenham nenhum efeito colateral, caso contrário deverá tomar outras ações para resolvê-lo; ✓ Precisam-se propor diferentes soluções para os problemas analisados, certificando- se dos custos aplicados e da real eficácia de tais soluções (PERIARD, 2009). A ferramenta 5W2H é composta por sete campos em que devem constar as seguintes informações: 1) What: Ação ou atividade que dever ser executada ou o problema ou desafio que deve ser solucionado “O QUE?”. 2) Why: Justificativa dos motivos e objetivos do porque aquilo estar sendo executado ou solucionado “POR QUÊ?”. 3) Who: Definição de quem será (serão) o(s) responsável(eis) pela execução do que foi planejado “QUEM?”. 4) Where: Informação sobre onde cada um dos procedimentos será executado “ONDE?” 5) When: Cronograma sobre quando ocorrerão os procedimentos “QUANDO?”. 6) How: Explicação sobre como serão executados os procedimentos para atingir os objetivos pré-estabelecidos “COMO?”. 7) How much: Limitação de quanto custará cada procedimento e o custo total doque será feito. “QUANTO CUSTARÁ?”. 2017 1 1 EXEMPLO Quadro 2 – Modelo de plano de trabalho para elaboração do Plano Municipal de Saúde com base na ferramenta 5W2H. Fonte: GARCIA, P. T; REIS, R. S, 2016. REFERÊNCIAS PERIARD, G. O que é 5W2H e como ele é utilizado?, 2009. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-o-5w2h-e-como-ele-e-utilizado/>. Acesso em: 20 set. 2017. NAKAGAWA, M. Ferramenta: 5W2H – plano de ação para empreendedores. Editora Globo. Disponível em: <http://cmsempreenda.s3.amazonaws.com/empreenda/files_static/arquivos/2014/07/01 /5W2H.pdf>. Acesso em: 20 set. 2017. LENZI, F. C.; KIESEL, M. D.; ZUCCO, F. D. Ação empreendedora: como desenvolver e administrar o seu negócio com excelência. São Paulo: Gente, 2010. SILVA, A. O.; RORATTO, L.; SERVAT, M. E.; DORNELES, L.; POLACINSKI, E. Gestão da Qualidade: Aplicação da ferramenta 5W2H como plano de ação para projeto de abertura de uma empresa. 2013. Disponível em: <http://www.fahor.com.br/publicacoes/sief/2013/gestao_de_qualidade.pdf>. Acesso em: 20 set. 2017. MEIRA, R. C. As ferramentas para a melhoria da qualidade. Porto Alegre: SEBRAE, 2003; GARCIA, P. T; REIS, R. S. Gestão pública em saúde: o plano de saúde como ferramenta de gestão, São Luís, 2016. 2017 1 2 4. FMEA A sigla FMEA significa Failure Mode e Effect Analysis que, no Brasil, foi traduzida para Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos é uma ferramenta que tem como o objetivo evitar possíveis problemas durante um processo industrial. Esse método realiza análise das possíveis falhas que podem acontecer em pequenas partes ou integrantes do processo e assim, gerar um efeito sobre todo o conjunto. Dessa maneira, as falhas potenciais e propostas de ações de melhoria para o desenvolvimento do produto ou processo são analisadas. Portanto, entende-se que o FMEA faz uso de prevenção, podendo detectar as falhas antes mesmo que elas ocorram. Essa ferramenta pode ser aplicada tanto no desenvolvimento do projeto quanto no processo. A maneira de realização e as etapas são as mesmas, apenas diferenciando somente quanto ao objetivo. As análises FMEA são classificadas em vários tipos, porém existem dois tipos mais comuns: FMEA DE PRODUTO: onde são consideras as falhas que podem ocorrer com o produto dentro das especificações do projeto. O principal objetivo dessa análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrente do projeto. Também é denominada de FMEA de projeto (SILVEIRA, 2017). FMEA DE PROCESSOS: são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, ou seja, tem como objetivo evitar falhas no processo e consequentemente melhorá-los (SILVEIRA, 2017). Pra que serve o FMEA? 2017 1 3 Para minimizar e até mesmo eliminar a ocorrência de falha em produtos e processos; Evitar as consequências das possíveis falhas; Indiretamente, serve para reduzir custos para a empresa; Tornar todo o procedimento mais eficaz; Aumentar confiabilidade de produto e processos já em operação por meio da análise das falhas que já ocorreram. Para garantir a qualidade das análises em um processo de melhoria contínua é fundamental que precisem de dados históricos e informações importantes como: de que forma ocorreram as falhas? Como outros elementos similares falharam? Ocorreram mudanças nas falhas após melhorias no processo? COMO ELABORAR UMA ANÁLISE FMEA? Primeiramente, precisam-se definir alguns termos que são utilizados em um documento FMEA: Falha – Perda de função quando ela é necessária; Modo de Falha – Como você observa o dano causado; Efeito da falha – Resultado ou consequência da falha; Ocorrência de falha – Quantas vezes isso acontece; Severidade de falha – Quão grave é a falha quando ela ocorre? Detecção de falha – Posso encontrar a falha antes de ela ocorrer? RPN (Risk priority number) – É o risco calculado que fica associado ao modo de falha. O valor do risco (RPN) é múltiplo de 3 variáveis (ocorrência, severidade e detecção), sendo estas três variáveis tabelada conforme o tipo de FMEA que está sendo utilizado. Ver tabela abaixo: OCORRÊNCIA SEVERIDADE/GRAVIDADE DETECÇÃO Quase nunca 1 Nenhuma 1 Quase certa 1 Mínima 2 Mínima 2 Muito alta 2 Rara 3 Muito pequena 3 Alta 3 Baixa 4 Pequena 4 Moderadamente alta 4 Ocasional 5 Moderada 5 Média 5 Moderada 6 Significativa 6 Baixa 6 2017 1 4 Frequente 7 Grande 7 Muito baixa 7 Alta 8 Extrema 8 Mínima 8 Muito Alta 9 Séria 9 Rara 9 Quase certa 10 Catastrófica 10 Quase impossível 10 O FMEA funciona da seguinte forma: o grupo identifica as funções do produto e processo, as possíveis falhas, as causas e os efeitos derivados das causas. Em seguida, analisa o risco (RPN) que cada falha pode fornecer e, então, avalia quais medidas de melhoria e ações corretivas podem ser aplicadas. (Silveira, 2017) A planilha ou documento para análise do FMEA de processo inclui os seguintes campos: Nome: Nome do componente, subcomponente ou sistema que está sendo analisado; Função: é a função que o componente ou sistema desempenha; Falha: é o evento que faz com o que o componente ou sistema perca sua função; Efeitos: Aspecto aparente que o cliente irá notar. É o que a falha provoca; Classificação da Severidade: Pode variar de Zero a Dez, sendo Zero igual a uma gravidade mínima e Dez uma gravidade máxima; Causa: Apresentação das possíveis causas para a falha ocorrer; Classificação e Frequência da Ocorrência: Pode variar de Zero a Dez, sendo Zero igual a uma frequência mínima e Dez uma frequência constante; Classificação da detecção: Pode variar de Zero a Dez, sendo Zero igual a uma detecção máxima e Dez uma detecção nula; Ações e procedimentos atuais; Ações Recomendadas; Responsabilidade; Data Prevista; Ação Tomada. O grupo levanta as ações necessárias para poder diminuir os maiores riscos que foram calculados, através de um Brainstorming. Avalia a viabilidade das ações e divide as tarefas entre os envolvidos da equipe e periodicamente revisa o documento gerado. Para avaliar os resultado, o ideal é pegar os 9 tipos de falha que tiveram os maiores Coeficientes da Prioridade do Risco (RPN) e considera-los como os que mais precisam de melhoria. Seguindo como grau de importância a severidade, ocorrência e detecção, respectivamente. S x O x D = RPN 2 10 10 200 10 10 2 200 10 2 10 200 2017 1 5 Já para a área da saúde, temos o HFMEA que é o Modo de Falha Saúde e Análise de Efeito, que foi concebido pelo Centro Nacional VA para a segurança do paciente (PCN), especificamente para cuidados de saúde. O HFMEA agiliza as etapas de análises de risco encontrados no FMEA, combinando detecção e criticidade, que são etapas do FMEA tradicional, em um algoritmo apresentado como uma árvore de decisão. O HFMEA também substitui o calculo do número de prioridade de risco (RPN), com uma pontuação de risco que é lido diretamente da Matriz de Tolerabilidade ao Risco. No HFMEA a severidade é classificada da seguinte forma: E se a ocorrência é alta, o que fazer? Tente eliminar ascausas adicionando dupla- checagem, alertas informatizadas ou funções forçadas (ex: peças que não se encaixam se não forem colocadas na posição correta); E se a detecção é baixa, o que fazer? Identifique eventos que ocorrem antes da falha para que os mesmos sinalizem a chance de erro para quem realiza a próxima etapa, adicione uma nova etapa de verificação ao processo, considere a possibilidade de automatizar o processo; E se a gravidade é alta, o que fazer? Treine as equipes para rápido reconhecimento de forma a tomar medidas rápidas quando ocorrer um evento, forneça a informação para quem pode vivenciar esse tipo de problema. 2017 1 6 EVENTO MENOR (1) EVENTO MODERADO (2) Paciente: Nenhum prejuízo ou aumento da permanência, injúria ou aumento do nível de assistência. Visitante: Avaliação e nenhum tratamento requerido ou doença. Colaborador: Tratamento de primeiro socorro, sem dano ou doença. Equipamento/Instalação: Dano menor que R$10 mil (sugestivo) ou perda de utilidade, sem resultado adverso ao paciente (ex: gás natural, eletricidade, água, comunicações, transportes, calor/ar condicionado). Fogo: Não aplicável – ver moderado e catastrófico. Paciente: Aumento da permanência ou aumento no nível de assistência para 1 ou 2 pacientes. Visitantes: Avaliação e treinamento para 1 ou 2 (não hospitalização). Colaborador: Despesas médicas, danos ou doenças para 1 ou 2. Equipamento/Instalação: Dano entre R$ 10.000 e R$100.000. Fogo: Incipiente ou menor. EVENTO IMPORTANTE (3) EVENTO CATASTRÓFICO (4) Paciente: Diminuição permanente e função corporal (sensorial, motora, fisiológica ou intelectual), desfiguração, intervenção cirúrgica requerida, aumento da permanência por 3 ou mais pacientes, aumento no nível de assistência para 3 ou mais pacientes. Visitante: Hospitalização de 1 ou 2 visitantes. Colaboradores: Hospitalização de mais de 3 colaboradores experientes apresentando injúria ou doença. Fogo: Não aplicável – ver moderado ou catastrófico. Paciente: Morte ou perda permanente de função (sensorial, motora, fisiológica ou intelectual), suicídio, estupro, reação transfusional hemolítica, cirurgia em paciente ou parte do corpo errada, sequestro infantil ou entrega de criança à família errada. Visitante: Morte ou hospitalização de 3 ou mais. Colaboradores: Morte ou hospitalização de 3 ou mais colaboradores. Equipamento/Instalação: Dano igual ou maior que R$250.000. Fogo: Qualquer fogo maior que uma chama inicial. Quanto a probabilidade de ocorrência, classifica-se: FREQUENTE (4) Provável de ocorrer de ocorrer imediatamente ou dentro de um curto período (pode ocorrer várias vezes em um ano). OCASIONAL (3) Provavelmente ocorrerá (pode ocorrer várias vezes em 1 ou 2 anos). INCOMUM (2) Possível de ocorrer (pode acontecer alguma vez em 5 anos) REMOTA (1) Improvável de ocorrer (pode acontecer alguma vez em ’30 anos’ – vária de acordo com a idade do hospital). 2017 1 7 Já, quanto a detecção de falha, classifica-se: QUASE CERTA (1) Provavelmente será detectada antes da ocorrência; ALTA (2) Provavelmente será detectada imediatamente à sua ocorrência; BAIXA (3) Possivelmente não será detectada de imediato; MÍNIMA (4) Improvável de detecção sem método investigativo pós-ocorrência. No FMEA, para avaliar o risco utiliza-se o valor de RPN, já no HFMEA usa-se a matriz de tolerabilidade, onde se faz a relação entre a probabilidade de ocorrência e a severidade. Onde as cores representam o tamanho do risco, indo do vermelho (maior risco) ao verde (menor risco). Veja a baixo: Probabilidade de ocorrência Catastrófico Importante Moderado Menor Frequente 16 12 8 4 Ocasional 12 9 6 3 Incomum 8 6 4 2 Remota 4 3 2 1 Para ajudar na decisão de estabelecer ou não o HFMEA, indica-se utilizar a árvore de decisão, como no fluxograma abaixo: 2017 1 8 Depois de todas essas classificações, chega a hora de Análise dos Riscos. Veja o fluxograma abaixo: TRATAMENTO DOS RISCOS O tratamento envolve a seleção de uma ou mais formas de modificação do nível de risco estipulado. Tratar riscos envolve as seguintes etapas cíclicas: Avaliação do tratamento já realizado; Decisão se os níveis de riscos residuais são toleráveis; Se não forem toleráveis, a definição de um novo tratamento para os riscos; Avaliação da eficácia desse tratamento. Entre as opções de tratamento, ressaltam-se as seguintes: Descontinuidade da atividade; Alteração da probabilidade e/ou consequência; ANÁLISE DOS RISCOS DEFINIR AS PROBABILIDADES DEFINIR AS CONSEQUÊNCIAS/GRAVIDADE ESTIMAR O NÍVEL DE RISCO AVALIAÇÃO DOS RISCOS COMPARAR OS RISCOS COM OS CRITÉRIOS RISCO ACEITÁVEL TRATAR O RISCO ACEITAR O RISCO 2017 1 9 Compartilhamento do risco com outra parte interessada; e Remoção da fonte de risco. Referências HENRIQUE, F; FIORO, V. O que é FMEA?, 2013. Disponível em: <http://www.industriahoje.com.br/fmea>. Acesso em: 21 set. 2017. SILVEIRA, C. B. FMEA – Análise dos modos de falhas e seus efeitos, 2017. Disponível em: <https://www.citisystems.com.br/fmea-processo-analise-modos-falhas-efeitos/>. Acesso em: 21 set.2017. 5. Fluxograma O fluxograma pode ser entendido como uma representação gráfica proporciona a esquematização do fluxo a ser seguido de forma clara e de fácil entendimento, permitindo a rápida visualização e compreensão de todo o processo. Ele é composto de símbolos que representam o fluxo, ou seja, por meio de figuras ele representa ou indica uma ação ou direção a seguir. Pode-se dizer que o fluxograma permite a padronização de métodos e também procedimentos administrativos, proporciona maior rapidez no detalhamento de métodos administrativos e possibilita uma leitura fácil de todo o processo VANTAGENS: Propicia uma análise de todo e qualquer processo administrativo do mais simples ao mais complexo e do mais específico para o de maior abrangência; O fluxograma é composto por símbolos assim oferece uma leitura de fácil compreensão; A fácil e rápida visualização de todo o processo auxilia na identificação dos pontos fortes e fracos ajudando assim na construção de novos protocolos. DESVANTAGENS: De acordo com o processo a ser desenvolvido podem ocorrer dificuldades no desenho e alterações; Dificuldade no nível de descrição dos detalhes e quais informações devem estar presentes no fluxograma. 2017 2 0 TIPOS Existem alguns tipos de fluxogramas que diferem entre si pela forma de apresentação, porém que passam informações a mais, por exemplo, o fluxograma linear vai mostrar todo o processo do inicio ao fim passo a passo, assim podemos observar, por exemplo, etapas desnecessárias podendo visualizar onde deve ser melhorado. O outro tipo de fluxograma é o funcional no qual além de todo o processo também estará em seu desenho quais pessoas, grupo ou setor será responsável por cada etapa (SILVEIRA, 2016). Deve-se usar o fluxograma funcional caso o processo descrito envolva pessoas de setores ou funções diferentes, por exemplo, área administrativa e assistência ou fisioterapeuta, enfermeiros e médicos. SÍMBOLOS Para confecção de um fluxograma é utilizadossímbolos pré-determinados de significado universal, o que facilita a leitura por qualquer pessoa, também são utilizadas linhas e setas para indicar a direção, ou seja, a próxima etapa a ser seguida, as linhas não podem cruzar uma sobre a outra pois assim pode confundir a visualização. As frases dentro dos símbolos devem ser curtas, claras e sempre no infinitivo. 2017 2 1 SITES PARA A CONFECÇÃO DE FLUXOGRAMAS: SmartDraw - http://www.smartdraw.com/ Lucidchart - https://www.lucidchart.com/pt Grapholite - https://grapholite.com/ 6. PDSA O Método PDCA foi criado na década de 30 por Walter A. Shewart, porém foi popularizado por William Edward Deming na década de 50, o que o tornou mundialmente reconhecido por aplicá-lo no Japão. Ele é basicamente composto por quatro etapas e permite a solução de problemas por meio de ações pré- estabelecidas. A primeira etapa é o Plan ou planejar onde é identificado o problema ou causa raiz e por meio dessas informações planejam-se ações com o intuito de soluciona-los. Pode-se considerar a etapa mais importante, pois se trata da base de todo o ciclo. Para solucionar o problema é preciso identificar a causa raiz, para facilitar a identificação do que esta causando tal transtorno pode utilizar o brainstrornig que 2017 2 2 traduzindo seria tempestade de ideias, no qual se faz uma reunião com um grupo de pessoas que são afetadas pelo problema, por exemplo, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, etc. lembrando sempre que cada pessoa deve participar apenas da reunião do seu grupo, pois se deve criar um ambiente seguro para que as pessoas não se sintam coagidas. É necessário que os participantes tenham conhecimento sobre o problema, assim é necessário iniciar a reunião explicando bem o problema e onde se pretende chegar após o ter solucionado. Outro ponto importante é solicitar que os problemas sejam anotados no papel, assim todas as pessoas terão a mesma oportunidade e vão se sentir seguros para apontar as falhas. Com este método podemos identificar a causa raiz que esta causando o problema e partir para o planejamento das ações. A segunda etapa é o Do que significa fazer, nesta fase é colocado em pratica todo o planejamento e as ações que foram montadas no plan, garantido a qualidade na realização das ações e o cumprimento das mesmas. A terceira etapa é o Study, ou seja, estudar, nela haverá a análise dos resultados obtidos e a comparação com os resultados esperados, caso o problema ainda persista será necessário estudar e analisar todas ações desenvolvidas para que se possa identificar falhas. A última etapa é Act traduzindo será ação, nesta parte do ciclo após ter revisado todas as etapas caso tenham sido encontradas diferenças entre o que foi planejado e o que foi executado é nessa etapa que são feitas as correções necessárias e volta para a primeira etapa que é planejar tudo novamente, porem se tudo ocorreu como conforme as instruções passadas a etapa de ação consistira na padronização do processo com a criação de protocolos e finalização do ciclo. VANTAGENS Baixo custo financeiro Pode ser aplicado para as mais diversas áreas Desenvolvimento contínuo 7. CANVAS O Canvas é uma ferramenta utilizada pelos empreendedores que é basicamente um mapa visual o qual é composto por uma estrutura fixa de nove blocos para ser preenchida e atualizada constantemente para que se possa avaliar se os resultados obtidos estão dentro do planejamento ou se necessitam de alguma alteração. Ele facilita a visão do todo permitindo que assim reflexão a cerca da situação em questão, também auxilia a traçar estratégias e na construção dos 2017 2 3 principais itens da empresa. O primeiro bloco é o segmento de valores: Este segmento diz respeito ao publico alvo, ou seja, a quem ou quais empresas você vai direcionar os seus serviços. É importante saber e escolher a quem você vai direcionar os seus serviços. O segundo bloco é o de proposta de valor: Aqui é preciso ter em mente qual produto, valor você irá oferecer aos seus clientes, o porquê que eles irão buscar a sua empresa e não a do concorrente. Que valor você entrega a seus clientes? Qual problema você está ajudando a resolver? Que necessidades você está satisfazendo? Que conjunto de produtos e serviços você está oferecendo para cada segmento de clientes? Terceiro bloco são os canais: Após saber quem são os seus clientes, suas necessidades e o que você esta oferendo a eles, agora é preciso saber como você vai se comunicar, vender e distribuir o seu produto. Através de quais canais seus clientes querem ser contatados? Como você conseguirá alcançar seus clientes? Como seus canais são integrados? Qual canal funciona melhor? Quais apresentam melhor custo-benefício? Como estão integrados à rotina de seus clientes? Quarto bloco, relacionamento com o consumidor; Você vai definir que tipo de relacionamento terá com o seu comprador, pessoal, interpessoal. Que tipo de relacionamento cada um dos seus segmentos de clientes espera que a você tenha com eles? Qual é o custo de cada um? Como ele se integra ao restante do seu modelo de negócios? O quito são as fontes de lucro: São as fontes de lucro que a empresa terá, e como os clientes irão pagar. Quanto seus clientes estão realmente dispostos a pagar? Pelo que eles pagam atualmente? Como pagam? Como prefeririam pagar? O quanto cada fonte de receita contribui para o total da receita? 2017 2 4 O sexto recursos principais: São os recursos necessários para que a empresa funcione. Pode ser físico ou humano Que recursos principais sua proposta de valor requer? E seus canais de distribuição? E o relacionamento com clientes? E suas fontes de receita? O sétimo bloco são as atividades chaves: São as atividades sem as quais não seria possível atender as propostas de valor, manter o relacionamento com o cliente. Que atividades-chave sua proposta de valor requer? E seus canais de distribuição? Relacionamento com clientes? Fontes de receita? O oitavo bloco é as parcerias: o São parcerias entre fornecedores, alianças estratégicas... Quem são seus principais parceiros? Quem são seus fornecedores principais? Que recursos principais você está adquirindo dos parceiros? Que atividades-chave são executadas por parceiros? E por fim o último bloco o nono que são os custos: Descrição de todos os custos necessários para fazer o modelo de negocios funcionar Quais são os custos mais importantes em seu modelo de negócios? Que recursos principais são mais caros? Quais atividades-chave são mais caras? Referencias ARSENAL EMPREENDEDOR. Canvas: O Que é o Business Model Canvas e Como Funciona. Disponível em: http://www.arsenalempreendedor.com/canvas-o-que-e-o- canvas-e-como-funciona/. Acesso em 17 de Out de 2017. 2017 2 5 EXAME.COM. Como fazer um brainstorming eficiente. Publicado em 26 de Julho de 2013. Disponivel em: http://exame.abril.com.br/carreira/como-fazer-um-brainstorming- eficiente/. Acesso em: 17 de Out. de 2017. GRIMAS, Prof. Washington, Disponível em: http://engenhariasaomarcos.files.wordpress.com/2008/03/fluxogramas1.pdf. Acesso em 19 de Set 2017. PORTAL ADMINISTRAÇÃO. Ciclo PDCA: do conceito à aplicação. Publicado em 24 de Agosto de 2014. Disponível em: < http://www.portal- administracao.com/2014/08/ciclo-pdca-conceito-e-aplicacao.html>.Acesso em 16 de Out. de 2017. SEBRAE. Canvas: como estruturar seu modelo de negócio. Disponível em: < http://www.sebraepr.com.br/PortalSebrae/artigos/Canvas:-como-estruturar-seu-modelo- de-neg%C3%B3cio>. Acesso em 17 de Out. de 2017. SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. Fluxograma de Processo – O que é, como elaborar e benefícios. Publicado em 16 de Novembro de 2016. Disponível em: https://www.citisystems.com.br/fluxograma/. Acesso em 19 de Set de 2017. TREASY. Ciclo pdca: do conceito à aplicação do famoso plan do check act. Publicado em 3 de Julhode 2017. Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/ciclo- pdca>. Acesso em 17 de Out. de 2017. FIM
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