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Tecido Conjuntivo

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Tecido Conjuntivo I: Componentes Intercelulares e Células 
Profa. Sandra Moura
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Aspectos Gerais
Função: aumentar superfície celular ou mover partículas
 Estruturalmente dividido
Células
Fibras
Substância Fundamental Amorfa
 Principal constituinte=> matriz extracelular=> formada por combinações de proteínas fibrosas e substância fundamental (glicosaminoglicanos e proteoglicanos: hidrofílicos e viscosos; glicoproteínas adesivas: laminina,...)
Proporcionam rigidez a matriz
 Origem do tecido conjuntivo=> mesênquima (originado do mesoderma)
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Células do Tecido Conjuntivo
Fibroblastos, células adiposas, macrófagos, plasmócitos (leucócitos)
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Células do Tecido Conjuntivo
ME: CÉLULA MESENQUIMAL INDIFERENCIADA: citoplasma pobre em organelas, FIBROBLASTO: com abundante RER.
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 Células mais comuns do tecido conjuntivo
Fibroblastos
 Sintetizam proteínas como: colágeno, elastina, glicosaminoglicanas, glicoproteínas Matriz Extracelular
 Modulam sua capacidade metabólica reflete na sua morfologia
Células do Tecido Conjuntivo
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Fibroblastos
Tecido conjuntivo frouxo: fibroblastos (F) ativos com núcleo grande, nucléolo evidente e citoplasma abundante e basófilo, inúmeros prolongamentos citoplasmáticos. Coloração: Hematoxilina-eosina. Médio aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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Fibroblastos
ME: fibroblastos alongados do tecido conjuntivo denso. Muitas mitocôndrias, RER e vesículas distinguem estas células dos fibrócitos. Fibrilas de colágeno (c) são arranjadas entre os fibroblastos. Médio aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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Fibroblastos
Fibroblastos quiescentes (fibrócitos): alongados com finas projeções citoplasmáticas e cromatina condensada. Coloração: Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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Fibroblastos
FIBRÓCITOS com finos prolongamentos celulares separados por fibrilas colágenas (Cf) em cortes transversais.
Células do Tecido Conjuntivo
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 Medem 10-30m=> variável de acordo com estado funcional
Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
 Núcleo oval ou em forma de rim: excêntrico
 Fagocitam corantes vitais=> azul de tripan ou tinta nanquim: corante injetado em animais=> acúmulo no citoplasma em forma de grânulos ou vacúolos
Pâncreas de rato injetado com corante vital azul de tripan. Setas: dois macrófagos ao redor de ducto pancreático (DP)=> fagocitaram e acumularam o corante em grânulos citoplasmáticos (fagossomos). Coloração: Hematoxilina e eosina. Grande aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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ME de macrófago. Lisossomos secundários (L), núcleo (N) e nucléolo (Nu). Setas: vacúolos de fagocitose.
 ME: superfície irregular evidenciando grande atividade de pinocitose e fagocitose
Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
 Complexo de Golgi bem desenvolvido, muitos lisossomos e RER
Células do Tecido Conjuntivo
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Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
Como são formados os macrófagos?? Como eles chegam ao tecido??
 Macrófagos são formados a partir de células precursoras da medula óssea=> originam os monócitos circulantes do sangue
Monócitos migram para os tecidos=> atravessam a parede de vênulas e capilares
Amadurecem diferenciando-se em macrófagos=> podem se dividir no tecido
Macrófagos e monócitos são a mesma célula em estágios diferentes de desenvolvimento
Células do Tecido Conjuntivo
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Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
ME de varredura: MACRÓFAGO.  (A) emitindo pseudópodo; (B) englobando hemácias
(B)
(A)
Células do Tecido Conjuntivo
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Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
ME : (A) MACRÓFAGO livre do pulmão ou macrófago alveolar.  (B) de indivíduo fumante, com grande quantidade de corpos residuais contendo material não digerível e superfície muito irregular.
Células do Tecido Conjuntivo
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Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
 Macrófagos estão distribuídos na maioria dos órgãos: Sistema Fagocitário Mononuclear
 Células de vida longa: permanecem muitos meses nos tecidos
 Recebem nomes especiais em diferentes tecidos
Células do Tecido Conjuntivo
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Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
MACRÓFAGO fixo do fígado (célula de Küpffer) na parede de capilar sinusóide. Características: fusiforme e com superfície irregular.
Células do Tecido Conjuntivo
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ME: vários macrófagos e dois eosinófilos em uma região adjacente a um tumor. Participação de macrófagos na reação dos tecidos à invasão pelo tumor.
Macrófagos e o Sistema Fagocitário Mononuclear
 Quando estimulados=> podem aumentar de tamanho e arranjar-se em grupos formando células epitelióides ou fundir-se formando células gigantes
 Função: defesa=> fagocitam restos celulares, elementos anormais da matriz extracelular, células neoplásicas, microorganismos; secretam substâncias relacionadas a ativação celular (citocinas) e reparo tecidual (colagenase)
Pele de rato: célula gigante (*) formada pela fusão de vários macrófagos. Coloração: HE. Médio aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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 Célula globosa, grande com citoplasma repleto de grânulos: coram-se intensamente
Mastócitos
 Núcleo esférico e central=> difícil visualização: encoberto pelos grânulos
 Grânulos: elétron-densos ao ME=> contém mediadores químicos (histamina e glicosaminoglicanas)
 Importante ação em reações alérgicas 
 Grânulos metacromáticos=> propriedade de algumas moléculas mudarem a cor de corantes básicos: molécula metacromática se cora em cor diferente (púrpura-avermelhado) daquela do corante utilizado (azul)
Língua de rato: mastócitos no tecido conjuntivo que envolve as células musculares e vasos sanguíneos. Coloração: Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.
 Alta concentração de radicais ácidos nos glicosaminoglicanos: HEPARINA
 Tem origem na MO (célula-tronco diferente da que origina o basófilo)=> sangue=> diapedese=> tecido 
Células do Tecido Conjuntivo
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 Grânulos contém também:
Mastócitos
 Histamina: aumento da permeabilidade vascular=> importante na inflamação
Mastócitos: grânulos intensamente basófilos=> presença de glicosaminoglicanas ricas em radicais sulfato e carboxila nos seus grânulos. HE. Aumento médio. 
 Protases neutras
 Fator quimiotático para Eosinófilos: reação anafilática
 Estas moléculas atuam localmente
 Superfície contém receptores específicos para IgE
Células do Tecido Conjuntivo
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Mastócitos
 Mecanismo de secreção pelos mastócitos.
1: Moléculas de IgE ligam-se a receptores de superfície celular
2: Após a segunda exposição ao antígeno=> moléculas de IgE presas aos receptores ligam-se ao antígeno=>ativação da adenilciclase=> fosforilação de proteínas (sinalização intracelular)
3: Ao mesmo tempo, há entrada de Ca2+ na célula
4: Ca2+ promove a fusão de grânulos citoplasmáticos específicos e a exocitose de seu conteúdo
5: Fosfolipases atuam nos fosfolípides da membrana produzindo leucotrienos=> extrusão não lesa a célula: permanece viável e sintetiza novos grânulos
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Mastócitos
ME transmissão e varredura: MASTÓCITO=> ultra-estrutura e processo de degranulação.
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Mastócitos
 Liberação dos mediadores químicos: reação alérgica=> Reação de Hipersensibilidade Imediata 
 Após poucos minutos da exposição ao alergeno=> tem que haver previa sensibilização
 Pode desencadear o Choque Anafilático=> potencialmente fatal
Degranulação
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Plasmócitos
 Células grande e ovóides=> citoplasma basófilo: muito RER
Ultra-estrutura de um plasmócito. RE bem desenvolvido, com cisternas dilatadas contendo imunoglobulinas (anticorpos). A secreção protéica não forma grânulos de secreção. Nucléolo (Nu).
 Complexo de Golgi e Centríolos=> próximo ao núcleo: região clara (histologia)
 Núcleo excêntrico: cromatina em arranjo lembrando roda de carroça
 Células pouco numerosas no tecido conjuntivo: exceto em regiões sujeita a contaminação
 Formadas a partir de linfócito B: responsável pela produção de anticorpos
Células do Tecido Conjuntivo
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Plasmócitos
Vilo intestinal com processo inflamatório crônico. Citoplasma basófilo (RER) envolvido na síntese e glicosilação inicial dos anticorpos. O complexo de Golgi (setas) é desenvolvido e é o local onde ocorre a glicosilação terminal dos anticorpos (glicoproteínas). Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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Plasmócitos
ME plasmócito: RE muito desenvolvido (R) e com cisternas dilatadas pela abundância de proteínas no seu interior (imunoglobulinas). Complexo de Golgi (G), núcleo (N). Pequeno aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
 Constituintes normais do tecido conjuntivo: chega pelo sangue para o tecido por diapedese pela parede dos capilares e vênulas
 Invasão por microorganismos ou lesões por substâncias químicas irritantes=> inflamação
 Células especializadas na defesa do organismo contra organismos estranhos
 Reação VASCULAR e CELULAR
 Liberação de mediadores químicos
 Aumento do fluxo sanguíneo
 Aumento da permeabilidade vascular: histamina
 Quimiotaxia: diapedese
 Fagocitose
Células do Tecido Conjuntivo
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Sinais Cardinais da Inflamação
Células do Tecido Conjuntivo
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Tecido Conjuntivo: Matriz Extracelular
Vaso
Tecido Conjuntivo: Células
Resposta Inflamatória: envolvimento de células intravasculares, matriz e células do tecido conjuntivo 
Células do Tecido Conjuntivo
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Migração Leucocitária. Seta: leucócitos em contato com célula endotelial: 1° etapa da migração para o local da lesão
Células do Tecido Conjuntivo
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Abscesso de Glândula Salivar
Inflamação Aguda
Inflamação Crônica
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Inflamação Aguda: Picada de Inseto=> predominância de eosinófilos
Células do Tecido Conjuntivo
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Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Região de inflamação no intestino (lâmina própria): parasitismo por helminto. Acúmulo de eosinófilos e plasmócitos=> atuando no tecido conjuntivo modulando o processo inflamatório. Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
Células do Tecido Conjuntivo
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Fibras
 Formadas por proteínas que se polimerizam=> estruturas alongadas
 Principais Fibras do Tecido Conjuntivo
Fibras Colágenas
Fibras Reticulares
Fibras Elásticas: composta principalmente por elastina
formadas por colágeno
 Colágeno=> proteína mais abundante no organismo: 30% peso seco
Colágeno
 Confere variados graus de rigidez, elasticidade e força de tensão=> pele, osso, musculatura lisa e lâmina basal
 Apresenta mais de 20 tipos diferentes
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Colágenos que Formam Longas Fibrilas
CLASSIFICAÇÃO DO COLÁGENO DE ACORDO COM ESTRUTURA E FUNÇÃO
 Formado pela agregação de moléculas de colágeno do tipo I (resistência à tensão: pele, tendão, osso, dentina), II (resistência a pressão: cartilagem), III (manutenção da estrutura de órgãos expansíveis:pele, músculos, vasos), V (participa na função do tipo I: tecidos fetais, pele, osso) e XI (participa na função do tipo II: cartilagem)
Colágeno do tipo I: mais comum no organismo: forma as fibrilas de colágeno=> resistência à tensão: ossos dentina, tendões, cápsula de órgãos, derme, ...
ME fibrilas colágenas: Cada fibrila=> bandas claras e escuras que se alternam=> são subdivididas por estriações transversais.
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Fibras
 Síntese associada a: fibroblastos, osteoblastos e condroblastos
Formação do Colágeno
 Fibrilas de colágeno=> formada pela polimerização de tropocolágeno
 Formada por 3 cadeias polipeptídicas em triplas hélice
ME matriz de cartilagem hialina:fibrilas de colágeno do tipo II imersas em substância fundamental. No centro da imagem: porção de um condrócito. 
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Fibras
Biossíntese do Colágeno Tipo I
Transcrição do DNA e formação do RNA
Adesão do RNAr ao RNAm
Tradução do peptídio de sinal
Direcionamento para o RER
Síntese de prócolageno α
Cisterna do RER: hidroxilação da prolina e lisina
Algumas hidroxilisinas são glicosiladas
Prócolagenos α se juntam para formar prócolágeno (Vit. C)
Golgi: glicosilação
Exocitado como prócolágeno
Enzima prócolageno peptidase cliva peptídios terminais (procolágeno=> tropocolágeno)
Colágeno se reúne em fibrilas
Prolina Hidroxilase: co-fator Vit. C
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Fibras
Escorbuto
 Deficiência de Vit C: degeneração do tecido conjuntivo
 Fibroblasto produzem colágeno defeituoso e não conseguem repor o colágeno
 Inicialmente áreas mais atingidas: apresentam alta renovação do colágeno (ligamento periodontal)
 Ácido Ascórbico: co-fator para enzima prolina hidroxilase: essencial para síntese do colágeno
 Parede vascular fragilizada: hemorragia
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Fibras
 Formadas predominantemente por colágeno tipo III associado a glicoproteínas e proteoglicanas
Fibras Reticulares
 Fibras muito finas=> não são visíveis por colorações de rotina: Impregnação pela Prata
 São PAS-positivas: alto conteúdo de açúcar associado a estas fibras
 Formam delicada rede ao redor de células de órgãos parenquimatosos: baço, nódulos linfáticos, medula óssea vermelha, fígado
Córtex da glândula adrenal corada pela prata: fibras reticulares. Corte espesso para enfatizar a rede formada por estas fibrilas finas=> colágeno do tipo III. Os núcleos das células: preto, citoplasma não corado. Médio aumento.
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Fibras
Fibras Reticulares
CÉLULA RETICULAR: forma estrelada ao MEV, em seios linfáticos de linfonodos.
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Fibras
Fibras Reticulares
ME de cortes transversais de fibras reticulares (A) e fibras colágenas (B). Cada tipo de fibra é composto de numerosas fibrilas delgadas de colágeno. Fibrilas reticulares (R) têm um diâmetro significantemente menor do que as fibrilas das fibras de colágeno (C). Fibrilas reticulares se associam a um abundante material granular (proteoglicanos) que não está presente na superfície das fibrilas de colágeno (B). Grande aumento. 
A
B
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Fibras
 Formado por 3 tipos de fibras: 1aOXITALÂNICA, 2aELAUNÍNICA e 3aELÁSTICA
Sistema Elástico
Formação do Sistema Elástico
1°) Fibras oxitalânicas dispostas em feixes de microfibrilas formados de diferentes glicoproteínas=> fibrilina: formam o arcabouço para deposição da elastina
 Encontrada em regiões da derme: conecta o sistema elástico à lâmina basal
2°) Deposição irregular de proteína elastina entre as microfibrilas oxitalânicas: Fibras Elaunínicas
 Encontrada ao redor de glândulas sudoríparas e na derme
3°) Acúmulo gradual de elastina até ocupar todo o centro do feixe das microfibrilas: Fibras Elásticas
 Distendem-se facilmente quando submetidas à tração
 Sem elasticidade, muito resistente a tração
Principais células produtoras de elastina: fibroblasto e células do músculo liso dos vasos sanguíneos
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Fibras
Sistema Elástico
ME: FIBRA ELÁSTICA mostrando seus componentes: elastina (a) e microfibrilas (mf).
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Fibras
Sistema Elástico
ME fibras elásticas em desenvolvimento. A: estágio inicial da formação: fibras em desenvolvimento=> numerosas e delgadas microfibrilas protéicas (fibrilina). B: com desenvolvimento, um agregado amorfo de proteína elastina deposita-se entre as microfibrilas de fibrilina. C: elastina se acumula e ocupa o centro da fibra madura (elástica): permanece envolvida por microfibrilas de fibrilina. Cortes transversais de fibrilas de colágeno.
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Fibras
Sistema Elástico
Derme corada seletivamente para fibras elásticas. Fibras elásticas escuras se entremeiam entre as fibras colágenas coradas em rosa-pálido. As fibras elásticas são responsáveis pela elasticidade da pele. Aumento médio.
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 Mistura de moléculas muito hidratadas aniônicas: glicosaminoglicanas e proteoglicanas; e glicoproteínas
Substância Fundamental
 Incolor e transparente: preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo
 Viscosa: barreira contra microorganismos invasores e lubrificante
ME da organização estrutural do tecido
conjuntivo. A substância fundamental: material finamente granular que preenche os espaços entre as fibrilas de colágeno (C), fibras elásticas (E) e prolongamentos de fibroblastos (F). Aspecto granuloso da matriz fundamental é um artefato resultante da fixação com glutaraldeído-ácido tânico. Médio aumento.
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GLICOSAMINOGLICANAS (MUCOPOLISSACARÍDEOS ÁCIDOS)
 Polímeros formados de unidades dissacarídicas repetidas formados por ácido urônico (ácido glicurônico ou ácido idurônico) e hexoamina (glicosamina ou galactosamina)
 Estas cadeias estão ligadas covalentemente a um eixo protéico
Estrutura molecular de proteoglicanas: contêm um eixo de proteína (bastão vertical) ao qual se ligam covalentemente moléculas de glicosaminoglicanas=> um dos componentes é um açúcar amino e o outro é o ácido urônico. Os proteoglicanas contêm uma maior quantidade de carboidrato do que as glicoproteínas. 
 Localização das Proteoglicanas:
 Grânulos citoplasmáticos de mastócitos (heparina)
 Superfície celular (sindectam)
 Membrana basal (perlecam)
 Matriz intersticial (agracam)
 Função das Proteoglicanas:
 Componente estrutural da Matriz Extracelular
 Ancora célula à Matriz Extracelular
 Liga-se a fatores de crescimento (TGF-)
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Substância Fundamental
GLICOPROTEÍNAS
 Proteínas ligadas a glicídios
Estrutura molecular de glicoproteínas: moléculas de proteínas globulares às quais se associam, covalentemente, cadeias ramificadas de monossacarídeos.
 Função:
 Interação entre células
 Auxilia adesão celular a substratos
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Substância Fundamental
Glicoproteínas
Representação esquemática da estrutura da molécula de fibronectina: formada por uma série de domínios que se ligam ao colágeno tipo I, heparam sulfatado, outros proteoglicanos e receptores de membrana.
 FIBRONECTINA
 Apresenta sítios de ligação para células, colágeno e glicosaminoglicanas=> auxilia migração e adesão celular
 Sintetizada por fibroblastos e células epiteliais
IHQ: distribuição da rede de fibronectina no estroma do útero de camundongo. Médio aumento.
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Substância Fundamental
Glicoproteínas
A estrutura da laminina: três cadeias polipeptídicas trançadas entre si=> locais da molécula com alta afinidade para receptores de membrana, colágeno do tipo IV e heparam sulfatado, todos componentes da membrana basal. Deste modo, a laminina promove a adesão entre as células e suas lâminas basais.
 LAMININA
 Auxilia na adesão de células epiteliais com sua lâmina basal: estrutura rica em laminina
IHQ: distribuição de laminina nas lâminas basais da membrana epitelial, capilares sanguíneos, fibras nervosas do músculo estriado da língua. Médio aumento.
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 INTEGRINAS
 Receptores de matriz extracelular=> ligam-se ao colágeno, fibronectina e à laminina
Estrutura da integrina: receptor de superfície celular para componentes de matriz extracelular e suas interações: funciona como um elo transmembrânico=> se liga, através de seu domínio extracelular, a moléculas da MEC, e pelo seu domínio citoplasmático, via -actinina, a filamentos de actina (citoesqueleto).
Imunofluorescência: integrina alfa-2 (verde) disposta na superfície apical e basal de uma glândula uterina de camundongo. Núcleos (vermelho): corante fluorescente iodeto de propídio.
 Ligação das integrinas com moléculas da matriz: baixa afinidade
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 Classificação do tecido conjuntivo reflete o componente predominante ou sua organização estrutural
TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO
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 T. C. Frouxo: suporta atrito e pressão pequenos. Não há predomínio dos componentes
Tipos de Tecido Conjuntivo
 Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
 T. C. Denso: oferece proteção e resistência aos tecidos. Há predomínio de fibras colágenas
Pele de rato em fase de cicatrização. Tecido conjuntivo frouxo formado logo após a lesão: fibroblastos abundantes e predominam em relação às fibras de colágeno. A derme mais profunda: tecido conjuntivo denso não modelado=> poucos fibroblastos e muitas fibras espessas de colágeno orientadas em diferentes direções. Coloração: Hematoxilina e eosina. Médio aumento.
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 Presentes em estruturas sob pouca pressão e atrito=> pouco resistente a tração
Tipos de Tecido Conjuntivo
 TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
Tecido conjuntivo frouxo. Núcleos de fibroblastos distribuídos aleatoriamente entre fibras de colágeno. Pequenos vasos sanguíneos (setas). Coloração: Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.
 Preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos
 Células mais numerosas: fibroblastos e macrófagos
 Consistência delicada, flexível e bem vascularizado
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 Confere resistência e proteção aos tecidos: menos células e mais fibras colágenas em relação ao T. C. Frouxo
Tipos de Tecido Conjuntivo
 Tecido Conjuntivo Denso
 Menos flexível e mais resistente a tensão
 T. C. Denso Não Modelado: fibras colágenas organizadas em feixes e sem orientação definida
 Resistência a tração em qualquer direção (derme profunda da pele)
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Tipos de Tecido Conjuntivo
 Tecido Conjuntivo Denso
Corte longitudinal de tecido conjuntivo denso modelado de tendão. A: Feixes espessos e paralelos de fibrilas de colágeno entre os fibroblastos. B: Grande aumento: arranjo dos fibroblastos paralelo aos feixes de fibras de colágeno. Pararrosanilina e azul de toluidina.
 Formado em resposta a tração exercida no mesmo sentido: fibroblastos orientam suas fibras para promoverem máxima resistência
 T. C. Denso Modelado: feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblasto
 Observado no Tendão: conectam músculo estriado ao osso: ricos em fibras colágenas e inextensíveis
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Tipos de Tecido Conjuntivo
 TECIDO ELÁSTICO
Pele: delgadas fibras elásticas da derme, coradas em preto, dispostas entre as grossas fibras colágenas, em róseo. Coloração para fibras elásticas e HE. Aumento médio.
 Fibras delicadas de colágeno e fibroblastos=> preenchem os espaços entre as fibras
 Formado por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas: grande mobilidade distensiva
 Presente nos ligamentos amarelos da coluna vertebral e ligamento suspensor do pênis e grandes vasos sanguíneos
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Tipos de Tecido Conjuntivo
 TECIDO RETICULAR
Fígado impregnado pela prata: delgadas fibras reticulares que se dispõem entre as colunas de células hepáticas. Aumento médio.
 Formado por fibras reticulares associadas a fibroblastos especializados=> células reticulares
 Tecido delicado que formam rede tridimensional que serve de suporte para células de alguns órgãos
 Colágeno tipo II: principal componente fibroso
 Forma estrutura arquitetônica trabecular, semelhante a esponja: tecido adiposo, medula óssea, linfonodos, baço, músculo liso, ilhotas de Langerhans e fígado.
 Células do Sistema Fagocitário Mononuclear: estrategicamente dispersas ao longo das trabéculas=> remoção de microorganismos por fagocitose
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Tipos de Tecido Conjuntivo
Tecido Reticular
Baço
Linfonodo
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Tipos de Tecido Conjuntivo
Tecido Reticular
Fígado
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Tipos de Tecido Conjuntivo
 TECIDO MUCOSO
Tecido mucoso de um embrião: fibroblastos imersos em matriz extracelular frouxa composta predominantemente de ácido hialurônico (glicosaminoglicana da matriz fundamental). Hematoxilina e eosina. Médio aumento.
 Principal componente do cordão umbilical ou geléia de Wharton (sinonímia) e da polpa jovem dos dentes
 Consistência gelatinosa=> predominância de matriz fundamental (ácido hialurônico com poucas fibras)
 Principais células=> fibroblastos
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Representação simplificada das linhagens de células do tecido conjuntivo derivadas de uma célula mesenquimal embrionária multipotente. As setas interrompidas indicam que existe um tipo intermediário de célula entre os exemplos ilustrados. Observe que o esquema não representa a proporção real do tamanho das células, por exemplo, adipócitos, megacariócitos e osteoclastos são células significantemente maiores do que
as demais células ilustradas no esquema.
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Corte histológico de tecido conjuntivo frouxo mostrando
vários fibroblastos (F) ativos com núcleo grande, nucléolo evidente
e citoplasma abundante e basófilo (ver também Fig. 5.4). Observe
os inúmeros prolongamentos citoplasmáticos dos fibroblastos
(setas) que se destacam entre as fibrilas finas de colágeno.
Coloração: Hematoxilina-eosina. Médio aumento.
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ME: fibroblastos alongados do tecido conjuntivo denso. Muitas mitocôndrias, RER e vesículas distinguem estas células dos fibrócitos. Estratos múltiplos de fibrilas de colágeno (c) são arranjados entre os fibroblastos. Médio aumento.
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Fibroblastos quiescentes são células alongadas com finas projeções citoplasmáticas e cromatina condensada. Coloração:
Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.
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Fibroblastos quiescentes são células alongadas com finas projeções citoplasmáticas e cromatina condensada. Coloração:
Pararrosanilina e azul de toluidina. Médio aumento.
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Corte histológico de pâncreas de um rato injetado com o
corante vital azul tripan. Observe que dois macrófagos (setas)
situados ao redor de um ducto pancreático (DP) fagocitaram e
acumularam o corante em grânulos citoplasmáticos (fagossomos).
Coloração: Hematoxilina e eosina. Grande aumento.
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Micrografia eletrônica de um macrófago. Observe lisossomos secundários (L), núcleo (N) e nucléolo (Nu). As setas indicam
vacúolos de fagocitose.
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Micrografia eletrônica de vários macrófagos e dois eosinófilos em uma região adjacente a um tumor. Esta figura ilustra a
participação de macrófagos na reação dos tecidos à invasão pelo tumor.
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Micrografia eletrônica de vários macrófagos e dois eosinófilos em uma região adjacente a um tumor. Esta figura ilustra a
participação de macrófagos na reação dos tecidos à invasão pelo tumor.
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Micrografia eletrônica de vários macrófagos e dois eosinófilos em uma região adjacente a um tumor. Esta figura ilustra a
participação de macrófagos na reação dos tecidos à invasão pelo tumor.
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mastócitos que contêm grânulos intensamente
basófilos, devido à presença de glicosaminoglicanas
ricas em radicais sulfato e carboxila nos seus grânulos.
Estas células participam dos processos alérgicos do
organismo. HE. Aumento médio.
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mastócitos que contêm grânulos intensamente
basófilos, devido à presença de glicosaminoglicanas
ricas em radicais sulfato e carboxila nos seus grânulos.
Estas células participam dos processos alérgicos do
organismo. HE. Aumento médio.
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Mecanismo de secreção pelos mastócitos. 1: Moléculas de IgE ligam-se a receptores de superfície celular. 2: Após a segunda
exposição ao antígeno (p. ex., veneno de abelha), as moléculas de IgE presas aos receptores ligam-se ao antígeno. Esta ligação ativa
a adenil ciclase e resulta na fosforilação de certas proteínas. 3: Ao mesmo tempo, há uma entrada de Ca2 na célula. 4: Este evento
promove a fusão de grânulos citoplasmáticos específicos e a exocitose de seu conteúdo. 5: Além disso, fosfolipases atuam nos fosfolípides
da membrana produzindo leucotrienos. O processo de extrusão não lesa a célula, a qual permanece viável e sintetiza novos
grânulos. ECF-A, eosinophil chemotactic factor of anaphylaxis.
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Micrografia eletrônica de mastócito humano. Os grânulos (G) contêm heparina e histamina. Observe que os grânulos apresentam
estrutura irregular. M, mitocôndria; C, fibrilas de colágeno; E, fibrilas elásticas; N, núcleo. A micrografia menor mostra em
grande aumento o aspecto heterogêneo dos grânulos.
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Micrografia eletrônica de mastócito humano. Os grânulos (G) contêm heparina e histamina. Observe que os grânulos apresentam
estrutura irregular. M, mitocôndria; C, fibrilas de colágeno; E, fibrilas elásticas; N, núcleo. A micrografia menor mostra em
grande aumento o aspecto heterogêneo dos grânulos.
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Ultra-estrutura de um plasmócito. A célula
contém um retículo endoplasmático bem desenvolvido,
com cisternas dilatadas contendo imunoglobulinas (anticorpos).
Nos plasmócitos a secreção protéica não forma
grânulos de secreção. Nucléolo (Nu).
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Porção de um vilo intestinal
que apresenta um processo inflamatório
crônico. Um conjunto de plasmócitos
caracterizado por seu tamanho,
abundante citoplasma basófilo
(retículo endoplasmático rugoso)
envolvido na síntese e glicosilação
inicial dos anticorpos. O complexo
de Golgi (setas) é desenvolvido e é o
local onde ocorre a glicosilação terminal
dos anticorpos (glicoproteínas).
Os plasmócitos produzem anticorpos
que participam de modo
importante nas reações imunes. Pararrosanilina
e azul de toluidina.
Médio aumento.
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Micrografia eletrônica de
um plasmócito mostrando seu retículo
endoplasmático muito desenvolvido
(R) e com cisternas dilatadas
pela abundância de proteínas
no seu interior (imunoglobulinas).
Quatro perfis de complexo de Golgi
(G) são observados na região do
centro celular, próximo ao núcleo
(N). Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Corte histológico de uma região de inflamação no intestino (lâmina própria) causada pelo parasitismo por neumatóide.
Observe o acúmulo de eosinófilos e plasmócitos, os quais atuam principalmente no tecido conjuntivo, modulando o processo inflamatório.
Coloração: Giemsa. Pequeno aumento.
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Na forma mais abundante de colágeno do tipo I, cada molécula (tropocolágeno) é composta por duas cadeias peptídicas do
tipo 1 e uma do tipo 2, cada uma delas com massa molecular de aproximadamente 100 kDa. As cadeias alfa são enroladas em alfa
hélice com giro à direita, sendo mantidas juntas por pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas. Cada volta completa da hélice
percorre uma distância de 8,6 nm. Cada molécula de tropocolágeno tem 280 nm de comprimento de 1,5 nm de espessura.
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Na forma mais abundante de colágeno do tipo I, cada molécula (tropocolágeno) é composta por duas cadeias peptídicas do
tipo 1 e uma do tipo 2, cada uma delas com massa molecular de aproximadamente 100 kDa. As cadeias alfa são enroladas em alfa
hélice com giro à direita, sendo mantidas juntas por pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas. Cada volta completa da hélice
percorre uma distância de 8,6 nm. Cada molécula de tropocolágeno tem 280 nm de
comprimento de 1,5 nm de espessura.
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Na forma mais abundante de colágeno do tipo I, cada molécula (tropocolágeno) é composta por duas cadeias peptídicas do
tipo 1 e uma do tipo 2, cada uma delas com massa molecular de aproximadamente 100 kDa. As cadeias alfa são enroladas em alfa
hélice com giro à direita, sendo mantidas juntas por pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas. Cada volta completa da hélice
percorre uma distância de 8,6 nm. Cada molécula de tropocolágeno tem 280 nm de comprimento de 1,5 nm de espessura.
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