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UNIVERSIDADE UNIDERP
Curso de Tecnologia em logística
POLO: CEAD
ACADÊMICO: Israel de Souza Santos – RA: 3398631951
 TUTOR A DISTÂNCIA: Elaine Oliveira Foster Reis
PROINTER IV– RELATÓRIO PARCIAL
 Juiz de Fora-Minas Gerais
2017
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PROINTER IV– RELATÓRIO PARCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em logística do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Prointer – Projeto Interdisciplinar.
Juiz de Fora-Minas Gerais
Outubro/2017
�
RESUMO
Atualmente a logística é um setor considerado tão importante quanto às áreas de marketing, finanças e produção dentro de uma empresa. Pois, é através da logística que produtos e serviços chegam até os clientes finais, sendo o transporte o grande responsável por fazer um elo entre todos os elementos da cadeia de valor dentro de uma organização. 
O presente trabalho tem como objetivo abordar temas importantes, como fazer uma correta administração dos estoques e conhecer conceitos importantes referentes a armazenagem e modais de transporte. A logística é capaz de proporcionar satisfação e comodidade aos clientes na hora certa e no momento certo visando agregar valor ao produto ao menor custo possível, uma vez que a empresa se utiliza de ferramentas de gerenciamento baseadas na tecnologia da informação, otimizando o planejamento, a conferência de estoques, a consolidação de cargas e a escolha do modal ideal de acordo com cada mercadoria a ser transportada. Sem deixar de considerar os tipos de embalagens a serem utilizadas durante a carga/descarga e translado de produtos para minimizar os danos e perdas causados por tais atividades levando em consideração da utilização de check lists para validação de uma empresa de transporte, através de método de pesquisa bibliográfica.
Palavras-Chave: Logística, Armazenagem, estoque, modal.
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SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
52	DESENVOLVIMENTO (RELATÓRIO PARCIAL)	�
52.1 ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA SOBRE A GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES:........................................................................................................................... .�
3.1 PESQUISA TEÓRICA SOBRE ARMAZENAGEM ................................................5 
4.1 REVISÕES BIBLIOGRÁFICAS SOBRE PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO........6
5.1 PESQUISAS TEÓRICA SOBRE MODAIS .................................................................8
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................9
REFERENCIAS	10 
ANEXOS	11
�
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 INTRODUÇÃO
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivo para atividades de movimentação e armazenamento que visa facilitar os fluxos de produtos.
Há um vasto repertorio de conceitos e definições para explicar o que é logística.
O conceito mais antigo remonta à época da Segunda Guerra Mundial, em que a logística é definida como “parte da arte militar que trata dos problemas de transporte e abastecimento das tropas” (Koogan Larousse, 1981, p.516). Essa conceituação, circundada pela área militar, apresenta em seu bojo do que a logística se trata, muito embora com um foco meramente militar.
O Council of logistcs Management, por sua vez, a define, como um processo de “planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados e informações relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes e consumidores”.
A Logística ao longo dos anos tem evidenciado a busca da qualidade, excelência, melhoria progressiva dos serviços e produtos, e desempenho da empresa, em todos os setores, acompanhada de gradativa redução de custos, eliminação de desperdícios, diminuição dos prazos de projetos, produção e atendimento, visando a satisfação do consumidor final.
2 DESENVOLVIMENTO 
 Análise bibliográfica sobre A gestão eficiente dos estoques:
O estoque é um dos pontos mais sensíveis e, ao mesmo tempo, mais negligenciados de um negócio. Com frequência, os empreendedores se esquecem de que ele é uma parte significativa do capital de giro que a empresa tem, um aspecto vital para o dinamismo e o sucesso tanto de microempresas como de negócios multinacionais.
Uma gestão de estoque ineficiente pode levar à perda de vendas importantes por falta de produtos ou matérias-primas ou causar uma situação financeira difícil por excesso de itens estocados sem demanda para consumi-los
Uma gestão eficiente de estoque é aquela que garante que o empresário terá à sua disposição a quantidade de produtos suficientes para atender às demandas do mercado — sem perder oportunidades de negócios — e, ao mesmo tempo, sem exceder muito a quantidade de pedidos dos clientes, evitando, assim, que o capital investido em matéria-prima fique ocioso.
Um bom gestor de estoque é capaz de antever a demanda para o próximo período, preparando-se para satisfazê-la e mantendo, ainda, um estoque de segurança para eventuais aquecimentos episódicos do mercado. Você saberá o histórico de vendas do empreendimento e será capaz de planejar uma estratégia de estocagem condizente com a expectativa de produção da sua empresa. Seu trabalho é reduzir custos, maximizar os lucros e diminuir a possibilidade de prejuízos.
 a) Políticas e funções dos estoques; 
A Política de Estoques é um tema estratégico em uma Organização, muitas vezes negligenciado, esquecido ou menosprezado. Uma boa Política de Estoques numa indústria deverá envolver o produto acabado, a matéria-prima, e o estoque em fornecedor, e diz respeito aos volumes mínimos de estoque.
Em síntese, elaborar uma política de estoques significa dizer que estamos concordando, área Industrial, área Comercial e área Financeira um nível de estoque mínimo (ou de segurança), para cada tipo de item (A, B e C).
De forma geral, o estoque representa a armazenagem dos materiais a serem comercializados por uma empresa, que dependendo do seu perfil (comércio, indústria ou prestação de serviço) podem apresentar diferentes características e formas de administração e controle de estoque. Além disso, a decisão de manter produtos armazenados pode ser determinante para as estratégias de vendas.
 Os estoques são altamente custosos para as empresas, mas eles são necessários. Houve um tempo em que as empresas acreditavam que deveriam baixar a zero seus estoques influenciados pela superioridade incontestável dos sistemas de gestão dos japoneses, o que trouxe sérios problemas estratégicos. O que na verdade deveria ser incessantemente buscado, é não possuir uma grama se quer a mais além das quantidades necessárias estrategicamente.
 
        Os estoques têm a função de regular o fluxo de materiais, servindo como amortecedor na diferença entre entradas e saídas de materiais. Os estoques proporcionam independência entre as fases do processo produtivo, ou seja, quando há a interrupção em uma das fases, a outra não ficará desguarnecida, é uma forma de minimizar possíveis gargalos, embora seja uma alternativa de alto custo. 
b) Tipos de estoques; 
Existem diversos tipos de estoque e cabe ao gestor da empresa identificar o que melhor servirá para armazenar a matéria-prima, os insumos, componentes e/ou produtos acabados, de acordo com o ramo de atuação da empresa. A seguir faremos uma breve passagem pelos diversos tipos de estoques nos possibilitando identificar o que melhor atenderá as necessidades da empresa.
Estoque de Antecipação ou Sazonal 	
Esse tipo de estoque é adotado quando a empresa prevê uma futura demanda, entregaou produção de um item. Geralmente é utilizado quando as variações do fornecimento são relevantes. O estoque de antecipação tem o objetivo de nivelar esse tipo de flutuação, isso é muito comum em datas sazonais.
Também pode ser usado em situações em que o fornecimento é inconstante, como no setor alimentício.
Estoque Consignado
O estoque consignado é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens continua sendo do fabricante do produto.
Estoque de Contingência 
É o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situações de falha extraordinária nas operações e sistema da empresa.
 
Estoque Inativo 
São itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos períodos. A variação de tempo não pode ser estimada, porque pode variar conforme determinação do próprio administrador do estoque e também segundo a área de atuação da empresa (vestuário, alimentação, produtos de limpeza, etc.).
 
Estoque Máximo 
Diz respeito à quantidade máxima de produtos a serem armazenados por um determinado período (estipulado previamente) até que se possa fazer um novo pedido.
Para calcular o estoque máximo deve-se levar em consideração a quantidade previamente determinada para que seja interrompido novos pedidos, seja por motivo financeiro ou até mesmo por conta do espaço disponível para armazenamento.
Esse método também pode ser uma forma de economizar na compra, uma vez que podem ser negociados descontos quando os produtos são comprados em maiores quantidades.
 
Estoque Médio
Refere-se à metade do estoque normal adicionado ao estoque de segurança (safety stock). Esse estoque deve ser verificado com mais frequência no caso de produtos perecíveis.
Estoque Mínimo
Também conhecido como Ponto de Ressuprimento, esse tipo de estoque é composto por uma quantidade mínima previamente determinada para que a solicitação do pedido de compra de um item específico ocorra.
Estoque de proteção
O estoque de proteção, também conhecido como estoque isolador, tem como objetivo compensar demandas acima do esperado e maior que o tempo de ressuprimento, também conhecido como tempo de reabastecimento. Além disso, ele compensa incertezas no fornecimento. Por exemplo, caso um fornecedor atrase a entrega, as operações continuam, visto que esse estoque é utilizado enquanto as mercadorias não chegam.
Estoque Regulador
É geralmente utilizado em empresas com diversas filiais, o estoque regulador é aquele que é mantido por uma das filiais para suprir as eventuais necessidades das outras.
Estoque de ciclo 
O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os produtos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os quatro ao mesmo tempo. Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho econômico do seu empreendimento. 
Estoque em Trânsito 
Como o próprio nome diz, esse tipo de estoque é composto por itens que estão em trânsito nos veículos de transporte para serem entregues pela transportadora. Refere-se ao período em que esses produtos ficam nos veículos em que estão sendo transportados.
Dropshipping 
Geralmente o dropshipping é voltado para e-commerces e empreendedores individuais de marketplaces. O processo consiste em receber as ordens de serviço (vendas) online e encaminhá-las ao fornecedor, que por sua vez envia o produto para o seu cliente em nome da sua empresa.
Como resultado, não é preciso manipular ou ter acesso ao produto, você faz apenas o intermédio para venda. O lucro com esse processo vem da diferença de preço entre o valor divulgado na loja online e o que o parceiro dropshipping cobra, além de diversas outras facilidades.
c) Custos de estoque: 
A armazenagem compreende dois tipos de custo:
Custos variáveis e custos fixos.
Nos custos variáveis relacionados com os estoques, temos: custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção dos estoques, materiais operacionais e instalações, obsolescência e deterioração e custos de perdas.
Nos custos fixos, temos: equipamentos de armazenagem e manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário.
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente (Palmisano et al, 2004, p. 51).
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas principais (Garcia et al., 2006, p. 14):
Custos de manutenção de estoques;
Custos de pedido;
Custos de falta.
Custos de manutenção de estoques são custos proporcionais a quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido noutra atividade econômica. Uma interpretação comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu valor unitário (Garcia et al., 2006, p. 15).
Custo de pedido são custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são, o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados (Garcia et al., 2006, p. 15).
Custos de falta são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência (Garcia et al., 2006, p. 16).
Chamamos de B o custo de um pedido de compra. Para calcularmos o custo anual de todos os pedidos colocados no período de um ano, é necessário multiplicar o custo de cada pedido pelo numero de vezes que foi processado em um ano.
Se N for o numero de todos os pedidos efetuados durante um ano, o resultado será:
 Custo total anual de pedidos (CTP) = B-N
As despesas que compões CTP são:
Mão de obra- para emissão e processamento
Material- utilizado na confecção do pedido (formulários, envelopes, impressora, softwares).
Custos indiretos- despesas ligadas indiretamente com o pedido (telefone, energia, departamento de compras etc.).
Com a apuração anual dessas despesas, temos o custo total anual dos pedidos. Para calcular o custo unitário, é só dividir o CTP pelo número total anual de pedidos.
Custo do pedido:
Os custos do pedido estão associados ao processo de aquisição dos itens de reposição do estoque (custo do processamento dos pedidos, custo do envio dos produtos, custo de preparação da produção ou do manuseio para atender o lote solicitado, custo incorrido nas operações de recebimento).
Custos por falta de estoque
Os custos por falta de estoque ocorrem quando há demanda por itens em falta no estoque e podem ser classificados em dois tipos: custos de vendas perdidas e custos de atrasos. O custo de venda perdida pode ser estimado como o lucro perdido na venda (no caso dos produtos acabados, é à margem de contribuição de cada venda perdida por indisponibilidade do produto) somado a qualquer perda de lucro futuro pela imagem prejudicada da empresa; já o custo de atraso resulta em gastos diretos para a empresa e também podem afetar a imagem da empresa. Por outro lado,no caso de insumos, o custo da falta deve ser mensurado em função do impacto que a indisponibilidade causa para a empresa. Isto pode ser estimado pelas paradas de produção devido à falta de insumos.
Podemos determinar os custos da falta de estoque das seguintes maneiras:
• Perdas de lucros, com cancelamento de pedidos.
• Custo adicional causado por fornecimento e substituição com material de terceiros.
• Custos causados pelo não cumprimento dos prazos (multas, bloqueio de reajustes).
• Quebra de imagem da empresa.
 
3.1 Pesquisa teórica sobre Armazenagem: 
Introdução
A palavra armazenar, para muitos, está associada à guarda de algum material ou de dados eletrônicos. Para os profissionais que convivem e atuam no segmento das operações logísticas, a palavra armazenar representa um verdadeiro complexo de atividades inerentes ao conjunto de operações logísticas.
A armazenagem dentro das empresas representava uma função esquecida. O papel dos colaboradores que atuavam nessa fase do processo ilustrava uma preocupação somente com o cliente interno nas empresas, deixando claro que o importante era fazer a sua fase, não existindo a integração entre as operações que observamos nos conceitos logísticos de hoje.
A palavra integração aponta para a capacidade das empresas promoverem a execução da atividade de armazenar, com inteligência, objetivando a diminuição de estoques e transformando a atividade em uma Gestão de Armazenagem. A armazenagem não acrescenta nada ao valor do produto, mas representa porcentagem significativa no seu custo, assim ressaltamos que cada centavo conquistado nessa fase diminui o valor do custo total do produto.
3.1 A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM
A importância da armazenagem é fundamental para o bom desenvolvimento das cadeias de suprimentos que atuam cada vez mais de forma enxuta, com estoques baixos, e em busca constante da aplicação da técnica do Just-in-Time (JIT ). Com isso, a armazenagem para conseguir atender a essas grandes expectativas do mercado precisa executar suas atividades com per feição, promovendo, por exemplo, a diminuição dos índices de avarias, a constante oferta de registros confiáveis representados
pela acuracidade1 dos estoques, disponibilidade de informações em tempo real (online), ferramentas como rastreamento e histórico dos produtos, compatibilização dos estoques e preocupações com contaminações cruzadas em determinados segmentos.
No entanto, a capacidade de realização das atividades destacadas depende não só da atuação dos colaboradores do processo de armazenagem, mas do resultado da ação e otimização conjunta das funções de transporte, armazenagem, aquisição (compras), gerenciamento de níveis e qualidade dos estoques, distribuição física e das informações, de forma a garantir a eliminação de todas as ociosidades existentes.
Diante da necessidade de respostar rápidas e reposição continua a armazenagem ganha importância e destaque dentro das empresas, representando não mais a tradicional guarda de matérias-primas, ou produtos acabados mas sim uma função administrativa executada através de uma Gestão Estratégica de Armazenagem.
Há algum tempo, o conceito de ocupação física se concentrava mais na área do que na altura. Em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento antieconômico.
Não era mais suficiente apenas guardar a mercadoria com o maior cuidado possível. Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade de material.
A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema logístico, pois na área de suprimento é necessário adotar um sistema de armazenagem racional de matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados estoques de produtos em processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto acabado é, talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na operação e flexibilidade para atender às exigências e flutuações do mercado.
Os fatores básicos que determinam a necessidade de armazenagem são:
Necessidade de compensação de diferentes capacidades das fases de produção.
Equilíbrio sazonal.
Garantia da continuidade da produção.
Custos e especulação.
Redução dos custos de mão-de-obra.
Redução das perdas de materiais por avarias.
Melhoria na organização e controle da armazenagem.
Melhoria nas condições de segurança de operação do depósito.
Aumento da velocidade na movimentação.
Descongestionamento das áreas de movimentação.
3.1  OBJETIVOS
Os objetivos do Armazenamento são:
Utilização do espaço nas três dimensões, assim maximinizando o uso do espaço.
Facilitar o acesso aos itens do depósito (seletividade);
Proteger e abrigar os materiais;
Facilitar a movimentação interna do depósito (boa organização);
Maximizar a utilização de mão - de - obra e equipamentos;
Satisfação das necessidades dos clientes.
Para isso as instalações tende proporcionar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. Assim, alguns cuidados essenciais devem ser observados:
Determinação do local, em recinto coberto ou não;
Definição adequada do layout;
Definição de uma política de prevenção, com embalagens plenamente convenientes aos materiais;
Ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;
Segurança patrimonial, contra furtos, incêndios, etc.
4.1 – VANTAGENS E DESVANTAGENS
A armazenagem quando efetuada de uma forma racional poderá trazer inúmeros benefícios, os quais se traduzem diretamente em reduções de custos. Se não vejamos (Casadevante, 1974, p. 28):
Redução de risco de acidente e consequente aumento da segurança:
Satisfação e aumento da motivação dos trabalhadores;
Incremento na produção e maior utilização da tecnologia;
Melhor aproveitamento do espaço;
Redução dos custos de movimentações bem como das existências;
Facilidade na fiscalização do processo e consequente diminuição de erros;
Redução de perdas e inutilidades;
Versatilidade perante novas condições
Vantagens:
Diminui os Custos com Transportes;
Aproxima a empresa de seus clientes e fornecedores;
Agiliza o processo de entrega;
Compensa defasagens de produção
Desvantagens:
Imobilização de capital;
Envelhecimento das mercadorias;
Aumento dos Custos com movimentação;
Necessidade de mais controles e gerenciamento.
5.1 – Armazenagem Terceirizada ou Própria?
Ao tomar a decisão de gerenciar seu próprio armazém ou contratar os conhecimentos técnicos externos, é aconselhável pesquisar cuidadosamente o número e a qualidade dos fornecedores terceirizados que estão qualificados por local e experiência para armazenar seus produtos.
Na armazenagem, a decisão é direcionada por cinco fatores principais:
Gerenciamento: disponibilidade e filosofia;
Capital: custo e disponibilidade;
Mão de obra;
Flexibilidade;
Controle.
Se sua empresa tem pessoas em excesso, a terceirização do armazém fornecerá um meio de transferência de emprego. À medida que examina essa alternativa, considere se as pessoas transferidas teriam a experiência e as aptidões necessárias para operar um armazém. Ao mesmo tempo em que tais aptidões podem ser aprendidas, considere onde e quando isso ocorrerá.
A filosofia gerencial tem muita a ver com a decisão de administrar ou terceirizar. Atualmente, um número cada vez maior de empresas premia os gerentes por reduzir pessoal e ativo sob seu controle.
Ainda assim, muitas organizações permanecem burocráticas onde o poder é medido pelas pessoas e ativo. Se um gerente percebe que o caminho para o sucesso é aumentar o número de pessoas e o ativo sob seu controle, é natural que favoreça a idéia de um armazém próprio, ao invés de um terceirizado. Antes de tudo, o armazém próprio representaum aumento no número de pessoas na organização.
A armazenagem é de ativo intenso e a maioria das operações exige investimento para novas instalações e equipamentos. A estratégia financeira tem importante influência na questão de administrar seu próprio armazém ou terceirizar. As empresas, na sua grande maioria, medem seu sucesso por meio do exame da relação lucro líquido sobre as vendas, enfatizando "os lucros". Contudo, um número crescente de empresas coloca ênfase igual ou maior em sua habilidade de receber um retorno sobre o ativo, que é uma mistura de margem de lucros e capital de giro.
Um fator-chave na decisão de administrar ou terceirizar é o custo e a disponibilidade da mão-de-obra do armazém. As práticas existentes podem fazer com que a mão-de-obra seja de custo mais alto do que as disponíveis no mercado. Por outro lado, algumas empresas acham que podem contratar e manter uma força de trabalho a um custo menor que os operadores terceirizados cotam para um serviço similar.
A causa mais frequente para uma decisão de utilizar armazenagem terceirizada é a necessidade de flexibilidade. Todavia, poucos usuários possuem necessidades estáveis para espaço ou mão-de-obra, e é esta instabilidade que pode tornar atraente o uso de um terceiro.
Uma vez que as disposições contratuais da armazenagem terceirizada podem ser canceladas, o risco do espaço vazio é controlado pela habilidade do operador do armazém em compartilhar as necessidades de espaço de muitos usuários.
A natureza de sua utilização é uma consideração para selecionar operadores e, particularmente, decidir por utilizar armazenagem esporádica/temporária ou por contrato.
Itens sazonais e a granel são os principais candidatos às armazenagens temporárias, porque os custos de espaço podem ser mais importantes que os de mão-de-obra. O operador de armazém geral tradicional provavelmente oferecerá um espaço a um custo inferior que o típico operador por contrato.
Entretanto, a armazenagem por contrato poderá ser necessária caso o inventário tenha características únicas de movimentação e estocagem, ou se forem necessários equipamentos especiais de movimentação e sistemas de informações personalizados.
A perspectiva empresarial de usuários é um fator importante na seleção entre dois tipos de operadores terceirizados. Se a filosofia empresarial é reduzir custos, poderá escolher a exposição de risco reduzido do armazém alugado. Se suas necessidades são em curto prazo, então a armazenagem geral temporária é adequada, porque evita qualquer comprometimento em longo prazo.
Se sua meta é reduzir o ativo fixo e a mão-de-obra, então a armazenagem por contrato representa uma alternativa melhor que o armazém geral. A armazenagem por contrato é freqüentemente mais atraente a um negócio em crescimento, porque cria uma parceria que pode ser ampliada.
Sempre que as quantidades necessárias de espaço e mão-de-obra sejam desconhecidas, ou sempre que existir a probabilidade de que o local necessário para a armazenagem pode mudar, a compra de serviços de armazenagem de terceiros fornece uma flexibilidade que pode ser medida em valores poupados por evitar o risco.
O argumento mais forte para a decisão de manter o próprio armazém ou terceirizar é o controle. Se um erro pode provocar a perda de um cliente, ou (no caso de produtos médicos) a perda de uma vida, pode-se concluir que o controle da armazenagem não pode ser delegado a um terceiro sem levar em consideração a reputação do fornecedor.
Ao mesmo tempo em que poucos admitirão, a questão de controle é emocional. Alguns gerentes são incapazes de aceitar o risco de que um terceiro possa executar um trabalho satisfatório.
Colocando o fator emocional de lado, o monitoramento eletrônico permite aos usuários obter maior controle sobre as operações do armazém terceirizado do que nunca. Se alguma coisa de errado acontece, pode ser rapidamente detectada. 
6.1 – OS DESAFIOS DA ARMAZENAGEM
Olhando para trás, nos últimos anos muitos previram o desaparecimento dos armazéns -muitas vezes- especialmente com a revolução do Just-in-Time (JIT), da Resposta Rápida, da Resposta Eficiente ao Cliente (ECR), da entrega direta no ponto de venda e da distribuição de fluxo contínuo. Temas comuns representados por estes programas provocaram a imaginação das pessoas - um mundo sem armazéns!!! E os atacadistas, consolidadores e centros de distribuição? Aparentemente, esse mundo pode utilizar transmissão via EDI, internet, etc.
Agora de volta à realidade: tenha certeza de que os armazéns continuarão a desempenhar um importante papel na cadeia de abastecimento da logística. Podemos estar certos de que a armazenagem continuará a ser uma função dinâmica, direcionada pelas forcas do mercado, visando a melhoria contínua.
A seguir, citamos algumas tendências no campo da armazenagem:
Foco no cliente
A maioria das empresas de sucesso, de rápido crescimento e lucro, ouviu seus clientes. Elas sabem que o cliente deseja valor, a baixo custo e alta funcionalidade.
Seu foco na qualidade vai além da produção, com embarques consistentemente completos, acurados e em tempo. Elas sabem que a armazenagem em si não agrega valor - mas tem a utilidade de oferecer o produto certo, no momento certo, e tornar tal produto disponível ao cliente.
Consolidar Operações
Somente os fortes sobreviverão. Essa lei da selva prevalecerá em todas as situações, incluindo a armazenagem e a distribuição. Algumas organizações investem em si mesmas, enquanto outras consomem o lucro.
A década de 90 está se caracterizando por fusões e aquisições. Os clientes já deram conta de que é uma vantagem competitiva a redução da base de fornecedores. O resultado foi e continuará a ser um número menor de centros de distribuição.
Fluxo Contínuo de Materiais e Informações
A tendência para embarques mais frequentes - e mais atividades de recebimento, estocagem, separação e embarques - colocará maiores demandas nos sistemas de movimentação de materiais utilizados nos armazéns. Esta tendência incluirá empilhadeiras, transportadores contínuos, contenedores, etc.
As demandas nos sistemas de estocagem serão diferentes, pois os tamanhos das cargas movimentadas e estocadas diminuirão. Ao mesmo tempo, a proliferação de unidades distintas em estoque exigirá mais locais de estocagem e, por causa da consolidação, haverá maiores centros de distribuição.
Tal como o fluxo de materiais está se tornando mais contínuo, o fluxo de informações também está mais contínuo. Sistemas de informações "on line" e até mesmo em tempo real estão substituindo o antigo processamento em batch.
Ênfase nos Serviços Customizados
Se você não fizer alguma coisa para atender aos seus clientes, alguém o fará! Você sabe disso. Portanto, aplique etiquetas personalizadas de seu cliente, entregue na embalagem personalizada, gerencie o inventário para ele, torne as mercadorias "prontas para venda" no ponto de distribuição e, até mesmo, faça a transferência de informações via EDI.
Uso da Tecnologia da Informação
Talvez a tecnologia mais popular na armazenagem seja o código de barras e o uso da radiofrequência. Naturalmente, a informática é uma ferramenta, como uma empilhadeira, que, quando adequadamente aplicada, executa uma tarefa de modo eficiente e eficaz.
Sempre que um material é movimentado por qualquer meio, poderá ser registrado automaticamente. O poder do computador é aproveitado para direcionar as atividades de selecionar os recursos que fazem o melhor uso destes recursos, ao mesmo tempo em que satisfaz as necessidades dos clientes.
7.1 – FUNÇÕES DE ARMAZENAGEM
Abrigo de Produtos
Consolidação
Transferência
Transbordo
Agrupamento
a) Subprocessos da armazenagem: Entrada; estocagem e expedição.
Entrada:
As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é modulo de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras, transportese é caracterizada como interface ente o pedido pelo fornecedor r os estoques físico e contábil.
O recebimento compreende quatro fazes:
Primeira fase: Entrada de materiais.
Esta é a primeira etapa da armazenagem, o recebimento de materiais e descarga dos itens. Aqui podem ser envolvidos os equipamentos de movimentação e empilhadeiras, conforme o tipo de carga que podem ser fracionadas ou paletizadas. Conferência e endereçamento.
Segunda fase: Conferencia quantitativa.
A conferência quantitativa corresponde à atividade onde se verifica se a quantidade declarada pelo Fornecedor na Nota Fiscal está igual quantidade recebida. A comparação do recebido com o faturado realiza-se posteriormente, por meio de um funcionário que atua como regularizador que analisa as distorções detectadas, assim como providencia a recontagem, a fim de se diminuir as dúvidas eventualmente detectadas. Quanto aos procedimentos de Recebimento, cabe destacar que é importante a metodologia do desconhecimento da quantidade faturada pelo funcionário que vai efetuar a contagem.Desta forma, permite-se que o Conferente aponte a quantidade contada em algum formulário de conferência de quantidade, documento este preparado pelo regularizador
Terceira fase: Conferencia qualitativa.
Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A analise de qualidade efetuada pela inspeção técnica, por meio de confrontação das condições contratadas na autorização de fornecimento com as consiguinadas na nota fiscal pelo fornecedor visa garantir o recebimento adequado do material contratado.
Quarta fase: Regularização
Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferencia quantitativa e qualitativa respectivamente por meio de laudo de inspeção técnica e pela confrontação das quantidades conferidas versus faturadas.
Estocagem: Trata-se de uma das atividades do fluxo de materiais em um armazém e o local físico destinado a localização estratégica dos matérias/produtos.
Expedição: É o departamento de uma empresa responsável pelas mercadorias ou documentos que saem de uma empresa. A expedição logística é a área responsável por todas as etapas relacionadas ao envio de uma mercadoria para algum destino, incluindo o transporte e o planejamento do transporte.
b) Tipos e funções das embalagens 
A embalagem se tornou item fundamental da vida de qualquer pessoa e principalmente das atividades de qualquer empresa.
Para a logística, a embalagem é item de fundamental importância, possui relacionamento em todas as áreas, e é essencial para atingir o objetivo logístico de disponibilizar as mercadorias no tempo certo, nas condições adequadas ao menor custo possível.
A embalagem tem interação com todas as funções da logística, armazenamento, manuseio, movimentação de materiais e transporte. Desta interação com as funções logísticas, pode-se conseguir redução de custos, de tempo na entrega final do produto, redução de perdas, e aumento do nível de serviço ao cliente.
Na movimentação de materiais, dentro dos armazéns, e na troca de modal de transporte, é onde a embalagem sofre os maiores impactos, que podem causar danos à embalagem primária, e produto, e onde os impactos da falta de planejamento podem ser percebidos, seja pelo alto número de perdas, e/ou adaptação dos equipamentos de transporte, seja pelo aumento do custo decorrente destas perdas, e impossibilidade de padronização dos métodos e equipamentos de movimentação, que acabam por aumentar a necessidade de mão de obra e reduzir a eficiência.
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exemplo, a embalagem pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua movimentação. Enquanto que para um profissional de marketing a embalagem é muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e aumentar as vendas, do que uma forma de protegê-lo.
 Bem como suas funções: a de proteção da mercadoria, durante as atividades de logística, e a de exposição ao consumidor, como meio de aumentar as vendas. Sem deixar de considerar os custos envolvidos na produção e no transporte de mercadorias.
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quartenária e de quinto nível.
a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.
 
 Fonte: Google.com
b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
 
 Fonte: Google.com
c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
 
 Fonte: Google.com
d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner
 
 Fonte: Google.com
e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.
 
 Fonte: Google.com
Funções da embalagem
As principais funções da embalagem são: contenção, proteção e comunicação.
Função de contenção:  refere-se à função de conter o produto, de servir como receptáculo, por exemplo, quando ocorre do produto vazar da embalagem, esta função não foi cumprida.
Função de proteção:  possibilita o manuseio do produto até o consumo final, sem que ocorram danos na embalagem, e/ou produto. Também com relação a esta função deve-se estabelecer o grau desejado de proteção ao produto.
Função de comunicação: é a que permite levar a informação, utilizando diversas ferramentas, como símbolos, impressões e cores. Nas embalagens primárias, esta função ocorre diretamente com os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca e produto. E nas embalagens ditas industriais, relacionadas à logística, a comunicação ocorre na medida em que impressões de códigos de barra nas embalagens, marcações, cores ou símbolos permitam a localização e identificação de forma facilitada nos processos logísticos de armazenagem, estoque, separação de pedidos, e transporte.
Unitização e tipos de unitização
A unitização consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formatos distintos em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação. Os tipos mais comuns de unitização de cargas são as seguintes:
Cargas paletizadas: são utilizados engradados de madeira como suportes de cargas que ficam atadas a estes, os quais, possuem vãos em sua parte inferior de modo a permitir o encaixe dos garfos das empilhadeiras, gerando, desta forma, uma otimização do manuseio da carga. 
 As vantagens dos paletes são:
Redução de perdas, roubos e avarias à carga;
Redução de rotulagem e marcação dos embarques, pois não é necessário realizar as operações para cada item;
Possíveis reduções de utilização de mão-de-obra na movimentação da carga, nas dependências da empresa exportadora;
Aumento da capacidade das instalações de estocagem, por meio de maiores alturas de empilhamento;
Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações, permitindo aumento da rotatividade dos mesmos;
Redução das taxas de capatazia no porto de embarque. Na maioria dos portos, apenas quandoo peso da unidade de carga excede 1.000 kg;
Redução das taxas de estiva no porto de embarque. Esta vantagem só é diretamente apropriada pelo exportador quando ele contrata e paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio;
Frete básico marítimo inferior àquele pago com o emprego de outras formas de acondicionamento, quando há frete promocional (liner-terms);
Descontos e franquias concedidos sobre o valor do frete básico marítimo (liner-terms);
Possibilidade de aplicação do conceito de "sistema global de transportes", no qual a carga se movimenta na forma unitizada desde as dependências do produtor até a loja de varejo, onde a mercadoria pode ser vendida diretamente do pallete.
As desvantagens dos paletes são:
Espaços perdidos dentro da unidade de carga;
Investimentos na aquisição de paletes, acessórios para a fixação da mercadoria à plataforma e equipamentos para a movimentação das unidades de carga (sensivelmente menores que os necessários para a movimentação de contêineres);
O peso próprio da plataforma e o volume da mesma podem aumentar o valor do frete, se os transportadores não estabelecerem franquias para essas características físicas do paletes;
Eventual exigência de modificações nos layouts das instalações do exportador e dos terminais intermediários.
Cargas pré-lingadas: a carga é condicionada em redes especiais de nylon ou corda, de forma a proporcionar fácil manuseio por guindastes, permitindo o aumento da velocidade de carregamento e descarregamento.
As principais vantagens das lingas são:
Redução de perdas, roubos e avarias à carga;
Possíveis reduções de utilização de mão-de-obra na movimentação da carga, nas dependências da empresa exportadora;
Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações, permitindo, em consequência, aumento da rotatividade dos mesmos;
Redução das taxas de capatazia no porto de embarque. Na maioria dos portos, apenas quando o peso da unidade de carga excede 1.000 kg.
Redução das taxas de estiva no porto de embarque. Esta vantagem só é diretamente apropriada pelo exportador quando ele contrata e paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio;
Descontos concedidos sobre o valor do frete básico marítimo (liner terms).
Dentre as desvantagens das lingas, se destacam:
Investimentos na aquisição de lingas e equipamentos para movimentação das unidades de carga;
Custos de reposição e retorno das lingas, caso não sejam descartáveis (em princípio, esses custos são sensivelmente menores do que os pertinentes ao contêiner e ao palete).
Contêinerização: consiste na alocação de cargas em um receptáculo em forma de baú chamado contêiner, que proporciona maior segurança e facilidade de manuseio e transporte. Devido a sua característica intermodal, ou seja, sua capacidade de fácil e ágil transferência entre várias embarcações (terrestre, marítima ou aérea), sem prejuízo da carga, proporcionada por sua padronização a nível mundial, a conteinerização á unitização de carga mais largamente utilizada no transporte internacional.
As principais vantagens dos contêineres são:
Redução de perdas, roubos e avarias à carga;
Possíveis reduções de custos de rotulagem e embalagem, sendo estas observadas, principalmente, nos casos em que o contêiner é transportado porta (exportador) a porta (importador);
Possíveis reduções de utilização de mão-de-obra na movimentação da carga, nas dependências da empresa exportadora;
Estocagem de mercadoria em áreas descobertas. Este fator pode ser neutralizado se o exportador pagar taxa de demurrage (sobre-estadia) pelo uso do contêiner além do prazo livre;
Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações, permitindo, em consequência, aumento da rotatividade dos mesmos;
Carregamentos e descarregamentos de veículos e embarcações sob condições climáticas adversas;
Redução das taxas de capatazia no porto de embarque;
Redução das taxas de estiva, conferência e conserto de carga no porto de embarque. Esta vantagem só é diretamente apropriada pelo exportador na situação em que este contrata e paga o serviço de estiva da mercadoria a bordo do navio;
Frete marítimo inferior àquele pago com o emprego de outras formas de acondicionamento, quando há frete promocional (liner-terms);
Descontos sobre o frete básico marítimo (liner-terms) sob certas condições, sendo a H/H (house-to-house) a mais frequente;
Possíveis reduções dos tempos totais de viagem, com o emprego de navios expressos.
As principais desvantagens da utilização de contêineres são:
Espaços perdidos dentro da unidade de carga;
Exigência de equipamentos de alto investimento para a movimentação da unidade de carga nos locais de expedição e recebimento e nos pontos de transferência de veículo de transporte;
Pagamento de aluguel do contêiner;
Pagamento de taxas de demurrage (sobre-estadia) pelo uso do contêiner, quando este ficar à disposição do exportador por um período além do prazo livre;
Transporte do contêiner vazio para o local onde se faz a estufagem do mesmo;
A incorporação da tara do contêiner na tonelagem global de transporte pode acarretar acréscimos no valor do frete rodoviário, na situação em que a carroceria for do tipo reversível contêiner/carga seca;
Sujeito a pagamento de frete marítimo mínimo que pode exceder o frete da mercadoria transportada sob outra forma de acondicionamento;
Acréscimos no valor do frete básico marítimo (liner-terms) sob certas condições, sendo as P/H (pier-to-house) e P/P (pier-to-pier) as mais frequentes;
Custos de reparos, reposição e retorno dos contêineres.
d) Armazenagem alfandegada. 
Alfandegar é o ato de tornar área delimitada sob absoluto controle aduaneiro. A RFB n 3.518/11.
Art. 2º Entende-se por alfandegamento a autorização, por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob-regime aduaneiro especial, bens de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro...
 A legislação aduaneira  ora fala em terminal alfandegado, ora em recinto alfandegado, como se fossem uma coisa só. O PORTO SECO seria um Terminal Alfandegado e, portanto, possuidor de recintos alfandegados e não alfandegados mas é considerado pela IN RFB 1.208/11 como recinto alfandegado: 
Porto seco, o recinto alfandegado de uso público, onde são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bens de viajantes, sob controle aduaneiro. Armazém alfandegado ou armazém geral alfandegário permite, que mercadorias/equipamentos, tanto importados como destinados a exportação, fiquem estocados até o desembaraço alfandegário, sendo de total responsabilidade do referido armazém a observância das leis e normas fiscais vigentes na praça. Para tanto é necessária autorização governamental para funcionamento.
A equipe comercial recebe os armadores, importadores ou exportadores que desejam conhecer e contratar os serviços oferecidos pela empresa. Após analisar o tipo de serviço requerido, a empresa responsável pelo armazém oferece o pacote mais adequado às necessidades do futuro cliente.
 Depois de aprovada, a proposta comercial é registrada no sistema interno da empresa responsável pelas atividades do armazém em questão com os dados do cliente. Assim, todas as operações realizadas pelo contratante recebem monitoramento especial.
Depois de atracada a embarcação, uma equipe carrega ou descarrega contêineres ou carga solta do cliente. Tudo é feito com grande eficiência operacional se houver equipamentos de ponta e softwares e uma equipe altamente especializada. Todas as cargas são vistoriadas,pesadas, e os lacres de segurança, conferidos. Caso haja alguma discrepância, os importadores são informados para que possam executar vistoria oficial aduaneira ou dar prosseguimento ao despacho aduaneiro. Enquanto isso, a carga poderá aguardar a liberação em um Centro logístico industrial alfandegado, todos os contêineres - sejam eles de exportação, importação, cabotagem, sejam vazios - têm suas entregas e recebimentos previamente agendados por meio do Sistema de Agendamento de Veículos (SAV). Ali, o cliente pode escolher o horário para realizar suas operações, que ocorre, 24 horas ininterruptamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
4.1 Revisão bibliográfica sobre processos de exportação: 
a) Importância das exportações para a economia brasileira; 
O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços pelas fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB (Produto Interno Bruto). É neste aspecto que se dá a sua vital importância para qualquer país.
No segundo semestre de 2013, a economia britânica surpreendeu com um crescimento inesperado pelos especialistas impulsionado pelo comércio exterior. No cenário da época as exportações saltaram 3,6% – maior alta desde o final de 2011 -, enquanto as importações avançaram 2,5%, com a balança comercial fornecendo a maior contribuição para o crescimento econômico trimestral.
Em 2015, outro país europeu teve melhora no quadro econômico causado pelas atividades do comércio internacional. A Alemanha aumento seu PIB em 0,4% no trimestre entre abril e junho do ano passado, com o Comércio Exterior somando 0,7 pontos percentuais à expansão.
Com o Brasil não seria diferente. Podemos dizer que a 9ª maior economia mundial iniciou sua jornada comercial em terras estrangeiras ainda no período pós-descobrimento com o Pau-Brasil, continuou nas Capitânias Hereditárias tendo o açúcar como seu principal produto até meados do século XVII, quando o ouro mineiro atraiu os olhares dos mercados internacionais. Após a independência, o ciclo do café se tornou o grande responsável pela movimentação financeira do Brasil, 70% de toda a exportação, e fundamental para desenvolvimento do Estado de São Paulo que se tornaria o mais rico do país.
Com o passar dos anos outros produtos brasileiros se destacaram no exterior e até a década de 60 as exportações ficaram restritas a produtos primários como cacau, algodão, fumo, açúcar, madeiras, carnes, minérios (principalmente ferro e manganês). Produtos industrializados e manufaturados correspondiam a apenas 5% do total exportado.
O avanço industrial, o processo de globalização e o surgimento de corporações multinacionais mudaram significativamente o cenário das relações comerciais internacionais e, em 2004, o país iniciou um crescimento consistente, devido à estabilidade econômica alcançada com o Plano Real durante o governo FHC e ao desempenho positivo da política econômica imposta pelo presidente Lula. No final do mesmo ano o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas. Em 2005, a produção industrial chegou a representar 60% de todo Comércio Exterior brasileiro.
Em 2014, durante a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), o então secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, disse que as reduções da desigualdade e da miséria e o desenvolvimento econômico e social do Brasil não existem sem o Comércio Exterior, uma vez que a economia atual brasileira é globalizada, em que as exportações de bens e serviços fundamentais para o desenvolvimento da mesma.
O Brasil possui muitos parceiros comerciais, com destaque para os seguintes mercados: toda União Europeia, principalmente Alemanha, Itália, França, Espanha e Holanda, além de Estados Unidos, Argentina, Japão, Paraguai, Uruguai, México, Chile, China, Taiwan, Coréia do Sul e Arábia Saudita. 
 Outra evidência da mudança econômica e industrial brasileira é os tipos de exportação, no passado eram compostas basicamente por produtos manufaturados, na atualidade esse contexto mudou, pois as importações, cerca de 40%, são de matéria prima como combustíveis, minérios, trigo, carne, bebidas, artigos de informática, telefonia, máquinas, motores, material elétrico, produtos químicos, insumos agrícolas, automóveis, tratores, peças, eletroeletrônico etc. 
Os principais exportadores de produtos para o Brasil são: Estados Unidos, União Europeia principalmente Alemanha, Itália, Espanha e França, Argentina, Arábia Saudita, Japão, Venezuela, México, Uruguai, Chile, China, Coréia do Sul, Kuwait e Nigéria.
[…] a exportação é a atividade que proporciona a abertura do país para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, frequentar a melhor escola de administração, já que, lidando com diferentes países, o país exportador assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. (VAZQUEZ, 2007, p. 177)
b) O que é um plano de exportação: importância e composição; 
O plano de exportação é um documento que, assim como o plano de negócios, detalha todos os aspectos operacionais, legais e estratégicos de sua operação de exportação.
O plano de exportação também se faz necessário quando o empreendedor está presente em feiras e eventos de promoção à exportação, onde pode dar uma visão mais clara de seus planos e objetivos com a internacionalização da empresa.
Um bom plano de exportação é composto pelos seguintes itens:
Preparativos legais: Você deve especificar todos os preparativos legais necessários para exportação de seus produtos/serviços, assim como as licenças para cada um deles, contratos, e preparativos pré-operação, como a obtenção do radar, por exemplo;
Motivos econômicos: Deve apresentar justificativas, em termos econômicos, de suas motivações para a exportação, bem como o orçamento, a forma que vai se apresentar a operação, etc.;
Acordo de distribuição: Deve demonstrar quais são os agentes que vão fazer sua representação no exterior, se vai possuir escritório próprio ou se será de terceiros, etc;
Análise competitiva: Aqui você deve demonstrar seu estudo competitivo, ou seja, como sua empresa vai atuar neste mercado, quem são seus concorrentes, quais são suas forças e fraquezas naquele mercado, quais são as principais oportunidades de negócio, etc;
Análise do risco-país: A empresa deve detalhar quais são os riscos provenientes da economia que está exportando, quais são os riscos cambiais, legais, financeiros, operacionais e políticos daquele lugar;
Plano de marketing: Um dos planos mais importantes, onde você deve fazer a demonstração mercadológica de seu produto, assim como questões de posicionamento, marca, e proteção autoral de seus produtos e marcas;
Plano de adaptação: Apesar de estar incluído no plano de marketing, gosto que uma atenção extra seja dada à questão da adaptação dos produtos e serviços para a cultura e legislação dos países de destino.
c) Importação direta e indireta. 
A Importação Direta é aquela operação de compra realizada fora do país através do radar da própria empresa (Habilitação para a importação solicitada junto à Receita Federal).
Toda e qualquer empresa brasileira poderá fazer a importação direta desde que esteja habilitada junto à Receita Federal (Radar).
A importação direta funciona da seguinte maneira:
Radar – Autorização de importação > Importador.
Negociação de valores com o fornecedor > Importador.
Contato com fornecedores > Importador.
Pagamento do fornecedor > Importador.
Coordenação de embarque > Importador.
As vantagens da importação direta:
Desenvolvimento de fornecedores – preservação do contato.
Flexibilidade para negociação de preços.
Definição da logística com margem para redução de custos.
Desenvolvimento da equipe da empresa.
Exclusão de intermediários no processo de importação
Controle da operação.As desvantagens da importação direta:
Possível perda do poder de barganha juto aos fornecedores.
Desconhecimento de mercados fornecedores
Dificuldade de comunicação e negociação
Falta de histórico de importação – Burocracia
A Importação Indireta é aquela operação de compra no exterior realizada através de uma Trading Company, uma empresa intermediária. Esta empresa poderá ter a exclusividade da operação do produto desejado ou ser apenas um facilitador (intermediário entre o importador e o exportador).
A importação indireta funciona da seguinte maneira:
Radar – Autorização de importação > Trading
Negociação de valores com o fornecedor > Trading
Contato com fornecedores > Trading
Pagamento do fornecedor > Trading
Coordenação de embarque > Trading
Vantagens da importação indireta:
Utilização do poder de barganha da Trading.
Possível conhecimento do mercado do fornecedor.
Facilitação da comunicação e negociação.
Conhecimento dos processos burocráticos na importação.
As desvantagens na importação indireta:
Perda do controle no processo da importação.
Falta de contato direto com os fornecedores.
Aumento do custo com as comissões da trading.
Aumento de prazos na importação.
Inflexibilidade logística.
Atualmente, duas formas de importação indireta são reconhecidas e regulamentadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF), a importação por conta e ordem e a importação por encomenda.
Para que sejam consideradas regulares, tanto a prestação de serviços de importação realizada por uma empresa por conta e ordem de uma outra – chamada adquirente – quanto a importação promovida por pessoa jurídica importadora para revenda a uma outra – dita encomendante predeterminada – devem atender a determinadas condições previstas na legislação.
5.1 Pesquisa teórica sobre modais: 
São cinco os modais de carga, o rodoviário, ferroviário, aquaviario, dutoviario e aéreo. Cada um possui características operacionais especificas e, consequentemente, estrutura de custos especifica que os torna mais adequados para determinado tipo de produto e de operações. Conforme foi apontado, os critérios para escolha do modal de transporte devem sempre levar em consideração aspectos de custos, por um lado, e características de serviços, por outro. 
Segundo Fleury (2003), no Brasil os preços relativos dos diferentes modais de transporte possuem a mesma ordenação encontrada nos EUA: aéreo (maior), rodoviário, ferroviário, dutoviario,aquaviario (menor). De acordo com Bawersox e Closs (1996), esses preços relativos refletem de certa forma, a estrutura de custos de cada modal, que por sua vez são reflexos das suas características operacionais.
Rodoviário; 
O transporte rodoviário é feito por estradas, rodovias, ruas e outras vias pavimentadas ou não, com a intenção de movimentar materiais, pessoas ou animais de um determinado ponto ao outro. Representa a maior parte do transporte terrestre. Mais utilizado no Brasil, responsável por 96% do movimento de passageiros e 58% do transporte de carga.
O transporte rodoviário em sua maioria é utilizado por veículos automotores, como carros, autocarros e caminhões. Segundo a ANTT ( Agencia :Nacional de Transporte Terrestre), existem cerca de 130 mil empresas de carga no Brasil com mais de 1,6 milhões de veículos que oferecem trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de pessoas.
Analisando a matriz de transporte de carga no Brasil no contexto histórico-politico, pode-se observar que o modal rodoviário tem sua raiz no período de desenvolvimento da indústria automobilística e dos baixos preços do petróleo, principalmente após a primeira metade da década de 50. O período de 1940-1950 foi marcado por essa cultura “rodoviarista” pois a concentração econômica industrial no estado e São Paulo, ou no, Centro Sul do pais inviabilizava a integração regional por meio de ferrovias. No Brasil esse modal era visto como uma revolução no padrão nacional de transporte, transportando os ares da modernidade do século XX, enquanto o modal ferroviário se caracterizava como ultrapassado.
A pesar dessa predominância de investimentos nesse modal como preferência dos governos ao longo das ultimas décadas, deve-se destacar que em comparação com outros países é evidenciado o atraso no pais neste modal. A densidade da malha rodoviária pavimentada no Brasil (23,8 Km/1.000 Km²/) é baixa quando comparada com a de outros países de dimensões semelhantes como Estados Unidos (445,2 Km/1.000Km²), China (359,9 Km/1.000 Km²) (CNT, 2014).
Flexível no acesso as cargas permitindo integrar regiões mais afastadas como o interior do país.
 Ferroviário; 
O Modal Ferroviário consiste em transporte de carga por ferrovias, operação feita por trens que é constituído de vagões e locomotivas, esse transporte é caracterizado com operação de pontos fixos, por estações e pátios de cargas, sendo competitivo em destino de carga fixa e para longas distancias, onde o transbordo é realizado na origem do destino da carga e são compensados pelo menor custo de transporte.  Geralmente os trens são compostos por aproximadamente 100 vagões, cada com capacidade em torno de 72 toneladas. Sua característica principal é o atendimento a longas distâncias e grandes quantidades de carga com menor custo de seguro e frete. Porém a flexibilidade no trajeto é limitada tornando-o mais demorado. Em geral esse modal é utilizado quando há grandes volumes de cargas, longas distancias a transportar (800 km) e trajetos exclusivos por falta de vias para outros modais.
As ferrovias que tiveram papel primordial no ciclo de exportação de produtos primários (entre 1880 e 1930), entraram em decadência em meados do século XX. A rápida industrialização do País e a necessidade consolidação do mercado interno induziram à opção pelo transporte das cargas industriais por caminhões, dada a incompatibilidade das malhas ferroviárias com essa nova função.
A redução dos investimentos nas malhas ferroviária foi drástica devido a crise fiscal dos anos 1980.
Com 29.000 km e uma densidade media de 3.5 Km/ 1.000 Km² de área territorial, a malha ferroviária do Brasil não atende a um significativo numero de Estados, sendo que 50% das linhas férreas estão concentradas em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
 Marítimo ( cabotagem)
O transporte marítimo é um meio de transportar pessoas ou mercadorias de um lugar para o outro.
O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares, eles o utiliza como via, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez também são utilizados para efeitos militares exemplo porta aviões militares.
Ele pode englobar qualquer tipo de carga Químico, Combustíveis, alimentos, areia, cereal. Minério, Automóveis, caixas, paletes,,Barril, contentores
É o meio de transporte menos poluente se levar em conta a quantidade de mercadoria que ele transporta possui a maior acessibilidade perde apenas para o dutoviario.
É fácil identificar os que são utilizados para o transporte de pessoas dos que são utilizados para transportar mercadorias nos podemos observar a diferença através do tamanho, formas, propulsão e a profundidade da água.
A Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país, e se contrapõe à navegação de longo curso, que é realizada entre portos de diferentes países. É considerado um modal promissor, tendo em vista que o Brasil possui uma extensa costa navegável e as principais cidades, polos industriais e grandes centros consumidores se concentram no litoral ou em cidades próximas a ele.
Comparada ao transporte rodoviário e ferroviário, em termos de custo, capacidade de carga e menor impacto ambiental, a Cabotagem se torna uma alternativaviável para compor a cadeia de suprimentos de diversos setores.
Aéreo
O transporte aéreo é o movimento de pessoas e cargas pelo ar com a utilização de aviões e helicópteros. O transporte aéreo é usado preferencialmente para movimentar passageiro ou mercadorias com urgência ou de alto valor.
A partir da Segunda Guerra Mundial a aviação comercial assistiu a um grande desenvolvimento, transformando o avião em um dos principais meios de transporte de passageiros e mercadorias no contexto mundial O transporte aero foi o que mais contribuiu para redução da distancia-tempo, ao percorrer rapidamente longas distancia. 
Na matriz de transporte sua participação corresponde a 0,4% (CNT, 2015 a).
A maior utilização do modal aéreo a partir da ultima década pressionou a infraestrutura dos aeroportos. Os aeroportos de muitas captais possuem uma pista simples levando assim a uma necessidade de investimento em mais pistas e ampliação da capacidade dos terminais.
Para esse modal, a burocracia reduz fortemente a competitividade. Segundo estudo da FIRJAN (2013), em cinco aeroportos brasileiros de carga, o tempo de liberação dos produtos é de aproximadamente 175 horas. Em Londres , a liberação da carga demora cerca de 8 horas.
Além da lentidão dos aeroportos, vale destacar outras questões que afetam o setor aeroviário. A carga tributária brasileira sobre combustível é alta em relação a outros países.
Aquárioviario
O sistema aquaviário brasileiro é composto de vias marítimas e interiores e de portos e terminais portuários. Dessa forma há basicamente dois subsistemas: o fluvial ou de navegação interior, que utiliza as hidrovias e rios navegáveis, e o marítimo, que abrange a circulação na costa atlântica.
O primeiro conta com aproximadamente 44.000 km de rios, dos quais 29.000 km são naturalmente navegáveis, mas apenas 13.000 km são efetivamente utilizados economicamente, e usado principalmente no transporte de soja, óleo vegetal, madeira e outros. Devido a baixo custo de frete desenvolve papel importante na logística de transporte.
Já a parte marítima tem cerca de 7.500 km de via, é o modal mais usado no comercio internacional ou longo.
Fazem parte desse subsistema, ainda, portos, terminais fluviais e os marítimos que totalizam 45 portos organizados em 131 terminais de uso privativo de acordo com a Agencia Nacional de Transportes Aquaviários-(ANTAQ) (2010) sendo responsáveis pela participação de cerca de 14,0% na matriz do transporte de cargas.
Quanto à frota mercante de bandeira brasileira, que opera na cabotagem e nas rotas de longo curso, estão registradas junto à ANTAQ 282 embarcações de trans​porte (chatas, graneleiros, petroleiros etc.) e 414 de apoio, sendo 343 rebocadores. Por sua vez, a frota operacional hidroviária é composta por 225 embarcações de transporte e por 31 embarcações de apoio (lanchas, dragas etc.).
Dutoviário
O Transporte dutoviario é um meio de transporte que utiliza um sistema de dutos, tubos ou cilindros previamente preparados para determinados tipos de transporte formando uma linha chamada de dutovia ou via composta por dutos onde se movimenta produtos de um ponto a outro.
O transporte de cargas nesse modal ocorre no interior de de uma linha de dutos ou tubos e o movimento dos produtos se da por pressão ou arraste destes por meio de um elemento transportador.
Os elementos que consiste uma dutovia são os terminais, com equipamento de propulsão do produto, os tubos e as juntas de união deste.
Essa modalidade de transporte vem se revelando como uma das formas mais econômicas de transporte de grandes volumes principalmente de petróleos e derivados, gás natural e álcool (etanol), especialmente quando comparados com os modais ferroviário e rodoviário.
Por apresentar características impares, como alto nível de segurança, transportabilidade constante e baixo custo operacional, possibilita o transporte de produtos como o petróleo e seus derivados, gás natural, cimento, cereais, carvão e resíduos sólidos, água potável, entre outros. Os dutos podem ser subterrâneo, aparente ou aéreo.
Dutos subterrâneos são enterrados de forma a serem mais protegidos contra intempéries e acidentes provocados por outros veículos e máquinas agrícolas, contra a curiosidade e vandalismo. Os dutos enterrados estão mais seguros em caso de rupturas ou vazamentos do material transportado devido à grande camada de terra que os envolve.
Os dutos aparentes são visíveis no solo, o que normalmente acontece nas chegadas e saídas das estações de bombeio, nas estações de carregamento e descarregamento e nas estações de lançamento/recebimento.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A logística é responsável pela integração e sincronia entre dois fluxos: o de informações e o físico. Dessa forma, através da logística é possível assegurar a satisfação do cliente ao longo do tempo, em cadeia desde os fornecedores, transportes, distribuidores, varejista, clientes, fluxo de materiais, recuperação e reciclagem, fluxo de informação, fluxo financeiro e recursos humanos. 
Para satisfazer essas exigências, não é suficiente que logística se ocupe somente da entrega dos produtos aos clientes, dos artigos comerciais e dos serviços que possui no momento. Necessita, também, reorganizar globalmente as funções de abastecimento de materiais, componentes, de produção e de compra no atacado, a função de desenvolvimento dos produtos e de distribuição física, a função de vendas e, assim por diante; é necessário estruturá-las juntamente e fazer das mesmas um sistema. As várias empresas devem definir solidariamente suas finalidades, extraindo-as dos conteúdos desses conceitos. 
O gerenciamento logístico busca contribuir para a excelência no processo de gerenciamento e estratégia organizacional, visando à redução de custos e melhoria dos serviços das companhias. 
REFERENCIAS
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003.
CORREA, Joary. Gerencia econômica de estoques e compras. 2. Ed. Rio de :Janeiro: FGV, 1984.
DORNIER. Philippe-Pierre, et al. Logística e Operações Globais - Textos e casos. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY., WNKE, Peter e FIGUERIREDO, Kleber F. Logística Empresarial- A Perspectiva Brasileira. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
GURGEL , Floriano do Amaral. Logística industrial. São Paulo: Atlas, 2000.
MOURA, R. A. Sistema e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais. Volume 1. São Paulo:IMAM, 2005. 
Wanke Peter F. Logística e Transporte de Cargas no Brasil. São Paulo: Atlas , 2010.

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