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REVISÃO DE DIREITO PENAL I

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REVISÃO DE DIREITO PENAL I
Bem jurídico: são retirados da Constituição Federal. O bem jurídico limita o poder de punir do estado.
Classificações Relevantes:
Quanto ao sujeito ativo:
Comum: crime que pode ser cometido por qualquer pessoa, a lei não exige uma qualidade especial do agente.
Próprio: Exige uma qualidade especial do sujeito ativo, chamado de circunstância pessoal que é elementar do crime. A circunstância pessoal atinge coautores e participes. A participação ocorre por induzimento, instigação e auxílio. Ex: Infanticídio, é cometido pela mãe, portanto, ao se comunicar, o participe responde como se mãe em estado colateral fosse.
Mão própria: Exige um carácter pessoal do sujeito ativo e já execução direta. Não admite coautoria, apenas participe. Ex: falso testemunho.
Núcleo do tipo (verbo):
Ação (comissão): núcleo de ação, fazer. É praticado através de um comportamento positivo.
Omissivo Próprio: Tem o dever de agir, mas deixa de fazer. Núcleo deixar de. O agente é responsabilizado pela inação. Ex: deixar de prestar alimentos.
Omissivo Impróprio (comissivo por omissão): é aquele cujo verbo é fazer mas não fazer é juridicamente relevante. Ele somente pode ser provocado por garantidores, que tem o dever legal de fazer. A conduta do garantido é mais grave. Ex: o tipo penal exige atuar mas o sujeito não atua. 
Elemento subjetivo:
Dolo Genérico: é aquele que o elemento subjetivo se restringe ao núcleo do tipo, não ultrapassa ele.
Dolo específico: o tipo penal exige um elemento específico, um fim especial de agir. Ex: com fim de...
Dolo culposo: é aquele que ocorre ante uma violação no dever objetivo de cuidado. O crime só é culposo se estiver previsto expressamente no código penal. Ex: médico não prestar atenção e lesionar – lesão culposa.
 * Negligência: não fazer o que deveria. Ex: deixar de dar seta.
 * Imprudência: fazer em excesso. Ex: ultrapassar limites de velocidade.
 * Imperícia: violação de norma técnica de profissão, arte ou ofício.
Continuação de elemento subjetivo:
Dolo direto: quando o agente tem a intenção, o querer. “Quero”.
Dolo eventual: quando o agente não possui a intenção, mas sabe do risco e o tolera, sendo o resultado indiferente. O agente prevê o resultado mais grave e mesmo assim prossegue no comportamento, tolerando em concreto a produção da consequência lesiva. “Seja como for, dê no que der, em qualquer caso não deixo de agir”, “Foda-se”.
Culpa consciente: quando o agente não prevê o resultado mais grave nem o tolera. “E.. fudeu”.
Culpa inconsciente: quando a previsibilidade é acumulada com o excesso de confiança. Ex: atirador de facas. “Era imprevisível”.
Quanto ao resultado:
Material: possui um resultado naturalístico, ou seja, se consuma com a produção do resultado naturalístico. Em regra, se prova com a prova do resultado naturalístico.
Formal: é aquele cujo o resultado é indiferente ao tipo penal. A lei exige a conduta e prevê o resultado, mas este não é necessário para a consumação da infração. Sempre que o crime for formal, ele terá dolo específico.
Mera Conduta: é aquele que se quer prevê o resultado. Se consuma tão somente com o comportamento praticado pelo agente, não existindo necessidade de produção do resultado naturalístico.

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