Buscar

Resumo PODER CONSTITUINTE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XV/VALENÇA
RESUMO 
Juliana Pinto dos Santos[1: Aluna do segundo semestre do curso de Direito pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, apresentando resumo à disciplina de Introdução a constituição, ministrada pelo professor Alexandre Montanha]
SILVA NETO, Manoel Jorge e. Curso de Direito Constitucional. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.; pag.62-81; (cap. 2).
O Livro “Curso de Direito Constitucional” de Manoel Jorge e Silva Neto, ao que tange o segundo capítulo – “Poder Constituinte”, ao autor convém fixar o ponto de partida, apresentando na introdução a relevância do assunto em questão, bem como, os temas a serem estudados ao longo do capítulo. 
Silva Neto, desenvolve o conceito de Poder Constituinte à luz de teóricos como: Bidart Campos, o qual propõe-nos poder constituinte como “[...] competência, capacidade, ou energia para construir ou dar constituição para o Estado, para organiza –ló”. Já Carl Schmitt pontua o mesmo termo como: “[...] a vontade política cuja a força ou autoridade é capaz de adotar a concreta decisão de conjunto sobre modo e forma da própria existência política, determinando assim a existência da unidade política como um todo”. Esclarecido esse aspecto preliminar, o autor explana a distinção entre poder constituinte e o poder constituído, fundamentando-se na teoria Sieyes. 
Ao autor do livro, é de bom alvitre, pontuar os atributos do poder constituinte segundo a visão de George Burdeau, este afirma que são características essenciais do poder constituinte são: a inicialidade - “ à vista de inexistir outro poder acima do poder constituinte”; a autonomia - “em razão de caber ao seu titular decidir acerca do valor jurídico a conformar a estrutura do Estado; e, por fim, a Incondicionalidade “máxime porque não se subordina a qualquer regra de forma ou de fundo”. 
Acerca da titularidade e do exercício do poder constituinte, Manoel Jorge deixa claro que, àquele é pertencente ao povo, enquanto este é conferido aos eleitos pelo povo. 
No discorrer do capitulo, o autor explana as espécies do poder constituinte, que por sua vez pode ser divido em: poder constituinte originário e derivado e poder constituinte decorrente. Ao que concerne ao poder constituinte originário, depreende-se como o poder de elaborar uma nova ordem jurídica. Por conseguinte, Silva Neto pontua que existe a necessidade de modificar o texto constitucional, a isto, o autor chama de poder constituinte derivado.
No que se refere ao poder constituinte derivado, o autor traz as subespécies, a saber, tem-se: O poder de reforma constitucional e o constituinte decorrente. O primeiro compreende à emenda (alterações no texto constitucional) e a revisão constituição (modificações mais abrangentes do texto constitucional). O segundo diz respeito à competência conferida aos estados-membros para elaboração de suas próprias constituições. 
Ao passo, Neto Silva, aduz acerca da limitação do poder de reforma, que segundo o próprio autor estas limitações são: Limitações processuais ou procedimentais – “São aquelas relativas à iniciativa para a proposta de emenda [...]”;
Limitações Circunstanciais – “[...] concernem a impossibilidade de proposta de emenda tendente a alterar a constituição quando decretado estado de sito ou de defesa, ou intervenção federal”. Neste tipo de limitação o autor abre um tópico para fundamentar o porquê da não alteração da Constituição nas situações mencionadas, para ele tratam-se momentos anormais e extraordinários nos “rumos da vida política do País” 
	Ainda, quanto às formas de limitações do poder reformador, Jorge Manuel pontua limitações materiais explícitas e implícitas. Em relação as materiais explicitas, tem –se as chamadas clausula pétreas da constituição, deste modo, inclui: a forma federativa de Estado; voto secreto, periódico, universal, direto; à separação dos poderes e aos direitos e garantias individuais. As limitações materiais implícitas são: as relativas ao titular do poder constituinte; as referentes ao titular do poder de reforma; e as alusivas ao processo da própria emenda. No que tange as limitações temporais, não existe essa previsão na constituição de 1988, a última que trazia essa limitação foi a constituição imperial de 1824.
	Cabe, portanto, ao autor, finalizar o capítulo, abrindo mais um ponto de discussão – mutação constitucional. Tendo em vista que, o texto constitucional carece de transformações continuas, pois elas não são eternas. A estas mudanças, Neto Silva ressalta a formal, por meio do procedimento solene e formal de alteração do texto constitucional. O autor frisa, por tanto, que embora seja muito frequente o uso da transformação formal, esta não é a única. Existe também as mutações - ocorrem quando o texto constitucional se mantém intacto, contudo sua interpretação é alterada, sem modificar a norma. Ante esta explanação, o autor descreve as características da mutação constitucional, a saber, nota-se: A informalidade: refere-se as modificações realizadas informalmente; A imprevisibilidade – por se tratar de modificações informais, não se sabe em momento em que elas ocorrerão; A intermitência – concernente a mutações constituições ocorrerem em tempos esparsos ou em instantes cronológicos distintos. 
	
 
�

Outros materiais