Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Created by Professor William Tam & Dr. Phillis Chang Ch. 4 - 1 Capítulo 4 Nomenclatura & Conformações de Alcanos & Cicloalcanos Ch. 4 - 2 1. Introdução aos Alcanos & Cicloalcanos Alcanos e cicloalcanos são hidrocarbonetos em que todas as ligações carbono-carbono (C–C) são simples Hidrocarbonetos que contêm C═C: Alquenos Hidrocarbonetos que contêm C≡C: Alquinos Ch. 4 - 3 Alcanos: CnH2n+2 e.g. hexane (C6H14) 1 2 3 6 4 5 e.g. cyclohexane (C6H12) Cicloalcanos: CnH2n Ch. 4 - 4 1A. Fontes de Alcanos: Petróleo Petróleo é a fonte principal de alcanos. O petróleo é uma mistura complexa de compostos orgânicos, a maioria dos quais são alcanos e hidrocarbonetos aromáticos. Ele também contém pequenas quantidades de compostos contendo oxigênio, nitrogênio e enxofre Ch. 4 - 5 ● A primeira etapa no refino de petróleo é a destilação; o objetivo neste caso é separar o petróleo em frações com base na volatilidade de seus componentes. ● Mais de 500 diferentes tipos de compostos estão contidos no petróleo destilado abaixo de 200 oC Refino de Petróleo Ch. 4 - 6 ● As frações obtidas contêm mistura de alcanos com pontos de ebulição semelhantes ● Misturas de alcanos podem ser usadas como combustíveis, solventes e lubrificantes Refino de Petróleo (Cont) Ch. 4 - 7 ● A demanda por gasolina é muito maior do que a produção desta fração a partir do petróleo ● Conversão de HC de outras frações do petróleo para gasolina através do “craqueamento catalítico” catalysts ~ 500 o C mixture of alkanes (C12 and higher) highly branched hydrocarbons (C5 - C10) Gasolina Ch. 4 - 8 Gasolina (Cont) ● Isooctano queima muito suavemente em motores de combustão interna (sem bater pino) e é utilizado como um dos padrões na determinação da octanagem de gasolinas 2,2,4-Trimethylpentane (isooctane) (C12H18) CH3 C CH3 CH3 CH2 C CH3 CH3 H Ch. 4 - 9 Gasolina (Cont) ● ex.: uma gasolina que tem uma mistura: 87% isooctano e 13% heptano Classificada como uma gasolina de octanagem 87 isooctane heptane "octane rating" 100 0 Ch. 4 - 10 Frações Típicas Obtidas pela Destilação do Petróleo Faixa de Ebulição da Fração (oC) Nº de Átomos de Carbono por Molécula Uso Abaixo de 20 C1 – C4 Gás natural, gás engarrafado, produtos petroquímicos 20 – 60 C5 – C6 Éter de petróleo, solventes 60 – 100 C6 – C7 Ligroína, solventes 40 – 200 C5 – C10 Gasolina (gasolina de 1ª destilação sem aditivos) Ch. 4 - 11 Frações Típicas Obtidas pela Destilação do Petróleo Faixa de Ebulição da Fração (oC) Nº de Átomos de Carbono por Molécula Uso 175 – 325 C12 – C18 Querosene e combustível de avião 250 – 400 C12 e superiores Gasóleo, óleo combustível e óleo diesel Líquidos não voláteis C20 e superiores Óleo mineral refinado, óleo lubrificante e graxa Sólidos não voláteis C20 e superiores Cera de parafina, asfalto e alcatrão Ch. 4 - 12 2. Formas dos Alcanos Todos os átomos de carbono nos alcanos e cicloalcanos são hibridizados sp3 e todos apresentam uma geometria tetraédrica Mesmo os alcanos de “cadeia linear” não são lineares. Eles apresentam geometria em ziguezague Ch. 4 - 13 “Cadeia linear” alcano (não ramificado) Butane Pentane CH3CH2CH2CH3 CH3CH2CH2CH2CH3 Ch. 4 - 14 Alcanos ramificados Isobutane Neopentane CH3CHCH3 CH3 CH3CCH3 CH3 CH3 Ch. 4 - 15 Butano e isobutano têm a mesma fórmula molecular (C4H10), mas possuem estruturas diferentes. Tais compostos são chamados de isômeros constitucionais IsobutaneButane Ch. 4 - 16 C4 e alcanos superiores existem como isômeros constitucionais. O número de isômeros constitucionais cresce rapidamente com o número de carbono Fórmula Molecular Nº Possíveis Isômeros Const. Fórmula Molecular Nº Possíveis Isômeros Const. C4H10 2 C9H20 35 C5H12 3 C10H22 75 C6H14 5 C20H42 366.319 C7H16 9 C40H82 62.481.801.147.341 C8H18 18 Ch. 4 - 17 Isômeros constitucionais têm diferentes propriedades físicas Isômeros do Hexano (C6H14) Fórmula pf (oC) peb (oC) Densidade (g/mL) Índice de Refração -95 68,7 0,6594 1,3748 -153,7 60,3 0,6532 1,3714 -118 63,3 0,6643 1,3765 -128,8 58 0,6616 1,3750 -98 49,7 0,6492 1,3688 Ch. 4 - 18 3. Nomenclatura IUPAC de Alcanos, Haletos de Alquila & Álcoois Os químicos usam uma nomenclatura sistemática desenvolvida e atualizada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (em inglês, IUPAC) Princípio Fundamental: cada composto diferente deve ter um nome diferente e inequívoco Ch. 4 - 19 Embora o sistema de nomeação IUPAC seja agora amplamente aceito entre os químicos, os nomes comuns (nomes triviais) de alguns compostos ainda são amplamente utilizados pelos químicos e no comércio. Assim, aprender alguns dos nomes comuns dos produtos químicos e compostos frequentemente usados ainda é importante Ch. 4 - 20 O sufixo usado para os alcanos é –ano As raízes dos nomes da maioria dos alcanos são de origens grega e latina um met- dois et- três prop- quatro but- cinco pent- Ch. 4 - 21 Nome Estrutura Nome Estrutura Metano CH4 Hexano CH3(CH2)4CH3 Etano CH3CH3 Heptano CH3(CH2)5CH3 Propano CH3CH2CH3 Octano CH3(CH2)6CH3 Butano CH3CH2CH2CH3 Nonano CH3(CH2)7CH3 Pentano CH3(CH2)3CH3 Decano CH3(CH2)8CH3 Alcanos Não Ramificados Ch. 4 - 22 3A. Nomenclatura de Grupos Alquilas Não Ramificados Grupo alquila ● A remoção de um átomo de hidrogênio de um alcano Ch. 4 - 23 Grupo alquila (Cont) ● Quando o alcano é não ramificado e o átomo de H removido é um átomo de H terminal, os nomes são diretos Ch. 4 - 24 3B. Nomenclatura de Alcanos de Cadeia Ramificada Regras 1. Localize a maior cadeia contínua de átomos de C; nome principal NÃO Ch. 4 - 25 Regras (Cont) NÃO 2. Numere a cadeia mais longa começando pela extremidade da cadeia mais próxima do substituinte 3. Use os números obtidos pela aplicação da regra 2 para indicar a localização do grupo substituinte Ch. 4 - 26 4. Quando dois ou mais substituintes estão presentes, dê a cada substituinte um número correspondente à sua localização na cadeia mais longa, números mais baixos possíveis Os grupos substituintes devem ser listados em ordem alfabética. Ao decidir sobre a ordem alfabética, não leve em consideração os prefixos multiplicadores, tais como “di”, “tri” etc. Regras (Cont) Ch. 4 - 27 NÃO NÃO Regras (Cont) Ch. 4 - 28 5. Quando dois substituintes estão presentes no mesmo carbono, use esse número duas vezes Regras (Cont) Ch. 4 - 29 6. Para substituintes idênticos, use os prefixos di-, tri-, tetra- e assim por diante Regras (Cont) NÃO NÃO Ch. 4 - 30 7. Quando duas cadeias de comprimento igual competem entre si para ser a cadeia principal, escolha a cadeia com maior número de substituintes Regras (Cont) NÃO Ch. 4 - 31 8. Quando a 1ª ramificação ocorre na mesma distância de cada lado da cadeia mais longa, escolha o nome que fornece o número mais baixo no 1º ponto de diferença Regras (Cont) NÃO Ch. 4 - 32 Exemplo 1 4 2 6 3 1 5 7 or 4 6 2 5 7 3 1 ● Encontre a cadeia mais longa = principal Ch. 4 - 33 Exemplo 1 (Cont) ● Substituintes: dois grupos metila dimetil ● Use a numeração mais baixa para os substituintes 4 6 2 5 7 3 1 Ch. 4 - 34 Exemplo 1 (Cont) ● Nome completo Ch. 4 - 35 Exemplo 2 Ch. 4 - 36 Exemplo 2 (Cont) ● Encontre a cadeia mais longa = principal Ch. 4 - 37 Exemplo 2 (Cont) ● Encontre a cadeia mais longa = principal ⇒ Nonano é a cadeia principal Ch. 4 - 38 Exemplo 2 (Cont) ● Use a numeração mais baixa para os substituintes Ch. 4 - 39 Exemplo 2 (Cont) ● Substituintes 3,7-dimetil 4-etil 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Ch. 4 - 40 Exemplo 2 (Cont) ● Substituintes em ordem alfabética Etil vem antes de dimetil (lembre da regra 4 – desconsiderar “di”) ● Nome completo Ch. 4 - 41 3C. Nomenclatura de Grupos Alquilas Ramificados Para alcanos com mais de dois átomos de carbono, é possível obter-se mais de um grupo Grupos com três carbonos Ch. 4 - 42 Grupos com quatro carbonos Ch. 4 - 43 Grupo neopentila Ch. 4 - 44 Exemplo 1 Ch. 4 - 45 Exemplo 1 (Cont) (a) (c) (b) (d) ● Encontre a cadeia mais longa = principal 6-carbon chain 7-carbon chain 8-carbon chain 9-carbon chain Ch. 4 - 46 (d) ⇒ Nonano é a cadeia principal 1 3 5 7 9 2 4 6 8 9 7 5 3 1 8 6 4 2or Exemplo 1 (Cont) ● Encontre a cadeia mais longa = principal Ch. 4 - 47 Exemplo 1 (Cont) ● Use a numeração mais baixa para os substituintes 5,6 4,5 (menor numeração) ⇒ Use 4,5 1 3 5 7 9 2 4 6 8 9 7 5 3 1 8 6 4 2or Ch. 4 - 48 Exemplo 1 (Cont) ● Substituintes Isopropila terc-butila 9 7 5 3 1 8 6 4 2 ⇒ 4-isopropil e 5-terc-butil Ch. 4 - 49 Exemplo 1 (Cont) ● Ordem alfabética dos substituintes terc-butil precede isopropil ● Nome completo Ch. 4 - 50 Exemplo 2 Ch. 4 - 51 Exemplo 2 (Cont) (a) (c) (b) ● Encontre a cadeia mais longa = principal 8-carbon chain 9-carbon chain 10-carbon chain ⇒ Decano é a cadeia principal Ch. 4 - 52 Exemplo 2 (Cont) 1 3 5 7 92 4 6 8 10 10 8 6 4 2 9 7 5 3 1 or Ch. 4 - 53 1 3 5 7 92 4 6 8 10 10 8 6 4 2 9 7 5 3 1 or Exemplo 2 (Cont) ● Use a numeração mais baixa para os substituintes 5,6 ⇒ A escolha será feita usando as próximas regras 5,6 Ch. 4 - 54 Exemplo 2 (Cont) ● Substituintes sec-butil Neopentil Mas, ● 5-sec-butil e 6-neopentil ou ● 5-neopentil e 6-sec-butil ? Ch. 4 - 55 Exemplo 2 (Cont) ● Uma vez que o sec-butil tem precedência sobre o neopentil 5-sec-butil e 6-neopentil ● Nome completo Ch. 4 - 56 3D. Classificação dos Átomos de Hidrogênio CH CH2 CH3CH3 CH3 átomos de hidrogênio 1o CH CH2 CH3CH3 CH3 CH CH2 CH3CH3 CH3 CH CH2 CH3CH3 CH3 átomos de hidrogênio 2o átomos de hidrogênio 3o Ch. 4 - 57 3E. Nomenclatura dos Haletos de Alquila Regras ● Os halogênios são tratados como substituintes (como prefixo) F: fluor Br: bromo Cl: cloro I: iodo ● Regras semelhantes às dos substituintes alquila Ch. 4 - 58 Exemplos Ch. 4 - 59 3F. Nomenclatura dos Álcoois Nomenclatura substitutiva da IUPAC: um nome pode ter até quatro das seguintes características ● Localizadores, prefixos, composto principal e sufixos Ch. 4 - 60 Regras ● Seleciona a cadeia carbônica mais longa que contém a hidroxila diretamente ligada. Escolha o nome do alcano correspondente e retire a terminação –o e adicione o sufixo –ol ● Numere a cadeia carbônica para dá o menor número ao átomo de carbono hidroxilado. Indique a posição do grupo hidroxila usando este número como localizador Ch. 4 - 61 Exemplos Ch. 4 - 62 Exemplo 4 OH Ch. 4 - 63 Ch. 4 - 63 Exemplo 4 (Cont) ● Localize a cadeia mais longa como principal Cadeia mais longa, mas não contém o grupo OH Cadeia com 7- carbonos contendo grupo OH ⇒ Heptano como principal OH 1 2 3 4 5 6 7 OH 7 6 5 4 3 2 1 8 or Ch. 4 - 64 Exemplo 4 (Cont) ● Use a menor numeração para o carbono que sustenta o grupo OH 2,3 (menor numeração) ⇒ Use 2,3 5,6 OH 7 6 5 4 3 2 1 or OH 1 2 3 4 5 6 7 Ch. 4 - 65 Exemplo 4 (Cont) ● Principal e sufixo 2-Heptanol ● Substituintes Propil OH 1 2 3 4 5 6 7 OH 1 2 3 4 5 6 7 ● Nome completo 3-Propil-2-heptanol Ch. 4 - 66 4. Como nomear os Cicloalcanos 4A. Compostos Monocíclicos Cicloalcanos com somente um anel ● Colocar o prefixo ciclo- Ch. 4 - 67 Cicloalcanos substituídos Ch. 4 - 68 Exemplo 1 Ch. 4 - 69 Exemplo 2 (os menores números para os substituintes são 1,2,4 e não 1,3,4) Ch. 4 - 70 Exemplo 3 (o carbono que tem a OH tem que ter a menor numeração, embora 1,2,4 seja menor que 1,3,4) Ch. 4 - 71 Cicloalquilalcanos ● Quando um único sistema de anel está ligado a uma única cadeia com número maior de átomos de carbono ● Quando mais de um sistema de anel está ligado a uma única cadeia Ch. 4 - 72 4B. Compostos Bicíclicos Bicicloalcanos ● Alcanos contendo dois anéis fundidos ou anéis em ponte Total de carbonos = 7 ● Bicicloheptano Cabeça-de-ponte Ch. 4 - 73 Exemplo (Cont) Entre as duas cabeças-de-ponte ● Ponte de 2 carbonos na esquerda ● Ponte de 2 carbonos na direita ● Ponte de 1 carbono no meio Nome completo ● Biciclo[2.2.1]heptano Ch. 4 - 74 Outros exemplos Ch. 4 - 75 5. Nomenclatura de Alcenos & Cicloalcenos Regra 1. Selecione a cadeia mais longa que contém C=C como nome principal e altere a terminação do nome do alcano de –ano para –eno Ch. 4 - 76 Regra 2. Numere a cadeia de forma que inclua a ligação C=C, e comece a numeração pela extremidade mais próxima da ligação C=C. Assinale a localização da ligação C=C usando o número do primeiro átomo da lig. C=C como prefixo. A localização do sufixo do alceno deve preceder o nome principal ou ser colocado imediatamente antes do sufixo Ch. 4 - 77 ● Exemplos Ch. 4 - 78 Regra 3. Indique a localização dos grupos substituintes pelos números dos átomos de carbono que eles estão ligados ● Exemplos Ch. 4 - 79 ● Exemplos (Cont) Ch. 4 - 80 Regra 4. Numere os cicloalcenos substituídos de modo que os átomos de carbono da lig. C=C tenham as posições 1 e 2 e que também dê aos substituintes o menor número no primeiro ponto de diferença Ch. 4 - 81 ● Exemplo Ch. 4 - 82 Regra 5. Nomeie compostos contendo uma lig. C=C e um álcool como alcenois (ou cicloalcenois) e dê o menor número ao carbono do álcool ● Exemplos Ch. 4 - 83 ● Exemplos (Cont) Ch. 4 - 84 Regra 6. Grupo vinil & grupo alil Ch. 4 - 85 Regra 7. Cis vs. Trans ● Cis: dois grupos idênticos no mesmo lado da lig. C=C ● Trans: dois grupos idênticos em lados opostos da lig. C=C Ch. 4 - 86 Exemplo Ch. 4 - 87 Exemplo (Cont) 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 57 1 2 3 4 6 31 7 6 5 4 2 (a) (d)(c) (b) Ch. 4 - 88 Exemplo (Cont) ● Nome completo Ch. 4 - 89 6. Nomenclatura de Alcinos Alcinos são nomeados muito semelhante aos alcenos, mas a terminação do nome com –ino em vez de –eno Exemplos Ch. 4 - 90 Exemplos (Cont) Ch. 4 - 91 O grupo OH tem prioridade sobre C≡C Ch. 4 - 92 7. Propriedades Físicas de Alcanos & Cicloalcanos Pontos de ebulição & pontos de fusão Ch. 4 - 93 Isômero C6H14 Ponto de Ebulição ( oC) 68,7 63,3 60,3 58 49,7 Ch. 4 - 94 Constantes Físicas de Cicloalcanos Nº de Átomos C Nome peb (oC) pf (oC) Densidade Índice de Refração 3 Ciclopropano -33 -126,6 - - 4 Ciclobutano 13 -90 - 1,4260 5 Ciclopentano 49 -94 0,751 1,4064 6 Ciclohexano 81 6,5 0,779 1,4266 7 Cicloheptano 118,5 -12 0,811 1,4449 8 Ciclooctano 149 13,5 0,834 - Ch. 4 - 95 8. Ligações Sigma & Rotação das Ligações Dois grupos ligados por apenas uma ligação simples podem sofre rotação, um em relação ao outro, em torno desta ligação ● Conformações – fórmulas moleculares temporárias que resultam de uma rotação sobre a ligação simples ● Confôrmero – cada estrutura possível da conformação ● Análise conformacional – análise das variações de energia que ocorrem em uma molécula que sofre rotações em torno de ligações simples Ch. 4 - 96 8A. Projeções de Newman H OHCl Et H Me Look from this direction Sawhorse formula H Cl Et OH Me H OH Me H H EtCl front carbon back carbon Newman Projection combine Ch. 4 - 97 Look from this direction H c H H b H a HH staggered confirmation of ethanef1 = 60o f2 = 180 o 8B. Como Fazer uma Análise Conformacional Ch. 4 - 98 CH3 CH3 anti CH3 CH3 gauche CH3 CH3 eclipsed 0o 180o 60o Ch. 4 - 99 Look from this direction eclipsed confirmation of ethane H H H H HH f = 0o Ch. 4 - 100 Ch. 4 - 101 9. Análise Conformacional do Butano Sawhorse formula New Projection formula Me H H Me HH Me MeH H H H Ch. 4 - 102 CH3 H CH3 H CH3 HH H CH3 H H HCH3 H H CH3 H H anti conformer (I) (lowest energy) eclipsed conformer (II) gauche conformer (III) CH3 H H H H H3C eclipsed conformer (IV) (highest energy) CH3 H H H CH3 H eclipsed conformer (VI) H CH3 H H CH3H gauche conformer (V) CH3 on front carbon rotates 60o clockwise = Ch. 4 - 103 Ch. 4 - 104 10. Estabilidades Relativas dos Cicloalcanos: Tensão de Anel Nem todos os cicloalcanos têm a mesma estabilidade relativa devido à tensão do anel A tensão do anel compreende: ● Tensão angular – é o resultado do desvio de ângulos de ligação ideais provocado por limitações estruturais inerentes (tais como tamanho do anel) ● Tensão de torção – é o resultado de forças de dispersão que não podem ser dissipadas devido à mobilidade conformacional restrita Ch. 4 - 105 10A. Ciclopropano H H H H H H carbono hibridizado sp3 (ângulo de ligação tetraédrico normal é 109,5o) Ângulos internos (q) ~60o (um desvio de ~ 49,5o do ângulo tetraédrico ideal) q Ch. 4 - 106 Ch. 4 - 107 10B. Ciclobutano H H HH H H H H Ângulos internos (q) ~88o (um desvio de ~ 21o do ângulo tetraédrico normal – 109,5o) q Ch. 4 - 108 O anel do ciclobutano não é planar, mas um pouco “dobrado”. Se o anel do ciclobutano fosse planar, a tensão angular seria um pouco menor (os ângulos internos seriam 90o em vez dos 88o), mas a tensão de torção seria consideravelmente maior porque todas as oito ligações C–H seriam eclipsadas Ch. 4 - 109 10C. Ciclopentano H H H H H H H H H H Se o ciclopentano fosse planar, q ~108o, valor muito próximo dos ângulos de ligação tetraédricos normais de 109,5o Entretanto, a planaridade introduziria considerável tensão de torção (10 ligações C–H seriam eclipsadas) Portanto, o ciclopentano assume uma conformação ligeiramente curva. Ch. 4 - 110 11. Conformações do Ciclo-hexano: Em Cadeira & em Barco 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 56 (chair form) (more stable) (boat form) (less stable) 3D H H H H H H H H 1 4 5 6 2 3 H H H H H H H H 1 4 5 6 2 3 Ch. 4 - 111 A conformação barco do ciclohexano é a menos estável (maior energia) do que a forma cadeira devido à ● Ligações eclipsadas ● Interações mastro - 1,4 1 4 (eclipsed) H H H H H H Ch. 4 - 112 A conformação em barco torcido tem uma energia mais baixa do que a conformação em barco genuína, mas não é tão estável quanto a conformação cadeira (twist boat) Ch. 4 - 113 Diagrama de energia Ch. 4 - 114 12. Ciclo-hexanos Substituídos: Grupos de Hidrogênios Axiais & Equatoriais H H H H H H Átomos de hidrogênio Equatoriais na forma cadeira Átomos de hidrogênio Axiais na forma cadeira H H H H H H Ch. 4 - 115 H G G H (equatorial G) (more stable) (axial G) (less stable) Ciclo-hexano substituído ● Duas formas de cadeiras diferentes H G H G Ch. 4 - 116 G H 1,3-diaxial interaction H H 1 3 A conformação cadeira com G axial é menos estável devido às interações 1,3-diaxiais Quanto maior o grupo G, mais severa é a interação 1,3-diaxial e desloca o equilíbrio da cadeira G-axial para a cadeira onde G é equatorial Ch. 4 - 117 G G(equatorial) (axial) À 25oC G % of Equatorial % of Axial F 60 40 CH3 95 5 iPr 97 3 tBu > 99,99 < 0,01 Ch. 4 - 118 13. Cicloalcanos Dissubstituídos: Isomerismo Cis-Trans cis-1,2-Dimethyl cyclopropane CH3 H CH3 H trans-1,2-Dimethyl cyclopropane CH3 H CH3 H Cl H H Cl Cl H Cl H cis-1,2-Dichloro cyclobutane trans-1,2-Dichloro cyclobutane Ch. 4 - 119 13A. Isomerismo Cis-Trans & Estruturas Conformacionais dos Ciclo-hexanos Ciclo-hexanos Trans-1,4-Dissubstituídos H HCH3 H CH3 H H3C CH3 ring flip trans-Diaxial trans-Diequatorial Ch. 4 - 120 CH3 H3C H H trans-Dimethyl cyclohexane Ligação para cima Ligação para baixo Ligações para cima e para baixo significam que os grupos são trans Ch. 4 - 121 Ciclohexanos Cis-1,4-Dissubstituídos H HH H3C CH3 CH3 H CH3 ring flip Equatorial-axial Axial-equatorial chair-chair Ch. 4 - 122 CH3 CH3 ring flip H3C CH3 H3C H3C H3C CH3 (more stable because large group is equatorial) (less stable because large group is axial) Cis-1-terc-Butil-4-metilciclohexano Ch. 4 - 123 Ciclohexanos Trans-1,3-Dissubstituídos H H3C CH3 Hring flip trans-1,3-Dimethylcyclohexane CH3 H H CH3 (eq) (ax) (ax) (eq) Ch. 4 - 124 CH3 ring flip H3C CH3 H3C H3C H3C CH3 (more stable because large group is equatorial) (less stable because large group is axial) CH3 Trans-1-terc-Butil-3-metilciclohexano Ch. 4 - 125 Ciclohexanos Cis-1,3-Dissubstituídos ring flip (more stable) CH3 H CH3 H CH3 CH3 H H (less stable) Ch. 4 - 126 Ciclohexanos Trans-1,2-Dissubstituídos ring flip trans-1,2-Dimethylcyclohexane CH3 CH3(eq) (ax) (ax) (eq) CH3 CH3 diequatorial (much more stable) diaxial (much less stable) Ch. 4 - 127 CH3 ring flipCH3 CH3 CH3 cis-1,2-Dimethylcyclohexane (equal energy and equally populated conformations) (equatorial-axial) (axial-equatorial) (eq) (ax) (eq) (ax) Ciclohexano Cis-1,2-Dissubstituído Ch. 4 - 128 14. Alcanos Bicíclicos & Policíclicos Decalin (Bicyclo[4.4.0]decane) cis-Decalin trans-Decalin H H H H H H H H Ch. 4 - 129 Adamantane Cubane Prismane C60 (Buckminsterfullerene) Ch. 4 - 130 16. Síntese de Alcanos e Cicloalcanos 16A. Hidrogenação de Alcenos & Alcinos C C H2 Pt, Pd or Ni solvent heat and pressure C C 2H2 Pt, Pd or Ni solvent heat and pressure H H HH H H Ch. 4 - 131 Exemplos + H2 Ni EtOH 25 o C, 50 atm. H H Pd EtOH 25 o C, 1 atm. + H2 H H Pd EtOAc 65 o C, 1 atm. H H H H + 2 H2 Ch. 4 - 132 17. Como Obter Informação Estrutural de Fórmulas Moleculares & o Índice de Deficiência de Hidrogênio Índice de deficiência de hidrogênio (IDH) ● É definido como a diferença no número de pares de átomos de hidrogênio entre o composto em estudo e um alcano acíclico tendo o mesmo número de átomos de carbono ● Também conhecido como “grau de insaturação” ou “número de equivalência de ligação dupla” Ch. 4 - 133 Índice de deficiência de hidrogênio ● Alcanos acíclicos saturados: CnH2n+2 ● Cada ligação dupla no anel: 2 átomos de hidrogênio a menos ● Cada ligação dupla no anel fornece uma unidade de deficiência de hidrogênio Ch. 4 - 134 ex. and 1-Hexene Cycloheane Hexano: C6H14 Índice de deficiência de hidrogênio (IDH) = – C6H12 C6H14 H2 = um par de H2 = 1 C6H12 Ch. 4 - 135 Exemplos IDH = 2 IDH = 3 IDH = 2 IDH = 4 Ch. 4 - 136 16A. Compostos Contendo Halogênio, Oxigênio ou Nitrogênio Para compostos contendo ● Halogênio – conta os átomos de halogênio como se fosse átomos de hidrogênio ● Oxigênio – ignore os átomos de oxigênio e calcule IDH a partir do restante da fórmula ● Nitrogênio – subtrae um hidrogênio para cada átomo de nitrogênio e ignore os átomos de nitrogênio Ch. 4 - 137 Exemplo 1: IDH de C4H6Cl2 ● Conta Cl como H C4H6Cl2 ⇒ C4H8 ● Um alcano acíclico C4: C4H2(4)+2 = C4H10 IDH de C4H6Cl2 = – C4H8 C4H10 H2 um par de H2 = 1 ● Possíveis estruturas Cl Cl Cl Cl Cl... etc. or or Cl Ch. 4 - 138 Exemplo 2: IDH de C5H8O ● Ignore o oxigênio C5H8O ⇒ C5H8 ● Um alcano acíclico C5: C5H2(5)+2 = C5H12 IDH de C5H8O = – C5H8 C5H12 H4 dois pares de H2 = 2 ● Possíveis estruturas ... etc. or orOH O OH Ch. 4 - 139 Exemplo 3: IDH de C5H7N ● Subtrae 1 H para cada N C5H7N ⇒ C5H6 ● Um alcano acíclico C5: C5H2(5)+2 = C5H12 IDH de C5H7N = – C5H6 C5H12 H6 três pares de H2 = 3 ● Possíveis estruturas C ... etc.orN CH3 N
Compartilhar