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Teoria da Literatura III - Avaliando o Aprendizado

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Aula 1 
1
a
 Questão (Ref.: 201505113187) 
 
 
Segundo o formalista Boris Eikhenbaum, em seu ensaio A teoria do método formal, o primeiro passo da metodologia 
dos formalistas foi classificar cientificamente o objeto literário segundo a distinção entre a linguagem poética e a 
linguagem cotidiana. 
 
Desse modo, fica claro que o método formalista tinha por objetivo: 
 
 Apontar que a unidade do texto não se encontra na origem, porém em sua destinação, defendendo o leitor e o 
crítico como criadores, junto com o autor, do sentido do texto. 
 Afirmar que o texto só tem vida com a dinâmica da leitura e com a presença do leitor em constante construção. 
 Revelar que há uma teoria estrutural da narrativa e que ela é uma gramática capaz de explicar toda narrativa 
concebível. 
 Investigar os traços distintivos que evidenciassem a construção estética de sua linguagem poética ao contrastá-
la com a linguagem cotidiana, marcada pela usualidade e objetividade. 
 Confirmar que a obra literária não se apresenta exatamente, ela se reporta ao já conhecido. 
 
2
a
 Questão (Ref.: 201505113199) 
 
 
No ensaio Os problemas dos estudos literários e linguísticos, os teóricos formalistas J. Tynianov e Roman Jakobson 
utilizaram um método para aproximarem os estudos das formas literárias das formas linguísticas, como o próprio título 
sugere, além de investigarem os traços que caracterizariam a literariedade como elemento determinante. 
 
Podemos afirmar que os teóricos utilizaram: 
 
 Método sintagmático 
 Método formalista 
 Método estruturalista 
 Método formal 
 Método narrativo 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201504668723) 
 
 
Vladimir Propp, estruturalista russo, em seus estudos, analisou diversos contos de fadas buscando encontrar seus 
elementos narrativos mais básicos. Ele identificou sete classes de personagens, divididos segundo sua função nos contos, 
seis estágios de evolução da narrativa e 31 funções narrativas para as situações dramáticas do enredo. Podemos afirmar 
que Propp estendeu o Formalismos Russo à: 
 
 b) Diacronia 
 d) Fenomenologia 
 a) Narratologia 
 c) Sincronia 
 e) Literariedade 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201504668751) 
 
 
Ao fazer um estudo estruturalista sobre o texto poético, Roman Jakobson destacou: 
 
 os níveis semântico, sintático e fonológico do poema. 
 os níveis consonantais do poema. 
 os níveis fonêmicos do poema. 
 os níveis gramaticais e semânticos do poema. 
 os níveis vocálicos do poema. 
5
a
 Questão (Ref.: 201504668722) 
 
 
Para os formalistas russos a ciência da literatura deveria estudar o que confere a uma obra sua qualidade literária, aquilo 
que constitui o conjunto de traços distintivos do objeto literário. Eles se referiam a: 
 
 b) Forma do poema 
 d) Sincronia 
 c) Fenomenologia 
 a) Literariedade 
 e) Diacronia 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201505113175) 
 
 
No formalismo russo o sistema de análise do objeto literário era voltado apenas para as formas linguísticas em sua 
contingência imediata e demonstra-se como um modelo estático, a-histórico, que evidencia o aspecto sincrônico da 
abordagem, distinguindo-se da análise diacrônica, passiva de uma perspectiva histórica e evolutiva. 
 
Para os formalistas russos, o texto literário devia ser analisado como: 
 
 Um sistema composto de uma metodologia estrutural que valorizava o aspecto político, biográfico, 
sintático, semântico. 
 Um sistema composto de uma metodologia estética que valorizava o aspecto gramatical, fonológico, 
biográfico, semântico. 
 Uma forma de recepção composta de uma metodologia histórica que valorizava o aspecto social, 
biográfico, narrativo. 
 Um sistema composto de uma metodologia linguística que valorizava o aspecto funcional, narrativo, 
político, morfológico. 
 Um sistema composto de uma metodologia formal que valorizava o aspecto gramatical, fonológico, 
semântico, morfológico. 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201505113161) 
 
 
Ao estabelecer a linguística como base científica para os estudos literários e considerando que a linguística é a ciência 
que estuda os fatos da linguagem por excelência, o objeto literário passa a ser formalizado segundo a própria linguagem, 
ou seja, concebido como: 
 
 Um sistema fechado, metodológico e formal. 
 Um método estrutural, histórico e político. 
 Uma forma de recepção, histórica e social. 
 Uma organização linguística, estrutural e política. 
 Uma estética, formal e social. 
 
8
a
 Questão (Ref.: 201504668721) 
 
 
Os formalistas partem de elementos que estão presentes na obra do filósofo alemão, Edmund Husserl, que buscou 
estabelecer critérios de validade para o pensamento científico mais rígido e rigoroso; pois pretendia criar uma filosofia e 
uma ciência dura como as ciências naturais. O principal elemento que serviu de base para os formalistas foi: 
 
 a) Fenomenologia 
 e) Diacronia 
 d) Forma do poema 
 b) Função poética 
 c) Literariedade 
 
9
a
 Questão (Ref.: 201504668750) 
 
Roman Jakobson propôs um estudo segundo o qual a função poética projeta o eixo da seleção verbal, do que é exemplo 
a metáfora, sobre a combinação verbal, do que é exemplo a metonímia. Assim, o mais importante na obra poética seria a 
ampliação da linguagem, a pluralidade de significados. Dessa proposta, resultaria: 
 
 o significado único da linguagem. 
 a inovação da linguagem literária. 
 o caráter polissêmico e simbólico do poema. 
 a reutilização da linguagem após a leitura do texto poético. 
 a descaracterização da linguagem como elemento poético. 
 
10
a
 Questão (Ref.: 201505185700) 
 
 
"A palavra estruturalismo surgiu pela primeira vez nas pesquisas do Círculo Linguístico de Moscou, em 1914 e, mais 
tarde, nas Teses de 1929, no Círculo Linguístico de Praga, quando alguns estudantes decidiram estudar o objeto literário 
sob a perspectiva linguística." 
 
Foi criada, neste período, a Associação para o Estudo da Linguagem Poética, que objetivava estabelecer as bases 
científicas para os estudos e análises literárias. Assinale a alternativa que contempla a sigla que representou a 
associação, fundada em São Petersburgo, em 1916. 
 
 Opoiaz 
 ESLP 
 Opaoiz 
 Opaioz 
 AELP 
 
11
a
 Questão (Ref.: 201504668724) 
 
 
Na condição de propriedade abstrata que torna a narrativa portadora de peculiaridades e de originalidade, podemos 
afirmar que a literariedade constitui: 
 
 b) a essência da inspiração do autor 
 a) a essência do fato literário. 
 d) a essência histórica da obra. 
 c) a essência da não reunião de predicados que regem os princípios de composição da arte de produzir escritos 
artísticos. 
 e) a essência que irá determinar a forma. 
 
12
a
 Questão (Ref.: 201504668763) 
 
 
Marque a alternativa que fundamenta a tese sobre o Estruturalismo: 
 
 
A obra literária é uma estrutura, um sistema de relações, de tal forma que, se houver uma alteração em um 
de seus elementos, toda a obra se modifica. 
 
 A obra literária é uma estrutura, um sistema de relações interdependentes, não sendo, portanto, possível 
compreendê-la em suas estruturas mínimas. 
 A obra literária é uma estrutura móvel, sendo possível adaptá-la sem que haja prejuízo de sua estrutura formal. 
 A obra literária é uma estrutura e, como tal, seus elementos relacionam-se, mas possuem identidade própria. 
 A obra literária é uma estrutura fixa e, portanto, as adaptações devem ser consideradas como obra original 
Aula 2 
1
a
 Questão (Ref.: 201504668726) 
 
 
A história externa está ligada ao estudo das relações existentes entre fatores socioculturaise evolução linguística. A 
história interna se concentra na evolução estrutural, fonológica e morfossintática. Com base nas informações acima, 
podemos afirmar que elas se referem às vertentes: 
 
 do signo linguístico 
 da sincronia 
 do significante 
 da fala 
 da diacronia 
 
2
a
 Questão (Ref.: 201505308752) 
 
 
A teoria literária Estruturalista parte dos pressupostos de Saussure ao afirmar que o texto possui uma dimensão social 
inconsciente vinda de um sistema pré-existente, assim como, respectivamente: 
 
 Conotação e Denotação 
 Língua e Fala 
 Significante e Significado 
 Sintagma e Paradigma 
 Sincronia e Diacronia 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201505224592) 
 
 
A transição do método formal para o método estrutural em Saussure e Levi-Strauss ocorreu segundo as pesquisas sobre: 
 
 Filologia e sintaxe. 
 História e geografia. 
 Fonologia e morfologia. 
 Estética e metodologia. 
 Antropologia e etnologia. 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201504621862) 
 
 
Que teórico da linguagem possibilitou a Claude Lévi-Strauss desenvolver sua metodologia estruturalista? 
 
 Roman Jakobson. 
 Noam Chomsky. 
 Ferdinand de Saussure. 
 Vladimir Propp. 
 Charles Bally. 
 
5
a
 Questão (Ref.: 201505224612) 
 
 
Em sua investigação sobre o inconsciente simbólico do chamado "pensamento selvagem", ao utilizar as narrativas 
míticas como um sistema estrutural comum entre as diversas etnias indígenas pesquisadas pelo mundo, Levi-Strauss deu 
continuidade às pesquisas formalistas realizada sobre os contos folclóricos russos, que foram desenvolvidas por: 
 
 Vladimir Propp. 
 Boris Eikhenbaum. 
 Fiédor Dostoievski. 
 Victor Chklovski. 
 Roman Jakobson. 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201505308784) 
 
 
A análise estruturalista do texto quanto a seus múltiplos significados leva em consideração a relação dicotômica 
saussuriana de: 
 
 Língua e Fala 
 Denotação e Conotação 
 Sincronia e Diacronia 
 Significante e Significado 
 Sintagma e Paradigma 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201505113238) 
 
 
"Língua e escrita são dois sistemas distintos de signos; a única razão de ser do segundo é representar o primeiro; o objeto 
linguístico não se define pela combinação da palavra escrita e da palavra falada; esta última, por si só, constitui tal 
objeto. Mas a palavra escrita se mistura tão intimamente com a palavra falada, da qual é a imagem, que acaba por 
usurpar-lhe o papel principal; terminamos por dar mais importância à representação do signo vocal do que ao próprio 
signo. É como se acreditássemos que, para conhecer uma pessoa, melhor fosse contemplar-lhe a fotografia do que o 
rosto." (SAUSSURE, 2002, p. 34) 
 
Embora a língua e a escrita constituam dois sistemas distintos de signos, segundo Saussure, a escrita só tem sentido 
devido à língua. E esta só existe devido à fala, pois é senso comum que a língua seja oriunda de uma tradição oral. 
Porém, sem o registro concreto de sua fluência, conforme Saussure, podemos afirmar que a: 
 
 Língua manteria a fala e mudaria a escrita. 
 Língua por ser viva iria mudar conforme o uso dos falantes. 
 Língua estaria fadada ao desaparecimento ao longo do tempo. 
 Língua mudaria a sua forma diacrônica, mas manteria a sincronia. 
 Língua mudaria a sua forma sincrônica entre alguns grupos. 
 
8
a
 Questão (Ref.: 201504621865) 
 
 
Claude Lévi-Strauss aplicou o método estruturalista a vários campos do saber. Marque a alternativa que apresenta o 
método utilizado pelo estruturalista no sistema culinário, que se tornou um paralelo importante para outros estudos. 
 
 Cru = dificuldades de sobrevivência; cozido = sociedade progressista; apodrecido = perda de valores 
primitivos. 
 Cru = estado efêmero; cozido = estado evolutivo; apodrecido - estado permanente. 
 Cru = estado natural; apodrecido = transformação natural do alimento; cozido = transformação cultural do 
cru. 
 Cru = primitivo; cozido = desenvolvido; apodrecido = descartado pelo homem. 
 Cru = inaceitável pelo homem; cozido = aceitável pelo homem; apodrecido = ação indevida do homem. 
 
9
a
 Questão (Ref.: 201504668725) 
 
 
Assinale a reposta correta. Sobre o estruturalismo de Saussure, mesmo não tendo usado a nomenclatura Estruturalismo, 
podemos afirmar que ele ocupou-se do estudo: 
 
 d) Diacrônico da fala 
 e) Diacrônico da semiologia 
 b) Diacrônico da língua 
 a) Sincrônico da língua 
 c) Sincrônico da fala 
 
10
a
 Questão (Ref.: 201505308756) 
 
 
"A abordagem estruturalista estuda as obras literárias como manifestações empíricas, constituídas pelas normas que 
regem essas práticas singulares." Relacionando esta definição com as dicotomias de Saussure, das quais o estruturalismo 
literário apoia seus estudos, podemos dizer que, respectivamente, compara-se a: 
 
 Língua e Fala 
 Sincronia e Diacronia 
 Significante e Significado 
 Sintagma e Paradigma 
 Denotação e Conotação 
 
11
a
 Questão (Ref.: 201504668727) 
 
 
O eixo das simultaneidades, no qual devem ser estudadas as relações entre os eventos existentes ao mesmo tempo num 
determinado momento do sistema linguístico, que pode ser tanto no presente quanto no passado. O texto acima se refere 
a: 
 
 d) fala 
 b) diacronia 
 e) semiótica 
 a) sincronia 
 c) língua 
 
12
a
 Questão (Ref.: 201504668753) 
 
 
Qual o principal tema dos estudos estruturalistas de Claude Lévi-Strauss? 
 
 a invenção. 
 o mito. 
 a religião. 
 a magia. 
 a verdade. 
 
13
a
 Questão (Ref.: 201505224593) 
 
 
Os estudos de Saussure e Levi-Strauss tinham em comum investigar as estruturas psíquicas profundas: 
 
 do inconsciente humano e sua relação com a linguagem, a família e a cultura. 
 do inconsciente humano e sua relação com a linhagem, a sociedade e a cultura 
 do inconsciente humano e sua relação com a linguagem, a sociedade e o mito. 
 do inconsciente humano e sua relação com a linguagem, a sociedade e a cultura. 
 do inconsciente humano e sua relação com a sociedade, o mito e a gramática. 
 
14
a
 Questão (Ref.: 201504618179) 
 
 
O Estruturalismo possui propósitos definidos. Assinale a opção que não corresponde aos seus preceitos: 
 
 Conceito de estrutura entendida como um conjunto dinâmico. 
 Estabelecimento do conceito de literatura como entidade aitônoma. 
 Estudo dos eixos sintagmáticos e paradigmáticos. 
 Inexistência de vínculo com o contexto social. 
 Estudo da literariedade. o especificamente literário. 
 
15
a
 Questão (Ref.: 201504621864) 
 
 
Ao estudar o mito sob uma perspectiva estruturalista, destacando-o como um sistema de relações, Claude Lévi-Strauss 
identificou: 
 
 Estruturas semelhantes em mitos de culturas diferentes no espaço e no tempo. 
 estruturas diferentes em mitos de culturas semelhantes e estruturas semelhantes em mitos distantes no espaço e 
no tempo. 
 estruturas diferentes em mitos constituídos na mesma cultura. 
 estruturas semelhantes em mitos de culturas semelhantes, embora diferentes no espaço e no tempo. 
 estruturas diferentes em mitos de uma mesma cultura desenvolvida no mesmo espaço e tempo. 
 
16
a
 Questão (Ref.: 201505308771) 
 
 
A escolha dos vocábulos utilizados no texto e suas correlações, organizações, são responsáveis pelo sentido pretendido à 
obra. Qualquer alteração a um elemento altera a obra toda. Esta relação baseia-se em uma dicotomia de Saussure, a qual 
traz à estrutura da língua o mesmo teor. A qual dicotomia a afirmação acima se refere? 
 
 Língua e Fala 
 Sintagma e Paradigma 
 Denotação e Conotação 
 Sincroniae Diacronia 
 Significante e Significado 
 
17
a
 Questão (Ref.: 201505224594) 
 
 
Em sua pesquisa sobre as culturas autóctones e o PENSAMENTO SELVAGEM, Levi-Strauss percebeu que as 
narrativas míticas operam como: 
 
 Matriz estrutural do PENSAMENTO SELVAGEM. 
 Dimensão fantasiosa do inconsciente. 
 Elemento moral e punitivo. 
 Um dado sem qualquer importância para o primitivo. 
 Matriz formal do PENSAMENTO CIVILIZADO. 
 
18
a
 Questão (Ref.: 201504668752) 
 
 
Sobre o estudo estruturalista de Claude Lévi-Strauss, podemos afirmar que: 
 
 estendeu seus estudos de poesia para o teatro. 
 utilizou a metodologia estruturalista em estudos sobre as sociedades primitivas. 
 renovou a linguagem literária com invenções fonêmicas. 
 dedicou-se exclusivamente ao texto poético. 
 reformulou as teses de Aristóteles sobre a arte poética. 
 
19
a
 Questão (Ref.: 201505185701) 
 
 
Sabemos que Ferdinand de Saussure foi o precursor da linguística moderna e foi ele quem lançou as bases para a 
consciência semiológica e a teoria estruturalista que influenciaram as ciências no Ocidente, entre elas a antropologia e a 
psicanálise. Ele, ao compreender que a língua é um sistema de valores puros, considerou dois elementos durante a sua 
investigação das estruturas inconscientes e da linguagem, que seriam: 
 
 As aliterações e os fonemas. 
 As letras e a curvidade. 
 As estruturas e as letras. 
 As assonâncias e os paralelismos. 
 As ideias e os sons. 
 
Aula 3 
1
a
 Questão (Ref.: 201504621863) 
 
 
Ao estudar as sociedades primitivas a partir de uma metodologia estruturalista, Claude Lévi-Strauss evidenciou: 
 
 a violência dos homens primitivos como forma de sobrevivência. 
 a relação entre migração e evolução como fatores determinantes da estrutura corporal dos homens primitivos. 
 a alteração promovida no meio ambiente em decorrência da ocupação desordenada dos homens primitivos. 
 os fatos culturais como resultado de sistemas de relações estruturais. 
 as falhas identificadas na Teoria da Evolução de Charles Darwin. 
 
2
a
 Questão (Ref.: 201504668730) 
 
 
A investigação freudiana do inconsciente era feita por meio dos sonhos, das pulsões, dos instintos, atos falhos, lapsos, 
mas, sobretudo da oralidade, como parte determinante no tratamento psicanalítico. A técnica emprega da era a: 
 
 e) Irreflexo 
 a) Transferência 
 b) Inconsciente 
 d) Incônscio 
 c) Tabu 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201504668755) 
 
 
A Psicanálise de Freud contribuiu para a compreensão da Literatura especialmente porque: 
 
 inseriu, no texto literário, os mitos gregos. 
 revelou que todo personagem literário possui caráter mitológico. 
 ajudou a compreender os conflitos interiores dos personagens. 
 definiu o caráter romântico dos textos literários. 
 estabeleceu regras de compreensão dos comportamentos sociais dos personagens. 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201504668729) 
 
 
[...] ele é a estrutura das relações pelas quais chegamos a ser os homens e as mulheres que somos. É o ponto em que 
somos produzidos e constituídos como sujeitos, e um dos problemas que ele nos cria é o de ser sempre, de alguma 
forma, um mecanismo parcial e incompleto. Ele indica a transição do princípio de prazer e o princípio de realidade; do 
âmbito fechado da família para a sociedade em geral, já que passamos do incesto para as relações extrafamiliares; (...) 
(EAGLETON, 2003, p. 216) Tomando como base o texto de Terry Eagleton acima, podemos afirmar que ele fala sobre 
 
 c) Prazer 
 a) Complexo de Édipo 
 b) Mito 
 e) Incesto 
 d) Desejo 
 
5
a
 Questão (Ref.: 201505185702) 
 
 
Ao considerar que no complexo edipiano a identidade da criança é constituída pela família, pela diferença sexual, pela 
exclusão, pela ausência e pela autoridade confrontada, Lacan diz que é durante esta fase que a criança passa a ter contato 
com a linguagem, ao expressar o seu desejo através de imagens ou signos referenciais. 
 
Com base no texto acima, podemos dizer que a psicanálise de Jacques Lacan é marcada pelo retorno ao: 
 
 Ao estado edipiano da formação da idade adulta. 
 Ao estado pós-edipiano da formação da adolescência. 
 Ao estado pré-edipiano da formação do sujeito. 
 Ao estado pós-edipiano da formação da idade adulta. 
 Ao estado pré-edipiano da formação da adolescência. 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201504618158) 
 
 
Leia as ideias que estão nos blocos a seguir: 
I-Formalismo 
II-Estruturalismo 
III-Estética da Recepção 
Princípios: 
1-O historiador tem que adotar a a função de leitor,para compreender e classificar a obra; 
2-Criou uma metodologia que atuasse no fato literário, a partir da forma do fato literário; 
3- O Método estrutural consiste na desmonstagem e montagem de um objeto. 
A opção que contém a associação correta é: 
 
 I-1;II-3 ; III-3 
 I-1;II-2 ; III-2 
 I-2;II-3 ; III-1 
 I-1;II-3 ; III-2 
 I-1;II-1; III-2 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201504668728) 
 
 
Ele indica um método de investigação, que pode ser aplicado a um variado universo de objetos, que podem ir de jogos 
de futebol até meios econômicos da produção. Podemos concluir que essa afirmação está se referindo...: 
 
 a) Estruturalismo 
 c) Linguística 
 d) Psicanálise 
 b) Formalismo 
 e) Metodologia 
Aula 4 
1
a
 Questão (Ref.: 201505185704) 
 
 
Estudamos que a análise textual e a semiológica de Barthes, inicialmente, ficaram concentradas em seus ensaios "A 
morte do autor" e "Da obra ao texto". Com base nesses ensaios, ele desarticulou a concepção tradicional da literatura ao 
desconstruir os conceitos de obra e autor, pois, além de privilegiar o leitor e o texto literário, irá privilegiar também a: 
 
 A leitura e a escritura. 
 A leitura e a memória. 
 A leitura e a inspiração. 
 A leitura e a ideia. 
 A leitura e a sociedade. 
 
2
a
 Questão (Ref.: 201504668732) 
 
 
Em Roland Barthes, a análise estrutural da narrativa ultrapassou o nível da linguagem e atingiu o nível do discurso, ao 
objetar-se para além da estrutura linguística e funcional, e almejar a estruturação do enunciado e da enunciação do texto. 
Para ele, a compreensão de um texto evidencia-se 
 
 c) Pelos níveis funcionais da narração que determinam o curso da ação, e apenas pela linearidade e 
encadeamento dos episódios, segundo uma progressão sequencial. 
 d) Pelos níveis funcionais das ações que determinam o curso da narração, e pela linearidade e encadeamento 
dos episódios, segundo uma progressão sequencial. 
 b) Pelos níveis funcionais da narração que determinam o curso da ação, e não apenas pela linearidade e 
encadeamento dos episódios, segundo uma progressão sequencial. 
 a) Pelos níveis funcionais das ações que determinam o curso da narração, e não apenas pela linearidade e 
encadeamento dos episódios, segundo uma progressão sequencial. 
 e) Pelos níveis funcionais das ações que não determinam o curso da narração, e pela linearidade e 
encadeamento dos episódios, segundo uma progressão sequencial. 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201505112991) 
 
 
"a literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza nenhum deles, ela lhes dá um lugar indireto, e esse indireto é 
precioso. Por um lado, ele permite designar saberes possíveis - insuspeitos, irrealizados: a literatura trabalha nos 
interstícios da ciência: está sempre atrasada ou adiantada em relação a esta. A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para 
corrigir esta distância que a literatura nos importa. Por outro lado, o saber que ela mobiliza nunca é inteiro nem 
derradeiro; a literatura não diz que sabe alguma coisa,mas que sabe de alguma coisa; ou melhor: que ela sabe algo das 
coisas - que sabe muito sobre os homens" (Aula. 2004, p. 18-19). 
 
O excerto acima, presente na obra "Aula", foi produzida por: 
 
 Nikolay Truzbetskoy 
 Vladimir Propp 
 Roman Jakobson 
 Ferdinand Saussure 
 Roland Barthes 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201504668734) 
 
 
Roland Barthes propõe uma teoria estrutural da narrativa que é uma gramática capaz de explicar toda narrativa 
concebível e ela é inspirada pela: 
 
 a) Linguística estrutural, a Escola de Praga, o formalismo russo e a antropologia estrutural. 
 e) Linguística estrutural, a Escola de Praga e o formalismo russo. 
 d) Linguística, a Escola de Praga, e a antropologia estrutural. 
 b) Linguística, a Escola de Praga, o formalismo russo e a antropologia do mito. 
 c) Linguística, o formalismo russo e a antropologia. 
 
5
a
 Questão (Ref.: 201504668759) 
 
 
O que representa o conceito "morte do autor" estabelecido por Roland Barthes? 
 
 O leitor assume o texto literário, atribuindo a ele novas significações, independentes da proposta original do 
autor. 
 O autor morre simbolicamente ao final da leitura da obra. 
 O autor perde os direitos sobre a obra ao entregá-la para a editora. 
 A pessoa do autor morre, mas a obra continua. 
 O autor não resiste à pressão social que é exercida sobre a obra, seja quando ela se torna um sucesso, seja quando 
se torna um fracasso. 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201504621857) 
 
 
O texto que oferece prazer, conforme a proposta de Roland Barthes, tem como característica manter a "mimesis" da 
linguagem. Assinale a alternativa que esclarece essa proposta. 
 
 a linguagem mantém-se idêntica, possibilitando que o leitor sinta-se confiante na proposta do autor, o que gera o 
prazer na leitura. 
 a linguagem reinventa-se a cada página, modificando a história constantemente, o que provoca prazer no leitor 
pelo estranhamento. 
 a linguagem reinventa-se a cada página, permitindo que a história seja recontada para que o leitor a compreenda 
perfeitamente e alcance o prazer na leitura. 
 a linguagem imita-se a si própria, tornando-se ambígua, o que oferece prazer ao leitor pelas rupturas propostas. 
 a linguagem imita-se a si própria, tornando-se repetitiva, o que obriga o leitor a buscar o prazer apenas na 
história narrada. 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201504621858) 
 
 
Leia a citação retirada do livro O Prazer do Texto, de Roland Barthes, e marque a alternativa que corresponda à teoria 
proposta pelo autor. 
"Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a 
uma prática confortável da leitura. 
Texto de fruição: aquele que coloca em situação de perda, aquele que desconforta (talvez até chegar a um certo 
aborrecimento), faz vacilar as bases históricas, culturais, psicológicas, do leitor, a consistência dos seus gostos, dos seus 
valores e das suas recordações, faz entrar em crise a sua relação com a linguagem". (BARTHES, Roland. O prazer do 
texto. Lisboa: Edições 70, 1974. p. 49) 
 
 O texto de prazer é o que se classifica como literatura popular; o texto de fruição é o que se classifica como 
literatura erudita. 
 O texto de prazer é aquele que o leitor lê sem dificuldades, mas não possibilita novas experiências; o texto de 
fruição é o que incomoda o leitor mas renova suas expectativas. 
 O texto de prazer é o que se torna acessível ao leitor por não romper com paradigmas estabelecidos; o texto de 
fruição é o que causa desconforto no leitor e exige que ele reveja a sua relação com a linguagem para dominar 
o texto. 
 O texto de prazer é o que faz sucesso com o público, porque possui uma linguagem simples; o texto de fruição 
é o que somente é compreendido pelos especialistas em literatura. 
 O texto de prazer é o que se classifica como best-seller; o texto de fruição é o equivalente a teses científicas. 
 
8
a
 Questão (Ref.: 201505113089) 
 
 
Roland Barthes, crítico pós-estruturalista, na sua obra "S/Z. Trad. Maria de Santa Cruz e Ana Mafalda Leite. Lisboa: 
Edições 70", indica um método de leitura em que o leitor deixa de ser um mero decodificador de palavras, uma vez que 
completa a obra. Ele decompôs o conto Sarrazine, de Balzac, em um número de unidades menores, e aplicou a essas 
unidades do léxico os cinco códigos nomeados por ele da seguinte forma: código hermenêutico, código sêmico, código 
cultural, código das ações o código simbólico. 
 
Quando apontamos: é a voz do fazer, das organizações que denotam ações e desencadeiam sequências, refere-se à 
causalidade e a consequência. Estamos nos referindo ao código? 
 
 Código das ações 
 Código hermenêutico 
 Código sêmico 
 Código cultural 
 Código simbólico 
 
9
a
 Questão (Ref.: 201504621856) 
 
 
Segundo Roland Barthes, o valor que se encontra em escritores como Gustav Flaubert, autor de Madame Bovary, está 
em: 
 
 romper definitivamente com a linguagem e a estrutura narrativa tradicionais, eliminando o prazer da leitura. 
 desconstruir a narratividade, mas manter a história legível, produzindo uma leitura de prazer pelas rupturas na 
linguagem identificadas pelo leitor. 
 provocar prazer no leitor pelo estranhamento ao se deparar com histórias abusurdas, sem paralelo com a 
realidade. 
 confundir o leitor com uma nova proposta narrativa, levando-o ao prazer do texto pelo desconhecido. 
 manter a linguagem tradicional ao contar uma história inverossímel, causando desprazer no leitor. 
 
10
a
 Questão (Ref.: 201504668733) 
 
 
Para Roland Barthes o autor é: 
 
 a) Oriundo de uma lógica cartesiana e uma psicologia romântica, onde a realidade gira e é produzida em torno do 
Eu. 
 e) Oriundo de uma lógica determinista positivista e uma sociologia romântica, onde a realidade gira e é 
produzida em torno do Eu. 
 c) Oriundo de uma lógica cartesiana e uma sociologia romântica, onde a realidade gira e é produzida em torno do 
Eu. 
 b) Oriundo de uma lógica positivista e uma sociologia romântica, onde a realidade gira e é produzida em torno 
do Eu. 
 d) Oriundo de uma lógica positivista e uma psicologia romântica, onde a realidade gira e é produzida em torno 
do Eu. 
 
11
a
 Questão (Ref.: 201504621860) 
 
 
Roland Barthes afirma que o prazer não é objetivo a ser alcançado pelo "texto de fruição". Como o autor explica essa 
ideia? 
 
 O "texto de fruição" pertence à categoria dos clássicos que seguem o modelo grego, portanto, o excesso de 
referências mitológicas impede que o leitor sinta prazer no ato de leitura. 
 O "texto de fruição" pertence à categoria de textos modernos que independem do leitor para existir. 
 O "texto de fruição", por romper com a linguagem e outros paradigmas literários, exige do leitor um esforço de 
leitura que pode não gerar o prazer imediato. 
 O "texto de fruição" faz parte de uma elite cultural que abomina o prazer na relação autor-obra-leitor. 
 O "texto de fruição" pertence à categoria de textos pós-modernos que independem da experiência de leitura, 
porque todos são identificados como instalações artísticas. 
 
12
a
 Questão (Ref.: 201504668731) 
 
 
Assinale a alternativa correta O método estrutural consiste em: 
 
 a) identificar as partes que integram e compõem a estrutura do texto literário enquanto um sistema. 
 b) identificar as partes que analisam e compõem a estrutura do texto literário enquanto um sistema. 
 e) Identificar as partes que analisam, integram e compõem a estrutura do texto literário enquanto um sistema. 
 d) identificar as partes que não analisam e compõem a estrutura do texto literário enquanto um sistema.c) identificar as partes que não integram e compõem a estrutura do texto literário enquanto um sistema. 
 
13
a
 Questão (Ref.: 201504618193) 
 
 
A análise estrutural apresenta caráter combinatório. A opção que não define esse tipo de análise, é: 
 
 Prefere o descritivo e o morfológico. 
 Procura decompor um fenômeno social. 
 Possui regras definidas. 
 Têm um número limitado de elementos indecomponíveis. 
 Procede decomposição e recomposição através de um modelo. 
 
14
a
 Questão (Ref.: 201504668757) 
 
 
Na obra Introdução à análise estrutural da narrativa (1966), Roland Barthes afirmou que não seria necessário investigar 
todas as narrativas do mundo para chegar à essência do discurso narrativo. Assim, o conhecimento de um número 
considerável de exemplos poderia levar à compreensão das regras segundo as quais se articulam as demais narrativas. 
Com tal proposta, Barthes estabeleceu que o estruturalismo adotou, desde o início, como metodologia: 
 
 o método indutivo de conhecimento. 
 o método inventivo de conhecimento. 
 o método intuitivo de conhecimento. 
 o método psicanalítico de conhecimento. 
 o método dedutivo de conhecimento. 
 
15
a
 Questão (Ref.: 201505113077) 
 
 
"consiste em distinguir os diferentes termos (formais) ao longo dos quais se centra um enigma, se postula uma fórmula 
que depois se retarda e por fim se revela (às vezes faltarão esses termos, outras vezes repetir-se-ão; não vão aparecer 
numa ordem constante)." (BARTHES, Roland. S/Z. Trad. Maria de Santa Cruz e Ana Mafalda Leite. Lisboa: Edições 
70, 1980. p. 22). 
Este código é a voz da verdade, refere-se ao enigma da narrativa, sua formulação e centralização, sua dissimulação e 
solução encontrada. 
Assinale a única alternativa que corresponde ao código abordado nos dois excertos acima. 
 
 Código Cultural 
 Código hermenêutico 
 Código da comunicação 
 Código das ações 
 Código Simbólico 
 
16
a
 Questão (Ref.: 201505113023) 
 
 
Na obra 'O prazer do texto', de 1973, verdadeira ruptura de Barthes com o projeto semiológico anterior, chamado por 
ele, mais tarde, de 'delírio científico', da mesma forma em 'S/Z', texto de 1970, ele rompera com a 'análise estrutural das 
narrativas', defendida por ele mesmo em plena euforia semiológica, e propusera um novo tipo de análise, mais fina e 
mais aberta à história cultural do que as análises mecânicas e pretensamente universais da fase estruturalista." 
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/roland-barthes-e-o-prazer-da-palavra/ 
Com base no texto acima, podemos afirmar que Roland Barthes pretende, com o seu método, a passagem da análise 
estrutural para: 
 Análise gramatical 
 Análise morfológica 
 Análise estruturalista 
 Análise textual 
 Análise semântica 
 
17
a
 Questão (Ref.: 201504621859) 
 
 
"Qualquer pessoa pode provar que o prazer do texto não é certo: não há nada que diga que este mesmo texto nos 
agradará segunda vez". (BARTHES, Roland. O prazer do texto. Lisboa: Edições 70, 1974.p. 97) 
Essa citação de Roland Barthes fundamenta-se na tese de que a figura principal do processo de leitura é: 
 
 o livro. 
 o leitor. 
 o mercado editorial. 
 o personagem principal. 
 o autor. 
 
18
a
 Questão (Ref.: 201505113064) 
 
 
Segundo Orlando Pires, Barthes estabelece o modo pelo qual um texto pode ser desconstituído em sua pluralidade de 
sentidos ao dividi-lo em lexias (unidades de leitura, como uma frase ou trecho de frase, pequeno grupo de frases ou até 
mesmo uma palavra) e em seguida reorganizá-lo segundo os códigos (campos associativos) possíveis. (PIRES, Orlando. 
Manual de teoria e técnica literária. Rio de Janeiro: Presença, 1985. p. 169-170) 
 "é a voz do saber humano transmitido pela escola e pelos livros, é o saber estereotipado e convencional." Caracteriza o 
código: 
 Cultural 
 Sêmico 
 Hermenêutico 
 Comunicação 
 Simbólico 
 
19
a
 Questão (Ref.: 201505113010) 
 
 
Foi a partir dos estudos desse crítico que a análise estrutural da narrativa ultrapassou o nível da linguagem e atingiu o 
nível do discurso, ao objetar-se para além da estrutura linguística e funcional, e almejar a estruturação do enunciado e da 
enunciação do texto. 
 
Segundo o crítico a compreensão de um texto evidencia-se pelos níveis funcionais das ações que determinam o curso da 
narração, e não apenas pela linearidade e encadeamento dos episódios, segundo uma progressão sequencial. 
 
Assinale o nome do crítico literário responsável por esta mudança: 
 
 Roland Barthes 
 Jacques Lacan 
 Vladimir Propp 
 Ferdinand Saussure 
 Claude Levi-Strauss 
 
20
a
 Questão (Ref.: 201504618584) 
 
 
"Todo mundo pode testemunhar que o prazer do texto não é seguro: nada nos diz que este mesmo texto agradará uma 
segunda vez." (Roland Barthes. O Prazer do texto) 
O fragmento acima trata da fruição do texto, da instabilidade da fruição e do gosto ao se ler um livro pela primeira ou 
segunda vez. O texto de Barthes enfoca principalmente a figura do: 
 
 Autor 
 Personagem 
 Narrador 
 Crítico 
 Leitor 
Aula 5 
1
a
 Questão (Ref.: 201505117635) 
 
 
A proposta de Jauss para uma estética da recepção da obra de arte pretende levar-nos mais além do estudo das condições 
de produção dessa obra e do autor dela. Segundo o autor, Se se olhar a História da literatura no horizonte do diálogo 
entre obra e público, diálogo responsável pela construção de uma continuidade, deixará de existir uma oposição entre 
aspectos históricos e aspectos estéticos, e poderá restabelecer-se a ligação entre as obras do passado e a experiência 
literária de hoje que o historicismo rompeu. Assim sendo, não se pode afirmar: 
 Embora bastante inovadora, a Estética da Recepção não conseguiu romper com a visão tradicional da 
produção e representação da obra literária. 
 Procurando mapear as atitudes que determinaram certo modo de compreensão dos textos numa situação 
histórica específica, o estudo da recepção depende, de forma quase exclusiva, das evidências disponíveis. 
 A perspectiva recepcional visa a identificar claramente as condições históricas que moldaram a atitude do 
receptor num dado período da história. 
 A recepção diz respeito ao modo como os textos têm sido lidos e assimilados nos vários contextos 
históricos. 
 O objetivo primordial da Estética da Recepção consiste na reconstrução das condições históricas 
responsáveis pelas reações que a literatura pode provocar. 
2
a
 Questão (Ref.: 201505224578) 
 
 
Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta: 
I. A Estética da Recepção foi uma corrente literária de origem alemã, criada por Hans Robert Jauss, e que teve sua 
linhagem prolongada mais tarde pela Teoria do efeito estético, por Wolfgang Iser e Hans Gumbrecht; 
II. Inicialmente a Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva impressionista focada no autor e à escola 
semiológica francesa na literatura, representada por Roland Barthes; 
III. A Estética da Recepção evidenciou sua focalização hermenêutica como método de análise literária, onde se 
privilegiou a importância do domínio histórico e social na interpretação do texto literário pelo receptor ou leitor. 
 
 Apenas II e III estão corretas. 
 Apenas I e II estão corretas. 
 Nenhuma alternativa correta. 
 Todas as alternativas estão corretas. 
 Apenas I e III estão corretas. 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201505169344) 
 
 
Assinale a opção abaixo que completa corretamente o sentido da seguinte sentença: A estética da recepção constitui uma 
contundente ruptura com o estruturalismo ao resgatar a importância ___________ no processo de compreensãodos 
fenômenos literários: 
 
 da influência do meio social sobre o comportamento humano. 
 do leitor, da história e da interpretação. 
 da linguística, da filologia e da crítica textual. 
 do imaginário, do social e do cultural. 
 do inconsciente, do mito e do símbolo. 
 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201505113110) 
 
 
Hans Robert Jauss, através do manifesto intitulado A história literária como desafio à ciência literária, privilegiou a 
importância do domínio histórico e social na interpretação do texto literário pelo receptor ou leitor. Nele, Jauss 
evidenciou: 
 
 Sua focalização na perspectiva impressionista. 
 Sua focalização hermenêutica. 
 Sua focalização histórica. 
 Sua focalização no autor. 
 Sua focalização cronológica. 
 
5
a
 Questão (Ref.: 201504668735) 
 
 
A análise de um texto pode ser feita em vários níveis e será nesse interdiscurso que se chegará aos múltiplos significados 
que ele pode conter, uma vez que o texto é um espaço sem fim e repleto de possibilidades. A partir dessa afirmação 
podemos afirmar que Barthes está se referindo ao: 
 
 d) Criador 
 e) Texto 
 b) Escritor 
 a) Leitor 
 c) Autor 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201504621848) 
 
 
Que crítica Hans Robert Jauss fazia aos estudos literários e que motivaram o início da Estética da Recepção? 
 
 Jauss criticava a permanência de um cânone literário nos estudos de História da Literatura. 
 Jauss criticava a relação mantida entre a literatura e outras formas de arte. 
 Jauss criticava a compreensão do texto a partir de uma análise dos signos linguísticos. 
 Jauss criticava o fato de a Literatura ser estudada sem relação com o momento histórico em que uma obra foi 
produzida. 
 Jauss criticava a associação de estudos literários a movimentos políticos. 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201505113118) 
 
 
A Teoria da Recepção estabeleceu como metodologia eliminar a valorização humanista do autor sobre o fato literário 
com o propósito investigativo de rastrear de que modo a herança cultural (histórica e social) do leitor poderia influenciar 
em sua expectativa e interpretação, além do efeito estético provocado pela obra. 
Sob esse ponto de vista, a estética da recepção toma como objeto de investigação o: 
 
 Texto. 
 Receptor. 
 Social. 
 Autor. 
 Narrador. 
 
8
a
 Questão (Ref.: 201504621847) 
 
 
Quem são os principais nomes que marcaram o advento da Estética da Recepção? 
 
 Karl Marx e Friedrich Engels. 
 Hans Robert Jauss e Wolfgang Iser. 
 Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. 
 Vladimir Propp e Herbert Marcuse. 
 Eça de Queirós e Machado de Assis. 
 
9
a
 Questão (Ref.: 201504621846) 
 
 
O início da Estética da Recepção coincide com que movimento cultural? 
 
 Trovadorismo na Europa medieval. 
 Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil. 
 Movimentos estudantis em Paris, na década de 1960, pela afirmação do jovem na cultura. 
 Inauguração da televisão no ocidente no século XX. 
 Reconhecimento da importância dos contos de magia russos a partir dos estudos de Vladimir Propp no início do 
século XX. 
 
10
a
 Questão (Ref.: 201504621849) 
 
 
Que área do conhecimento é, segundo Hans Robert Jauss, fundamental para se compreender o texto? 
 
 História. 
 Filosofia. 
 Biologia. 
 Religião. 
 Arte. 
 
11
a
 Questão (Ref.: 201504621850) 
 
 
Qual a concepção de Hans Robert Jauss sobre a função do leitor? 
 
 Para Jauss, o leitor deve ter papel destacado nos Estudos Literários, porque é o elemento que movimenta o 
mercado editorial. 
 Para Jauss, o leitor não interfere no texto, considerando que uma obra possui marcas literárias imutáveis. 
 Para Jauss, o leitor tem a capacidade invalidar as proposições originais de uma obra, visto que a interpretação é 
um processo autônomo. 
 Para Jauss, o leitor, como intérprete, deve ter papel destacado nos Estudos Literários. 
 Para Jauss, o leitor não deve ser considerado nos Estudos Literários, porque ele se modifica no tempo, enquanto 
a obra é inalterável. 
 
12
a
 Questão (Ref.: 201505148303) 
 
 
A Estética da Recepção teve como teóricos centrais: 
 
 Iser e Antonio Candido 
 Vitor Manuel e Iser 
 Franz Kafka e Vitor Manuel 
 Antonio Candido e Alfredo Bosi 
 Hans Robert Jauss e Iser 
 
13
a
 Questão (Ref.: 201505113975) 
 
 
A opção que caracteriza a Estética da Recepção, é: 
 
 O leitor é condicionado por leituras pregressas, de um mesmo gênero literário. 
 Os sentidos são propriedades estáveis de textos. 
 O modo de ler é fixo, mas varia ao longo dos tempos. 
 A Literatura é considerada enquanto produção, recepção e comunicação. 
 O trabalho do autor e o próprio texto criado ganham prioridade. 
 
14
a
 Questão (Ref.: 201505113102) 
 
 
A Estética da Recepção foi uma corrente literária de origem alemã, criada por Hans Robert Jauss, que teve sua linhagem 
prolongada, mais tarde, pela Teoria do efeito estético, por Wolfgang Iser e Hans Gumbrecht. 
 
Sobre a sua origem, é correto afirmar que: 
 
 A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva marxista focada no autor e à escola semiológica 
francesa na literatura, representada por Jacques Lacan. 
 A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva impressionista focada no autor e à escola 
semiológica francesa na literatura, representada por Roland Barthes. 
 A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva socialista focada no autor e na obra e à escola 
semiológica francesa na literatura, representada por Jacques Lacan. 
 A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva marxista focada no autor e à escola semiológica 
francesa na literatura, representada por Claude Levi-Strauss. 
 A Estética da Recepção surgiu como uma reação à perspectiva estruturalista focada no autor e na obra e à escola 
semiológica francesa na literatura, representada por Roland Barthes. 
 
15
a
 Questão (Ref.: 201505117636) 
 
 
Para a Estética da Recepção, a literatura é um sistema triádico que envolve: 
 Obra, produção e autor. 
 Contexto, sociedade e leitor. 
 O autor, o leitor e a obra. 
 A sociedade, a produção e a vida do autor. 
 Autor, produção e contexto. 
16
a
 Questão (Ref.: 201504618258) 
 
 
Os três grandes movimentos da crítica literária do século XX, a Estilística, o Formalismo Russo e o New Cristicism, 
anglo-americano, contaram com a ajuda de uma disciplina capaz de fornecer rigoroso processo de análise e que captou 
toda a essencialidade da linguagem verbal. 
Esta disciplina é: 
 
 Sociologia 
 História 
 Linguística 
 Retórica 
 Psicologia 
 
17
a
 Questão (Ref.: 201505117633) 
 
 
A Teoria da Recepção é uma escola de teoria literária identificada na era pós-estruturalista, a partir dos finais da década 
de 1960, primeiro na Alemanha e mais tarde nos Estados Unidos, tendo em comum a defesa da soberania do leitor na 
recepção crítica da obra de arte literária. Sobre a Teoria da Recepção, não é correto afirmar: 
 
 Compreende que o modo de ler literatura não é fixo, mas varia ao longo dos tempos. 
 Para essa teoria, é necessário descobrir qual o horizonte de expectativas que envolve a obra, pois todos os 
leitores investem certas expectativas nos textos que leem em virtude de estarem condicionados por outras leituras 
já realizadas, sobretudo se pertencerem ao mesmo gênero literário. 
 Procurou ultrapassar os dogmas marxistas e formalistas que não privilegiam o leitor no ato interpretativo do 
texto literário. 
 Considera em primeiro plano o trabalho do autor e o próprio texto criado. 
 Para a Teoria da Recepção,qualquer obra de arte literária só será efetiva, só será re-criada ou concretizada, 
quando o leitor a legitimar como tal. 
18
a
 Questão (Ref.: 201505224580) 
 
 
2) Embora a Estética da recepção seja complementada pela Teoria do efeito, a diferença entre elas se deve ao 
deslocamento de focalização que vai: 
 
 Do horizonte sócio-histórico do leitor ao texto literário. 
 Do horizonte histórico ao horizonte social. 
 Do horizonte cultural ao desejo do leitor. 
 Do desejo do leitor ao texto literário. 
 Do texto literário ao leitor social. 
 
19
a
 Questão (Ref.: 201504618595) 
 
 
A Estética da Recepção, também conhecida como Teoria da Recepção, é uma corrente literária surgida em meados de 
1960, tendo como motivação inicial oferecer uma nova alternativa face ao surto da crítica: 
 
 Estruturalista 
 Desconstrucionista 
 Impressionista 
 Semiológica 
 Formalista 
 
20
a
 Questão (Ref.: 201505113125) 
 
 
Ao romper com a visão tradicional da produção e representação da obra literária, a Estética da Recepção instaurou um 
novo momento na literatura moderna, ao estabelecer a literatura enquanto um sistema triádico entre: 
 a história, a sociedade e a obra. 
 o social, o real e a história. 
 o autor, o texto e o social. 
 o autor, o leitor e a obra. 
 o leitor, a história e a obra. 
 
21
a
 Questão (Ref.: 201505113139) 
 
 
A Estética da Recepção, como o próprio termo "recepção" sugeriu, privilegiou o leitor como objeto de sua teoria 
literária hermenêutica, ao recusar a figura autoral de origem humanista e impressionista, pois só era possível colher 
impressões subjetivas sobre o fato literário, e, por isso, foi denominada como crítica "impressionista', e por considerar 
que este método se aplicava a partir de três momentos. 
Assinale a única alternativa que contém um destes três momentos. 
 
 A leitura reflexiva que visa a assimilação posterior e compreensão inicial 
 A leitura posterior que visa a assimilação reflexiva e compreensão final. 
 A leitura reflexiva que visa a assimilação direcionada e compreensão gradual. 
 A leitura imediata que visa a assimilação espontânea e compreensão inicial.. 
 A leitura investigativa que visa a assimilação futura e compreensão final. 
 
22
a
 Questão (Ref.: 201504618188) 
 
 
A tendência crítica que elegeu o leitor para objeto da teorização literária, desinteressando-se do autor, foi: 
 
 Formalismo Russo 
 Pós-Estruturalismo 
 Impressionismo crítico 
 Estruturalismo 
 Estética da Recepção e do Efeito 
Aula 6 
1
a
 Questão (Ref.: 201504632552) 
 
 
O grafite "É Proibido Proibir - Lei de 10/5/1968" em oposição à inscrição oficial "É Proibido Colar Cartazes - Lei de 
29/07/1881" representa: 
 
 a luta pela libertação em todo o continente africano. 
 os movimentos de estudantes, hippies e negros nos Estados Unidos contra o "American way of life" (modo de 
viver americano). 
 a resistência da antiga Tchecoslováquia contra a invasão soviética e pela defesa de um socialismo democrático. 
 os movimentos de oposição ao governo militar no Brasil, fortalecido a partir de 1968. 
 os movimentos estudantis na França que ficaram conhecidos como "Maio de 1968". 
 
2
a
 Questão (Ref.: 201504632549) 
 
 
O que motivou os protestos de "Maio de 68" na França? 
 
 Uma ação organizada das esquerdas políticas contra a continuidade do governo francês. 
 O desejo dos estudantes franceses de se alinharem culturalmente com os universitários norte-americanos, 
beneficiando-se mais diretamente do sistema capitalista. 
 Um projeto de divulgação da cultura francesa, que tinha perdido adeptos em todo o mundo, devido aos 
movimentos culturais dos Estados Unidos. 
 A insatisfação de estudantes com a rigidez do sistema educacional em consequência do movimento de 
contracultura dos anos 60, o qual contestava valores morais considerados incompatíveis com os novos tempos. 
 A luta de estudantes para que as universidades fossem gratuitas, de acordo com os ideais marxistas. 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201504632539) 
 
 
O historiador Eric Hobsbawm, autor do livro "A Era dos Extremos", afirma, em sua obra, que "a Idade Média acabou de 
repente" em meados da década de 1950. 
Assinale a alternativa que desenvolve essa tese no contexto do movimento de "Maio de 68". 
 
 A pluralidade das novas igrejas cristãs impede uma uniformidade do discurso religioso que dominava a 
sociedade medieval. 
 O cientificismo que ganha força no século XIX passa a dominar o pensamento do homem ocidental, pondo fim a 
um discurso religioso que justificava todos os males do homem e da sociedade. 
 O nazismo leva a uma reflexão sobre as práticas medievais e os franceses exigem mudanças políticas que 
promovam uma sociedade mais justa. 
 Houve um crescimento repentino do número de estudantes na Europa após Segunda Guerra Mundial, 
especialmente entre os universitários, e as instituições de ensino não estavam preparadas para receber jovens que 
desenvolviam uma consciência política e uma visão crítica da sociedade. 
 O marxismo ganha muitos adeptos entre todos os setores da Europa, havendo uma clara oposição ao capitalismo 
implementado pelos Estados Unidos da América. 
 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201504632546) 
 
 
Qual o efeito mais imediato da rebelião estudantil de "Maio de 68"? 
 
 Uma onda de greves de operários que reivindicavam maiores salários e melhores condições de trabalho. 
 Um movimento de guerrilha que pretendeu depor os governos europeus simultaneamente. 
 Uma reação em cadeia de estudantes africanos radicados na França pela libertação das colônias na África. 
 Uma revolução marxista que se estendeu por toda a Europa e pela América do Sul. 
 Um movimento popular e cultural que deu origem à pop-art. 
 
5
a
 Questão (Ref.: 201504668761) 
 
 
"A necessidade de imitação que o consumidor sente é precisamente uma necessidade infantil, condicionada por todos os 
aspectos da sua despossessão fundamental". Essa assertiva de Guy Débord, apresentada na obra "A Sociedade do 
Espetáculo", sugere que: 
 
 O indivíduo revigora-se todos os dias ao consumir produtos supérfluos. 
 O indivíduo infantiliza-se ante à necessidade de consumir produtos industrializados. 
 O indivíduo deixou de possuir bens materiais devido ao baixo poder aquisitivo imposto pela falência do 
capitalismo. 
 O indivíduo compete consigo mesmo ao adquirir bens de consumo que o valorizem socialmente. 
 O indivíduo perdeu sua essência humana ao entregar-se à prática do consumismo inconsequente. 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201504632555) 
 
 
No livro "Sociedade do Espetáculo", publicado em 1967, Guy Debord defende a tese de que a produção de imagens 
pode tornar-se um instrumento de exercício do poder e de dominação social. 
Assinale a alternativa que esclarece esse pensamento. 
 
 As imagens televisivas afastam as pessoas dos centros de estudos acadêmicos, possibilitando que não haja 
discussões políticas sérias, meio de manipulação humana utilizado por todas as ideologias. 
 Somente os artistas que se adaptam aos critérios da sociedade capitalista conseguem ter o reconhecimento do 
público e da crítica em relação às imagens que produzem. 
 Todos os fenômenos sociais estão envolvidos e mercantilizados pelas imagens, o que promove desigualdade 
social. 
 As imagens publicitárias levam a um consumo desenfreado, o que aumenta a pobreza das nações. 
 A sociedade de consumo interfere na percepção humana, valorizando imagens que fortalecem o sistema 
capitalista e enriquecendo quem dela participa. 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201504632566) 
 
 
O homem moderno, inserido na "sociedadedo espetáculo", caracteriza-se por: 
 
 ser indiferente, pois compreende que as imagens produzidas e que formam o "espetáculo" não representam a 
realidade vivida. 
 ser inconstante, pois essa é a lógica publicitária, à qual interessa uma mudança de opinião permanente em relação 
ao que é produzido e oferecido por imagens. 
 ser passivo, pois o monopólio da aparência, representado por imagens, não permite uma reflexão sobre o que é 
oferecido como "espetáculo". 
 ser ativo, pois modifica constantemente as imagens produzidas a partir de profundas reflexões sobre a realidade 
representada. 
 ser revolucionário, pois as imagens produzidas como "espetáculo" atuam no seu inconsciente sob a forma de 
rejeição e réplica da aparência. 
 
8
a
 Questão (Ref.: 201504632563) 
 
 
Para Guy Debord, a "sociedade do espetáculo" delimita-se pela: 
 
 afirmação do "moderno" sobre o "antigo", por desconsiderar todas as imagens construídas no passado. 
 afirmação da "essência" sobre a "aparência", eliminando todas as imagens superficiais. 
 afirmação da "aparência" sobre a "essência", levando a uma concepção da vida humana a partir da imagem 
aparente. 
 justaposição da "essência" sobre a "aparência" e do "antigo" sobre o "moderno", atendendo exigências da 
produção de bens de consumo. 
 afirmação do "antigo" sobre o "moderno", por uma compreensão de que não existiriam imagens produzidas na 
atualidade se não fossem os parâmetros do passado. 
 
9
a
 Questão (Ref.: 201505169355) 
 
 
A obra Sociedade do Espetáculo de Guy Débord analisa de forma contundente a relação entre o espetáculo - o conjunto 
das relações sociais mediadas por imagens - , o exercício de poder e controle sobre os indivíduos na sociedade pós-
moderna. Assinale a opção que apresenta as consequências da fusão do espetáculo aos dispositivos de poder e controle 
social. 
 
 exacerbação da individualidade e revalorização da vida privada. 
 escapismo e espiritualismo crescentes. 
 emancipação da mulher e igualdade de direitos. 
 isolamento e incomunicabilidade entre os indivíduos. 
 transformação dos seres em mercadoria, alienação generalizada e dominação ideológica das massas. 
 
10
a
 Questão (Ref.: 201505117674) 
 
 
A Sociedade do Espetáculo foi, sem dúvidas, um livro-acontecimento, isto em função de sua repercussão, sobretudo, 
entre os estudantes. Assinale a única alternativa que não justifica a denominação de livro-acontecimento da referida 
obra. 
 
 Era como se as ideias do livro ganhassem a dimensão revolucionária ao saltarem das páginas para as ruas, 
culminadas pela crise social generalizada. 
 Segundo Ronald Barthes, não se pode reduzir este livro simplesmente a uma obra, como algo consumível ou 
apenas computável. 
 O que começou como um protesto em Nanterre tornou-se um contágio em todo o território francês e deu 
impulso para revoltas nos países vizinhos, como Alemanha, Tchecoslováquia, Itália e Polônia. 
 Para Barthes, o texto é o espaço das trocas, desejos e utopias. 
 Serviu de referência a uma ação política tomada por grupos pequenos com algum poder de condução de massas. 
11
a
 Questão (Ref.: 201505117678) 
 
 
O livro A Sociedade do Espetáculo está diretamente relacionado com o Maio de 68. Sobre este movimento, não é 
correto afirmar: 
 Foi uma grande onda de protestos que teve início com manifestações estudantis para pedir reformas no setor 
educacional. 
 O movimento enfraqueceu, em virtude da separação entre estudantes e trabalhadores. 
 Com este texto, referência do movimento, muda-se a consciência e assume-se uma nova postura diante da 
sociedade e das instituições em relação ao presente e ao futuro. 
 O começo do movimento foi uma série de conflitos entre estudantes e autoridades da Universidade de Paris, em 
Nanterre, cidade próxima à capital francesa. 
 Um movimento que cresceu tanto que culminou com uma greve de trabalhadores. que balançou o governo do 
então presidente da França, Charles De Gaulle. 
12
a
 Questão (Ref.: 201505224591) 
 
 
Segundo Roland Barthes em seu texto A escrita do acontecimento, o Maio de 68 foi escrito de três maneiras. Assinale a 
alternativa correta. 
 
 Pelas greves, pelas barricadas, pelas passeatas. 
 Pelos cartazes, pelos grafites, pelo discurso erudito e institucionalizado. 
 Pelas força dos hinos e canções, pelas radiofonias, pelas matérias dos principais jornais. 
 Pela força da palavra oralizada, pelos símbolos, pela escritura de uma linguagem transgressora. 
 Pela poesia recitada em público, pelo discurso das lideranças fixas, pela postura iconoclasta dos jovens. 
 
13
a
 Questão (Ref.: 201504632535) 
 
 
As manifestações estudantis que eclodiram na França em maio de 1968 cresceram em toda a Europa com o apoio de: 
 
 estudantes de diversas universidades e da classe trabalhadora. 
 estudantes universitários e setores dissidentes da igreja cristã ocidental. 
 políticos e estudantes universitários de tendência marxista. 
 políticos descontentes com o sistema capitalista imposto pelos Estados Unidos da América. 
 estudantes secundaristas e estudantes universitários. 
 
14
a
 Questão (Ref.: 201504632557) 
 
 
"Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa 
acumulação de espetáculos. Tudo o que era diretamente vivido se esvai na fumaça da representação". 
(http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/socespetaculo.html) 
 Esta citação, retirada da obra "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord, pode ser compreendida da seguinte forma: 
 
 No mundo moderno, não há verdades, pois todos os valores são representados por imagens que não equivalem a 
uma sociedade justa e digna. 
 No mundo moderno, todos os valores estão sendo substituídos por imagens que representam não o que somos na 
realidade, mas o que gostaríamos de ser. 
 No mundo moderno, o ser humano vale pelo que ele representa socialmente através de sua imagem produzida 
por vestimentas, hábitos e bens materiais que oferece ao mundo como um grande espetáculo. 
 No mundo moderno, as imagens se acumulam na TV, nos outdoors, nas placas etc. oferecem ao ser humano um 
espetáculo de imagens. 
 No mundo moderno, o ser humano não experimenta a existência, pois lhe são oferecidas imagens produzidas 
para representar a sua vida, unificando-a; tais imagens servem apenas à contemplação de uma representação do 
que deveria ter sido experimentado na realidade. 
 
15
a
 Questão (Ref.: 201504632560) 
 
 
Como pode ser definido o conceito de "espetáculo" segundo Guy Debord? 
 
 O "espetáculo" é a busca de uma perfeição dos produtos industrializados, a fim de obedecer os padrões 
estabelecidos pelo exigente mercado consumidor. 
 O "espetáculo" é o resultado de um trabalho em equipe de artistas e intelectuais que definiram a estética a ser 
utilizada no mundo moderno por todos os produtores de imagens. 
 O "espetáculo" é uma visão de mundo cristalizada a partir de produção de imagens que mediatizam as relações 
sociais e passam a ser a única consciência do mundo. 
 O "espetáculo" é a elaboração de imagens publicitárias que se constituem como prioridade a partir de interesses 
sociais e humanos. 
 O "espetáculo" é um conjunto de relações sociais que se dão em níveis de superficialidade e interessam, apenas, 
aos detentores do poder econômico. 
 
16
a
 Questão (Ref.: 201505117639) 
 
 
1968 foi um ano de revoltas, considerado por alguns como o ano das revoltas mais importantes do século. Na França, 
país que desencadeou todas as manifestações, Guy Debord comandava a Internacional Situacionista, grupo de 
intelectuais críticos da sociedade daquela época, que tinha como base teóricasua maior obra: A Sociedade Do 
Espetáculo. 
(http://obviousmag.org/archives/2013/05/guy_debord_e_a_sociedade_do_espetaculo.html) 
 
Sobre a sociedade teorizada por Debord, não é válido dizer: 
 Considerado em sua totalidade, o espetáculo é ao mesmo tempo o resultado e o projeto do modo de 
produção existente. 
 A especialização das imagens do mundo se realiza no mundo da imagem autonomizada, no qual o 
mentiroso mentiu para si mesmo. 
 A sociedade do espetáculo nada tem a ver com o sistema capitalista. 
 O espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo como a própria sociedade, como uma parte da sociedade e 
como instrumento de unificação. 
 O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens. 
 
17
a
 Questão (Ref.: 201505117642) 
 
 
Guy Debord foi um filósofo, cineasta e crítico cultural francês. Dentro de toda sua participação política, principalmente 
nos eventos de Maio de 68, esteve envolvido com a fundação e manutenção da Internacional Situacionista, grupo 
dedicado à crítica daquilo que ele chamou de sociedade do espetáculo, cuja lógica mercadológica atingiu a vida 
cotidiana. O Livro Sociedade do Espetáculo pode ser descrito da seguinte forma, EXCETO: 
 
 É uma obra fundadora de uma corrente de crítica renovada que não estava satisfeita com o capitalismo 
ocidental e nem com o socialismo russo. 
 Uma crítica feroz à sociedade contemporânea, isto é, à sociedade do consumo, à cultura da imagem e à 
invasão da economia em todas as esferas da vida. 
 Trata-se de uma obra sem muito impacto, que, embora conhecida, gerou muitas críticas por parte da 
esquerda alternativa e dos artistas. 
 Uma obra que sugeria encontros, discussões, ocupações, performances, cartazes, leituras de poemas, 
publicação de artigos, manifestos e livros, como manifestações revolucionárias. 
 Mobilizava manifestações revolucionárias, que usava a arte e os meios de comunicação como modo de 
chamar a atenção para a luta por uma nova sociedade transformada. 
18
a
 Questão (Ref.: 201505224584) 
 
 
O conceito de espetáculo, segundo GuyDebord pode ser definido como: 
I. A especialização das imagens como realidade e inversão concreta da vida pela tecnologia. O espetáculo é o capital em 
grau de acumulação que se torna imagem. O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre 
pessoas, mediada por imagens. 
II. Quando o mundo real se transforma em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações 
eficientes de um comportamento hipnótico. O espetáculo, como tendência a fazer ver (por diferentes mediações 
especializadas) o mundo que já não se pode tocar diretamente, serve-se da visão como o sentido privilegiado da pessoa 
humana, o que em outras épocas fora o tato; o sentido mais abstrato, e mais sujeito à mistificação, corresponde à 
abstração generalizada da sociedade atual. Mas o espetáculo não pode ser identificado pelo simples olhar, mesmo que 
este esteja acoplado à escuta. Ele escapa à atividade do homem, à reconsideração e à correção de sua obra. É o contrário 
do diálogo. Sempre que haja representação independente, o espetáculo se reconstitui. 
III. A "espetacularização" da realidade produz a alienação do indivíduo pelo excesso tecnológico. A alienação do 
espectador em favor do objeto contemplado (o que resulta de sua própria atividade inconsciente) se expressa assim: 
quanto mais ele contempla, menos vive; quanto mais aceita reconhecer-se nas imagens dominantes da necessidade, 
menos compreende sua própria existência e seu próprio desejo. Em relação ao homem que age, a exterioridade do 
espetáculo aparece no fato de seus próprios gestos já não serem seus, mas de um outro que os representa por ele. É por 
isso que o espectador não se sente em casa em lugar algum, pois o espetáculo está em toda parte. 
IV. O espetáculo apresenta-se ao mesmo tempo como a própria sociedade, como uma parte da sociedade e como 
instrumento de unificação. Como parte da sociedade, ele é expressamente o setor que concentra todo olhar e toda 
consciência. Pelo fato de esse setor estar separado, ele é o lugar do olhar iludido e da falsa consciência; a unificação que 
realiza é tão-somente a linguagem oficial da separação generalizada. 
 
 Apenas I, II e III estão corretas. 
 Apenas II, III e IV estão corretas. 
 Apenas I, III e IV estão corretas. 
 Todas as alternativas estão corretas. 
 Apenas I, II e IV estão corretas. 
 
19
a
 Questão (Ref.: 201505185707) 
 
 
"O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens". 
 
O excerto acima foi retirado do livro A sociedade do espetáculo, que foi produzido por: 
 
 Michel Foucault. 
 Jacques Derrida. 
 Hans Robert Jauss. 
 Roland Barthes. 
 Guy Debord. 
 
20
a
 Questão (Ref.: 201504668760) 
 
 
Segundo Guy Débord, em A Sociedade do Espetáculo, "toda a realidade individual tornou-se social e diretamente 
dependente do poderio social obtido". Assinale a alternativa que traduz de forma mais clara esse pensamento. 
 
 Na sociedade contemporânea, valoriza-se mais o ser do que o ter. 
 Na sociedade contemporânea, todos os homens se igualam. 
 Na sociedade contemporânea, o homem perdeu valores como a solidariedade e a amizade. 
 Na sociedade contemporânea, o homem tornou-se um ser coletivo, perdendo a sua individualidade. 
 Na sociedade contemporânea, valoriza-se mais o ter do que o ser. 
Aula 7 
1
a
 Questão (Ref.: 201504621855) 
 
 
Como o pós-estruturalismo define a análise do significante e do significado? 
 
 O pós-estruturalismo estabelece que o significante e o significado são inseparáveis. 
 O pós-estruturalismo prioriza o valor do significante sobre o significado. 
 O pós-estruturalismo considera que o significante e o significado possuem valores independentes, mas idênticos. 
 O pós-estruturalismo prioriza o valor do significado sobre o significante. 
 O pós-estruturalismo afirma a independência e superioridade do significante em relação ao significado. 
 
2
a
 Questão (Ref.: 201504621853) 
 
 
Que metodologia define melhor a teoria da Desconstrução? 
 
 Toda argumentação é uma "desconstrução", pois os estudos literários foram elaborados a partir de cânones 
ocidentais. 
 Toda argumentação é uma "desconstrução", pois o texto deve ser analisado por um ângulo não central. 
 Toda argumentação é uma "desconstrução", pois a teoria da literatura não prevê formas fixas de análise. 
 Toda argumentação é uma "desconstrução", pois o conhecimento de mundo do leitor interfere no sentido da obra. 
 Toda argumentação é uma "desconstrução", pois cada crítico literário tem uma visão do texto a partir das teorias 
às quais se vincula. 
 
3
a
 Questão (Ref.: 201504621852) 
 
 
A visão desconstrucionista do texto é: 
 
 estável, pois o que muda é apenas a visão do leitor sobre o texto. 
 instável, pois os autores alteram seus pensamentos e ideais após produzidas as suas obras. 
 instável, pois os sentidos do texto são provisórios. 
 estável, pois os elementos fundamentais são imutáveis. 
 instável, pois a formação dos leitores impede a permanência dos sentidos do texto. 
 
4
a
 Questão (Ref.: 201505117702) 
 
 
A metodologia de Foucault buscou analisar qual a razão que se esconde por trás das relações de poder das instituições 
que por sua vez são ordenadas pelos discursos que sustentam e veiculam tais saberes instituídos. A respeito dessa 
questão não é válido afirmar: 
 As relações de poder atingem a realidade mais concreta dos indivíduos, penetrando todas as práticas cotidianas. 
 A estrutura social seria para o autor, atravessada por múltiplas relaçõesde poder, que não se situam apenas em 
um local específico, como um aparelho de Estado, mas que são imanentes ao corpo social. 
 Buscou analisar qual a razão que se esconde por trás das relações de poder das instituições que por sua vez são 
ordenadas pelos discursos que sustentam e veiculam tais saberes instituídos. 
 Saber e poder estão em esferas sociais diferentes, portanto, para Foucault, não se relacionam. 
 O que interessava para Foucault não era a construção de um novo conceito, mas sim a análise do poder como 
prática social, historicamente constituída, e as múltiplas formas de exercício do mesmo na sociedade. 
5
a
 Questão (Ref.: 201504621854) 
 
 
Sobre o pós-estruturalismo, é correto afirmar que: 
 
 é uma modificação radical da tendência estruturalista que se dá exclusivamente no campo literário. 
 é uma superação da tendência estruturalista que se dá exclusivamente no campo literário. 
 é uma superação da tendência estruturalista que envolve vários campos do saber como o filosófico, o 
psicanalítico, o político, o sociológico e o literário. 
 é uma modificação radical da tendência estruturalista que se dá em diversas áreas científicas. 
 é uma superação da tendência estruturalista que se dá nos campos literário, filosófico e artístico. 
 
6
a
 Questão (Ref.: 201505224589) 
 
 
5) Segundo Jacques Derrida, de que modo a desconstrução pode ser verificada na literatura? Assinale a alternativa 
correta: 
I. Pela impossibilidade de o signo permitir que se afixe sobre ele um significado permanente ou dominante na literatura. 
É o poder de desmontagem do discurso dentro da própria linguagem literária. 
II. A desconstrução se deve à instabilidade do significado em tentar fechar a identidade do signo sobre si, ao ser 
permanentemente abalado pela diferença de outros novos significados que podem ser produzidos, considerando que a 
linguagem literária estará sempre aberta ao porvir da significação, experimentada por diferentes leituras que implicarão 
em novas e diferentes formas de significação. 
III. Pela desconstrução das antigas tradições literárias em razão da consagração de novas convenções dominantes e 
permanentes. 
IV. Pela desconstrução dos lugares instituídos e legitimados por uma significação do poder que representa os lugares 
políticos e sociais tradicionalmente consagrados na cultura, dentro do espaço do texto e em seu discurso dominante. 
 
 Apenas I, II e IV estão corretas. 
 Apenas II, III e IV estão corretas. 
 Apenas I, III e IV estão corretas. 
 Apenas I, II e III estão corretas. 
 Todas as alternativas estão corretas. 
 
7
a
 Questão (Ref.: 201504621851) 
 
 
Segundo a teoria da Desconstrução, que relação deve ser mantida entre o texto e a sintaxe na análise literária? 
 
 O texto não deve se relacionar com a sintaxe, pois isso invalidaria o estudo de poesia, gênero que utiliza muitos 
hipérbatos. 
 O texto deve ser analisado a partir da sintaxe, considerando que não há escrita sem que haja, antes, frases e 
orações. 
 O texto não deve ser analisado a partir da sintaxe, pois a teoria gramatical não faz parte do saber literário. 
 O texto deve ser relacionado com a sintaxe, a fim de se descobrir o sentido ordenado da sentença no texto. 
 O texto deve ser relacionado com a sintaxe, a fim de se descobrir o sentido desordenado da sentença no texto. 
 
8
a
 Questão (Ref.: 201505202438) 
 
 
Considerando que o conceito da DESCONSTRUÇÃO de Jacques Derrida consiste em desconstruir as instâncias de 
poder institucionalizadas no discurso, leia o trecho abaixo retirado do conto A TERCEIRA MARGEM DO RIO, de João 
Guimarães Rosa, e assinale os respectivos signos que correspondem, neste fragmento, às instituições que compõem a 
estrutura social, e que foram desconstruídas de seus domínios no discurso literário: Mandou vir o tio nosso, irmão dela, 
para auxiliar na fazenda e nos negócios. Mandou vir o mestre, para nós, os meninos. Incumbiu ao padre que um dia se 
revestisse, em praia de margem, para esconjurar e clamar a nosso pai o 'dever de desistir da tristonha teima. De outra, 
por arranjo dela, para medo, vieram os dois soldados. Tudo o que não valeu de nada. Nosso pai passava ao largo, 
avistado ou diluso, cruzando na canoa, sem deixar ninguém se chegar à pega ou à fala. Mesmo quando foi, não faz 
muito, dos homens do jornal, que trouxeram a lancha e tencionavam tirar retrato dele, não venceram: nosso pai se 
desaparecia para a outra banda, aproava a canoa no brejão, de léguas, que há, por entre juncos e mato, e só ele 
conhecesse, a palmos, a escuridão, daquele. 
 
 A escola, o comércio, a igreja, a família, as forças armadas 
 A igreja, a família, o comércio, os políticos, a imprensa 
 A família, a igreja, a escola, a imprensa, os magistrados 
 A família, a escola, a igreja, o comércio, a imprensa 
 A imprensa, a igreja, a escola, a família, as forças armadas 
 
9
a
 Questão (Ref.: 201505169348) 
 
 
Assinale a opção que apresenta os conceitos empregados pelos principais teóricos do pós-estruturalismo em suas 
análises. 
 
 texto, escritura, jogo, significante e morte do sujeito. 
 recepção, efeito, interpretação, leitor e autor. 
 luta de classe, processo histórico, revolução e contradição. 
 sociedade, ordem política, contestação e contracultura. 
 religiosidade, espiritualismo, misticismo e fundamentalismo. 
 
10
a
 Questão (Ref.: 201505202607) 
 
 
O pós-estruturalismo também designa, sobretudo, desconstrução - trabalho de Jacques Derrida que muito tem 
influenciado não só a filosofia, mas como também outros campos do saber (literatura, estudos culturais, História, etc.). A 
desconstrução há de ser sempre contextualizada, é inseparável da Teoria da Escritura. Entre as alternativas abaixo, 
marque aquela que não corresponde à ideia derridiana de "Desconstrução": 
 
 Para a desconstrução o contexto da interpretação do texto, como do texto interpretado, jamais pode ser 
totalmente dominado. 
 A estratégia da desconstrução é um ato livre e criativo de leitura do texto, com vistas a apontar a 
vulnerabilidade da leitura tradicional. 
 A leitura desconstrutiva transforma a lógica do texto e constrói outra lógica desfavorável e negativa do 
mesmo texto. 
 A desconstrução inventa o outro diante do impasse causado pela delimitação assertiva. 
 Definir desconstrução seria contraditório, posto que isso iria contra a que ela se pretende. 
 
11
a
 Questão (Ref.: 201505185708) 
 
 
"Fazer justiça a essa necessidade significa reconhecer que, em uma oposição filosófica clássica, nós não estamos lidando 
com uma coexistência pacífica de um face a face, mas com uma hierarquia violenta. Um dos dois termos comanda 
(axiologicamente, logicamente etc.), ocupa o lugar mais alto. Desconstruir a oposição significa, primeiramente, em um 
momento dado, inverter a hierarquia." (Posições. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2001, 
p.48) 
 
A desconstrução é frequentemente entendida como uma corrente teórica que pretendia abalar as correntes hierárquicas 
sustentadoras do pensamento ocidental: dentro/fora; literal/metafórico; corpo/mente; fala/escrita; presença/ausência; 
natureza/cultura; forma/sentido. Com certeza, com o olhar voltado às palavras do teórico, podemos afirmar que a sua 
corrente teórica causou um forte impacto no pensamento metafísico ocidental ao proporcionar questionamentos, 
deslocamentos e realocações de conceitos que eram avaliados como canônicos. Assinale o nome desse teórico: 
 
 Roland Barthes 
 Michel Foucault 
 Guy Debord 
 Jacques Derrida. 
 Hans Robert Jauss 
Aula 8 
1
a
 Questão (Ref.: 201505185709) 
 
 
Sobre a crítica que Deleuze faz à

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