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Reforma Trabalhista

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A Lei n° 13.467, de 13 de julho de 2017 - que entrará em vigor a partir de 120 dias a contar da sua publicação (dia 10 de novembro de 2017) - altera a Consolidação das Leis do Trabalho, trazendo adequações necessárias às relações trabalhistas.
A legislação trabalhista brasileira passa por relevantes modificações, oferecendo para as partes segurança jurídica nos contratos de trabalho, se amoldando aos avanços tecnológicos e sociais vivenciados no mercado de trabalho. 
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REFORMA TRABALHISTA 
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Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.
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GRUPO ECONÔMICO POR COORDENAÇÃO
(Lei 13.467/2017)
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Integram à remuneração do empregado, além da importância fixa estipulada, as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador.
Art. 457; §1°
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REMUNERAÇÃO 
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Não integram a remuneração (salário) do empregado, ainda que habituais: 
Ajuda de custo (já havia previsão nesse sentido);
Auxílio-alimentação (vedado pagamento em dinheiro);
Diárias de viagem (independentemente do valor);
Prêmios (bens, serviços ou dinheiro dado por liberalidade, por desempenho superior ao esperado);
Abono;
		Art. 457 §2º
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REMUNERAÇÃO
(Lei 13.467/2017)
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O valor da gratificação da função incorpora a remuneração do empregado que exerça o cargo de confiança por mais de dez anos.
Súmula 372 do TST
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GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
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A gratificação não será incorporada ao salário do empregado, caso este deixe de exercer função de confiança, independentemente do tempo de exercício da função.
Art. 468 §2º
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GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
(Lei 13.467/2017)
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Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal etc.)
Súmula nº 366 do TST e Art. 4º, caput.
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TEMPO À DISPOSIÇAO DO EMPREGADOR
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Não será considerada hora extra, ainda que ultrapassado os 05 minutos, quando o empregado permanecer na empresa por escolha própria para práticas religiosas; descanso; lazer; estudo; alimentação; atividades de relacionamento social; higiene pessoal; troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade. 
Art.4º §2º
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TEMPO À DISPOSIÇAO DO EMPREGADOR
(Lei 13.467/2017)
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As horas extras podem ser realizadas em número não excedente a 02 horas diárias, mediante acordo escrito entre empregado e empregador ou negociação coletiva. 
Nos casos das horas extras que ultrapassem o limite, por motivo de força maior ou para atender serviços inadiáveis exigia que a autoridade competente em matéria de trabalho fosse comunicado em 10 dias.
Art. 59 c/c 61, § 1°
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HORAS EXTRAORDINÁRIAS
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A duração diária de hora extra permanece em 02 horas diárias, mediante acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
Não haverá necessidade de comunicação no prazo de 10 dias a autoridade competente em matéria de trabalho quando ultrapassar o limite diário das horas extras, por motivo de força maior ou para atender serviços.
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HORAS EXTRAORDINÁRIAS
(Lei 13.467/2017)
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Súmula nº 90 do TST
O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.   
Súmula 41 do TRT3: HORAS IN ITINERE 
I - Não é válida a supressão total do direito às horas "in itinere" pela norma coletiva. II - A limitação desse direito é válida, desde que a fixação do tempo de transporte não seja inferior à metade daquele despendido nos percursos de ida e volta para o trabalho.
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HORAS IN ITINERE 
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O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.
Art. 58 §2º
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HORAS INTINERE 
(Lei 13.467/2017) 
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É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. 
Súmula 444 do TST
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JORNADA 12X36
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Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. 
			Art. 59-A
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JORNADA 12X36
(Lei 13.467/2017)
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Art. 384 - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.
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HORA EXTRA – MULHER 
Revogação do Art. 384 da CLT:
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Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.        
O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.       
Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada
perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva.   
Art. 58-A
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CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO PARCIAL
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Contratação por até 30 horas semanais, sendo proibido o trabalho extraordinário; ou
Contratação por até 26 horas semanais, com limite de até 6 horas extras ou suplementares (pré-contratadas) semanais.
Férias em iguais condições ao trabalho em tempo integral. 1/3 das férias pode ser vendido. 
Art.58-A
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CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO PARCIAL 
(Lei 13.467/2017)
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Um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
Em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.                      
Menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos, as férias serão concedidas de uma só vez.    
Art. 134 a 138
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FÉRIAS
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Férias poderão ser fracionadas em até três períodos.
1 período de no mínimo 14 dias, e nenhum período inferior a 5 dias.
Menores de 18 anos e maiores de 50 podem fracionar férias.
Vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.
Art. 134, § 1°, revogado o § 2° e §3°
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FÉRIAS
(Lei 13.467/2017)
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Compensação mediante acordo individual escrito, ACT ou CCT
Limitada ao período de uma semana. 
Súmula 85 e OJSBDIn.323 ambas do TST.
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COMPENSAÇÃO DE HORAS EXTRAS
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 É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.
Art.59,§6º
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COMPENSAÇÃO DE HORAS EXTRAS
 (Lei 13.467/2017)
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No caso de empregados com jornada superior a 6 horas diárias, o limite mínimo de uma hora do intervalo intrajornada pode ser reduzido mediante prévia autorização do Ministério do Trabalho.
Art. 71, § 3°
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INTERVALO INTRAJORNADA
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Intervalo intrajornada pode ser negociado com o sindicato ou individualmente, com empregados com nível superior e salário maior ou igual a 2 vezes o teto da previdência (R$11.062,62)*, respeitado o intervalo mínimo de 30 minutos.
*Valor base 2017.
Art. 444 c/c 611-A, III
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INTERVALO INTRAJORNADA
(Lei 13.467/2017)
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Obrigatória a negociação com o sindicato.
Limitação de 12 meses
Horas Extras habituais descaracterizam o banco de horas.
Art. 59, §3º e Súmula 85, IV TST.
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BANCO DE HORAS
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Negociação por acordo individual escrito com o empregado, limitado ao prazo máximo de 6 meses.
Negociação com sindicato permanece, limitado ao prazo de 12 meses.
Horas extras habituais não descaracterizam o banco de horas.
Devido apenas o adicional em caso de compensação em desatendimento às exigências legais, desde que não ultrapassada a duração máxima semanal.
Art. 59, §3º a §6º e 59-B
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BANCO DE HORAS
(Lei 13.467/2017)
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Intercala períodos de prestação de serviços (horas, dias ou mesmo meses) e de inatividade. O empregado laborará apenas nos períodos em que for convocado pelo empregador.
Contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 
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TRABALHO INTERMITENTE
(Lei 13.467/2017)
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Contrato escrito;
Empregado pode prestar serviços para vários empregadores;
Empregado deve ser convocado pelo menos 3 dias antes do início da prestação dos serviços e terá um prazo de 1 dia útil para aceitar ou não;
Aceita a oferta, a parte que descumprir o acordado, sem justo motivo, pagará multa de 50% da remuneração que seria devida;
No período trabalhado serão aplicáveis as mesmas regras trabalhistas de qualquer contrato de trabalho.
No término da prestação dos serviços, o empregado deverá receber as verbas rescisórias proporcionais ao período trabalhado;
Nenhum pagamento é devido no período de inatividade;
				Art. 443
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TRABALHO INTERMITENTE 
(Lei 13.467/2017)
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Regulamentação genérica (Art. 6º. CLT).
Mesma tratativa do trabalho realizado no estabelecimento da empresa.
A interpretação e os limites estabelecidos pelo Judiciário.
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TELETRABALHO/HOME OFFICE
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Trabalho exercido fora das dependências do empregador, com possível comparecimento pontual às dependências da empresa. 
Empregador deve subsidiar equipamentos de TI e sua manutenção. Reembolsar despesas feitas pelo empregado previstas no contrato.
Possibilidade de alteração da modalidade do contrato, passando de home office para presencial e vice-versa.
Empregados em home office não têm direito a horas extras. 
Art. 75-A a 75-E c/c 62,III
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TELETRABALHO/HOME OFFICE 
(Lei 13.467/2017)
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A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3o da norma trabalhista.
Art. 442-B
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário .
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AUTÔNOMO 
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Função Idêntica;
Trabalho de igual valor;
Mesmo empregador e mesmo município ou região metropolitana;
Diferença de tempo de função não superior a 2 anos;
Quadro de carreira homologado pelo MTE;
Promoção por merecimento e por antiguidade deve ser feita alternadamente;
Art. 461 e Sum. 6 TST.
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EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
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Função Idêntica;
Trabalho de igual valor;
Mesmo empregador e mesmo estabelecimento.
Diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não superior a 4 anos;
Diferença de tempo na mesma função não superior a 2 anos;
Quadro de carreira não necessita de homologação pelo MTE;
Promoção por merecimento e por antiguidade sem alternância obrigatória;
				Art. 461 
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EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
(Lei 13.467/2017) 
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A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre.
Art. 394-A
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INSALUBRIDADE GESTANTE
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Atividades insalubres em grau médio ou mínimo poderão ser exercidas por gestantes e lactantes desde que tenha atestado médico.
Art. 394-A. 
I – atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; 
II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; 
III – atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação. 
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INSALUBRIDADE GESTANTE
(Lei 13.467/2017) 
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Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
Art. 396. 
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DESCANSO PARA AMAMENTAÇÃO
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Os horários de descanso para amamentação serão definidos em acordo individual de trabalho firmado entre a mulher e o empregador.
Art. 396 §2º
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DESCANSO PARA AMAMENTAÇÃO 
(Lei 13.467/2017) 
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Caberá ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. Além disso deixa expresso que a higienização é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos especiais.
			Art. 456-A
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UNIFORME 
(Lei 13.467/2017) 
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Prevê o ressarcimento em Dano Moral e Existencial.
Pessoa Física: A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade.
Pessoa Jurídica: A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência.
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DO DANO EXTRAPATRIMONIAL 
(Lei 13.467/2017) 
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I – Ofensa de natureza leve até três vezes o último salário contratual; 
II – Ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual; 
III – Ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;
IV - Ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário.
Art. 223-A a 223-G 
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DO DANO EXTRAPATRIMONIAL 
(Lei 13.467/2017) 
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Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. 
03 Membros: Empresas com mais de duzentos e até três mil empregados;
05 Membros: Empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados;
07 Membros: Empresas com mais de cinco mil empregados.
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REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS
(Lei 13.467/2017) 
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Eleição direta: Não há vinculação com a entidade sindical dos empregados.
O mandato dos membros da comissão será de um ano. O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. 
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REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 
(Lei 13.467/2017)
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O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
Art. 477
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HOMOLOGAÇÃO 
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Não mais se exigirá a homologação na extinção dos contratos com mais de um ano de vigência.
Com o fim da homologação bastará a anotação da rescisão do contrato na Carteira de Trabalho juntamente com a comunicação da dispensa aos órgãos competentes para que o empregado possa levantar a multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e para dar entrada em seu pedido do seguro-desemprego, salvo negociação coletiva dispondo o contrário.
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HOMOLOGAÇÃO 
(Lei 13.467/2017) 
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É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. 
O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. 
Art. 507-B
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TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL 
(Lei 13.467/2017)
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Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
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JUSTA CAUSA
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i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar 
Art. 482
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JUSTA CAUSA
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Acréscimo ao artigo 482:
Perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
Ex.: motorista, advogado, contador.
Art. 482, “m”
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JUSTA CAUSA 
(Lei 13.467/2017) 
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O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:  
Por metade:  o aviso prévio, se indenizado; e a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
Art. 484-A
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EXTINÇÃO DO CONTRATO POR MÚTUO ACORDO
(Lei 13.467/2017) 
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Fixa multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado para empresa que não assinar a CTPS, salvo microempresas ou empresas de pequeno porte cujo valor será de R$ 800,00.
Art. 47. O empregador que mantiver
empregado não registrado nos termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. 
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FALTA ANOTAÇÃO CTPS 
(Lei 13.467/2017) 
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Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado, interveniente e testemunha.
Penalidade: Multa superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa além dos honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. 
Art. 793-A a 793-C
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LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ 
(Lei 13.467/2017) 
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Art. 793-B. Considera-se litigante de má- fé aquele que: 
I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 
II – alterar a verdade dos fatos; 
III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 
IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo; 
V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 
VI – provocar incidente manifestamente infundado; 
VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa.
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LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ 
(Lei 13.467/2017) 
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O Preposto não precisa ser empregado independente do porte da empresa;
50% do depósito recursal para pequenas e microempresas;
Dispensa do depósito recursal para beneficiário da gratuidade e empresa em recuperação;
A perícia deverá ser paga pela parte sucumbente no pedido, mesmo beneficiário de justiça gratuita, bastando ter êxito na ação.
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QUESTÕES PROCESSUAIS 
(Lei 13.467/2017) 
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
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A negociação coletiva é um dos instrumentos mais relevantes do Direito do Trabalho. Prestigia empresas e trabalhadores, representados por seus sindicatos, com a responsabilidade de ajustar interesses e encontrar soluções negociadas compatíveis com a realidade em que se insere determinada atividade empresarial.
É ato privativo das entidade sindicais.
É o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
É um meio para o amadurecimento das relações de trabalho, pelo qual se privilegia o entendimento entre as partes, em detrimento do conflito judicial. 
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
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A negociação coletiva é uma forma de superação de conflito que desempenha função política e social de grande relevância. De fato, ao incentivar o diálogo, ela tem uma atuação terapêutica sobre o conflito entre capital e trabalho e possibilita que as próprias categorias econômicas e profissionais disponham sobre as regras às quais se submeterão, garantindo aos empregados um sentimento de valor e participação. Ministro Luís Roberto Barroso, voto no julgamento do RE 590415 (30/04/2015).
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
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Envolve sindicato de uma categoria profissional com uma ou mais empresas de categoria econômica correspondente. 
As obrigações acordadas afetam os contratos de trabalho apenas da empresa signatária e dos trabalhadores representados pelo sindicato que realizou o acordo. 
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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO
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BASE NORMATIVA
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A cada ano, são depositados no Sistema Mediador do M.T.E aproximadamente 50 mil Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho. 
Fonte: Fipe (2017)
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Decorre de demanda espontânea de trabalhadores, empresa ou de setor econômico; 
É voluntária e só avança conforme a disposição de ajustar condições de trabalho específicas, com respeito aos direitos e às garantias constitucionais; 
Requer concessões recíprocas de empresas e de trabalhadores; 
Estabelece disposições espontâneas próprias a serem cumpridas pelas partes durante a vigência do acordo, à parte da lei; 
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NEGOCIAÇÃO COLETIVA PREVALÊNCIA SOBRE A LEI 
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Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
Intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; 
Representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
Teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
Modalidade de registro de jornada de trabalho;
Troca do dia de feriado; 
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OBJETO CCT OU ACORDO COLETIVO
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Normas de identificação profissional, as anotações na CTPS e Previdência Social;
Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
Valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do (FGTS); 
Valor nominal do decimo terceiro salário; 
Repouso semanal remunerado;
Numero de dias de ferias devidas;
Licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
Normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em NRS
medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; 
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OBJETO ILÍCITO
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Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre (...).
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.
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ACORDO COLETIVO
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Lei nº. 10.101/2000: Trabalho em Feriados
Art. 6º-A.  É permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição. (Incluído pela Lei nº 11.603, de 2007).
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ACORDO COLETIVO
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Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
SÚMULA 277 DO TST: CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE
As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificados ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
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VIGÊNCIA 
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Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas
atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.
Art. 4º-A Lei 6.019/74 c/c Lei 13.429/2017
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
 Lei 13.467/2017 
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O serviço do empregado terceirizado deve ser dirigido pela empresa prestadora de serviços contratada.
Não configura vínculo empregatício entre os trabalhadores das empresas prestadoras de serviços.
Art. 4º-A §1º e §2º.
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
 Lei 13.467/2017 
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Requisitos para funcionamento da empresa prestadora de serviços:
CNPJ;
Registro na Junta Comercial;
Capital social compatível com o nº de empregados (mínimos estabelecidos na legislação).
Art. 4º-A
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
 Lei 13.467/2017 
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Requisitos do contratante:
Pessoa Física ou Jurídica;
Celebração de contrato com empresa de prestação de serviços;
Pode terceirizar quaisquer atividades, inclusive a atividade principal;
Art. 5º-A
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
 Lei 13.467/2017 
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Não pode figurar como contratada a pessoa jurídica que titulares ou sócios tenham, nos últimos 18 meses, prestado serviços à contratante na qualidade de empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício, exceto se estes forem aposentados.
Art. 5º-C
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
 Lei 13.467/2017 
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Empregado demitido não poderá prestar serviços para a empresa contratante, na qualidade de empregado terceirizado, no decurso de 18 meses contados da demissão.
Art. 5º-D
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
 Lei 13.467/2017 
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Vedação de utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas objetos do contrato com a prestadora de serviços
O serviço pode ser executado na instalação física da empresa ou outro local.
Responsabilidade do contratante garantir ambiente seguro, hígido e salubre.
Empresa contratante é responsável subsidiariamente quanto às obrigações trabalhistas referentes ao período do serviço.
Art. 5º-A
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TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
Outros pontos importantes:
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Mayara Ferreira
Thiago Magalhães
juridico@fecomerciomg.org.br
(31) 3270-3330
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