ESTUDOS DISCIPLINARES VIII

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TRABALHO EM GRUPO – TG
NOTA:09
Aluno(s):
ELIANE DOS SANTOS RA:1626331
POLO
LINS
2017
Sabemos que a Geografia conversa com varias áreas do conhecimento no sentido de contextualizar e explicar alguma ocorrência. Do ambiente natural ao meio rural e urbano, vários problemas são observados. Uma deles é a gestão democrática que pode ser vivenciada no contexto do domicilio, na organização de uma escola, no meio politico e no convívio social. Em verdade trata-se de espaços ou lugares onde o sistema capitalista influi no funcionamento e no convívio das classes sociais. Sobre esse assunto, podemos dizer que existem conflitos os quais comprometem os princípios democráticos.
Questão: Quais são os “conflitos” que podemos diagnosticar em áreas rurais e urbanas? Lembre- se dos direitos humanos, das noções de cidadania e em formas inclusivas da sociedade. Mencione exemplifique pelo menos cinco deles.
 Resposta: O espaço urbano é recorrente da formação de práticas espaciais constitutivas das grandes e médias cidades, pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios.
O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediações culturais. Uma série de indícios concorre para que vejamos a desigualdade ambiental como parte constitutiva do modo de regulação próprio ao capitalismo liberalizado,a preferência pela manutenção e reprodução dessa desigualdade explicaria o conjunto de ações visando a naturalizar e obscurecer os conflitos sociais, silenciando ou despolitizando o debate. 
E quanto aos movimentos sociais envolvidos nos conflitos ambientais? Entre certos analistas, desenvolveu-se, ao longo dos anos noventa, a impressão de que teria havido, no Brasil, um processo de “substituição” do ambientalismo contestatário por um pragmatismo tecnicista e paliativo. No entanto, essa impressão não é generalizada e não é compatível com uma observação empírica apurada. O que sem dúvida ocorreu, desde meados dos anos 1990, foi um claro esforço de neutralização das lutas ambientais, empreendido por organismos multilaterais, empresas poluidoras e governos. Este esforço foi, por certo, relativamente bem sucedido junto ao que poderíamos chamar de um “ecologismo desenraizado”, desprovido de vínculos com os movimentos sociais. Ele não foi, porém, de modo algum, bem sucedido junto ao ecologismo crítico e socialmente enraizado, cuja elaboração e ação deram mostras de um desenvolvimento lento embora consistente, neste mesmo período. 
Uma mostra destedesenvolvimento foi à vitória, ainda que temporária, da Rede Alerta contra o Deserto Verde, reunindo entidades ambientalistas, sindicatos de trabalhadores rurais e urbanos, associações profissionais, movimento indígena e Movimento dos Sem Terra, que conseguiu fazer aprovar, em 2002, uma Lei estadual impedindo a continuidade da expansão da monocultura do eucalipto.
 A desigualdade ambiental que caracteriza sua condição social e locacional resultaria, neste caso, da menor capacidade dos moradores destas periferias escaparem das fontes de risco e se fazerem ouvir nas esferas decisórias; por vezes pode ocorrer mesmo algum consentimento por parte dos setores menos organizados destas comunidades dados a carência de emprego, renda, serviços públicos de saúde e educação - na expectativa de que tais empreendimentos tragam algum tipo de beneficio localizado, viade regra prometido.
Podemos também falar sobre alguns conflitos como transporte urbano onde o cidadão paga por um serviço que muitas vezes é de péssima qualidade, observamos que acontece muitos nas grandes cidades e nos dias atuais tem gerado abuso contra a mulher por circularem tão cheios, os ônibus e metros, homens sem escrúpulos se aproveitam para cometerem este tipo de crime; a violência também vista nas grandes cidades e hoje também acontece nas pequenas cidades falta o apoio dos políticos governantes que não empregam o dinheiro público na segurança de forma adequada e a população se revolta gerando conflitos no meio urbano e muitas mortes de crianças, trabalhadores, policiais, etc. A violência também se vê em muitos assaltos a residências, roubos a bancos onde pessoas são feitas reféns e ate escudos humanos para criminosos; a educação tão precária onde existem professores e funcionários mal remuneradosdescontentes não faz um bom serviço gerando conflitos por conta de salários baixos e é onde os mais pobres ficam ainda mais pobres por falta de bons educadores gerando futuros cidadãos sem perspectivas de um futuro melhor;na questão de moradia hoje se fala nos sem tetos nos grandes centros urbanos, eles invadem terrenos, casas e prédios públicos, por não terem onde morar, falta o empenho também dos governantes para construção de conjuntos habitacionais para abrigarem essa população tão sofrida e massacrada, constantemente se assiste nos jornais esse tipo de conflito urbano; e não podemos deixar de mencionar O Movimento dos Trabalhadores Rurais(MST),movimento de ativismo político e social brasileiro ,reforma agrária, que é essa luta constante no meio rural por parte de pessoas que sonham em ter seu pedaço de terra para sua sobrevivência e vivenciamos essa tão grande desigualdade social onde poucos tem muito e muitos sem nada, esse conflito já vem a muitos anos acontecendo no Brasil.
Podemos citar o confronto entre trinta policiais militares e 12 sem-terra que ficaram feridos durante um confronto na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Oito policiais militaresforam internados em estado grave. O tumulto aconteceu durante a marcha do Movimento dos Sem Terra (MST) na Esplanada dos Ministérios 15 mil pessoas, estavam presentes, segundo a PM. “Carolina Brígido, Catarina Alencastro e Luiza Damé opais@oglobo.com.br”
O meio rural sempre viveu grandes transformações em sua dinâmica produtiva e social. Em maior ou menor escala, essas transformações têm sido devidas a intervenções mais ou menos planejadas por agentes que estavam de alguma forma, vinculados a esse universo denominado rural. 
Acerca do dinamismo populacional e os fenômenos que envolvem, argumente sobre os fenômenos que o envolvem, argumente sobre os fenômenos que interferem na variação populacional:
Aumento da taxa de natalidade.
Diminuição da taxa de mortalidade.
Migração (nacional e Internacional). 
Deslocamento pendular.
Resposta; O principal fator responsável pela redução das taxas demortalidade e natalidade foi o intenso processo de urbanização ocorrido nos últimos cinquenta anos, acompanhado pela melhoria das condições de vida. Nas cidades, apesar das enormes carências sociais (falta de hospitais e de infraestrutura básica para a coleta de lixo e precariedade no sistema de esgoto), há um atendimento médico-sanitário melhor do que o da zona rural. A tecnologia, através dela é possível retardar a morte,melhorias no padrão alimentar durante as últimas décadas, o Brasil tem apresentado grande redução na taxa de natalidade e de mortalidade. Isso indica que houve melhora nas condições de vida da população, desde melhoria na alimentação, avanço da medicina, acesso à educação e saúde, dentre outros fatores.
Segundo pesquisas do IBGE, a taxa bruta de natalidade no Brasil por mil habitantes era de 20,86 no ano 2000 e, em 2015 passou para 14,16. Já a taxa de mortalidade em 2000 era de 6,67 e em 2015 de 6,08, população brasileirapadrão de atendimento médico-hospitalar.
As Migrações Internacionais são movimentos que implicam na travessia de fronteiras entre países e também de oceanos e entre continentes. Como implica em deixar registros nos postos de fronteiras é possível estabelecer uma estatística, o que nas migrações Nacionais não ocorre, dependendo dos censos que são realizados a cada dez anos e não são precisos.
Migrações Internacionais as de caráter permanente exigem uma adaptação ao novo meio ambiente,aos costumes, língua etc., o que procurou ser superado com a instalação de colônias de imigrantes da mesma região de origem. Ex. os poloneses que se instalaram no norte da França (1920/30) para trabalhar nas minas de carvão - migraram famílias inteiras e também professores, sacerdotes, etc., mantendo suas tradições e língua. Eles pretendiam voltar ao país de origem, mas devido à guerra tiveram que ficar e se integrar à nova pátria. Outro exemplo é o dos alemães no sul do Brasil e norte da Argentina; as comunidades suíças nos EEUU e região temperada da América do Sul. Nas migrações temporárias internacionais os indivíduos procuram trabalho em outro país para ganhar dinheiro e voltar com recursos para viver tranquilos em seu país. Foi o que fizeram muitos italianos. Gregos, búlgaros, albaneses que migraram para a América antes da guerra. Migração Pendular é um movimento populacional regular em que as pessoas viajam da cidade em que residem para outra cidade onde trabalham ou estudam em tempo integral. A rigor, não se trata de uma migração já que o tempo de permanência não é longo e os movimentos definidos como migração são entendidos como movimentos definitivos ou de longa duração.
REFERÊNCIAS
 ACSELRAD, Henri. Justiça ambiental – novas articulações entre meio ambiente e democracia. 2000. Disponível em: Acesso em 18/11/2017
_______. A sustentabilidade e os conflitos ambientais urbanos. In: GOMES, Maria de Fátima Cabral Marques; BARBOSA, Maria José de Souza (Orgs). Cidade e sustentabilidade: mecanismos de controle e resistência. Rio de Janeiro: Terra Vermelha, 2010b.
https://www.todamateria.com.br/taxa-de-natalidade-e-mortalidade/: Acesso 18/11/2017
http://www.cienciashumanas.com.br/resumo_artigo_5120/artigo_sobre_migracoes_internacionais_e_nacionais_-_(geografia_de_populacao); Acesso 18/11/2017
http://conceitosetemas.blogspot.com.br/2012/10/migracao-pendular-e-transumancia.html;
brainly.com.br/tarefa/12540079