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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Engenharia Elétrica Introdução a Engenharia Eletrônica Aula 3 Professor Juliano de Mello Pedroso CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Introdução Olá! Seja bem-vindo à terceira aula da disciplina “Introdução à Engenharia Eletrônica”! Nesse encontro, veremos as várias carreiras que o professional dessa área pode atuar, que são: Carreira Industrial Carreira em Gestão Carreira Acadêmica Carreira em Pesquisa e Desenvolvimento Carreira de Empreendedor Bons estudos! Problematização Você decidiu fazer Engenharia, e agora? Em qualquer lugar que pretenda trabalhar, seja dentro de um escritório, fazendo planejamentos ou atuando no chão de fábrica, essa profissão exige muita precisão e comprometimento. Se você está com vontade de participar desse mundo, as notícias são ótimas: o setor não para de crescer e as oportunidades tendem a aumentar cada vez mais. Um engenheiro pode seguir várias carreiras, o motivo disso são as disciplinas vistas no curso, que dão uma ampla vantagem no mercado de trabalho. Tal profissional tem a capacidade de se adaptar e trabalhar como engenheiro de vendas, professor, pesquisador ou um engenheiro de projetos, por exemplo. E são essas várias áreas que estudaremos nessa aula. Vamos lá? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 Carreira industrial O setor fabril brasileiro está se tornando um dos mais competitivos do mundo, por meio de processos automáticos de produção e aprimoramento profissional. Os salários e benefícios costumam ser mais elevados que outras áreas. Porém, muitas pessoas ficam receosas em se candidatar a uma vaga neste setor. Por que isso acontece? Talvez por ser uma área que exija um trabalho mais pesado e desafiador. Mas é importante lembrar que ela pode fornecer um crescimento considerável. Indústria química, fabricação de jogos, indústria de design da moda, metalúrgica. Enfim, cada uma delas tem seu lado positivo. Portanto, existem alguns motivos que podem incentivar o investimento na busca por vagas neste setor: Experiência e aprendizado: na verdade, talvez essa seja uma das principais vantagens em qualquer emprego. O conhecimento que podemos adquirir no ambiente de trabalho é indescritível. A área industrial com certeza vai proporcionar isso, independentemente do local de atuação. Levar o que aprendeu para a sua imaginação: você pode usar os seus conhecimentos industriais para criar seu próprio negócio posteriormente. Possibilidade de atingir metas difíceis e exercer atividades desafiadoras: o serviço industrial, em sua grande maioria, é considerado pesado. Portanto, o desafio é garantido e consequentemente vem a satisfação em ter conseguido concluir o serviço. Destacar-se dentro da empresa: se você realizar uma capacitação de leitura e interpretação de desenho ou de cálculo técnico, por exemplo, poderá se destacar em relação aos demais funcionários. Deste modo, é possível trilhar o seu próprio caminho na empresa, crescendo por você mesmo. Estabilidade: no setor industrial não costuma haver muita rotatividade de funcionários, ou seja, você pode ter estabilidade no seu emprego. Se estiver fazendo o trabalho correto, pode ter uma certa tranquilidade, pois além CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 de não ser demitido, terá grandes chances de ir subindo de cargo na empresa. Só depende do seu potencial e da sua força de vontade! Mas em relação à área industrial, é comum vermos notícia sobre a mecanização dos processos, ou seja, o homem está cada vez mais sendo substituído por máquinas. Será que isso é necessariamente ruim? Bom, primeiramente é importante saber que o cerne da riqueza não é o setor industrial, mas o conhecimento. De forma mais específica o conhecimento aplicado com o intuito de reduzir o percentual total da indústria na economia e de aumentar a riqueza das massas por meio dos serviços (que podem ser digitais ou pessoais, mas não são baseados na manufatura). É por isso que a indústria será, cada vez mais, equipada por máquinas totalmente controladas por programas computacionais. Utilizar mão de obra humana para fazer esforços repetitivos e puramente mecânicos é um completo desperdício de recurso e de dinheiro. O uso de máquinas e de inteligência artificial permite que a humanidade seja libertada do fardo do trabalho maçante e exaustivo. É incrível que economistas, em pleno século XXI, ainda condenem as máquinas e desejem que seres humanos façam um serviço totalmente mecânico, tedioso e, em relação às máquinas, bem menos produtivo. Ou seja, o uso de máquinas é um fator positivo! Isso porque exige do funcionário cada vez mais especialização e preparo para desempenhar um trabalho muito mais cognitivo que braçal. Ao longo de séculos — aliás, ao longo de milênios —, os pais sempre se esforçaram para colocar seus filhos dentro de alguma guilda ou para arranjar para eles alguma sinecura. Ou seja, o objetivo era que eles nunca mais precisassem fazer trabalho físico extenuante. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 Guilda Segundo o dicionário Houaiss on-line (2009), guilda era uma “associação que agrupava, em certos países da Europa durante a Idade Média, indivíduos com interesses comuns (negociantes, artesãos, artistas) e visava proporcionar assistência e proteção aos seus membros”. Sinecura Segundo o Dicionário Houaiss on-line (2009), sinecura é um “emprego ou cargo rendoso que exige pouco trabalho”. Ironicamente, o que quase todos os pais querem para seus filhos é exatamente aquilo que o livre mercado já vem propiciando ao redor do mundo (mais máquinas, menos trabalho braçal). Ainda assim, há pessoas que reclamam do declínio da participação da indústria na economia, que tem sido uma das maiores bênçãos do mundo moderno. Porém, há os que honestamente acreditam que a economia de seu país está ruim simplesmente porque a porcentagem da economia que é ocupada pela indústria está em constante declínio. Chegamos a uma incoerência, não é mesmo? Isso porque aquilo que os indivíduos querem para seus filhos é exatamente o que eles lamentam estar acontecendo na economia: Não quero que meu filho tenha de fazer um trabalho manual pesado, mas não concordo com o fato das máquinas estarem substituindo pessoas no trabalho manual. Pessoas que pensam assim sofrem dissonância cognitiva. Você já ouviu falar nesse termo? Trata-se de uma teoria criada pelo psicólogo novayorkino Leon Festinger. Ele afirma que “dissonância e consonância são relações entre cognições, ou seja, entre opiniões, crenças, conhecimentos sobre o ambiente e conhecimentos sobre as próprias ações e sentimentos. Duas opiniões ou CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 crenças ou itens de conhecimento são dissonantes entre si quando não se encaixam um com o outro, isto é, são incompatíveis” (FESTINGER, 1956, p. 25). Ficou curioso? Então clique a seguir e acesse um interessante texto sobre esse assunto: http://brazil.skepdic.com/dissonancia.html Ao redor do mundo, as nações industrializadas terceirizaram sua base manufatureira de duas maneiras: ou transferiram suas indústrias pesadas para países estrangeiros extremamente pobres ou adotaram programas computacionais que não reclamam na hora de fazer o trabalho pesado (e o fazemcom extrema eficiência). E qual foi a consequência? Os trabalhos passaram a ser efetuados com uma qualidade ímpar tanto por pessoas pobres em países estrangeiros quanto por robôs que estão se tornando cada vez mais eficientes em decorrência da adoção de melhores técnicas de produção e de melhores programações computacionais. Em absolutamente todas as etapas desse processo sempre surgiram luditas reclamando da substituição de mão de obra humana por máquinas. Ludita A palavra “luditas” vem de “luddismo” que é um “movimento coletivo que se estendeu pela Inglaterra desde o início do século XIX. Contrário à mecanização do trabalho, visava a destruição da máquina, responsabilizando-a pelo desemprego e pela miséria social nos meios de produção” (HOUAISS, 2009). Você sabe qual a origem do termo "sabotagem"? Essa palavra vem do francês sabot, que significa “sapato”. Operários que estavam perdendo seus empregos para as máquinas atiravam sapatos nelas com o intuito de danificá-las. Uma perfeita ilustração do uso da coerção contra empreendedores e contra os proprietários dos meios de produção. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Ao longo dos últimos 200 anos, em todos os estágios em que as máquinas substituíram a mão de obra humana, houve um extraordinário aumento na produção e na produtividade, bem como um extraordinário aumento na riqueza per capita. Isso se deve principalmente ao acesso aos bens de capital, que até 1800 eram poucos e ineficazes. Hoje, porém, os trabalhadores têm a sua disposição um maquinário de melhor qualidade, que está cada vez mais eficaz e eficiente, o que faz com sejam necessários cada vez menos pessoas para executar uma determinada função com a mesma qualidade. Esses trabalhadores substituídos por máquinas de maior qualidade vão buscar emprego em novas áreas do setor de serviços. Essa tem sido a história da transformação do mundo em um lugar melhor ao longo dos últimos 200 anos. Por que, após tudo isso, as pessoas repentinamente passaram a ficar preocupadas com o fato de que máquinas e programas computacionais irão continuar substituindo trabalhadores em várias áreas? Isso é exatamente o que vem acontecendo há dois séculos. Por que repentinamente querem parar com tudo isso? O que mudou hoje é isso: o processo de crescimento está se tornando exponencial. Logo, a questão agora é essa: os arranjos sociais que prevaleceram pelos últimos 200 anos podem continuar prevalecendo pelos próximos 200 anos? Em outras palavras, podem as instituições sociais que foram forçadas a mudar e a se adaptar ao longo dos últimos dois séculos sobreviver à transição para um mundo completamente distinto durante os próximos dois séculos? A velocidade das mudanças econômicas está se acelerando, algo que sempre ocorre quando você lida com os últimos estágios de uma curva exponencial. A lei de Moore e a lei de Metcalfe se combinaram para transformar o mundo nesses últimos 40 anos. E não há nenhum sinal de reversão. Ao contrário, as mudanças estão se acelerando. Estamos vivenciando na prática a teoria das mudanças aceleradas. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 Lei de Moore Lei de Metcalfe O número de circuitos em um chip duplica a cada ano, ou — na pior das hipóteses — a cada 18 meses. A principal consequência é o declínio nos custos da informação digital. O crescimento no valor da informação acarreta aumento no número de participantes em um sistema de comunicações. Pense na diferença entre uma máquina de Fax e o Facebook. A seguir e veja uma tirinha sobre a Lei de Moore: http://i1.wp.com/www.showmetech.com.br/wp- content/uploads/2015/04/smt-tiras-joao-e-jonas-lei-de-moore.jpg Sempre estamos à procura de alguém que faça algo por nós. Se uma máquina é capaz de substituir o trabalho humano, então ela deve substituir o trabalho humano. Para que desperdiçá-lo em tarefas repetitivas que podem ser feitas por uma máquina de maneira igualmente eficaz e menos dispendiosa, não é mesmo? O trabalho humano é o mais versátil de todos. Há inúmeras coisas que as pessoas podem aprender a fazer. Já uma máquina pode fazer bem apenas aquilo para o que foi projetada. O segredo para se ter uma alta renda não é possuir capacidade de efetuar tarefas repetitivas, mas ter uma mente criativa e saber aplicar princípios gerais a casos específicos, encontrando ferramentas especializadas com as quais implantar seu plano. Se você trabalha no setor industrial, deve aspirar a uma posição que esteja entre uma máquina especializada e a resolução de um problema imediato. Existem todos os tipos de problemas imagináveis e inimagináveis nos processos de produção, o que significa que uma máquina não irá solucioná-los. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Qualquer tipo de problema tem de ser resolvido por um ser humano equipado com uma ferramenta adequada. É a criatividade humana, em conjunto com o uso de ferramentas, que garante a produção de uma máquina. Aspire a uma posição em que você tenha que utilizar sua mente constantemente. Qualquer indivíduo que queira trabalhar no setor industrial deverá saber que os trabalhadores que possuírem grandes habilidades serão cada vez mais bem pagos, porém estarão constantemente pressionados a se manterem atualizados com as inovações tecnológicas. Quem não conseguir manter esse ritmo será eliminado pela concorrência. Você sabe a diferença entre trabalho, emprego e carreira? Clique e entenda. http://metodo.srv.br/lideranca/diferenca-entre-trabalho-emprego-e- carreira/ Quais são os profissionais da área industrial e o que eles fazem? Clique no botão a seguir e confira um vídeo que trata desse tema: http://g1.globo.com/goias/videos/v/confira-como-e-o-trabalho-dos- profissionais-da-area-industrial-em-goias/3105322/ No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a carreira industrial. Não deixe de conferir! Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 Carreira em Gestão Independentemente da área de especialização, os cursos de Engenharia ensinam a fazer algo prático. Seja software, construção de edifícios, produção de medicamentos ou máquinas, a orientação dos engenheiros é para a criação de algo que funcione e ajude a resolver os problemas das pessoas. Tal como as máquinas, as organizações são sistemas. Dessa forma, necessitam de uma liderança capaz de produzir bons resultados de forma eficiente. Esse pensamento sistemático é fundamental na liderança de empresas. Usando a sua capacidade de concepção e desenvolvimento de sistemas complexos, os engenheiros estão bem preparados para conceber estruturas organizacionais e processos robustos alinhados com a estratégia das empresas. Os cursos de Engenharia desenvolvem nos alunos a capacidade de análise de informação complexa e de pensamento lógico para a resolução de problemas. Nas organizações, não faltam desafios para este tipo de competência, não só nas áreas operacionais como também no marketing e na área financeira. O engenheiro vive envolvido com números e processos, porém se pretende fugir das outras áreas é bom repensar a escolha, já que é preciso também saber lidar com pessoas! Cada vez mais encontram-se engenheiros à frente de grandes empresas, isso porque o mercado tem buscado esses profissionais para atuar como gestores. O engenheiro é antes de tudo um planejador, prosperou como empresário e deixou de ser puramenteengenheiro. O que torna o perfil do engenheiro atrativo para outras áreas é a natureza dos conhecimentos inerentes à Engenharia, como raciocínio lógico, facilidade de cálculos, visão sistêmica e a capacidade de relacionar diversas variáveis. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 11 Eles sabem resolver problemas como ninguém, isso quer dizer que não desistem de encontrar uma solução, não se contentam com os dados aparentes e têm uma lógica para trabalhar. Clique nos botões a seguir e confira algumas outras características de profissionais que atuam nessa área: Exatidão Engenheiros não lidam com margem de erro, ou seja, com aquela possibilidade de dar tudo errado. Ao olhar um problema, identificam todas as variáveis e questionam os dados até achar a resposta certa. Com eles, o chute não tem vez. Lógica Quantos táxis há em Nova York? Quantas bolinhas de pingue-pongue cabem em um Boeing 737? Um engenheiro dificilmente perde a cabeça diante de perguntas como essas, típicas de entrevistas de recrutamento. Antes de chegar a alguma conclusão sobre o todo, ele quebra em pedacinhos, analisa cada um e então monta tudo e resolve a questão. Ele sabe o que está falando: é formado em engenharia mecânica e aeronáutica. Raciocínio analítico Engenheiros aprendem a pensar de maneira estruturada e têm capacidade de abstrair e criar fórmulas para chegar a uma resposta, mesmo com informações incompletas. Autodidatismo Pergunte a um engenheiro formado em uma escola de primeira linha sobre apostilas que ele usou no curso. "Do que é que você está falando?", ele deve responder. Uma característica marcante das boas faculdades de Engenharia, que aparece também em escolas de outras áreas, é que os alunos não recebem nada mastigado, condensado em apostilas. Eles precisam correr atrás da matéria, conseguir as informações sozinhos. Essa é uma das maiores contribuições da faculdade. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Familiaridade com números Com tantas informações e dados ao alcance de todos, a capacidade de lidar com matemática e com estatística se tornou fundamental para um bom gestor. Assim como em qualquer graduação, o profissional não sai completo! O engenheiro que pretender seguir carreira como gestor deve buscar reforços na área humanística. Administração, Economia e Psicologia são áreas recomendadas para quem quer ir além. São nessas áreas que se aprende técnicas de negociação, liderança e marketing. Não se pode esquecer que características pessoais são muito importantes, porém, muitas vezes, de difícil desenvolvimento. O profissional deve saber se comunicar, de forma oral e escrita, e se comportar diante de pessoas acima e abaixo do seu organograma. Existem características que podem ser adquiridas em MBA ou em cursos de extensão. Porém, para agregar características de chefia e liderança e outros itens da administração, os gestores devem compreender plenamente as competências de liderança e de gestão que são necessárias para executar projetos e objetivos. Além disso, precisam saber delegar aquelas responsabilidades que não que não se encaixam em suas habilidades e seus interesses. Os membros da equipe devem ser abertos e honestos sobre o seu nível de interesse a respeito das oportunidades para as responsabilidades de liderança e gestão. Os engenheiros precisam ter em mente que a liderança e a gestão são parte de seu trabalho, portanto, não possuir essas responsabilidades não é realmente uma opção. Quando os gerentes delegarem responsabilidades, os membros da equipe devem comunicar questões e preocupações sobre suas atribuições. Os CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 gestores devem ser sensíveis a eventuais problemas e fazer os ajustes apropriados. Às vezes, a negociação é necessária (essa é uma outra competência de liderança). Quando o gerenciamento de pessoas em qualquer grau está envolvido, as seguintes competências se tornam mais importantes: Habilidades interpessoais; Resolução de conflitos; Tutoria; Treinamento. As qualidades descritas na página anterior são apenas algumas das habilidades que se enquadram na categoria de competências de gestão e são aplicáveis a praticamente todos os engenheiros. Embora todas sejam importantes, nem todo mundo é bom em tudo. Apenas permanecer afiado em uma perspectiva técnica é um desafio para a maioria dos engenheiros, porque a tecnologia é complexa e avança rapidamente. Então, faça o melhor trabalho possível para equilibrar habilidades técnicas com outras competências importantes e entenda que as pessoas mais adequadas para a gestão possuem a maior parte dessas responsabilidades. Você já pensou em fazer um MBA? Clique a seguir e leia uma reportagem que mostra se vale a pena investir nesse tipo de profissionalização: http://pt.slideshare.net/wellingtoncaput/artigo-vale-a-pena-fazer-um-mba Clique a seguir e leia um interessante texto que apresenta a diferença entre Pós, MBA, Mestrado, Mestrado Profissional e Doutorado: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-05-09/entenda- diferencas-entre-pos-mba-mestrado-mestrado-profissional-e-doutorado.html No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a carreira em gestão. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 Carreira Acadêmica Estamos em uma época na qual se podem verificar intensas transformações de ordem política, social e econômica. Vários aspectos estão mudando e é necessário se adaptar a eles para permanecer competitivo. Para isso, está sendo exigida a capacitação diferenciada para atender a demanda atual, a qual está diretamente ligada com a formação do aluno e a estrutura docente de uma universidade. Fazendo relação com a Engenharia, é preciso uma formação que atenda a todas essas mudanças, entre as quais podemos citar a competitividade profissional: o mais apto prevalece. Porém, para que isto ocorra, o futuro engenheiro deve estar devidamente preparado para suprir a demanda atual. Mas como se preparar? A melhor preparação, com certeza, é voltar para sala de aula. E aí entra a terceira área de atuação do profissional formado em engenharia: a docência. Nesta construção da prática pedagógica do professor, envolve-se todo um contexto social baseado em atividades extras que influenciam a transmissão do conhecimento e posterior aproveitamento do futuro profissional. Quando se formam engenheiros, é necessário torná-los engenheiros, os quais iram se deparar com problemas que nem sempre são tratados em sala de aula. Em relação à formação, temos dois tipos de docentes: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 Em relação à atuação como docente, é comum dois pensamentos antagônicos: O problema atual, na verdade, deve ser diminuir a distância entre o perfil do egresso e do profissional, ou seja, amenizar as diferenças presentes na formação do futuro profissional da Engenharia para com a sua real profissão. Diante deste contexto, define-se o problema em: Qual o perfil que melhor se adapta em transmitir o conhecimento necessário para esta capacitação demandada e diferenciada? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 Para responder a essa pergunta, é necessário analisar o corpo docente como um todo e verificar as possíveis dificuldades que estejam impedindo a proximidade entre formação e profissão. Dessa forma,buscaremos aqui identificar o perfil desejado do docente de Engenharia, relacionando-o com suas atividades profissionais. Em meio a tantas transformações, às quais a Engenharia está diretamente ligada, busca-se um novo perfil deste profissional. Para isso, é necessária uma formação que satisfaça a demanda do mercado atual, a qual está voltada para profissionais com maior capacitação. O docente, dessa forma, deve estar atualizado sobre os avanços tecnológicos, com o intuito de aprimorar a transferência dos conhecimentos. É preciso levar em consideração a atuação dos docentes engenheiros, os quais em sua formação específica não obtiveram conteúdos relacionados com a formação pedagógica. Eles, no entanto, vão construindo sua prática de ensino a partir de experiências do cotidiano da sala de aula; modelos positivos e negativos dos seus ex-professores; troca de informações com os colegas docentes e investimentos na titulação, com intuito de obter uma melhor pratica docente. Atualmente, as exigências da sociedade procuram um professor de Engenharia que seja um agente motivador e facilitador para o aprendizado. O engenheiro toma uma série de decisões para que possa ser um professor: ter didática, ou seja, saber ensinar ou até mesmo deixar o aluno aprender; prover ferramentas para que o aluno atinja os objetivos e motivar o aluno a aprender. O produto final de um engenheiro que esteja na sala de aula é o aluno. O saber fazer do engenheiro fica em segundo plano (não descartado), mas um profissional que se dispõe a ensinar tem que ter como foco o aprendizado. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 Depois de estudar esse tema, você pode ter ficado com a seguinte dúvida: “devo ou não tentar ser professor?”. Clicando a seguir, você terá acesso a dois interessantes textos que tratam desse assunto. Confira! http://guiadoestudante.abril.com.br/orientacao-vocacional/consulte- orientador/devo-ou-nao-tentar-ser-professor-771143.shtml http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2023 Você conhece Mario Sérgio Cortella? Ele é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro que traz interessantes discursos a respeito da escola, da relação professor/aluno e da educação de forma geral. A seguir, apresentamos um vídeo no qual ele fala sobre a postura ideal do professor. Você, como aluno e/ou professor, deveria assisti-lo: https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a carreira acadêmica. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 Carreira em pesquisa e desenvolvimento Antes de começar, é importante estabelecer uma diferença importante: Ou seja, não precisa ser cientista para fazer pesquisa, você concorda? O pesquisador executa, cuida do método, cumpre o planejado, tem um bom cronograma, busca os objetivos, é organizado e comedido e, com um esforço apenas razoável, constrói um perfil competente. Em compensação, torna-se mais burocrático e menos criativo. Mas é assim que consegue construir os resultados. Ele exerce a atividade de buscar e reunir informações sobre um determinado problema ou assunto e analisá-las, utilizando para isso os métodos científicos com o objetivo de aumentar o conhecimento de determinado assunto, descobrir algo novo ou refutar conjecturas anteriores. O cientista, por sua vez, difere do pesquisador pela aptidão de ver os problemas relevantes e fazer boas perguntas. Além da intuição aguçada e sensibilidade refinada, o cientista é naturalmente cético e crítico. Esse perfil exige um esforço sobrecomum e uma mente sempre aberta para novas abordagens e experiências. O pesquisador de hoje deve estar predisposto a enfrentar e vencer vários desafios, buscando criar novos conhecimentos, procedimentos e soluções para os diversos problemas. Tais conhecimentos criados e alguns aperfeiçoados devem ultrapassar as barreiras físicas e políticas das instituições de pesquisa, sendo divulgados e aplicados no meio social no qual aquela instituição de pesquisa está inserida, com o objetivo de beneficiar e melhorar a realidade da sociedade. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 O pesquisador deverá conduzir qualquer tipo de pesquisa com consciência e responsabilidade ética, social e política, tendo sempre em vista um espírito crítico e empreendedor, pautado no raciocínio lógico e na autonomia intelectual. Paciência, criatividade, persistência, coragem para enfrentar desafios e romper paradigmas e humildade devem ser inerentes ao pesquisador, assim como a busca incessante pelo conhecimento, pela transformação e pela reprodução desse conhecimento. O agente da pesquisa deve agir buscando a integração entre os centros de pesquisa universitários e a iniciativa privada: No perfil do pesquisador, deve estar inserida a ideia de que é necessário estabelecer a pesquisa como princípio educativo, privilegiando a construção e reconstrução do conhecimento como processo central do ato educativo. Assim, todo pesquisador deve experimentar o ambiente da aula, fazendo dela seu próprio laboratório e abrindo assim os olhos dos alunos para as questões científicas que giram em torno dos conhecimentos transmitidos. Esse profissional deve adquirir uma postura de amante e entusiasta da pesquisa, alimentando um interesse constante em decifrar os enigmas postos CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 pelas questões que se passam na sociedade e uma vontade de saber mais, por amor ao conhecimento. As características a seguir são fundamentais para um bom pesquisador. Clique para ter mais informações: Leitor – A atualização deve ser constante, por meio de revistas técnicas, artigos e congressos da área. É imprescindível ser seletivo com as informações e saber arquivá-las. Estudioso – Tem que se dedicar a conhecer profundamente algum assunto, tornando-se especialista e conhecendo o estado da arte. Criterioso – Deve ser uma pessoa sistemática e detalhista, que desenvolve sua pesquisa de forma até mesmo perfeccionista Organizado – Deve ter ferramentas diversas para ordenar e arquivar sua pesquisa. Seus resultados podem ser inconclusivos se forem perdidos dados ou informações relevantes. Curioso – A curiosidade impulsiona o pesquisador. Querer saber mais sobre um determinado assunto ou linha de pesquisa é determinante. Envolvido – Normalmente, um pesquisador atua numa área de pesquisa que gosta ou tem afinidade. Se não gostar ou não se envolver, o trabalho se torna chato e enfadonho, prejudicando seriamente os resultados. Por isso, no momento de fazer um mestrado ou um doutorado, devemos escolher alguma área que nos dê prazer. Responsável – Normalmente uma pesquisa deve ter prazos, os quais devem ser cumpridos para que o trabalho fique completo. Um pesquisador precisa ser responsável por uma sequência lógica de sua pesquisa. A responsabilidade aumenta se a pesquisa for custeada por uma entidade ou empresa que deseje resultados. Humilde – Normalmente, um pesquisador não trabalha sozinho. Existem comunidades que estudam o mesmo assunto ou atuam na mesma linha de pesquisa, por isso o trabalho deve ser conjunto. Se precisar de ajuda é só pedir, outros profissionais dessa área farão o mesmo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 21 Paciente - Característicaque não pode faltar no pesquisador, pois dificilmente o primeiro resultado está certo ou o objetivo é atingido na primeira tentativa. Thomas Edson foi questionado sobre o fato de tentar 2000 vezes achar um filamento certo para a lâmpada e ter falhado em todas elas. Ele respondeu, então, que não havia falhado, só conseguiu encontrar 2000 maneiras de não se fazer a lâmpada. Esse é o espírito do pesquisador. Tentar e, se não der certo, retornar a pesquisa. Para acessar a descrição da ocupação de pesquisador na área de engenharia elétrica e eletrônica, clique a seguir! http://www.ocupacoes.com.br/cbo-mte/203215-pesquisador-de- engenharia-eletrica-e-eletronica Quer saber mais sobre a carreira de pesquisador? Clicando no botão a seguir você tem acesso ao depoimento de Renato Rodrigues, pesquisador da Embrapa. Não deixe de conferir! https://www.youtube.com/watch?v=PDDghEdojXQ No vídeo a seguir, o professor Juliano traz mais informações sobre a carreira em pesquisa e desenvolvimento. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 22 Carreira de Empreendedor Horários mais flexíveis, menos estresse com cobranças e mais disponibilidade para a família são algumas das metas daqueles que sonham abrir o próprio negócio. Mas deixar de ser empregado para ser patrão não é tarefa fácil. A pequena e a média empresa têm inúmeras dificuldades para se estabelecer nos primeiros anos de vida. Em geral, o empreendedor sofre por não conhecer muito bem o setor em que atua, por não saber lidar com clientes ou por não dominar aspectos financeiros básicos para gerir seu caixa. Mas esta realidade está começando a mudar. De acordo com Bruno Caetano (CALDAS, 2012), diretor-superintendente do Sebrae-SP, o perfil do empreendedor brasileiro está em transformação: Até 1999, o empreendedor geralmente era aquele tipo de trabalhador que, quando demitido, sacava o fundo de garantia e abria um negócio qualquer para garantir renda. Atualmente, quem pensa em empreender está mais preparado e atento ao mercado em que pretende entrar. Segundo Caetano (CALDAS, 2012) “a cada empresa aberta por necessidade há 2,24 abertas por oportunidade”. No entanto, os números de empreendimentos que têm vida curta são altos. Segundo dados de estudos conduzidos pelo Sebrae-SP sobre a sobrevivência e a mortalidade das empresas paulistas, de cada 100 negócios abertos no estado, 22 fecham as portas até o segundo ano de atividade: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 23 Fonte: Caldas, 2012. Por isso, antes de se arriscar no mercado, é importante saber o que é preciso para ter sucesso. A seguir você confere 10 dicas para saber se você tem o perfil adequado para gerir seu próprio negócio. Ter planejamento Capacidade de planejamento é a característica fundamental de qualquer empreendedor de sucesso. Essa habilidade define se a empresa vai para frente ou não. Para o negócio decolar, o empresário precisa constantemente revisar seus planos, levando em conta os resultados obtidos e as mudanças circunstanciais. Também é importante manter registros financeiros e utilizá-los para tomar decisões. Fazer um planejamento não é prever o que vai acontecer no futuro, isso porque talvez o que você planejou nem aconteça ou aconteça de forma totalmente diferente. Mas então por que planejar? Normalmente, o planejamento prepara para o que vai acontecer, o que permite buscar alternativas caso aconteçam mudanças nos planos. Ter iniciativa O empreendedor é o líder, o “cabeça” da empresa. Para criar o negócio, há investimento de tempo e de economia. Portanto, não é possível esperar que 22% 78% Sobrevivência e mortalidade das empresas Fecham até o segundo ano de atividade Prosperam CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 24 alguém resolva seus problemas. Deve-se, dessa forma, ir atrás e buscar soluções, além de estar sempre atento ao movimento do mercado, dos clientes e também dos concorrentes, a fim de encontrar melhorias para a empresa e novas oportunidades de negócios. Ser persistente Quem pretende empreender precisa estar motivado, confiante e, acima de tudo, ciente desde o início que se trata de um desafio, já que o desânimo atrapalha a condução dos negócios. Não existem empreendimentos que se vendem ou funcionam sozinhos. Lidar com riscos O líder de uma empresa de sucesso aceita os riscos, mas sabe onde pisa. Normalmente, ele sabe até onde ir e arriscar. Ser exigente Quem está à frente de uma empresa deve ser exigente com a qualidade de seus produtos ou serviços, exigindo o mesmo comprometimento dos colaboradores, os quais também devem buscar o melhor sempre. Definir metas O líder da empresa deve ter uma visão ampla do negócio. Precisa estar apto a estabelecer metas de longo prazo, claras e específicas e saber mensurar os resultados. Ter comprometimento O empreendedor faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço grande para completar uma tarefa. Ele deve estar disponível para colaborar com os empregados para terminar um trabalho, além de se esforçar para manter os clientes satisfeitos. “Existe um mito de que o dono do negócio não sofre CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 25 cobranças ou que tem mais horas de lazer com a família. Na verdade, é o contrário. Trabalhar por conta traz outros benefícios, mas exige mais comprometimento”, explica Caetano. Ser interessado O empreendedor se dedica pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores ou concorrentes; investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço e consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial. Estabelecer uma rede de contatos Quem pretende lançar seu próprio negócio deve frequentar feiras e outros eventos em que estão pessoas diretamente ligadas ao seu setor de atuação, como possíveis clientes e fornecedores. Cada pessoa que conhece nestas ocasiões pode gerar uma expectativa de negócio. Deve agir para desenvolver e manter relações comerciais. Ter ousadia A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar diferentes tarefas, enfim, torna-o mais empreendedor. No entanto, ele deve estar aberto a ouvir a opinião dos colaboradores, que também estão no cotidiano da empresa e podem contribuir de diferentes maneiras. Que tal algumas histórias motivadoras? A seguir apresentamos dois materiais interessantes! No primeiro você acessa o site do Sebrae, que traz algumas situações reais de empreendedores de sucesso. No segundo, é possível conhecer sete grandes empreendedores brasileiros. Clique e confira! http://economia.terra.com.br/vida-de-empresario/historias-inspiradoras/ CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 26 https://www.napratica.org.br/confira-a-historia-de-sete-grandes- empreendedores-brasileiros/ Você conhece a China in Box? Trata-se de um delivery brasileiro de comida chinesa na caixinha. Clicando no botão a seguir, é possível assistir a um depoimento de Robinson Shiba, o criador dessa marca. Confira e veja os passos e dificuldades de empreender: https://www.youtube.com/watch?v=Z0r7RZSY5A8 No vídeo a seguir o professor Juliano traz mais informações sobre a carreira de empreendedor. Acesse a versão online da aula e assista ao vídeo. Trocando ideias Chegou a hora de participar do fórum!Um engenheiro deve sempre ser um pesquisador, então, nesse momento, procure vídeos que possam mostrar as profissões que o engenheiro eletrônico pode seguir. Procure, por exemplo, “engenheiro projetista” em qualquer site de busca. Em seguida, compartilhe o resultado com seus colegas! Esse é o momento de trocar informações e conhecimento, não deixe de participar! Na prática O tema “carreira” nos enche de expectativas não é mesmo? Pesquise na internet vagas relacionadas às carreiras que você viu aqui. Foque nos requisitos/qualidades/experiências que mais estão sendo pedidos nas áreas de Engenharia Eletrônica. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 27 Síntese Então, conseguiu encaixar algumas das áreas trabalhadas no seu perfil? É certo que estamos no início do curso, ainda há muito que ser visto e estudado. Porém, ter um direcionamento desde o começo é importante para focar seus esforços nas disciplinas específicas, além de poder desde já dar um direcionamento para sua carreira. Caso deseje ser um pesquisador, por exemplo, é importante publicar artigos em revistas da área, e assim já ir consolidando seu nome. Esse é o espírito do engenheiro: seja qual for a aptidão ou área de atuação, ele desfaz desafios e move castelos (no Japão já aconteceu assim). Na verdade, esse profissional precisa de vontade, garra e determinação, pois se souber pesquisar chegará ao fim do problema com a solução e sedento por outros problemas. Referências BAZZO, W. A.; PEREIRA, L. T. V. Introdução a Engenharia. 2. Edição. Florianópolis: UFSC, 2009. CALDAS, Cadu. 10 dicas para saber se você tem potencial para tornar-se um empreendedor de sucesso no País. Estadão PME, 2012. Disponível em: <http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,10-dicas-para-saber-se-voce-tem- potencial-para-tornar-se-um-empreendedor-de-sucesso-no-pais,2027,0.htm>. Acesso em: 30 nov. 2015. JENNINGS, J. Os reinventores. 1. Edição. São Paulo: Alta Books, 2013. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de Projetos. 5. Edição. São Paulo: Atlas, 2014.
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