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Elaine Oliveira – Conhecimentos Pedagógicos 
Conhecimentos Pedagógicos - Curso Conhecimentos Pedagógicos para Concursos 
 
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 
 
É necessário fazer o seguinte questionamento – que sentido é dado à educação, 
dentro da sociedade? Para responder a essa questão, temos três vertentes: 
 
•Educação como redenção – que direciona a vida social, salvando-a de toda e 
qualquer situação em que se encontra. A educação assume o papel de formar a 
personalidade do indivíduo, adaptando-o à sociedade. É um modo ingênuo de 
compreender a relação entre a educação e a sociedade. 
•Educação como reprodução da sociedade – Uma visão pessimista, compreende a 
educação dentro da sociedade exclusivamente a serviço dela, que a reproduz, 
perpetuando-a. 
•Educação como transformação da sociedade – considera que a educação é um 
meio, que ao lado de outros meios, realiza um projeto de sociedade, ou seja, a 
educação atua como mediadora de um projeto social. 
As diversas tendências pedagógicas tratam de explicar a prática educacional em 
diversos momentos da nossa história, a articulação entre filosofia e educação. 
Pode-se dizer, segundo Luckesi (2011) que a perspectiva redentora se traduz pelas 
pedagogias liberais e a perspectiva transformadora, pelas pedagogias progressistas 
(p.71). 
 
 
O termo liberal não tem o sentido de “aberto”, “livre”, “democrático”, como aparenta. 
Surgiu como forma e justificar o sistema capitalista, ao defender os interesses 
individuais da sociedade, organizou-a com base da propriedade privada dos meios 
de produção – sociedade de classes. 
•A escola tem por função preparar os indivíduos para exercerem papeis sociais; 
•Adaptação às normas sociais 
•Há ênfase no aspecto cultural, o que esconde as diferenças entre classes sociais; 
•Difunde a ideia de igualdade de oportunidades e esquece da desigualdade de 
condições. 
 
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TENDÊNCIA TRADICIONAL 
 
 
 
PAPEL DA ESCOLA - 
Preparação intelectual e moral dos alunos; 
Seu compromisso é com a cultura - problemas sociais para a sociedade; 
da Todos aprendem da mesma forma. 
CONTEÚDOS DE ENSINO – 
•Conhecimentos acumulados e “repassados” como verdades; 
•Conteúdos separados das realidades sociais; 
Verbalismo, ensino enciclopédico. 
MÉTODOS- 
•Exposição verbal da matéria; 
•Ênfase nos exercícios, memorização, repetição, com o objetivo de disciplinar a 
mente e formar hábitos. 
RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO: 
Magistrocênttrica; 
Professor autoritário; 
Passividade do aluno 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM 
•Todos aprendem da mesma forma; 
•A aprendizagem é receptiva, mecânica; 
•A avaliação é realizada através de interrogatórios, provas escritas; 
•Reforço negativo – punição, nota baixa, coação. 
 
TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA 
 
 
Aqui, a educação é um processo interno, não externo. O ensino valoriza a 
autoeducação – aluno como sujeito do conhecimento. Esta tendência, apresenta-se 
em duas versões distintas – a renovada progressivista e a renovada não-diretiva. 
 
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RENOVADA PROGRESSIVISTA 
 
Papel da escola: 
• Adequar as necessidades individuais ao meio social, para isso, ela retrata a vida, 
possibilitando uma interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do 
ambiente. 
Conteúdos de ensino: 
• Estabelecidos em função de experiências que o sujeito vivencia diante dos 
desafios e das situações problemáticas – aprender a aprender. 
Método de ensino – 
• a ideia de aprender fazendo está sempre em alta. São valorizadas as experiências, 
a pesquisa e a descoberta. 
Relacionamento professor-aluno: 
• o papel do professor é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança; 
Não há imposição, mas sim, uma “vivência democrática”. 
Pressupostos de aprendizagem: 
• A aprendizagem depende da motivação, estimulação; 
• Aprender é uma atividade de descoberta, uma autoaprendizagem, e o ambiente, o 
meio estimulador. 
Manifestações na prática escolar: 
• Estes princípios são difundidos, porém, o colocar em prática entra em conflito com 
as práticas da pedagogia tradicional, tão presente, ainda, em nossos dias. No 
entanto, podemos citar como exemplo, o “Método Montessoriano”. 
 
 
 
RENOVADA NÃO-DIRETIVA 
 
PAPEL DA ESCOLA: 
• Acentua-se o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual ela está 
mais preocupada com os problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou 
sociais; 
CONTEÚDOS DE ENSINO: 
• Maior importância aos processos de desenvolvimento das relações e comunicação 
– a transmissão e conteúdos é secundária. 
 
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MÉTODOS DE ENSINO – 
• Professor facilitador, que utiliza de técnicas de sensibilização, onde os sentimentos 
dos alunos possam ser expostos. 
RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO – 
• Educação centrada no aluno, com o objetivo de formar sua personalidade ; 
• O professor procura garantir um bom clima para que as relações interpessoais se 
desenvolvam da melhor forma possível; 
• “ausentar-se” é a melhor forma de respeito e aceitação plena do aluno. 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM – 
• A autorrealização do aluno enquanto pessoa. 
 
TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA 
 
 
 
PAPEL DA ESCOLA: 
• Modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas; 
• Atua no aperfeiçoamento da orem social vigente (o sistema capitalista). 
CONTEÚDOS DE ENSINO: 
• Princípios científicos, leis, instruções. Não há subjetividade. O material está 
organizado em livros, manuais, apostilas. 
MÉTODOS DE ENSINO: 
• Utilização de tecnologia educacional; 
• Aprendizagem mecânica – aplicação de técnicas e procedimentos específicos. 
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: 
• O professor administra as condições de transferência da matéria, de forma 
eficiente e efetiva, seguindo as instruções presentes em manuais, enquanto os 
alunos recebem e fixam as informações. Assim como estes, os professores são 
meros espectadores da situação. 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM 
• É fundamentada no Behaviorismo, onde aprender é modificar o comportamento, o 
desempenho, de modo que o aluno saia da situação de aprendizagem, diferente de 
como entrou. O ensino é um processo de condicionamento, através do uso de 
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reforços do que se quer obter – o comportamento aprendido é uma resposta a 
estímulos externos, controlados por meio de reforços. 
MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR 
• Foi introduzida na década de 60, com o objetivo de adequar o sistema educacional 
ao regime de produção capitalista. 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA 
• Segundo Luckesi (2011), estas tendências partem de uma análise crítica das 
realidades sociais e sustentam implicitamente, as finalidades sociopolíticas da 
educação . 
 
 
TENDÊNCIA LIBERTADORA 
 
PAPEL DA ESCOLA – 
• Sua marca é a atuação não formal; 
• Questiona a realidade das relações do homem com a natureza e com os outros 
homens, objetivando uma transformação. 
CONTEUDOS DE ENSINO – 
• Temas geradores 
• A transmissão de conteúdos estruturados a partir de fora é considerado “invasão 
cultural”, pois não emerge do saber popular. 
MÉTODOS DE ENSINO – 
• Diálogo, grupo de discussão. 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM – 
• Problematização, até chegar a compreensão do vivido, até chegar em um certo 
nível de criticidade darealidade. 
• Autoavaliação em termos de compromisso assumidos com a prática social. 
RELACIONAMENTO PROFESSOR – ALUNO – 
• Relações horizontais; 
• Não-diretividade do professor, para assegurar ao grupo um espaço para se 
expressar. 
 
 
 
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MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR: 
• Embora as formulações teóricas de Paulo Freire, falem em uma educação não 
formal, muitos professores vêm tentando colocar estas ideias em prática no ensino 
formal. 
 
 
TENDÊNCIA LIBERTÁRIA 
PAPEL DA ESCOLA – 
Preocupação em transformar a personalidade dos alunos num sentido libertário e 
autogestionário, através da introdução de modificações institucionais. 
A escola incentivará a participação grupal através de assembleias, conselhos, 
eleições, entendendo que o desenvolvimento individual se realiza no coletivo. 
CONTEÚDOS DE ENSINO – 
• As matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são cobradas, pois o 
importante são as experiências vividas em grupo, através de mecanismos de 
participação crítica. 
MÉTODOS DE ENSINO – 
• Vivência grupal: discussões, assembleias, ou seja, diversas formas de expressão 
pela palavra. 
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: 
• O professor é orientador e conselheiro, à disposição do grupo; 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM – 
• Ênfase na aprendizagem informal, via grupo; 
• Não faz sentido qualquer tentativa de avaliação da aprendizagem em termos de 
conteúdo. 
 
TENDÊNCIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS 
 
 
 
 
 
 
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PAPEL DA ESCOLA – 
• Difundir conteúdos vivos e concretos, que tenham significado – ressonância na 
vida do aluno; 
• A escola é valorizada como instrumento de apropriação do saber, servindo, então, 
aos interesses populares; 
• Deve garantir um bom ensino. 
CONTEÚDOS DE ENSINO – 
• Conteúdos culturais universais, mas que se liguem, de alguma maneira, com as 
realidades sociais. 
MÉTODOS DE ENSINO: 
• Partem de uma relação direta com a experiência do aluno, relacionando a prática 
vivida dos alunos com os conteúdos propostos pelo professor. 
RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO 
• O professor é o mediador entre os alunos e o meio (cultural, social e natural). É o 
ser experiente, que deve fazer a análise dos conteúdos em confronto com as 
realidades sociais. 
PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM 
• Aprendizagem significativa. 
1.(Prefeitura de Fortaleza - 2016) Sobre as Tendências Pedagógicas da prática 
escolar, no Brasil, assinale a alternativa correta: 
a) O termo liberal tem o sentido de "avançado", "democrático", "aberto". A doutrina 
liberal apareceu como justificação do sistema capitalista, ao defender a 
predominância da liberdade e dos interesses individuais da sociedade. 
b) As Pedagogias Liberais, manifestações de uma sociedade de classes, têm 
marcado a história da educação brasileira, nas suas formas conservadora e 
renovada, representadas pelas Pedagogias Tradicional, Libertária e Tecnicista. 
c) A Pedagogia Liberal sustenta a ideia de que a escola tem por função preparar os 
indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões 
individuais, por isso os indivíduos precisam aprender a se adaptar aos valores e às 
normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento da cultura 
individual. 
d) Na Tendência Tradicional, a Pedagogia Liberal se caracteriza por acentuar o 
ensino humanístico e subordina a educação à sociedade, tendo como função a 
preparação de "recursos humanos" (mão de obra para a indústria). 
2. (FUNCAB - 2016) Libâneo (1995) divide as tendências pedagógicas em dois 
grupos: “pedagogia liberal” e “pedagogia progressista”. No primeiro grupo 
estão as vertentes que concebem a educação como: 
A) instrumento de prevenção e de correção de desvios. 
B) responsável pelo caráter essencialmente político, valorizando a experiência como 
fundamento na relação pedagógica. 
C) uma forma de resistência contra o Estado. 
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D) instrumento de construção e sistematização de um saber que terá ressonância 
na vida dos alunos, no sentido de favorecer mudanças sociais. 
E) ação que visa à interação entre o meio cultural, social e natural e o educando, 
sendo o professor mediador. 
3. (CONSULPLAN - 2015) NÃO é uma característica correspondente às 
tendências pedagógicas: 
A) pedagogia tradicional centra?se na mera transmissão de conteúdos e na 
autoridade do professor 
B) A pedagogia tecnicista está associada à transmissão de conteúdos, mas põe um 
peso forte no desenvolvimento de habilidades práticas, no saber fazer. 
C) A pedagogia da escola nova não se exclui a transmissão de conhecimentos, mas 
se considera mais importante a organização do ambiente de aprendizagem para 
que o aluno possa desenvolver sua própria atividade de aprender. 
D) As pedagogias sócio?críticas consistem na formulação de conteúdos por 
especialistas nas disciplinas e a utilização de técnicas mais refinadas de 
transmissão, incluindo o computador e as mídias, em geral, o que resulta em um 
alto nível de ensino. 
GESTÃO DEMOCRÁTICA 
 
 
 
• A Constituição Federal/88 estabeleceu princípios para a educação brasileira, 
dentre eles, o inciso VI do artigo 206, trouxe a gestão democrática, que mais tarde 
foi abordada na LDB, em seu artigo 14, da seguinte forma: 
• Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino 
público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os 
seguintes princípios: 
• I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola; 
• II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou 
equivalentes. 
Trata-se de uma maneira de organizar o funcionamento da escola pública quanto 
aos aspectos políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos 
e pedagógicos, com a finalidade de dar transparência às suas ações e atos e 
possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos, saberes, 
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ideias e sonhos, num processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir, 
transformar e ensinar. 
(BRASIL. Ministério da Educação). 
• Requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais - requer 
mudança de paradigmas; 
Implica luta pela garantia da autonomia da unidade escolar, participação efetiva nos 
processos de tomada de decisão, incluindo a implementação de processos 
colegiados nas escolas 
A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários 
segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na 
organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na 
administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. 
• A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria na 
qualidade pedagógica do processo educacional das escolas; 
• A gestão democrática passa pela construção de mecanismos de participação da 
comunidade escolar, como: Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres, 
Grêmio Estudantil, Conselhos de Classes etc. 
• a democratização da gestão escolar implica a superação dos processos 
centralizados de decisãoe a vivência da gestão colegiada, na qual as decisões 
nasçam das discussões coletivas, envolvendo todos os segmentos da escola. Entre 
os mecanismos de participação que podem ser criados na escola, destacam-se: o 
conselho escolar, o conselho de classe, a associação de pais e mestres e o grêmio 
escolar. 
Princípios 
• Descentralização; 
• Participação; 
• Transparência 
 
Conselho escolar 
 
 
 
• O conselho escolar é um órgão de representação da comunidade escolar. Trata-se 
de uma instância colegiada que deve ser composta por representantes de todos os 
segmentos da comunidade escolar e constitui-se num espaço de discussão de 
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caráter consultivo e/ou deliberativo e fiscal. Ele não deve ser o único órgão de 
representação, mas aquele que congrega as diversas representações para se 
constituir em instrumento que, por sua natureza, criará as condições para a 
instauração de processos mais democráticos dentro da escola. 
 
Conselho de Classe 
 
 
 
• O conselho de classe é mais um dos mecanismos de participação da comunidade 
na gestão e no processo de ensino-aprendizagem desenvolvido na unidade escolar. 
Constitui-se numa das instâncias de vital importância num processo de gestão 
democrática, pois "guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos 
da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que é o eixo central em 
torno do qual desenvolve-se o processo de trabalho escolar" (DALBEN, 1995, p. 
16). 
Associação de Pais e Mestres 
 
 
 
Enquanto instância de participação, constitui-se em mais um dos mecanismos de 
participação da comunidade na escola, tornando-se uma valiosa forma de 
aproximação entre os pais e a instituição, contribuindo para que a educação 
escolarizada ultrapasse os muros da escola e a democratização da gestão seja uma 
conquista possível. 
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Numa escola que tem como objetivo formar indivíduos participativos, críticos e 
criativos, a organização estudantil adquire importância fundamental, à medida que 
se constitui numa "instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno, 
para além da sala de aula" (VEIGA, 1998, p. 113). 
É um mecanismo de participação dos estudantes nas discussões do cotidiano 
escolar e em seus processos decisórios, constituindo-se num laboratório de 
aprendizagem da função política da educação e do jogo democrático. Possibilita, 
ainda, que os estudantes aprendam a se organizarem politicamente e a lutar pelos 
seus direitos. 
 
 
Conjunto de regras internas, que devem surgir das referências que a escola tem de 
si, mas deve está de acordo com a legislação educacional. 
É um documento normativo, que fundamentado na proposta pedagógica, coordena 
o funcionamento da escola, regulamentando ações entre os representattes do 
processo educativo. 
 
• (IDECAN – 2016) O Conselho Escolar democrático e participativo possui 
algumas características, entre elas, EXCETO: 
A) Está articulado à possibilidade de se gerar uma gestão democrática. 
B) É espaço público, de inclusão, de igualdade política, de heterogeneidade. 
C) Favorece a construção das relações hierarquizadas de poder e dominação. 
D) Cria laços identitários com os diferentes membros da comunidade escolar. 
(Alternative Concursos – 2017) (LDB) De acordo com a Lei n° 9.394/1996, art. 
 
 
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14, os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do 
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e 
conforme os seguintes princípios: 
• I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico 
da escola. 
• II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou 
equivalentes. 
• III. Participação dos alunos nos conselhos de classes e elaboração de projetos. 
a) Somente I e II estão corretas. 
b) Somente II e III estão corretas. 
c) Somente I e III estão corretas. 
d) Somente I está correta. 
e) Todas estão corretas. 
 
(UFMA – 2016) Julgue a afirmação correta nos itens referentes à gestão 
democrática no ambiente escolar. 
a) (...) Os órgãos colegiados são grupos representativos da comunidade escolar que 
possuem função exclusivamente consultiva. 
b) (...) Em uma gestão democrática, o gestor escolar, pode, de forma pessoal, 
mudar as ações e projetos da escola construídos coletivamente. 
c) (...) Em uma gestão democrática, considera-se que poucos são os participantes 
da escola que possuem saberes que possam contribuir para sua construção. 
d) (...) Nos grupos de autogestão (grupo que se autogoverna), a coletividade 
necessariamente não precisa exercer os poderes do governo, por meio da ação 
direta, nem lançar mão da participação coletiva. 
e) (...) A gestão democrática da escola pública não pode prescindir do princípio 
universal da organização e a participação dos seus atores deve ocorrer, especial e 
preferencialmente, por meio dos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
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O que é PPP? 
•Projeto - lançar para diante; 
•Planeja-se o que tem intenção de fazer – é antever um futuro diferente 
do presente; 
•É construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os 
envolvidos com o processo educativo da escola; 
•Busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional , com um sentido 
explícito, com um compromisso definido coletivamente; 
DIMENSÕES - Política e Pedagógica 
•Política: é político no sentido de compromisso com a formação o cidadão 
para um tipo de sociedade; 
•“A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza 
enquanto prática efetivamente pedagógica” (SAVIANI) 
Pedagógica 
•Reside a possibilidade de efetivação da intencionalidade da escola. 
Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características 
necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua 
intencionalidade. 
•Construir um PPP significa resgatar a escola como espaço público, , lugar 
de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva. 
•A escola não tem mais condições de ser dirigida de cima para baixo e na 
ótica do poder centralizador, que dita as normas e exerce o controle 
técnico burocrático. 
 
Projeto Político Pedagógico 
PRINCÍPIOS 
•Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola – mais 
que a expansão de ofertas, mas simultaneamente, a manutenção da 
qualidade; 
•Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais; 
•Gestão Democrática – princípio consagrado pela Constituição: repensar a 
estrutura de poder da escola 
•Liberdade – ligado à ideia de autonomia: regras e orientações criadas 
pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas. 
•Valorização do magistério 
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•(FGV – 2016) Sobre o Projeto Político Pedagógico e a Gestão 
Democrática, previstos na Lei nº 9.394/96, assinale V para a afirmativa 
verdadeira e F para a falsa. 
( ) A Lei nº 9.394/96 propõe que a elaboração do projeto pedagógico da 
escola seja uma das manifestações da gestão democrática do ensino 
público. 
( ) A elaboração do projeto pedagógico com a participaçãoda comunidade 
escolar é a única forma de gestão democrática proposta pela Lei nº 
9.394/96. 
( ) A Lei nº 9.394/96 propõe a elaboração do projeto pedagógico da 
escola, mas não faz nenhuma referência à gestão democrática. 
As afirmativas são, respectivamente, 
(A) V, F e F. 
(B) V, V e F. 
(C) V, F e V. 
(D) F, V e V. 
(E) F, V e F. 
 
•(IMPARH – 2015 ) ​Leia o texto logo abaixo: 
 
“Instrumento de trabalho do qual a escola se utiliza para mostrar sua 
filosofia em consonância com as diretrizes da educação nacional e a sua 
realidade, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a 
clientela." 
 
Marque a alternativa que apresenta ao que se refere essa definição: 
a) Projeto Político Pedagógico 
b)Planejamento Estratégico e Pedagógico. 
c)Projeto de Planejamento Avaliativo. 
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d) Projeto Pedagógico e Administrativo. 
 
(ALTERNATIVE CONCURSOS – 2017) 
 
Sobre o Projeto Político Pedagógico é incorreto afirmar: 
a)Ao construir o projeto político pedagógico, planejamos o que temos a 
intenção de fazer. 
b) É uma ação não intencional, com sentido implícito. 
c) Deve ser definido e construído coletivamente. 
d)Todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político. 
e)Deve ser um processo de reflexão e discussão permanente. 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 
 
 
 
AVALIAR, É... 
Hoffman diz que a avaliação é essencial à educação, inerente e 
indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, 
reflexão, sobre a ação. A avaliação se faz necessária para que possamos 
refletir, questionar e transformar nossas ações. 
Para Luckesi, 
•Avaliar é diferente de examinar; 
•Avaliar não é um ato separado e isolado do ato pedagógico, é um 
componente deste; 
•Examinar é classificar e selecionar candidatos. 
 
•Avaliação de certificação; 
•Avaliação de acompanhamento de uma ação; 
 
 
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AVALIAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO 
•Investiga a qualidade do seu objeto de estudo; 
•Avaliação de produto; 
•Encerra-se qualificando o objeto. 
 
AVALIAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO 
•Dedica-se a acompanhar uma atividade na sua dinâmica construtiva; 
• Subsidia, se necessário, a intervenção para a melhoria dos resultados 
até o nível do critério preestabelecido; 
•Avaliação de processo. 
Avaliação da aprendizagem na escola: investigação e intervenção 
•Investigar para conhecer e conhecer para agir; 
•O papel da investigação é conseguir estabelecer uma compreensão – a 
mais plausível – da realidade. (p.153) 
Na prática escolar, o objetivo é que os nossos educandos aprendam (...) 
A avaliação da aprendizagem está a serviço desse projeto de ação e 
configura-se como um ato de investigar a qualidade da aprendizagem dos 
educandos, a fim de diagnosticar impasses e consequentemente, se 
necessário, propor soluções que viabilizem resultados satisfatórios 
desejados (p.175). 
 
 
Avaliar é... 
•O ato por meio do qual perguntamos ao nosso educando se ele aprendeu 
o que ensinamos. Se o educando aprendeu, ótimo; se não, vamos ensinar 
de novo, até que aprenda, pois o importante é aprender (p.178). 
O ato de avaliar é diagnóstico; o de examinar é classificatório. 
•Perrenoud – avaliação formativa; 
•Hoffmann – avaliação mediadora; 
•Celso Vasconcellos – avaliação dialética; 
•José Eustáquio Romão – avaliação dialógica. 
Todos estes termos querem dizer que a ​avaliação é diagnóstica​, ou seja, 
subsidia uma intervenção construtiva e criativa. 
 
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Avaliação 
•A avaliação também subsidia o educador, visto que lhe permite 
reconhecer a eficácia ou ineficácia dos seus atos e dos recursos 
pedagógicos utilizados, assim como, se necessário, subsidia ainda 
proceder a intervenções de correção dos rumos da atividade e dos seus 
resultados (p.263) 
 
 
 
Avaliação Diagnóstica 
•Pode-se, de maneira geral, entendê-la como uma ação avaliativa 
realizada no início de um processo de aprendizagem, que tem a função de 
obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos 
estudantes com vista à organização dos processos de ensino e 
aprendizagem de acordo com as situações identificadas. 
•seus resultados servem para explorar, identificar, adaptar e predizer 
acerca das competências e aprendizagens dos alunos. 
Avaliação Formativa 
•A avaliação formativa considera que o aluno aprende ao longo do 
processo, que vai reestruturando o seu conhecimento por meio das 
atividades que executa. 
•Os erros são objetos de estudo, pois revelam a natureza das 
representações ou estratégias elaboradas pelo estudante. 
•A avaliação formativa tem como finalidade fundamental a função 
ajustadora do processo de ensino-aprendizagem; 
•A avaliação formativa possibilita aos professores acompanhar as 
aprendizagens dos alunos, ajudando-os no seu percurso escolar. 
•É uma modalidade de avaliação fundamentada no diálogo, que possui 
como objetivo, o reajuste constante do processo de ensino. Exige muito 
envolvimento por parte do professor; 
Avaliação Somativa 
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•Permite verificar o nível de aprendizado que o aluno alcançou, por meio 
da atribuição de notas. A atribuição de notas favorece a comparação de 
resultados obtidos entre os alunos, permitindo fazer uma classificação dos 
alunos por notas, ao final do curso. 
 
(CESPE – 2017) Com relação à avaliação e ao planejamento escolar, 
julgue o próximo item. 
A avaliação da aprendizagem pode assumir diversas funções, como a 
diagnóstica, a formativa e a somativa, ocorrendo, preponderantemente, 
antes, durante e depois do processo formativo. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
(CESPE – 2017) Considerando que a avaliação existe para que se 
conheça o que o aluno aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, de 
modo que seja possível providenciar os meios para que ele aprenda o 
necessário para a continuidade dos estudos, julgue o próximo item. 
A avaliação formativa visa acompanhar, de forma contínua, o 
desempenho do aluno durante o processo de ensino-aprendizagem. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
(CESPE – 2017) Considerando que a avaliação existe para que se 
conheça o que o aluno aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, de 
modo que seja possível providenciar os meios para que ele aprenda o 
necessário para a continuidade dos estudos, julgue o próximo item. 
A avaliação somativa, que se dá a partir de processos de descrição e 
julgamento, tem como foco a classificação dos alunos de acordo com 
níveis de desempenho preestabelecidos e, geralmente, ocorre no final do 
processo de ensino-aprendizagem. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
(IFB – 2017) Os processos avaliativos fazem parte da atuação do 
professor em sala de aula. Segundo Russell e Airasian (2014) “A avaliação 
é o processo de coletar, sintetizar e interpretar informações que ajudam 
na tomada de decisões. A avaliação é uma parte contínua da vida na sala 
de aula”. 
RUSSELL, M.k; AIRASIAN, P. W. Avaliação em sala de aula: conceitos e 
aplicações. 7. ed. Penso: Porto Alegre, 2014 (p.12). 
Com base no excerto acima, relacionado à temática de avaliação da 
aprendizagem, marque a alternativa CORRETA. 
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a)A avaliação é um componente secundário no ensino, tendo em vistaque é quantitativo e de caráter informativo. 
b)Tendo em vista o tempo que o professor possui para que possa elaborar 
e corrigir as avaliações por ele elaboradas, elas só cumprem papel 
curricular, pois o aluno necessita de uma nota para aprovação. 
 
(VUNESP – 2015) A avaliação escolar situa-se no centro da ação de 
formação dos estudantes, e sua função principal é (ou deveria ser) 
contribuir para o levantamento de informações úteis para que o professor 
faça a regulação do processo de ensino e aprendizagem. Considerando 
esse entendimento, é correto afirmar que a principal finalidade da 
avaliação é 
(A) monitorar e medir a qualidade do ensino oferecido à população pelos 
diferentes sistemas, isto é, o grau de aproveitamento dos alunos de 
determinada rede e de suas escolas. 
(B) preparar o aluno para sair-se bem nas avaliações padronizadas 
externas de larga escala (como a Prova Brasil, por exemplo), as quais 
possibilitam mensurar e quantificar conceitos abstratos. 
(C) utilizar as informações coletadas a respeito da aprendizagem do aluno 
para propor intervenções que o desafiem e o apoiem a avançar, confiando 
em suas próprias possibilidades. 
(D) quantificar os resultados da política educacional voltada à 
concretização da educação escolar com aprendizagem efetiva e revelar as 
regiões onde a exclusão escolar se mostra mais perversa. 
(E) garantir a formação básica comum a todos os alunos brasileiros como 
forma de manter a identidade nacional. 
 
 
 
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Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem 
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de 
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade 
civil e nas manifestações culturais. 
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, 
predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias. 
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à 
prática social. 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios 
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o 
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da 
legislação dos sistemas de ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
X - valorização da experiência extraescolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado 
mediante a garantia de: 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 
(dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma: 
a) pré-escola; 
b) ensino fundamental; 
c) ensino médio; 
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; 
III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, 
preferencialmente na rede regular de ensino; 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para 
todos os que não os concluíram na idade própria;•V - acesso aos níveis 
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mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a 
capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do 
educando; 
VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com 
características e modalidades adequadas às suas necessidades e 
disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições 
de acesso e permanência na escola; 
VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, 
por meio de programas suplementares de material didático-escolar, 
transporte, alimentação e assistência à saúde; 
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade 
e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao 
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. 
X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental 
mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que 
completar 4 (quatro) anos de idade. 
Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, 
podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, 
organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída 
e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. 
§ 1o O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá: 
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, 
bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica; 
II - fazer-lhes a chamada pública; 
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola. 
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em 
primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, 
contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, 
conforme as prioridades constitucionais e legais. 
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem 
legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do ​§ 2º do 
art. 208 da Constituição Federal​, sendo gratuita e de rito sumário a ação 
judicial correspondente. 
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o 
oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de 
responsabilidade. 
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder 
Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de 
ensino, independentemente da escolarização anterior. 
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Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças 
na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. 
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes 
condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo 
sistema de ensino; 
II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder 
Público; 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no ​art. 213 
da Constituição Federal. 
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
organizarão, em regime de colaboração, os respectivos sistemas de 
ensino. 
§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, 
articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, 
redistributiva e supletivaem relação às demais instâncias educacionais. 
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos 
desta Lei. 
Art. 9º A União incumbir-se-á de: ​(Regulamento) 
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do 
sistema federal de ensino e o dos Territórios; 
Art. 9º A União incumbir-se-á de: (Regulamento) 
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do 
sistema federal de ensino e o dos Territórios; 
III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de 
ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo 
sua função redistributiva e supletiva; 
IV - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino 
fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus 
conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum; 
IV-A - estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios, diretrizes e procedimentos para identificação, 
cadastramento e atendimento, na educação básica e na educação 
superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação; 
V - coletar, analisar e disseminar informações sobre a educação; 
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VI - assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no 
ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas 
de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da 
qualidade do ensino; 
VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; 
VIII - assegurar processo nacional de avaliação das instituições de 
educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem 
responsabilidade sobre este nível de ensino; 
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino. 
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de 
Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade 
permanente, criado por lei. 
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a União terá 
acesso a todos os dados e informações necessários de todos os 
estabelecimentos e órgãos educacionais. 
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão ser delegadas aos 
Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituições de 
educação superior. 
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos 
seus sistemas de ensino; 
II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino 
fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das 
responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os 
recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder 
Público; 
III - elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância 
com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e 
coordenando as suas ações e as dos seus Municípios; 
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, 
respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino 
médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta 
Lei; 
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual. 
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão as competências 
referentes aos Estados e aos Municípios. 
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Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos 
seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais 
da União e dos Estados; 
II - exercer ação redistributiva em relação às suas escolas; 
III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; 
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu 
sistema de ensino; 
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com 
prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis 
de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as 
necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos 
percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e 
desenvolvimento do ensino. 
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. 
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao 
sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de 
educação básica. 
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e 
as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula 
estabelecidas; 
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de 
integração da sociedade com a escola; 
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o 
caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, 
bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da 
Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos 
alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por 
cento do percentual permitido em lei. 
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento 
de ensino; 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica 
do estabelecimento de ensino; 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
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IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor 
rendimento; 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar 
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao 
desenvolvimento profissional; 
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias 
e a comunidade. 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática 
do ensino público na educação básica, de acordo com as suas 
peculiaridades e conforme os seguintes princípios: 
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola; 
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares 
ou equivalentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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