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Aplicação prática teórica IED 1, 2, 3

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CAMPUS SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA
CURSO DE DIREIRO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO - 2016.1
PROFESSORA MONICA MORAES GODOY
Aplicação Prática Teórica - Aula 01
CASO CONCRETO 1
A palavra direito possui diversos sentidos. Na frase de Miguel Reale o sentido em destaque é o de lei, ordem ou norma. Nesta perspectiva, o objetivo dessas regras jurídicas é regular o comportamento das pessoas que vivem em sociedade, sendo elas elaboradas pela sociedade ou pelo Estado. Por se referir a uma legislação jurídica a palavra Direito aparece em maiúsculo. A seguir alguns outros sentidos para o vocábulo direito.
Expressão do justo: o direito é entendido como conforme a justiça ou devido por justiça. 
Faculdade: direito como possibilidade de agir de uma pessoa natural ou mesmo de uma empresa. Ex: O eleitor tem o direito de votar.
Ciência: aqui entende-se o sentido de ciências jurídicas. O Direito, nesse caso, é uma ciência que tem como objeto de estudo o fenômeno jurídico e busca por meio de sua sistematização compreendê-lo e utilizá-lo.
Fato social: o direito como um setor da vida social. É um significado sociológico que insere o direito dentro do fenômeno da existência humana em toda a sua complexidade.
O vocábulo direito ainda pode ser usado em contextos que não possuem qualquer caráter jurídico. Por exemplo: sentido de direção, sentido de correto, ou de reto no sentido geométrico. 
QUESTÃO OBJETIVA
Resposta E) V-V-V-V
Aplicação Prática Teórica - Aula 02
CASO CONCRETO
“Manter os próprios compromissos não constitui dever de virtude, mas dever de direito, a cujo cumprimento pode-se ser forçado. Mas prossegue sendo uma ação virtuosa (uma demonstração de virtude) fazê-lo mesmo quando nenhuma coerção possa ser aplicada. A doutrina do direito e a doutrina da virtude não são, consequentemente, distinguidas tanto por seus diferentes deveres, como pela diferença em sua legislação, a qual relaciona um motivo ou outro com a lei” 
Pelo trecho acima podemos inferir que Kant estabelece uma relação entre o direito e a moral?
Encontramos as relações entre heteronomia e autonomia. A primeira é característica do direito pois o que somos obrigados a cumprir é posto por um terceiro que é o Estado. É pela ação dos legisladores que as leis em geral são produzidas para regular a sociedade prevendo as devidas sanções para os cidadãos que não a cumprirem. E a segunda é própria da moralidade onde as normas são produzidas por um sujeito racional e livre no seu for íntimo, onde a interioridade não exige de um terceiro o cumprimento dessas regras, mas apenas a sua adesão. Também a coerção distingue a moral do direito. Enquanto a moral possui apenas uma coerção no sentido de consciência e intimidade, o direito abrange a coerção no sentido punitivo e de controle social. Mas direito e moral apesar de distintos não são necessariamente excludentes. “Manter os próprios compromissos” pode estar de acordo com ambas as esferas. Desde que exista por parte do sujeito uma ação moral e que esta ação coincida com o conteúdo de uma regra do direito. Por exemplo, racionalmente de forma livre e autônoma João assume que “manter os próprios compromissos” é uma regra desejável a todos e é um imperativo que pode ser universalizado. Acontece que João é obrigado a pagar pensão alimentícia pois não mora com o seu filho, mas ele paga fielmente pois segue a sua regra e não porque ele ama muito os seus filhos ou porque não quer ir para a cadeia. Ele paga a pensão pelo dever em si de cumprir com suas obrigações. Nesse caso, para Kant, moral e direito se aproximam.
Caracteriza a conduta de Ana Maria no contexto dessa relação entre Moral e Direito.
No âmbito da moral, Ana Marial pode sofrer sanções apenas no foro íntimo de sua consciência, caso ele sinta culpa pela sua infidelidade, ou sanções do seu círculo de relações sociais, como por exemplo a censura de amigos, da família ou de uma comunidade religiosa, caso a sua infidelidade tenha quebrado os padrões morais predominantes. 
Para Kant, quebrar os compromissos ou promessas não é algo que possa ser desejável a todos. A conduta de Ana Maria, nesta perspectiva, não condiz com uma moral racional e autônoma. 
Já no âmbito do direito a infidelidade de Ana Maria a princípio não pode ser penalizada. A Lei nº 11.106/2005 retira o adultério como conduta criminosa do Código Penal brasileiro. Contudo se a sua infidelidade gerar uma violação da honra e ferir a integridade física, mental ou de reputação de João de forma grave e existir um nexo causal pode existir a possibilidade dos danos morais. 
QUESTÃO OBJETIVA
(B) Proibição de dar gargalhadas em um velório (norma moral) e limite de velocidade em rodovias (norma jurídica).
Aplicação Prática Teórica - Aula 03
CASO CONCRETO
De acordo com Kelsen, o Ordenamento Jurídico são Normas emanadas pelo Estado, de forma escalonada, e dispostas em diferentes níveis hierárquicos. Assim, a Constituição de 1988 é uma Norma Superior que reflete uma Norma Fundamental, mas não confundindo-se com ela. Nessa estruturação do ordenamento jurídico as Normas Superiores se desdobram em outras de menor nível hierárquico a fim de regulamentar e detalhar as suas prescrições normativas. Dessa forma a validade jurídica de uma norma é determinada pela compatibilidade com as normas de nível superior fundamentando-a até chegar a Norma Fundamental. 
O Código Civil de 2002 também é uma Norma Superior, porém, enquanto Lei deve estar subordinado e fundamentado na Constituição de 1988. De forma alguma o Código Civil pode ir contra a Constituição, pois isso significaria que ele é ilegítimo. 
Também existem as Normas Intermediárias, como os Decretos e as Normas Inferiores como os Acórdãos, Sentenças e Portarias. Todas essa são desdobramentos das Normas Superiores e são legitimadas por estarem de acordo com elas. As normas seriam válidas, conforme Kelsen, pela forma de produção e não pelo conteúdo. A aferição (medição) da validade da norma jurídica não se deveria à prescrição nela contida, mas sim à sua posição topográfica na estrutura do ordenamento jurídico e a sua harmonia com as demais normas.
QUESTÕES OBJETIVAS
a) falso
b) verdadeiro
c) verdadeiro
d) verdadeiro
e) Fato - relacionado a sociologia (errado)
2. Objeto do direito para Kelsen: “Como deve ser o direito.”

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