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Psicologia e Políticas Públicas voltadas ao uso de álcool e drogas Diante do seminário apresentado tive a descoberta de que o trabalho para com os usuários de droga não é somente encaminhá-lo para um médico ou indicar a reabilitação. Rosa Mayer diz que se deparou com situações onde atendia um usuário e ficava pensando para onde manda-lo, porém ela percebeu que ela mesma, como psicóloga, poderia ouvi-lo e ajuda-lo, pois é uma troca entre o terapeuta e a pessoa. Mônica Gorgulho relata que o sujeito facilmente se sente impotente, incapaz, desesperançado e a droga é um recurso de alívio e de sentido de existir, um alívio do mal-estar. O mesmo pode entender que o uso de drogas está servindo para ele e tem uma função na sua vida. Dênis Roberto também relata que o uso da droga, muitas vezes, é uma forma de tentar anestesiar um sofrimento que é anterior ou paralelo à droga. Sobre isso entendo que a droga serve de “escape” para o sentimento do sujeito. Mônica também levanta uma questão importante “Quando vemos um usuário de drogas, ele é um paciente, é um criminoso, uma vítima, um consumidor?”. Ela diz que o usuário pode ser entendido por mais de uma dessas categorias. Penso que desse modo, não cabe aos profissionais de psicologia ou da equipe, julgar ou censurar moralmente o comportamento dos indivíduos, ao menos que ele decorra ser um criminoso. Concluindo, uma possibilidade de intervenção é a construção um trabalho de acolhimento para os usuários de álcool e outras drogas, potencializando estratégias de prevenção e promoção da saúde que sejam efetivas junto as Políticas Públicas. Subjetividade do consumo de álcool e outras drogas e as políticas públicas brasileiras E Seminário Nacional Psicologia e Políticas Públicas
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