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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Engenharia Elétrica 
Introdução a Engenharia Eletrônica 
 
 
 
 
 
Aula 3 
 
 
Professor Juliano de Mello Pedroso 
 
 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Introdução 
Olá! Seja bem-vindo à terceira aula da disciplina “Introdução à Engenharia 
Eletrônica”! Nesse encontro, veremos as várias carreiras que o professional 
dessa área pode atuar, que são: 
 Carreira Industrial 
 Carreira em Gestão 
 Carreira Acadêmica 
 Carreira em Pesquisa e Desenvolvimento 
 Carreira de Empreendedor 
 
Bons estudos! 
Problematização 
Você decidiu fazer Engenharia, e agora? 
Em qualquer lugar que pretenda trabalhar, seja dentro de um escritório, 
fazendo planejamentos ou atuando no chão de fábrica, essa profissão exige 
muita precisão e comprometimento. Se você está com vontade de participar 
desse mundo, as notícias são ótimas: o setor não para de crescer e as 
oportunidades tendem a aumentar cada vez mais. 
Um engenheiro pode seguir várias carreiras, o motivo disso são as 
disciplinas vistas no curso, que dão uma ampla vantagem no mercado de 
trabalho. Tal profissional tem a capacidade de se adaptar e trabalhar como 
engenheiro de vendas, professor, pesquisador ou um engenheiro de projetos, 
por exemplo. E são essas várias áreas que estudaremos nessa aula. Vamos lá? 
 
 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Carreira industrial 
O setor fabril brasileiro está se tornando um dos mais competitivos do 
mundo, por meio de processos automáticos de produção e aprimoramento 
profissional. Os salários e benefícios costumam ser mais elevados que outras 
áreas. Porém, muitas pessoas ficam receosas em se candidatar a uma vaga 
neste setor. Por que isso acontece? 
 Talvez por ser uma área que exija um trabalho mais pesado e desafiador. 
Mas é importante lembrar que ela pode fornecer um crescimento considerável. 
Indústria química, fabricação de jogos, indústria de design da moda, 
metalúrgica. Enfim, cada uma delas tem seu lado positivo. Portanto, existem 
alguns motivos que podem incentivar o investimento na busca por vagas neste 
setor: 
 Experiência e aprendizado: na verdade, talvez essa seja uma das 
principais vantagens em qualquer emprego. O conhecimento que podemos 
adquirir no ambiente de trabalho é indescritível. A área industrial com certeza vai 
proporcionar isso, independentemente do local de atuação. 
 Levar o que aprendeu para a sua imaginação: você pode usar 
os seus conhecimentos industriais para criar seu próprio negócio posteriormente. 
 
 Possibilidade de atingir metas difíceis e exercer atividades 
desafiadoras: o serviço industrial, em sua grande maioria, é considerado 
pesado. Portanto, o desafio é garantido e consequentemente vem a satisfação 
em ter conseguido concluir o serviço. 
 Destacar-se dentro da empresa: se você realizar uma 
capacitação de leitura e interpretação de desenho ou de cálculo técnico, por 
exemplo, poderá se destacar em relação aos demais funcionários. Deste modo, 
é possível trilhar o seu próprio caminho na empresa, crescendo por você mesmo. 
 Estabilidade: no setor industrial não costuma haver muita 
rotatividade de funcionários, ou seja, você pode ter estabilidade no seu emprego. 
Se estiver fazendo o trabalho correto, pode ter uma certa tranquilidade, pois além 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
de não ser demitido, terá grandes chances de ir subindo de cargo na empresa. 
Só depende do seu potencial e da sua força de vontade! 
 
Mas em relação à área industrial, é comum vermos notícia sobre a 
mecanização dos processos, ou seja, o homem está cada vez mais sendo 
substituído por máquinas. Será que isso é necessariamente ruim? 
 
Bom, primeiramente é importante saber que o cerne da riqueza não é o 
setor industrial, mas o conhecimento. De forma mais específica o conhecimento 
aplicado com o intuito de reduzir o percentual total da indústria na economia e 
de aumentar a riqueza das massas por meio dos serviços (que podem ser digitais 
ou pessoais, mas não são baseados na manufatura). 
É por isso que a indústria será, cada vez mais, equipada por máquinas 
totalmente controladas por programas computacionais. Utilizar mão de obra 
humana para fazer esforços repetitivos e puramente mecânicos é um completo 
desperdício de recurso e de dinheiro. 
 O uso de máquinas e de inteligência artificial permite que a humanidade 
seja libertada do fardo do trabalho maçante e exaustivo. 
É incrível que economistas, em pleno século XXI, ainda condenem as 
máquinas e desejem que seres humanos façam um serviço totalmente 
mecânico, tedioso e, em relação às máquinas, bem menos produtivo. 
Ou seja, o uso de máquinas é um fator positivo! Isso porque exige do 
funcionário cada vez mais especialização e preparo para desempenhar um 
trabalho muito mais cognitivo que braçal. 
 Ao longo de séculos — aliás, ao longo de milênios —, os pais sempre se 
esforçaram para colocar seus filhos dentro de alguma guilda ou para arranjar 
para eles alguma sinecura. Ou seja, o objetivo era que eles nunca mais 
precisassem fazer trabalho físico extenuante. 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
Guilda 
Segundo o dicionário Houaiss on-line (2009), guilda era uma “associação 
que agrupava, em certos países da Europa durante a Idade Média, indivíduos 
com interesses comuns (negociantes, artesãos, artistas) e visava proporcionar 
assistência e proteção aos seus membros”. 
Sinecura 
Segundo o Dicionário Houaiss on-line (2009), sinecura é um “emprego ou 
cargo rendoso que exige pouco trabalho”. 
 
 Ironicamente, o que quase todos os pais querem para seus filhos é 
exatamente aquilo que o livre mercado já vem propiciando ao redor do mundo 
(mais máquinas, menos trabalho braçal). Ainda assim, há pessoas que 
reclamam do declínio da participação da indústria na economia, que tem sido 
uma das maiores bênçãos do mundo moderno. 
Porém, há os que honestamente acreditam que a economia de seu país 
está ruim simplesmente porque a porcentagem da economia que é ocupada pela 
indústria está em constante declínio. 
Chegamos a uma incoerência, não é mesmo? Isso porque aquilo que os 
indivíduos querem para seus filhos é exatamente o que eles lamentam estar 
acontecendo na economia: 
 
Não quero que meu filho tenha de fazer um trabalho manual pesado, 
mas não concordo com o fato das máquinas estarem substituindo pessoas 
no trabalho manual. 
 
Pessoas que pensam assim sofrem dissonância cognitiva. Você já ouviu 
falar nesse termo? Trata-se de uma teoria criada pelo psicólogo novayorkino 
Leon Festinger. Ele afirma que “dissonância e consonância são relações entre 
cognições, ou seja, entre opiniões, crenças, conhecimentos sobre o ambiente e 
conhecimentos sobre as próprias ações e sentimentos. Duas opiniões ou 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
crenças ou itens de conhecimento são dissonantes entre si quando não se 
encaixam um com o outro, isto é, são incompatíveis” (FESTINGER, 1956, p. 25). 
Ficou curioso? Então clique a seguir e acesse um interessante texto sobre 
esse assunto: 
http://brazil.skepdic.com/dissonancia.html 
Ao redor do mundo, as nações industrializadas terceirizaram sua base 
manufatureira de duas maneiras: ou transferiram suas indústrias pesadas para 
países estrangeiros extremamente pobres ou adotaram programas 
computacionais que não reclamam na hora de fazer o trabalho pesado (e o 
fazemcom extrema eficiência). 
E qual foi a consequência? Os trabalhos passaram a ser efetuados com 
uma qualidade ímpar tanto por pessoas pobres em países estrangeiros quanto 
por robôs que estão se tornando cada vez mais eficientes em decorrência da 
adoção de melhores técnicas de produção e de melhores programações 
computacionais. Em absolutamente todas as etapas desse processo sempre 
surgiram luditas reclamando da substituição de mão de obra humana por 
máquinas. 
Ludita 
A palavra “luditas” vem de “luddismo” que é um “movimento coletivo que 
se estendeu pela Inglaterra desde o início do século XIX. Contrário à 
mecanização do trabalho, visava a destruição da máquina, responsabilizando-a 
pelo desemprego e pela miséria social nos meios de produção” (HOUAISS, 
2009). 
 
Você sabe qual a origem do termo "sabotagem"? 
Essa palavra vem do francês sabot, que significa “sapato”. Operários que 
estavam perdendo seus empregos para as máquinas atiravam sapatos nelas 
com o intuito de danificá-las. Uma perfeita ilustração do uso da coerção contra 
empreendedores e contra os proprietários dos meios de produção. 
 
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7 
Ao longo dos últimos 200 anos, em todos os estágios em que as máquinas 
substituíram a mão de obra humana, houve um extraordinário aumento na 
produção e na produtividade, bem como um extraordinário aumento na riqueza 
per capita. Isso se deve principalmente ao acesso aos bens de capital, que até 
1800 eram poucos e ineficazes. 
Hoje, porém, os trabalhadores têm a sua disposição um maquinário de 
melhor qualidade, que está cada vez mais eficaz e eficiente, o que faz com sejam 
necessários cada vez menos pessoas para executar uma determinada função 
com a mesma qualidade. Esses trabalhadores substituídos por máquinas de 
maior qualidade vão buscar emprego em novas áreas do setor de serviços. 
Essa tem sido a história da transformação do mundo em um lugar melhor 
ao longo dos últimos 200 anos. Por que, após tudo isso, as pessoas 
repentinamente passaram a ficar preocupadas com o fato de que máquinas e 
programas computacionais irão continuar substituindo trabalhadores em várias 
áreas? Isso é exatamente o que vem acontecendo há dois séculos. Por que 
repentinamente querem parar com tudo isso? 
O que mudou hoje é isso: o processo de crescimento está se tornando 
exponencial. Logo, a questão agora é essa: os arranjos sociais que 
prevaleceram pelos últimos 200 anos podem continuar prevalecendo pelos 
próximos 200 anos? Em outras palavras, podem as instituições sociais que foram 
forçadas a mudar e a se adaptar ao longo dos últimos dois séculos sobreviver à 
transição para um mundo completamente distinto durante os próximos dois 
séculos? 
A velocidade das mudanças econômicas está se acelerando, algo que 
sempre ocorre quando você lida com os últimos estágios de uma curva 
exponencial. A lei de Moore e a lei de Metcalfe se combinaram para transformar 
o mundo nesses últimos 40 anos. E não há nenhum sinal de reversão. Ao 
contrário, as mudanças estão se acelerando. Estamos vivenciando na prática a 
teoria das mudanças aceleradas. 
 
 
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8 
Lei de Moore Lei de Metcalfe 
O número de circuitos em um chip 
duplica a cada ano, ou — na pior das 
hipóteses — a cada 18 meses. A 
principal consequência é o declínio 
nos custos da informação digital. 
O crescimento no valor da 
informação acarreta aumento no 
número de participantes em um 
sistema de comunicações. Pense na 
diferença entre uma máquina de Fax 
e o Facebook. 
 
A seguir e veja uma tirinha sobre a Lei de Moore: 
http://i1.wp.com/www.showmetech.com.br/wp-
content/uploads/2015/04/smt-tiras-joao-e-jonas-lei-de-moore.jpg 
 
Sempre estamos à procura de alguém que faça algo por nós. Se uma 
máquina é capaz de substituir o trabalho humano, então ela deve substituir o 
trabalho humano. Para que desperdiçá-lo em tarefas repetitivas que podem ser 
feitas por uma máquina de maneira igualmente eficaz e menos dispendiosa, não 
é mesmo? 
O trabalho humano é o mais versátil de todos. Há inúmeras coisas que as 
pessoas podem aprender a fazer. Já uma máquina pode fazer bem apenas 
aquilo para o que foi projetada. 
O segredo para se ter uma alta renda não é possuir capacidade de efetuar 
tarefas repetitivas, mas ter uma mente criativa e saber aplicar princípios gerais 
a casos específicos, encontrando ferramentas especializadas com as quais 
implantar seu plano. 
Se você trabalha no setor industrial, deve aspirar a uma posição que 
esteja entre uma máquina especializada e a resolução de um problema imediato. 
Existem todos os tipos de problemas imagináveis e inimagináveis nos processos 
de produção, o que significa que uma máquina não irá solucioná-los. 
 
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Qualquer tipo de problema tem de ser resolvido por um ser humano 
equipado com uma ferramenta adequada. É a criatividade humana, em conjunto 
com o uso de ferramentas, que garante a produção de uma máquina. 
Aspire a uma posição em que você tenha que utilizar sua mente 
constantemente. 
Qualquer indivíduo que queira trabalhar no setor industrial deverá saber 
que os trabalhadores que possuírem grandes habilidades serão cada vez mais 
bem pagos, porém estarão constantemente pressionados a se manterem 
atualizados com as inovações tecnológicas. Quem não conseguir manter esse 
ritmo será eliminado pela concorrência. 
Você sabe a diferença entre trabalho, emprego e carreira? Clique e 
entenda. 
http://metodo.srv.br/lideranca/diferenca-entre-trabalho-emprego-e-
carreira/ 
Quais são os profissionais da área industrial e o que eles fazem? Clique 
no botão a seguir e confira um vídeo que trata desse tema: 
http://g1.globo.com/goias/videos/v/confira-como-e-o-trabalho-dos-
profissionais-da-area-industrial-em-goias/3105322/ 
No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a 
carreira industrial. Não deixe de conferir! Acesse a versão online da aula e 
assista ao vídeo. 
 
 
 
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Carreira em Gestão 
Independentemente da área de especialização, os cursos de Engenharia 
ensinam a fazer algo prático. Seja software, construção de edifícios, produção 
de medicamentos ou máquinas, a orientação dos engenheiros é para a criação 
de algo que funcione e ajude a resolver os problemas das pessoas. 
 
Tal como as máquinas, as organizações são sistemas. Dessa forma, 
necessitam de uma liderança capaz de produzir bons resultados de forma 
eficiente. 
 
Esse pensamento sistemático é fundamental na liderança de empresas. 
Usando a sua capacidade de concepção e desenvolvimento de sistemas 
complexos, os engenheiros estão bem preparados para conceber estruturas 
organizacionais e processos robustos alinhados com a estratégia das empresas. 
 Os cursos de Engenharia desenvolvem nos alunos a capacidade de 
análise de informação complexa e de pensamento lógico para a resolução de 
problemas. Nas organizações, não faltam desafios para este tipo de 
competência, não só nas áreas operacionais como também no marketing e na 
área financeira. 
O engenheiro vive envolvido com números e processos, porém se 
pretende fugir das outras áreas é bom repensar a escolha, já que é preciso 
também saber lidar com pessoas! Cada vez mais encontram-se engenheiros à 
frente de grandes empresas, isso porque o mercado tem buscado esses 
profissionais para atuar como gestores. 
 O engenheiro é antes de tudo um planejador, prosperou como 
empresário e deixou de ser puramenteengenheiro. O que torna o perfil do 
engenheiro atrativo para outras áreas é a natureza dos conhecimentos inerentes 
à Engenharia, como raciocínio lógico, facilidade de cálculos, visão sistêmica e a 
capacidade de relacionar diversas variáveis. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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Eles sabem resolver problemas como ninguém, isso quer dizer que não 
desistem de encontrar uma solução, não se contentam com os dados aparentes 
e têm uma lógica para trabalhar. Clique nos botões a seguir e confira algumas 
outras características de profissionais que atuam nessa área: 
Exatidão 
Engenheiros não lidam com margem de erro, ou seja, com aquela 
possibilidade de dar tudo errado. Ao olhar um problema, identificam todas as 
variáveis e questionam os dados até achar a resposta certa. Com eles, o chute 
não tem vez. 
Lógica 
Quantos táxis há em Nova York? Quantas bolinhas de pingue-pongue 
cabem em um Boeing 737? Um engenheiro dificilmente perde a cabeça diante 
de perguntas como essas, típicas de entrevistas de recrutamento. Antes de 
chegar a alguma conclusão sobre o todo, ele quebra em pedacinhos, analisa 
cada um e então monta tudo e resolve a questão. Ele sabe o que está falando: 
é formado em engenharia mecânica e aeronáutica. 
 
Raciocínio analítico 
 Engenheiros aprendem a pensar de maneira estruturada e têm 
capacidade de abstrair e criar fórmulas para chegar a uma resposta, mesmo com 
informações incompletas. 
Autodidatismo 
 Pergunte a um engenheiro formado em uma escola de primeira linha 
sobre apostilas que ele usou no curso. "Do que é que você está falando?", ele 
deve responder. Uma característica marcante das boas faculdades de 
Engenharia, que aparece também em escolas de outras áreas, é que os alunos 
não recebem nada mastigado, condensado em apostilas. Eles precisam correr 
atrás da matéria, conseguir as informações sozinhos. Essa é uma das maiores 
contribuições da faculdade. 
 
 
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Familiaridade com números 
 Com tantas informações e dados ao alcance de todos, a capacidade de 
lidar com matemática e com estatística se tornou fundamental para um bom 
gestor. 
Assim como em qualquer graduação, o profissional não sai completo! O 
engenheiro que pretender seguir carreira como gestor deve buscar reforços na 
área humanística. 
 
Administração, Economia e Psicologia são áreas recomendadas 
para quem quer ir além. São nessas áreas que se aprende técnicas de 
negociação, liderança e marketing. 
 
Não se pode esquecer que características pessoais são muito 
importantes, porém, muitas vezes, de difícil desenvolvimento. O profissional 
deve saber se comunicar, de forma oral e escrita, e se comportar diante de 
pessoas acima e abaixo do seu organograma. 
Existem características que podem ser adquiridas em MBA ou em cursos 
de extensão. Porém, para agregar características de chefia e liderança e outros 
itens da administração, os gestores devem compreender plenamente as 
competências de liderança e de gestão que são necessárias para executar 
projetos e objetivos. Além disso, precisam saber delegar aquelas 
responsabilidades que não que não se encaixam em suas habilidades e seus 
interesses. 
Os membros da equipe devem ser abertos e honestos sobre o seu nível 
de interesse a respeito das oportunidades para as responsabilidades de 
liderança e gestão. Os engenheiros precisam ter em mente que a liderança e a 
gestão são parte de seu trabalho, portanto, não possuir essas responsabilidades 
não é realmente uma opção. 
Quando os gerentes delegarem responsabilidades, os membros da 
equipe devem comunicar questões e preocupações sobre suas atribuições. Os 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
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gestores devem ser sensíveis a eventuais problemas e fazer os ajustes 
apropriados. Às vezes, a negociação é necessária (essa é uma outra 
competência de liderança). 
Quando o gerenciamento de pessoas em qualquer grau está envolvido, 
as seguintes competências se tornam mais importantes: Habilidades 
interpessoais; Resolução de conflitos; Tutoria; Treinamento. 
As qualidades descritas na página anterior são apenas algumas das 
habilidades que se enquadram na categoria de competências de gestão e são 
aplicáveis a praticamente todos os engenheiros. 
Embora todas sejam importantes, nem todo mundo é bom em tudo. 
Apenas permanecer afiado em uma perspectiva técnica é um desafio para a 
maioria dos engenheiros, porque a tecnologia é complexa e avança 
rapidamente. 
Então, faça o melhor trabalho possível para equilibrar habilidades técnicas 
com outras competências importantes e entenda que as pessoas mais 
adequadas para a gestão possuem a maior parte dessas responsabilidades. 
 Você já pensou em fazer um MBA? Clique a seguir e leia uma reportagem 
que mostra se vale a pena investir nesse tipo de profissionalização: 
http://pt.slideshare.net/wellingtoncaput/artigo-vale-a-pena-fazer-um-mba 
 
Clique a seguir e leia um interessante texto que apresenta a diferença 
entre Pós, MBA, Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado: 
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-05-09/entenda-
diferencas-entre-pos-mba-mestrado-mestrado-profissional-e-doutorado.html 
 
No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a 
carreira em gestão. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
 Carreira Acadêmica 
Estamos em uma época na qual se podem verificar intensas 
transformações de ordem política, social e econômica. Vários aspectos estão 
mudando e é necessário se adaptar a eles para permanecer competitivo. Para 
isso, está sendo exigida a capacitação diferenciada para atender a demanda 
atual, a qual está diretamente ligada com a formação do aluno e a estrutura 
docente de uma universidade. 
Fazendo relação com a Engenharia, é preciso uma formação que atenda 
a todas essas mudanças, entre as quais podemos citar a competitividade 
profissional: o mais apto prevalece. Porém, para que isto ocorra, o futuro 
engenheiro deve estar devidamente preparado para suprir a demanda atual. 
Mas como se preparar? A melhor preparação, com certeza, é voltar para 
sala de aula. E aí entra a terceira área de atuação do profissional formado em 
engenharia: a docência. 
Nesta construção da prática pedagógica do professor, envolve-se todo um 
contexto social baseado em atividades extras que influenciam a transmissão do 
conhecimento e posterior aproveitamento do futuro profissional. Quando se 
formam engenheiros, é necessário torná-los engenheiros, os quais iram se 
deparar com problemas que nem sempre são tratados em sala de aula. 
 Em relação à formação, temos dois tipos de docentes: 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
 
 
Em relação à atuação como docente, é comum dois pensamentos 
antagônicos: 
 
 
O problema atual, na verdade, deve ser diminuir a distância entre o perfil 
do egresso e do profissional, ou seja, amenizar as diferenças presentes na 
formação do futuro profissional da Engenharia para com a sua real profissão. 
Diante deste contexto, define-se o problema em: 
 
Qual o perfil que melhor se adapta em transmitir o conhecimento 
necessário para esta capacitação demandada e diferenciada? 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
16 
Para responder a essa pergunta, é necessário analisar o corpo docente 
como um todo e verificar as possíveis dificuldades que estejam impedindo a 
proximidade entre formação e profissão. Dessa forma,buscaremos aqui 
identificar o perfil desejado do docente de Engenharia, relacionando-o com suas 
atividades profissionais. 
Em meio a tantas transformações, às quais a Engenharia está 
diretamente ligada, busca-se um novo perfil deste profissional. Para isso, é 
necessária uma formação que satisfaça a demanda do mercado atual, a qual 
está voltada para profissionais com maior capacitação. O docente, dessa forma, 
deve estar atualizado sobre os avanços tecnológicos, com o intuito de aprimorar 
a transferência dos conhecimentos. 
 
 É preciso levar em consideração a atuação dos docentes engenheiros, 
os quais em sua formação específica não obtiveram conteúdos relacionados 
com a formação pedagógica. Eles, no entanto, vão construindo sua prática de 
ensino a partir de experiências do cotidiano da sala de aula; modelos positivos e 
negativos dos seus ex-professores; troca de informações com os colegas 
docentes e investimentos na titulação, com intuito de obter uma melhor pratica 
docente. 
 
Atualmente, as exigências da sociedade procuram um professor de 
Engenharia que seja um agente motivador e facilitador para o aprendizado. 
 
O engenheiro toma uma série de decisões para que possa ser um 
professor: ter didática, ou seja, saber ensinar ou até mesmo deixar o aluno 
aprender; prover ferramentas para que o aluno atinja os objetivos e motivar o 
aluno a aprender. O produto final de um engenheiro que esteja na sala de aula 
é o aluno. O saber fazer do engenheiro fica em segundo plano (não descartado), 
mas um profissional que se dispõe a ensinar tem que ter como foco o 
aprendizado. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
 
Depois de estudar esse tema, você pode ter ficado com a seguinte dúvida: 
“devo ou não tentar ser professor?”. Clicando a seguir, você terá acesso a dois 
interessantes textos que tratam desse assunto. Confira! 
http://guiadoestudante.abril.com.br/orientacao-vocacional/consulte-
orientador/devo-ou-nao-tentar-ser-professor-771143.shtml 
 
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2023 
 
Você conhece Mario Sérgio Cortella? Ele é um filósofo, escritor, educador, 
palestrante e professor universitário brasileiro que traz interessantes discursos a 
respeito da escola, da relação professor/aluno e da educação de forma geral. A 
seguir, apresentamos um vídeo no qual ele fala sobre a postura ideal do 
professor. Você, como aluno e/ou professor, deveria assisti-lo: 
https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA 
 
No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a 
carreira acadêmica. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
18 
Carreira em pesquisa e desenvolvimento 
Antes de começar, é importante estabelecer uma diferença importante: 
 
Ou seja, não precisa ser cientista para fazer pesquisa, você concorda? 
O pesquisador executa, cuida do método, cumpre o planejado, tem um 
bom cronograma, busca os objetivos, é organizado e comedido e, com um 
esforço apenas razoável, constrói um perfil competente. Em compensação, 
torna-se mais burocrático e menos criativo. Mas é assim que consegue construir 
os resultados. 
Ele exerce a atividade de buscar e reunir informações sobre um 
determinado problema ou assunto e analisá-las, utilizando para isso os métodos 
científicos com o objetivo de aumentar o conhecimento de determinado assunto, 
descobrir algo novo ou refutar conjecturas anteriores. 
 
O cientista, por sua vez, difere do pesquisador pela aptidão de ver os 
problemas relevantes e fazer boas perguntas. Além da intuição aguçada e 
sensibilidade refinada, o cientista é naturalmente cético e crítico. Esse 
perfil exige um esforço sobrecomum e uma mente sempre aberta para 
novas abordagens e experiências. 
 
O pesquisador de hoje deve estar predisposto a enfrentar e vencer vários 
desafios, buscando criar novos conhecimentos, procedimentos e soluções para 
os diversos problemas. 
Tais conhecimentos criados e alguns aperfeiçoados devem ultrapassar as 
barreiras físicas e políticas das instituições de pesquisa, sendo divulgados e 
aplicados no meio social no qual aquela instituição de pesquisa está inserida, 
com o objetivo de beneficiar e melhorar a realidade da sociedade. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
19 
O pesquisador deverá conduzir qualquer tipo de pesquisa com 
consciência e responsabilidade ética, social e política, tendo sempre em vista um 
espírito crítico e empreendedor, pautado no raciocínio lógico e na autonomia 
intelectual. 
 Paciência, criatividade, persistência, coragem para enfrentar desafios e 
romper paradigmas e humildade devem ser inerentes ao pesquisador, assim 
como a busca incessante pelo conhecimento, pela transformação e pela 
reprodução desse conhecimento. 
O agente da pesquisa deve agir buscando a integração entre os centros 
de pesquisa universitários e a iniciativa privada: 
 
 
No perfil do pesquisador, deve estar inserida a ideia de que é necessário 
estabelecer a pesquisa como princípio educativo, privilegiando a construção e 
reconstrução do conhecimento como processo central do ato educativo. Assim, 
todo pesquisador deve experimentar o ambiente da aula, fazendo dela seu 
próprio laboratório e abrindo assim os olhos dos alunos para as questões 
científicas que giram em torno dos conhecimentos transmitidos. 
Esse profissional deve adquirir uma postura de amante e entusiasta da 
pesquisa, alimentando um interesse constante em decifrar os enigmas postos 
 
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pelas questões que se passam na sociedade e uma vontade de saber mais, por 
amor ao conhecimento. 
As características a seguir são fundamentais para um bom pesquisador. 
Clique para ter mais informações: 
Leitor – A atualização deve ser constante, por meio de revistas técnicas, 
artigos e congressos da área. É imprescindível ser seletivo com as informações 
e saber arquivá-las. 
Estudioso – Tem que se dedicar a conhecer profundamente algum 
assunto, tornando-se especialista e conhecendo o estado da arte. 
Criterioso – Deve ser uma pessoa sistemática e detalhista, que 
desenvolve sua pesquisa de forma até mesmo perfeccionista 
Organizado – Deve ter ferramentas diversas para ordenar e arquivar sua 
pesquisa. Seus resultados podem ser inconclusivos se forem perdidos dados ou 
informações relevantes. 
Curioso – A curiosidade impulsiona o pesquisador. Querer saber mais 
sobre um determinado assunto ou linha de pesquisa é determinante. 
Envolvido – Normalmente, um pesquisador atua numa área de pesquisa 
que gosta ou tem afinidade. Se não gostar ou não se envolver, o trabalho se 
torna chato e enfadonho, prejudicando seriamente os resultados. Por isso, no 
momento de fazer um mestrado ou um doutorado, devemos escolher alguma 
área que nos dê prazer. 
Responsável – Normalmente uma pesquisa deve ter prazos, os quais 
devem ser cumpridos para que o trabalho fique completo. Um pesquisador 
precisa ser responsável por uma sequência lógica de sua pesquisa. A 
responsabilidade aumenta se a pesquisa for custeada por uma entidade ou 
empresa que deseje resultados. 
Humilde – Normalmente, um pesquisador não trabalha sozinho. Existem 
comunidades que estudam o mesmo assunto ou atuam na mesma linha de 
pesquisa, por isso o trabalho deve ser conjunto. Se precisar de ajuda é só pedir, 
outros profissionais dessa área farão o mesmo. 
 
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Paciente - Característicaque não pode faltar no pesquisador, pois 
dificilmente o primeiro resultado está certo ou o objetivo é atingido na primeira 
tentativa. Thomas Edson foi questionado sobre o fato de tentar 2000 vezes achar 
um filamento certo para a lâmpada e ter falhado em todas elas. Ele respondeu, 
então, que não havia falhado, só conseguiu encontrar 2000 maneiras de não se 
fazer a lâmpada. Esse é o espírito do pesquisador. Tentar e, se não der certo, 
retornar a pesquisa. 
 
Para acessar a descrição da ocupação de pesquisador na área de 
engenharia elétrica e eletrônica, clique a seguir! 
http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/203215-pesquisador-de-
engenharia-eletrica-e-eletronica 
 
Quer saber mais sobre a carreira de pesquisador? Clicando no botão a 
seguir você tem acesso ao depoimento de Renato Rodrigues, pesquisador da 
Embrapa. Não deixe de conferir! 
https://www.youtube.com/watch?v=PDDghEdojXQ 
 
No vídeo a seguir, o professor Juliano traz mais informações sobre a 
carreira em pesquisa e desenvolvimento. Acesse a versão online da aula e 
assista ao vídeo. 
 
 
 
 
 
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Carreira de Empreendedor 
Horários mais flexíveis, menos estresse com cobranças e mais 
disponibilidade para a família são algumas das metas daqueles que sonham abrir 
o próprio negócio. Mas deixar de ser empregado para ser patrão não é tarefa 
fácil. A pequena e a média empresa têm inúmeras dificuldades para se 
estabelecer nos primeiros anos de vida. 
Em geral, o empreendedor sofre por não conhecer muito bem o setor em 
que atua, por não saber lidar com clientes ou por não dominar aspectos 
financeiros básicos para gerir seu caixa. Mas esta realidade está começando a 
mudar. De acordo com Bruno Caetano (CALDAS, 2012), diretor-superintendente 
do Sebrae-SP, o perfil do empreendedor brasileiro está em transformação: 
Até 1999, o empreendedor geralmente era aquele tipo de trabalhador que, 
quando demitido, sacava o fundo de garantia e abria um negócio qualquer para 
garantir renda. Atualmente, quem pensa em empreender está mais preparado e 
atento ao mercado em que pretende entrar. 
Segundo Caetano (CALDAS, 2012) “a cada empresa aberta por 
necessidade há 2,24 abertas por oportunidade”. 
No entanto, os números de empreendimentos que têm vida curta são 
altos. Segundo dados de estudos conduzidos pelo Sebrae-SP sobre a 
sobrevivência e a mortalidade das empresas paulistas, de cada 100 negócios 
abertos no estado, 22 fecham as portas até o segundo ano de atividade: 
 
 
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23 
 
Fonte: Caldas, 2012. 
 
 Por isso, antes de se arriscar no mercado, é importante saber o que é 
preciso para ter sucesso. A seguir você confere 10 dicas para saber se você tem 
o perfil adequado para gerir seu próprio negócio. 
Ter planejamento 
Capacidade de planejamento é a característica fundamental de qualquer 
empreendedor de sucesso. Essa habilidade define se a empresa vai para frente 
ou não. Para o negócio decolar, o empresário precisa constantemente revisar 
seus planos, levando em conta os resultados obtidos e as mudanças 
circunstanciais. 
Também é importante manter registros financeiros e utilizá-los para tomar 
decisões. Fazer um planejamento não é prever o que vai acontecer no futuro, 
isso porque talvez o que você planejou nem aconteça ou aconteça de forma 
totalmente diferente. Mas então por que planejar? Normalmente, o planejamento 
prepara para o que vai acontecer, o que permite buscar alternativas caso 
aconteçam mudanças nos planos. 
 
Ter iniciativa 
 O empreendedor é o líder, o “cabeça” da empresa. Para criar o negócio, 
há investimento de tempo e de economia. Portanto, não é possível esperar que 
22%
78%
Sobrevivência e mortalidade das empresas
Fecham até o segundo
ano de atividade
Prosperam
 
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alguém resolva seus problemas. Deve-se, dessa forma, ir atrás e buscar 
soluções, além de estar sempre atento ao movimento do mercado, dos clientes 
e também dos concorrentes, a fim de encontrar melhorias para a empresa e 
novas oportunidades de negócios. 
 
Ser persistente 
 Quem pretende empreender precisa estar motivado, confiante e, acima 
de tudo, ciente desde o início que se trata de um desafio, já que o desânimo 
atrapalha a condução dos negócios. Não existem empreendimentos que se 
vendem ou funcionam sozinhos. 
 
Lidar com riscos 
 O líder de uma empresa de sucesso aceita os riscos, mas sabe onde 
pisa. Normalmente, ele sabe até onde ir e arriscar. 
 
Ser exigente 
Quem está à frente de uma empresa deve ser exigente com a qualidade 
de seus produtos ou serviços, exigindo o mesmo comprometimento dos 
colaboradores, os quais também devem buscar o melhor sempre. 
 
Definir metas 
 O líder da empresa deve ter uma visão ampla do negócio. Precisa estar 
apto a estabelecer metas de longo prazo, claras e específicas e saber mensurar 
os resultados. 
 
Ter comprometimento 
 O empreendedor faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço 
grande para completar uma tarefa. Ele deve estar disponível para colaborar com 
os empregados para terminar um trabalho, além de se esforçar para manter os 
clientes satisfeitos. “Existe um mito de que o dono do negócio não sofre 
 
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cobranças ou que tem mais horas de lazer com a família. Na verdade, é o 
contrário. Trabalhar por conta traz outros benefícios, mas exige mais 
comprometimento”, explica Caetano. 
 
Ser interessado 
 O empreendedor se dedica pessoalmente a obter informações de 
clientes, fornecedores ou concorrentes; investiga pessoalmente como fabricar 
um produto ou fornecer um serviço e consulta especialistas para obter 
assessoria técnica ou comercial. 
 
Estabelecer uma rede de contatos 
Quem pretende lançar seu próprio negócio deve frequentar feiras e outros 
eventos em que estão pessoas diretamente ligadas ao seu setor de atuação, 
como possíveis clientes e fornecedores. Cada pessoa que conhece nestas 
ocasiões pode gerar uma expectativa de negócio. Deve agir para desenvolver e 
manter relações comerciais. 
 
Ter ousadia 
 A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se 
para realizar diferentes tarefas, enfim, torna-o mais empreendedor. No entanto, 
ele deve estar aberto a ouvir a opinião dos colaboradores, que também estão no 
cotidiano da empresa e podem contribuir de diferentes maneiras. 
 
Que tal algumas histórias motivadoras? A seguir apresentamos dois 
materiais interessantes! No primeiro você acessa o site do Sebrae, que traz 
algumas situações reais de empreendedores de sucesso. No segundo, é 
possível conhecer sete grandes empreendedores brasileiros. Clique e confira! 
http://economia.terra.com.br/vida-de-empresario/historias-inspiradoras/ 
 
 
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https://www.napratica.org.br/confira-a-historia-de-sete-grandes-
empreendedores-brasileiros/ 
 
 
Você conhece a China in Box? Trata-se de um delivery brasileiro de 
comida chinesa na caixinha. Clicando no botão a seguir, é possível assistir a um 
depoimento de Robinson Shiba, o criador dessa marca. Confira e veja os passos 
e dificuldades de empreender: 
https://www.youtube.com/watch?v=Z0r7RZSY5A8 
 
No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a 
carreira de empreendedor. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. 
 
 
 
 Trocando ideias 
Chegou a hora de participar do fórum!Um engenheiro deve sempre ser 
um pesquisador, então, nesse momento, procure vídeos que possam mostrar as 
profissões que o engenheiro eletrônico pode seguir. Procure, por exemplo, 
“engenheiro projetista” em qualquer site de busca. 
Em seguida, compartilhe o resultado com seus colegas! Esse é o 
momento de trocar informações e conhecimento, não deixe de participar! 
 
Na prática 
O tema “carreira” nos enche de expectativas não é mesmo? Pesquise na 
internet vagas relacionadas às carreiras que você viu aqui. Foque nos 
requisitos/qualidades/experiências que mais estão sendo pedidos nas áreas de 
Engenharia Eletrônica. 
 
 
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Síntese 
Então, conseguiu encaixar algumas das áreas trabalhadas no seu perfil? 
É certo que estamos no início do curso, ainda há muito que ser visto e estudado. 
Porém, ter um direcionamento desde o começo é importante para focar seus 
esforços nas disciplinas específicas, além de poder desde já dar um 
direcionamento para sua carreira. Caso deseje ser um pesquisador, por 
exemplo, é importante publicar artigos em revistas da área, e assim já ir 
consolidando seu nome. 
Esse é o espírito do engenheiro: seja qual for a aptidão ou área de 
atuação, ele desfaz desafios e move castelos (no Japão já aconteceu assim). Na 
verdade, esse profissional precisa de vontade, garra e determinação, pois se 
souber pesquisar chegará ao fim do problema com a solução e sedento por 
outros problemas. 
 
 
 
 
Referências 
BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V. Introdução a Engenharia. 2. Edição. 
Florianópolis: UFSC, 2009. 
CALDAS, Cadu. 10 dicas para saber se você tem potencial para tornar-se um 
empreendedor de sucesso no País. Estadão PME, 2012. Disponível em: 
<http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,10-dicas-para-saber-se-voce-tem-
potencial-para-tornar-se-um-empreendedor-de-sucesso-no-pais,2027,0.htm>. 
Acesso em: 30 nov. 2015. 
JENNINGS, J. Os reinventores. 1. Edição. São Paulo: Alta Books, 2013. 
MAXIMIANO, A. C. A. Administração de Projetos. 5. Edição. São Paulo: Atlas, 
2014.

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