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VÍRUS E BACTÉRIAS

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INTRODUÇÃO
Por não possuírem organização celular e não serem capazes de viver no exterior de uma célula viva, os vírus não são considerados, por muitos cientistas, seres vivos. Além disso, por causa desses fatores, não se encaixam em nenhum reino, daí a necessidade de serem estudados a parte.
Diferente deles, as bactérias fazem parte de um dos grandes reinos dos seres vivos, o Reino Monera. São seres procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos.
Uma grande semelhança entre os vírus e as bactérias, é a capacidade de praticar a ação patogênica, ou seja, transmitir doenças a outros seres vivos, entre eles, o ser humano.
VÍRUS
CARACTERÍSTICAS DOS VÍRUS
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões apenas observáveis ao microscópio eletrônico.
Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. É parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos possuem uma cápsula feita de proteína, onde fica o material genético desses seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja mutações, com frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e compromete a eficiência de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos específicos de microorganismo. A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das características que os vírus têm em comum com os seres vivos.
Existem vários tipos de vírus e a classificação ocorre através de uma série de características dos mesmos, como por exemplo, o tipo de ácido nucléico que possuem, o tipo de células que infectam e as suas características estruturais principais (cápsula). São conhecidos cerca de 30 grupos de vírus.
CICLO REPRODUTIVO DO VÍRUS
Por serem parasitas intracelulares obrigatórios, em decorrência da ausência de hialoplasma e ribossomos, os vírus não possuem um metabolismo próprio e são incapazes de executar o ciclo de vida. O vírus necessita desses componentes e, ele os encontram nas células dos seres vivos! Assim sendo, através de materiais de células e de sua “maquinaria”, o vírus é capaz de ter seu material genético multiplicado e organizado, gerando mais vírus.
São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus: 
1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.
NUTRIÇÃO DO VÍRUS 
Nutrição de qualquer vírus é Heterotróficos de Parasita, tipo heterotróficos porque eles são incapazes de sintetizar suas próprias proteínas e biologicamente Vírus de computador consiste de um único tipo de ácido nucleico (DNA ou RNA) envolvido por uma camada de proteína e possuem ribossomos ou qualquer organela subcelular, eles entram na célula hospedeira para aproveitar momentaneamente deADN Duplicação de ribossomos citoplasmáticos e aqueles que codificam a síntese de proteínas virais ou capsômeros a moléculas filhas de vírus que causam a lise celular. 
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS 
Caxumba
Caxumba é uma doença infecciosa causada pelo vírus Paramyxovirus, que provoca não só inflamação nas parótidas, mas também nas glândulas submaxilares e sublinguais. Na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância, nos meses de inverno e no começo da primavera.
Rubéola
Também conhecida como sarampo alemão, a rubéola é uma virose ou doença infecto-contagiosa muito comum no período da infância, mas que também pode ocorrer em adultos não vacinados ou que não tiveram a doença quando crianças. Normalmente, as infecções por estes vírus produzem imunidade permanente, ou seja, ocorre apenas uma vez na vida. 
Transmitida por via respiratória, a rubéola é causada por um vírus RNA chamado Togavírus. As epidemias de rubéola geralmente ocorrem em ciclos de 06 a 10 anos, no período do inverno e da primavera, atingindo principalmente crianças em idade escolar até 9 anos e adolescentes após a vacinação.
Sarampo
Doença infecciosa, altamente contagiosa, faz parte do grupo das doenças que se manifestam por alterações marcantes da pele, exantema eritematoso (pele avermelhada, com placas tendendo a se unirem) e com comprometimento de vários órgãos. O sarampo é causado por um vírus chamado Morbili vírus.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus (o vírus da febre amarela), para a qual está disponível uma vacina altamente eficaz. A doença é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na América Central, na América do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela é geralmente adquirida quando uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerrado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra. Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.
Varicela ou Catapora
 
A varicela (catapora) é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, causada por um vírus chamado Varicela-Zoster. Esse vírus permanece em nosso corpo a vida toda, estando como que adormecido; sua reativação determina doença localizada na área correspondente a um ou mais nervos sensitivos e chama-se então Herpes-Zoster, conhecida também como cobreiro.
BACTÉRIAS
As bactérias são organismos unicelulares primitivos (ou seja o indíviduo é uma célula procarionte) pertencentes ao reino Monera, com necessidades nutricionais refinadas, por isso só conseguem viver parasitando animais, planatas ou ambientes ricos como o leite, e geralmente colaboram com nossos processos nutricionais e digestivos.
Todas as bactérias são organismos procarióticos – cujo DNA não está organizado em estruturas elaboradas (única molécula de fita dupla).
 
Bactéria flagelada
As batérias vivem em todos os meios, sejam aquáticos ou terrestres e são bem resistentes a uma grande variedade de temperaturas. Algumas vivem em ambientes com temperaturas de 0º C a 18º C são as Psicrófilas e outras que vão habiotar em temperaturas de 90ºC até 120º C, são as Hipertermófilas.
As bactérias assumem formas muito simples:
} COCOS: esférico
} BACILOS: bastonetes retos
} ESPIRILOS: bastonetes encurvados
} VIBRIÃO: forma de virgula
E com essas formas básicas criam arranjos bacterianos como o que vemos abaixo:
} A cápsula, presente principalmente em bactérias patogênicas é formada por polissacarídeos e tem uma consistência de um muco. Tal estrutura mucosa confere resistência às bactérias patogênicas contra o ataque e englobamento por leucócitos e outros fagócitos, protegendo-as de possíveis rupturas enzimáticas ou osmóticas.
} A parede celular das bactérias é uma estrutura rígida e é formada por um complexo mucopeptídico, que dá a forma à bactéria.
} A membrana plasmática recobre o citoplasma da célula bacteriana e tem a mesma estrutura daquelas encontradas nos organismos eucariontes. Na membrana encontramos uma estrutura típica, uma invaginação da membrana plasmática, denominada de mesossomo. O mesossomo parece ter um papel importante durante a duplicação e divisão bacteriana.
} Citoplasma – composto por ribossomos emesossomos (ac.ribonucléico e proteínas), apresenta granulações de fosfato, enxofre, ferro e proteínas.
} Plasmídeo – fragmento de DNA ciscular, eutoreplicativas, correspondem a 1 a 5 % do tamanho do cromossomo bacteriano, são encontrados em algumas bactérias.
} Plasmídio de virulência = transportam genes que codificam a síntese de fatores de virulência ou patogenicidade.
} Transposons = são genes saltadores (moléculas de DNA que trocam de posição)
} Mutações = alterações nas sequências de nucleotídeos da molécula de DNA cromossômico – substituições ou deleções
} NUCLEÓIDE – material genético de todas as células (DNA) é o ácido desoxirribonucléico que pode ser visto apenas após passar por coloração especial. Localizado mais ou menos ao centro da célula.
} Cílios, flagelos – são projeções citoplasmáticas que aparecem nas extremidades ou distribuídos ao redor da célula – locomoção.
} Esporos – estruturas de resistência de algumas células, favorecem a continuidade da vida – vida latente – proteção do meio ambiente
REPRODUÇÃO DAS BACTÉRIAS
A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos).
A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas participantes da maior parte da respiração celular.
Repare que não existe a formação do fuso de divisão e nem de figuras clássicas e típicas da mitose. Logo, não é mitose.
Esporulação
Algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária.
Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta assepsia, costumam usar um processo especial, denominado autoclavagem, para esterilizar líquidos e utensílios. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de água a temperaturas da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da atmosférica. Após 1 hora nessas condições, mesmo os esporos mais resistentes morrem.
A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para eliminar os esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo, infecção frequentemente fatal.
Reprodução sexuada
Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.
A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por transformação, transdução e por conjugação.
Transformação
Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo ocorre espontaneamente na natureza.
Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.
Transdução
Na transdução, moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como vetores (bactériófagos). Estes, ao se montar dentro das bactérias, podem eventualmente incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA bacteriano o transfere junto com o seu. Se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.
Conjugação
Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.
O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular.
NUTRIÇÃO DAS BACTÉRIAS	
As eubactérias podem ser divididas em: AUTÓTROFAS E HETERÓTROFAS
BACTÉRIAS AUTÓTROFAS são aquelas que fabricam seu próprio alimento por meio da fotossíntese (cianobactérias) ou da quimiossíntese (espécies dos gêneros Nitrobacter e Nitrossomonas -participam da reciclagem do nitrogênio).
BACTÉRIAS HETERÓTROFAS extraem energia das moléculas de alimento através de três tipos de processos:Respiração aeróbica, respiração anaeróbica ou fermentação Respiração aeróbica (do grego aer, ar)Obtenção de energia de moléculas orgânicas (açúcares, gorduras, etc) com a participação do gás oxigênio (O2)
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS 
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882.
Hanseníase
Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge principalmente a pele e os nervos (em especial os da face e extremidades, como braços e mãos; pernas e pés). Ela é causada por uma bactéria, chamada Mycobacterium leprae, descoberta em 1873. Esta bactéria é mais conhecida como Bacilo de Hansen, em homenagem ao seu descobridor, o cientista norueguês Gehard Amauer Hansen.
Cólera
A cólera é uma doença infecciosa aguda, transmissível e perigosa, pois caracteriza-se por uma infecção intestinal grave, podendo levar à morte em decorrência da desidratação. A bactéria causadora é o vibrião colérico ou Víbrio cholerae, em forma de vírgula, móvel, que se desenvolve no intestino humano e produz a toxina responsável pela doença. 
Tétano
É uma infecção grave causada pela toxina de uma bactéria chamada clostridium que entra no organismo por lesões de pele tais como cortes, arranhaduras, mordidas de bicho. O tétano não é doença contagiosa.
Difteria
A difteria é uma doença provocada pela bactéria Corynebacterium diphteriae que é transmitida por contato físico com um doente ou por respirar suas secreções. Permanece incubada por até seis dias multiplicando-se na faringe. Apesar de se manifestar o ano todo, a doença ataca principalmente nos períodos de outono e inverno.
A doença pode ser mortal se suas toxinas forem liberadas no sangue, pois provoca a morte celular do fígado, rins, glândulas adrenais, coração e nervos, fazendo com que estes se tornem insuficientes e ainda paralisem.
CONCLUSÃO
Ao final da pesquisa conclui que os vírus são seres acelulares, mas eles são seres diferentes, porque eles não respiram e também não se alimentam como os outros seres. Mas quando estão no interior de uma célula se reproduzem facilmente. 
É muito importante saber que os vírus são menores que as bactérias. Os vírus são seres tão minúsculos que não se dá para ver com o auxilio de um microscópio óptico; somente com o auxilio de um microscópio eletrônico, por ser mais eficiente. Os vírus só podem se reproduzirem no interior de uma célula. 
No entanto, as bactérias são seres que possuem apenas uma célula, o seu DNA não está separado do citoplasma por uma membrana, já nas células dos animais e das plantas estão separadas. 
As bactérias são seres procariontes do reino Monera, elas estão presentes em nosso dia-a-dia e algumas delas podem ser prejudiciais, por causa das suas doenças, porém também existem as quesão importantes para nós que estão presentes na decomposição, fertilização do solo, criação de antibióticos e entre outros. Com a nossa tecnologia avançada foram criadas curas por meio de medicamentos, vacinas e tratamentos para combater doenças causadas pelos diversos tipos de bactérias existentes. 
REFERÊNCIAS 
Resumo Escolar. https://www.resumoescolar.com.br/biologia/caracteristicas-e-reproducao-dos-virus/
MARCEL, Guellity. Vírus – características, tipos, importância, doenças
http://www.euquerobiologia.com.br/2011/12/o-que-e-virus.html
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/monera4.php
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus1.php
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ANEXOS
Observe a estrutura de um vírus bacteriófago
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