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1
Subestações primárias convencionais
1
Este fascículo compõe os regulamentos gera is, que têm por objet ivo estabelecer
as condições mínimas ex igidas pela ELETROPAULO Metropolitana Elet ricidade de São
Paulo S.A., para o fornecimento de energia elét rica em tensão primária de dist ribuição,
at ravés de rede aérea e subterrânea às ins ta lações consumidoras loca lizadas em sua
área de concessão, quanto à maneira de obterem ligação e dar subsídios técnicos
necessários para a elaboração do projeto e execução de entradas consumidoras, sempre
em obediência às normas da ABNT - Associação Brasilei ra de Normas Técnicas, bem
como à legislação em vigor.
Quaisquer sugestões e comentários pert inentes à presente regulamentação serão
bem recebidos pela ELETROPAULO. As correspondências deverão ser ent regues em
qualquer um dos setores de atendimento.
Objetivo
Este Fascículo se dest ina a orientar os interessados quanto às caracter ís t icas das
subestações primárias convencionais, quanto à localização, const rução, montagem,
aplicação dos materia is e equipamentos padronizados e demais detalhes a serem
observados para possibilitar o fornecimento de energia elét rica.
Devem s er dot ada s de sub es t ações p r imár ia s convenciona i s a s ent rada s
consumidoras que, dent ro dos limites de fornecimento estabelecidos no item 6 do
Fascículo das CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, necessitem ser atendidas
sem restrição quanto à quantidade e/ou potência dos transformadores a serem utilizados
nas instalações.
As entradas consumidoras com subestações primárias convencionais caracterizam-
se pela obrigatoriedade de possuírem medição no lado da média tensão e proteção
geral at ravés de um disjuntor com desligamento automático e acionamento por relés.
Nota
1
: Eventualmente, em função da quantidade e potência dos t ransformadores
previstos na instalação, haverá necessidade de um estudo específ ico para o atendimento,
considerando a disponibilidade técnica do sistema.
Nota
2
: O atendimento de ent rada consumidora, na qual seja suf iciente a utilização
de apenas um único t ransformador t rifásico com potência de no máximo 300kVA, pode
ser fei to at ravés de subes t ação pr imár ia s impl if icada, conforme Fa s cículo da s
SUBESTAÇÕES PRIMÁRIAS SIMPLIFICADAS.
1. Construção civil
1.1. Localização
a) A subestação primária deve ser construída junto ao limite da propriedade com a
via pública, em local de fácil acesso e o mais próximo possível da entrada principal.
É admit ido recuo apenas por ex igência dos poderes públicos e, neste caso, a
construção deve ser feita até, no máximo, o alinhamento da primeira edif icação,
sendo que a área compreendida entre a via pública e a subestação não poderá ser
utilizada para qualquer t ipo de construção ou depósito de qualquer espécie, sendo
que, nestes casos, o ramal de entrada deve ser obrigatoriamente subterrâneo;
2
Subestações primárias convencionais
b) Atendendo ao prescrito no item “a” anterior, a subes tação primária pode ser
cons t r uída:
• Em locais situados no interior de outras edif icações ou a elas agregados, porém,
em qua lquer ca so, a subes t ação deve s er cons t r u ída no n ível do solo ou,
excepciona lmente e mediante jus t if icat iva à ELETROPAULO, em pav imento
imediatamente acima ou abaixo do pavimento do acesso principal da edif icação;
• Em loca is isolados de out ra s edif icações.
Nota
1
: As ins ta lações aba i xo do n ível do solo devem atender o dispos to no
item 9.2.3 – Subes tações Subter rânea s da NBR-14039.
Nota2: Subestações primárias ins ta ladas em loca is sujeitos a inundações devem
atender ao exposto na nota anterior e possuírem equipamento de manobra com
isolamento integra l em SF
6
, ins t a lado como primei ro equipamento da ent rada,
e sendo prev is to no sis tema de desl igamento at uado pela elevação no n ível de
água até um patamar seguro de operação dos equipamentos da subes t ação.
Nota
3
: A cr i tér io da ELETROPAULO, mediante apresentação antecipada de
jus t if icat iva s, pode ser admit ida cons t r ução recuada, exceto para os ca sos
prescritos no item “b” acima, em caráter excepcional. Sendo que o recuo, quando
permit ido, será de, no máx imo, 25 met ros de percurso de condutor, contados a
par t i r do ponto de ent rega até chave seccionadora de ent rada ins ta lada no
cubículo de medição.
Nesses ca sos, o rama l de ent rada deve ser, necessariamente, subter râneo e o
ponto de ent rega sit uar-se-á na conexão des te rama l com a rede aérea ( l igação
das mufla s). Conforme A rt 9º parágrafo I I da Resolução 456.
Na área compreendida ent re a v ia públ ica e a subes tação pr imária, deve ser
prev is to um corredor sobre todo o p ercur so do elet roduto de ent rada, com
2.500mm de largura de área não edif icante, onde es t a área não pode s er
ut i l izada para depósito de qua lquer espécie.
Na utilização desta alternativa, é sugerida a instalação de duto reserva para o ramal
de entrada, a ser projetado e construído segundo orientação da ELETROPAULO.
Nota
4
: Às insta lações const ruídas no pavimento imediatamente acima ou abaixo
do n ível do solo ou afa s tadas do a l inhamento do imóvel com a v ia públ ica e na
ocorrência de defei tos nos condutores do rama l de ent rada, a ELETROPAULO
poderá pres tar atendimento prov isório de emergência, desde que a s condições
técnicas e de segurança a ssim o permit i r.
1.2. Caracter íst icas
Qualquer que seja o local de sua instalação (ver item “1.1.b” acima), a subestação
primária deve ser intei ramente cons t r uída com materia is incombust íveis. As
paredes devem ser de a lvenaria e o teto deve ser de laje de concreto, ambos
com acabamentos apropriados, de acordo com as prescr ições da NBR-14039.
A subestação deve ser constituída de dois compartimentos contíguos e delimitados
por div isão até o teto, observando-se o seguinte:
3
a) O primeiro compartimento (recinto de medição) dest ina-se a receber o ramal de
ent rada, a ins ta lação da chave seccionadora de ent rada e a ins ta lação dos
t ransformadores de potencial e de corrente da medição;
b) No out ro compart imento, devem ser const ruídos cubículos de segurança,
delimitados entre si por muros de alvenaria e providos, na parte frontal, de grades
de proteção (anteparos): esses cubículos dest inam-se exclusivamente à instalação
de equipamentos e disposit ivos de média tensão.
Obrigatoriamente, deve ser const ruído um cubículo para alojar o disjuntor geral,
sua chave seccionadora e, no caso mais geral, os t ransformadores de potencial e
de corrente da proteção.
Dependendo do projeto elétrico da entrada consumidora, podem ser previstos outros
cubículos: para o t ransformador aux iliar e seu disposit ivo fusível de média tensão
(este cubículo deve f icar situado física e eletricamente entre o recinto de medição e
o do disjuntor geral); cubículos para disjuntores auxiliares e suas respectivas chaves
seccionadoras; e cubículos para os t ransformadores de serviço (e suas respect ivas
chaves seccionadoras e fusíveis HH, no caso de dois ou mais), devendo ser construído
um cubículo para cada disposit ivo mencionado acima.
Nota: Para insta lação de equipamentos e disposit ivos de baixa tensão neste
compart imento (inclusive quadros de dist ribuição), em função do projeto, devem
ser previstos locais apropriados, situados, obrigatoriamente, fora das áreas dos
cubículos de segurança.
Nos desenhos 11 e 12, que ilust ram as condições mínimas a serem observadas
quando da const rução das subestações primárias, podem ser v istos o recinto de
medição e o out ro compart imento contendo dois cubículos.
1.3. Dimensões
As áreas dos compartimentos devem ser suficientes para a instalação dos equipamentos
e sua eventual remoção, bem como para livre circulação dos operadores e execução de
manobras. A área para circulação de operadores deve ter largura mínimade 1.200mm
e a área para operação de manobras largura mínima de 1.500mm.
A a ltura l iv re interna, pé-direito, deve permit i r a adequada ins ta lação dos
equipamentos, tendo em v is ta suas a lturas e as dis tâncias mínimas a serem
observadas. Em função da tensão nominal, o pé-direito não pode ser inferior aos
seguintes valores:
• Até 13,8kV 3.500mm
• 23kV 4.000mm
A altura externa, em entradas aéreas, deve ser suficiente para que os dispositivos de
fixação do ramal de ligação sejam instalados de modo que os condutores obedeçam
ao afastamento mínimo de 5.000mm em relação ao solo.
Nota
1
: A altura do muro de alvenaria que delimita cubículos deve ser de 2.000mm,
no mínimo.
4
Nota
2
: De modo geral, as dimensões da const rução devem permit ir que sejam
observados, nas montagens elet romecânicas, os afastamentos mínimos ent re as
partes energizadas de todos os equipamentos, bem como os afastamentos mínimos
relat ivos aos condutores. Vide tabelas 1 e 3 (itens 5 e 6).
1.4. Portas de Acesso
Devem ter sentido de abertura para fora, possuir dimensões suficientes para entrada
e sa ída de qualquer equipamento (mínimas de 800 x 2.100mm) e devem ser
adequadamente dispostas, conforme indicações (sugestões) nos desenhos 11 e 12.
A porta de entrada da subestação primária deve ser de chapa metálica, devidamente
aterrada, provida de trinco e cadeado, e ter af ixado uma placa contendo a inscrição:
“PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO”, e os símbolos indicat ivos desse perigo.
Caso seja prevista a instalação de porta de acesso aos equipamentos, esta deve
ser de chapa metálica, estar devidamente aterrada, possuir t rincos do lado interno,
ser ut ilizada somente para movimentação do equipamento, ter af ixado uma placa
contendo a inscrição: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO” e os símbolos
indicativos desse perigo.
Nota: Quando instalada em paredes que façam div isa com recintos internos de
out ras edif icações ou de grande circulação de pessoas, a porta de ent rada deve
ser do tipo corta-fogo (mínimo P90), a menos que nas subestações sejam utilizados
unicamente t ransformadores secos, disjuntores a vácuo ou em SF
6.
A porta de acesso ao recinto de medição deve ter sent ido de abertura para fora,
ser de tela metálica de resistência adequada, malha máx ima 13mm; deve possuir
dobradiças internas e inv ioláveis, dois disposit ivos para selagem e t rinco com
cadeado. Vide desenhos 6, 11 e 12.
1. 5. Grade de Proteção dos Cubículos
Para impedir o liv re aceso às instalações de média tensão, os cubículos devem ser
providos, em sua parte frontal, de grades de tela metálica, removíveis e art iculáveis
a 90°, malha máxima de 25mm e resistência adequada, com t rincos e batentes.
As grades devem ter, em relação ao piso, a ltura mínima de 1.800mm e, sua parte
inferior, distância máxima de 300mm, conforme indicações nos desenhos 11 e 12.
1.6. Janelas para Vent ilação e I luminação
Devem atender às condições mínimas indicadas a seguir e ser adequadamente
dispostas, de acordo com a finalidade a que se destinam. Vide indicações (sugestões)
nos desenhos 11 e 12.
As janelas inferiores (“aberturas”), dest inadas à vent ilação natural permanente,
devem ter dimensões mínimas de 500 x 400mm; a base destas janelas deve distar
200mm do piso interno e o mínimo de 300mm do piso externo. Estas janelas
devem ser providas de venezianas f ixas, cujas lâminas devem ser de chapas de
aço, ou alumínio, dobradas em forma de chicana (V invert ido, ângulo de 60°).
Subestações primárias convencionais
5
As ja nela s sup er io res, des t inada s à vent i la ção nat u ra l p er manente e à
i luminação, devem ter área mínima de 1,00m2; o topo desta janela deve dis tar,
no máx imo, 200mm do teto e a sua ba se, o mín imo de 2.000mm do piso
externo. Esta janela deve ser provida de venezianas f ixas, formadas por lâminas
de v idro de, no máx imo, 150mm de a l t ura.
A janela des t inada somente à i luminação natura l, ins ta lada no cubículo de
medição, deve ter área mínima de 1,00m2. Esta janela deve ser provida de vidraças
f ixas, formadas por lâminas de v idro de no máx imo 150mm de a ltura.
Todas as janelas devem ser protegidas externamente por grades de tela metálica
com malha máx ima de 13mm e resis tência adequada.
Not a
1
: Qua lquer janela não pode s er ins t a lada em parede que faça d iv i s a
com recintos inter nos a edif icações e área s de grande ci rculação de pessoas,
exceto quando forem ut i l izados t ransformadores a seco e disjuntores a vácuo
ou em SF
6
.
Nota
2
: Na impossibi l idade de ser conseguida vent i lação natura l suf iciente,
deve ser instalado, também, sistema de ventilação forçada conforme prescrições
da s normas esp ecíf ica s da ABNT, com s i s t ema de capt ação e exaus t ão
comunicando-se ao meio ex terno à edif icação.
Nota
3
: A lém da i luminação natura l, a subes tação primária deve ser dotada de
i lum inação ar t if icia l, obedecendo aos n íveis de i luminamento f i xados pela
NBR-5413, e i luminação de segurança, com autonomia mín ima de 2 hora s,
a l imentada pelo t ransformador de serv iço.
1.7. Disposições Gerais
a) Na área ocupada pela subestação primária não deve haver passagem de tubulações
de gás, água, esgoto, telefone, ar condicionado, etc;
b) Caso seja necessária a const rução de escada ou rampa, exclusiva para acesso
às subestações primárias loca l izadas em out ro nível, que não o nível do solo,
essa escada, ou rampa, deve ser f ixa e const ituída de materia is incombust íveis;
deve ter incl inação adequada e ser prov ida de proteção nas latera is, devendo
ser observado que não é permit ida a ut il ização de escadas do t ipo caracol ou
marinheiro (NBR-9077);
Nota: A escada, ou rampa, de acesso não deve ter seu desenvolvimento no interior
das subestações primárias.
c) A s sub es t ações p r imár ia s devem s er conven ient emente p rot eg ida s e
impermeabilizadas contra a penet ração e inf ilt ração de águas em seu interior;
d) A laje de cobertura, quando sujeita à ação das chuvas, deve possuir declividade
e beira l (pingadouro), conforme desenhos 11 e 12, e deve ser convenientemente
impermeabilizada;
Nota: A decliv idade da laje de cobertura deve ser direcionada de modo que as
águas pluvia is não sejam dirigidas para o lado das buchas de passagem, em
ent radas aéreas, nem para o lado da porta de ent rada da subestação primária.
6
e) As subestações primárias devem ser const ruídas de acordo com as normas e
disposit ivos regulamentares da Const rução Civ il; devem atender aos requisitos
técnicos de estabilidade e segurança; e devem ter bom acabamento.
2. Montagem eletromecânica
Deve obedecer ao prescrito na norma NBR-14039, da ABNT, e aos itens a seguir,
devendo ser observadas, também, as condições indicadas nos desenhos 7, 11 e 12,
sendo que todos os materiais e equipamentos a serem utilizados devem estar de acordo
com as especif icações cont idas no Fascículo dos MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
PADRONIZADOS.
2.1. Ramal de Ligação
2.1.1. Condutores
Os condutores do ramal de ligação são dimensionados, fornecidos e instalados
pela ELETROPAULO, desde o ponto de derivação de sua rede até o primeiro
ponto de f ixação na propriedade part icular (ponto de ent rega).
2.1.2. Disposit ivos de Fixação
Para fixação das fases, devem ser empregados isoladores de suspensão tipo bastão.
Para f ixação do neutro, pode ser utilizado um isolador tipo roldana para baixa
tensão.
Estes dispositivos devem ser instalados de modo que os condutores do ramal de
ligação obedeçam aos afastamentos mínimos indicados na tabela 3 (item 6).
2.2. Buchas de Passagem
Para passagem dos condutores através da parede da subestação primária e entre os
cubículos de medição e do disjuntor, devem ser empregadas buchas de passagem
tipo externo-interno e interno, respectivamente, com caracter ísticas especif icadas
no quadro abaixo,as quais devem ser instaladas de modo que sejam obedecidos os
afastamentos mínimos indicados nos desenho 11, 12 e 15.
Subestações primárias convencionais
2.3. Ramal de Ent rada Subterrâneo
Para fornecimento at ravés de ramal de ent rada subterrâneo, com insta lação de
terminais externos (muflas) em poste da ELETROPAULO, conforme indicado no
desenho 7, devem inicialmente ser observadas as seguintes condições:
a) A ins ta lação do elet roduto de ferro ga lvan izado e do ramal de ent rada
subterrâneo no poste da ELETROPAULO é permit ida apenas a t ítulo precário,
Até 13,8kV 95 70 45
 23 125 90 70
Tensão Nominal
[kV]
NBI
[kV]
Tensão de Descarga a 60Hz [kV]
 A seco Sob chuva
7
assumindo o consumidor o compromisso de removê-los quando sol icit ado.
Es ta ins ta lação somente pode ser efetuada após o interessado ter recebido,
para cada ca so, prév ia au tor ização e or ientação a resp eito;
b) O ponto de ent rega deve ser considerado nos term ina is da mufla ex ter na,
cuja conexão com o rama l de ent rada deve ser rea l izada pelo interessado;
c) O rama l de ent rada subter râneo não pode at ravessar o lei to car ro çável da
v ia públ ica, exceto por ex igências dos poderes públicos, ou o pa sseio de imóveis
de tercei ros, devendo s er o ma is cur to e ret i l íneo poss ível;
d) Em todo o percur so do rama l de ent rada não pode ser ins t a lada ca i xa de
passagem.
2.3.1. Cabos Subter râneos
Devem ser própr ios para ins ta lação em loca is não abr igados sujei tos à
umidade; podem ser monofásicos (singelos) ou t rifásicos; devem ter isolação
cla sse 15kV, para ins ta lações em regiões atendida s na s tensões de até
13,8kV, e cla sse 25kV para a s regiões atendida s em 23kV, devendo ser
observado que não é p erm it ido o emprego de cabos isolados com papel
impregnado a óleo.
Os condutores devem ser de cobre e sua seção deve s er determinada em
função da demanda f ina l prev is t a para ins ta lação, observando-se, a inda,
que a s eção mín ima perm it ida é de 25mm2.
Nota
1
: Condutor Neut ro
Deve possuir isolação para 750V na coloração azul clara, seção mínima de
25mm2, cobre, e deve ser instalado junto ao cabo principal dent ro do mesmo
elet roduto.
Nota
2
: Cabo Reserva em Pos te da ELETROPAULO
É recomendável a instalação de cabo subterrâneo de reserva, principalmente
em subestações primárias que, por questões de ordem técnica ou de segurança,
não ofereçam à ELETROPAULO condições para efetuar a ligação aérea de
emergência, caso ocorra algum defeito no ramal de entrada subterrâneo.
Para ins t a lação de cabo reserva deve ser observado o seguinte:
• Quando o rama l de ent rada subt er râneo fo r cons t i t u ído de cabos
subterrâneos singelos, o cabo reserva deve ser t ambém singelo e insta lado
no mesmo elet roduto dos demais;
• Quando o ramal de ent rada for const ituído de cabo subterrâneo t rifásico,
o cabo reserva deve também ser t rifásico, podendo ser insta lado no mesmo
elet roduto daquele ou em elet roduto separado, mas sempre no mesmo poste
da ELETROPAULO;
• O t er m ina l ex t er no do ca b o r e s er va d eve s er cone c t ado à r e d e
dis t r ibuidora da ELETROPAULO, conforme desenho 7, devendo o termina l
interno, na subestação primária, f icar desligado da instalação consumidora.
Es te terminal deve situar-se em a ltura mínima de 2.700mm do piso interno
8
e s er sina l izado com placa de advertência contendo a inscrição: “PERIGO
DE MORTE – CABO ENERGIZADO” e os símbolos indicat ivos desse perigo.
2.3.2. Muflas
Devem ser u t i l i zada s mufla s (termina is) na s duas ex t remidades do cabo
subter râneo, qua lquer que seja o t ipo des te.
As mufla s t r ifásica s ou monofásica s, para ins t a lação ex ter na, devem ser
à prova de intempér ies; para ins t a lação inter na não há res t r ição quanto
ao t ipo.
As mufla s ex ter na s devem ser f i xadas às cr uzeta s de fer ro por meio de
abraçadeiras de ferro galvanizado, conforme inst rução de cada fabricante.
2.3.3. Elet rodutos
Os cabos do ramal de ent rada subterrâneo não devem conter emendas e
devem ser protegidos por eletrodutos de diâmetro nominal mínimo de 100mm,
devendo a inda ser observado o seguinte:
a) Na par te expos t a, o elet rodu to deve s er de fer ro z incado a quente.
Em poste da ELETROPAULO, sua f i xação deve ser feita com abraçadeira s
de fer ro z incada s a quente, devendo sua ex t rem idade super ior f icar, no
m ín imo, 4.000mm acima do n ível do solo e s er vedada com massa
apropr iada. Junto ao solo, o elet rodu to deve s er proteg ido por meio de
sapata de concreto de 600mm de a l t u ra, cons t r uída em tor no do pos te,
garant indo uma espessura mínima de 50mm em torno do elet roduto. Vide
des enho 7;
b) Na parte enterrada, o elet roduto deve ser de ferro zincado a quente ou
PVC. A profundidade mínima de instalação deve ser de 500mm, sendo que
elet rodutos de PVC devem ser envelopados em concreto, para proteção
mecânica adicional.
2.4. Barramentos
Devem ser de cobre, em verga lhão ou bar ra com seção mín ima de 70mm2,
f irmemente f ixados sobre isoladores.
Na montagem dos barramentos, devem ser observados, de acordo com a tensão
nominal, os seguintes afastamentos mínimos, considerados ent re partes v ivas
e não de cent ro a cent ro:
a) Até 13,8kV
200mm – ent re fa ses
160mm – ent re fa ses e ter ra
b) 23kV
300mm – ent re fa ses
200mm – ent re fa ses e ter ra
Subestações primárias convencionais
9
Para ident if icação, deve ser usada a seguinte convenção de cores:
Fase A – Vermelha
Fase B – Branca
Fase C – Marrom
Neutro – Azul clara
Terra – Verde ou verde/amarela
2.5. Medição
Os equipamentos de medição (t ransformadores de potencial, t ransformadores de
corrente e medidor) são dimensionados e fornecidos pela ELETROPAULO e sua
instalação é feita no compart imento selado (recinto de medição) da subestação
primária, devendo ser observado o seguinte:
a) Transformadores de Medição
São empregados na medição 3 t ransformadores de potencial (TP) e 3 de corrente
(TC), cuja instalação deve ser feita em bases de sustentação (per f ilados metálicos
para os TC e per f ilados metálicos ou alvenaria para os TP), as quais devem ser
f irmemente f ixadas com parafusos, observando-se a disposição indicada nos
desenhos 11 e 12.
b) Caixa de Medidor
A caixa de medidor, especif icada no item 5.1 do Fascículo dos MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, deve ser instalada de acordo com as indicações
most radas nos desenhos 11 e 12.
Nota
1
: O Painel de medição, contendo o medidor e seus acessórios, é fornecido e
instalado pela ELETROPAULO.
Nota
2
: Para a interl igação dos t ransformadores de medição ao medidor, devem
ser insta lados dois elet rodutos, de aço z incados a quente (um para os TP e out ro
para os TC, de 25mm de diâmet ro nominal), conforme desenhos 11 e 12; em cada
elet roduto devem ser ins ta lados 4 condutores de cobre, sem emendas, seção
2,5mm2, r ígidos, nas cores vermelha, branca, marrom (para as fases) e azul claro
(para o neut ro).
2.6. Proteção na Média Tensão
Deve atender às prescr ições da NBR-14039, da ABNT, e às determ inações
estabelecidas nos itens a seguir.
Nota: Proteção das instalações de baixa tensão deve ser feita de acordo com as
prescrições da NBR-5410, da ABNT.
2.6.1. Disjuntor Geral
Deve obrigatoriamente ser instalado disjuntor geral, mesmo que os circuitos
internos de alta tensão sejam protegidos indiv idualmente por disjuntores
auxiliares.
10
O disjuntor, cujas caracter íst icas estão indicadas no item 4 do Fascículo dos
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PADRONIZADOS, deve ser instalado em
cubículo próprio, no compartimento contíguo ao recinto de medição. Deve ser
f irmemente f ixado a suportes r ígidos, convenientemente instalado sobre base
de concreto.
Nota: Caso seja insta lado sis tema de comando elét rico à distância, para
acionamento de disjuntores dotados de mecanismos para esse t ipo de
operação, deve ser observado que a sina l ização indicat iva para cont role do
op erado r, no loca l d e coma ndo, d eve t er a l iment a ção der i vada do
t ransformador de potencia l de proteção ou do t ransformador aux iliar. Vide
item 2.9 deste Fascículo.
2.6.2. Relés
A proteção gera l das ins t a lações deve ser prov ida de relés, conforme
discriminado abaixo, os quais devem operar o desligamento automático do
disjuntor geral quando de ocorrências de curto- circuito, sobre- corrente,
inf ratensão, máx ima tensão, fa lta de fase e inversão de fase.
a) Relés de sobre-corrente
Devem possuir fa ixas de ajus te que possibil item efetuar a s graduações
necessárias, conforme segue:
• Relés Primários
Não são aceitos relés com princípio de funcionamento com ret ardo a
l íquido.
• Relés Secundários
Devem ser de tecnologia digita l, insta lados em ent radas consumidoras com
potência de t ransformação insta lada maior que 300 kVA. O relé de sobre-
corrente responsável pela proteção gera l da subestação deve possuir a s
funções de sobre- corrente instantânea e temporizada, para cada fase e
neu t ro (3F+1N). Deve p os su i r ci rcu i to de au to che cagem e fonte de
alimentação própria, exclusiva para esta f inalidade ou alimentados por sistema
de corrente cont ínua, conforme descrito aba ixo. Devem ser ins ta lados em
painel localizado no posto primário, próximo ao cubículo do disjuntor geral.
Es s es relés devem s er a l imentados por t rans formadores de cor rente,
e sp e cíf i co s pa ra es s a f i na l idade. Sua in s t a la ção deverá ob edecer a
normalização específ ica.
O desligamento do disjuntor gera l, pela atuação dos relés secundários, deve
ser efet uado at ravés de bobina de aber t ura ( bobina de disparo), com
a l iment a ção p o r s i s t ema d e co r r ent e cont ínua d e no m ín imo 48V,
cons t i t uído de bater ia, com respect ivo car regador. Es te s is tema deve ser
dotado de vol t ímet ro indicador, b em como de sina l ização v isua l e sonora
(a larme), que acuse eventua is fa lha s no sis tema, o qua l deve operar o
desligamento do disjuntor caso, após ter at ingido o nível de alarme, a tensão
Subestações primárias convencionais
1 1
de carga da bateria chegue ao va lor do nível mínimo capaz de fazer atuar a
bobina de disparo.
As baterias devem ser alojadas em compartimento apropriado, bem ventilado
e prov ido de piso resis tente a ácidos. Esses compar t imentos devem ser
const ruídos, de preferência, fora da área da subestação primária sendo que,
em qua lquer si t uação, não devem possui r aber t ura s que possibi l i tem a
ent rada dos gases no interior das subes tações primária s.
Obs: A ut i l i zação de sis tema de disparo com ret if icador e capacitor pode
eventua lmente ser aceit a se o refer ido sis tema for usado exclusivamente
para d i spa ro da b obina de ab er t u ra do d i s junto r e des de que s eu s
disposit ivos tenham sido prev iamente tes tados.
Nota: Por oca sião da insp eção da ent rada consumidora, a ELETROPAULO
sol ici t ará laudo técn ico do ajus te e eventualmente efetuará a lacração dos
relés nos va lores pré-determinados.
b) Relé de Superv isão Trifásica
Deve ser ins ta lado relé de superv isão t r ifásica com funções nº 27 (mín ima
tensão), 47 (seqüência de fa se), 59 (máx ima tensão), a l imentado pelo
t ransformador de potencia l da proteção ou pelo t ransformador aux il iar ou
a l imentação ex ter na para, em caso de ocorrência s atuadas por es tes relés,
operar o desl igamento do disjuntor gera l.
Nota
1
: A operação de aber tura pode, eventua lmente, ser retardada de 4
segundos, no máx imo, mediante prév ia consulta à ELETROPAULO.
Nota
2
: Em ca so de atuação do sis tema com bobina de aber t ura, deve s er
insta lado um sis tema de disparo com ret if icador e capacitor exclusivo para
es te f im ou sis tema de cor rente cont ínua, a l imentado pelo t ransformador
de potencia l da proteção ou t ransformador aux iliar ou a limentação externa.
Obs: Não é permit ida a ins t a lação de relés de rel igamento automát ico.
2.6.3. Fusíveis
A proteção por meio de fusíveis, t anto de ci rcuitos inter nos como de
t ransformadores e out ros componentes das ins ta lações elét r icas, deve ser
feit a de acordo com as prescr ições da norma NBR-14039, da ABNT.
Deve ser observado que os t ransformadores de potencia l da proteção e o
t ransformador aux i l iar devem ser protegidos por fusíveis de capacidade
compat ível com a potência desses t ransformadores, tanto do lado da média
como no lado da ba ixa tensão.
Nota1: Caso os t ransformadores de potencial da proteção sejam monofásicos,
a proteção do lado de média tensão deve empregar dois f usíveis por
t ransformador. Assim, a proteção de t ransformadores monofásicos deve ser
feita com a insta lação de quat ro fusíveis. Vide item 2.9.2 deste Fascículo e
indicação no deta lhe B dos desenhos 11 e 12.
12
Nota
2
: As bases-fusíveis, específ icas para t ransformadores de potencia l
utilizados, devem ser instaladas em conformidade com os tipos de fabricação
desses transformadores.
Nota3: Para instalação de disposit ivos fusíveis, devem ser observadas as
indicações do item 2.8 deste Fascículo.
2.6.4. Pára-raios
A proteção de componentes das instalações elétricas contra sobre-tensões
transitórias (surtos) deve ser feita com a utilização de pára-raios, cujas características
estão indicadas no item 3 do Fascículo – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
PADRONIZADOS, observando-se o prescrito na NBR-14039, da ABNT, e o seguinte:
a) Em ramal de ent rada subter râneo, devem ser ins ta lados t rês pára-ra ios
(um por fase) diretamente l igados aos condutores no interior do recinto de
medição da subes tação pr imária, logo após o term ina l inter no do cabo
subter râneo, conforme indicado no desenho 9;
b) Em loca i s d e d i s t r ibu i ção subt er rânea, o s p ára- ra io s d evem s er
ins t a lados ajusante à chave seccionadora de ent rada;
c) A ligação dos pára-ra ios à malha de aterramento deve ser feita com cabo
de cobre, seção mínima de 25mm2, com isolação na cor verde para 750V, ou
em elet roduto de PVC, independente dos demais condutores de aterramento,
tão curto e retilíneo quanto possível e sem emendas ou quaisquer disposit ivos
que possam causar sua interrupção, observando-se que no elet rodo (haste)
da malha ut il izado para essa ligação não devem ser conectados quaisquer
outros condutores de aterramento.
2.7. Aterramento
O valor da resis tência de terra, em qualquer época do ano, não deve ser superior
a 10 (ohms), observando-se que a ma lha de ater ramento deve ser composta
de, no m ín imo, t rês elet rodos (ha s tes) de ater ramento.
Na malha de aterramento, devem ser ut ilizados elet rodos revest idos com cobre,
com 15mm de diâmet ro e 2.400mm de comprimento no mínimo, interligados por
condutor de cobre nu, com seção igual a do condutor de aterramento de maior
bitola, ou no mínimo 50mm2.
As dis tância s de insta lação ent re os elet rodos de aterramento devem ser igua is
ou maiores que o comprimento dos elet rodos, observado o mínimo de 3.000mm
para distâncias ent re elet rodos de comprimento inferior a este valor.
Os condutores de aterramento devem ser tão curtos e ret il íneos quanto possível,
sem emendas ou qua isquer disposit ivos que possam causar sua interr upção.
As conexões entre os condutores de aterramento e sua malha devem ser feitas no
interior de caixas de inspeção (vide desenho 5), por meio de conectores apropriados,
não sendo permitido o uso de solda mole.
Subestações primárias convencionais
13
Todas as partes metálicas (massas) não destinadas a conduzir corrente devem ser
aterradas por meio de condutores de cobre, seção mínima de 25mm2, interligados a
um condutor de aterramento de mesmo tipo e seção.
O neutro deve ser interligadocom a malha de aterramento, empregando-se, para esse
fim, um condutor de cobre com isolação para 750V na coloração azul clara até um
terminal de cobre tipo barra, onde deve ser conectado. Este terminal de interligação
neutro-terra deve ser instalado fora do recinto de medição, sob a caixa de medidores,
e deve ser ligado diretamente à malha de aterramento. Os cabos isolados ou os
barramentos devem ser identificados pela cor azul clara. Vide desenhos 11 e 12.
Nota1: As blindagens metálicas dos cabos subterrâneos devem ser devidamente
ater rada s, ob edecendo ao pres cr i to na norma NBR-14039, da ABNT, e às
recomendações do fabricante, sendo que ambas extremidades dos cabos do ramal
de ent rada sejam ligadas ao neut ro da ELETROPAULO.
Nota
2
: O aterramento dos pára-raios deve ser feito conforme indicado no item
precedente, 2.6.4.c, deste Fascículo.
2.8. Chaves-Fusíveis e Chaves Seccionadoras.
As chaves devem ser t ripolares e dotadas de disposit ivo para comando simultâneo
das t rês fases, por meio de punho ou bastão de manobra. Devem dispor de engate
seguro que impeça sua abertura acidenta l.
No quadro a seguir, são apresentadas as caracter ís t icas das chaves a serem
ut il izadas, de acordo com a tensão nominal:
Em conformidade com a norma NBR-14039, da ABNT, a instalação de chaves deve
ser feita de forma que as partes móveis fiquem sem tensão quando as chaves estiverem
abertas, bem como de forma a impedir que a ação da gravidade possa provocar seu
fechamento.
As chaves que não possuem caracter íst icas para operação em carga devem ser
sinalizadas com placas de advertência, instaladas de maneira bem visível junto aos
pontos de manobra, contendo a ins cr ição: “ESTA CHAVE NÃO DEVE SER
MANOBRADA EM CARGA”.
a) Chaves Seccionadoras
Devem ser instaladas chaves seccionadoras, para manobras, em todos os pontos
em que haja necessidade de seccionamento visível que possibilite a execução, em
condições seguras, de serviços de reparos e manutenção dos componentes das
instalações. Devem ser elétrica ou mecanicamente intertravadas com os disjuntores.
 13,8 95
 23 125
Tensão Nominal
[kV]
NBI
[kV]
Capacidade de Corrente Nominal [A]
 Chave-Fusível Chave Seccionadora
100/200 200/400
14
A altura da instalação deve ser determinada de forma que, estando as chaves
abertas, a parte que permanece energizada f ique, no mínimo, a 2.700mm do
piso. Vide desenhos 11 e 12.
b) Chaves-Fusíveis
A ut i l i zação de disposit ivos fusíveis (chaves-fusíveis, ba ses-fusíveis), para
adequada proteção de equipamentos e componentes das ins ta lações elét r icas
por meio de fusíveis, deve atender às prescrições da norma NBR-14039, da ABNT.
• Para proteção de t ransformador aux iliar deve ser instalado, obrigatoriamente,
disposit ivo fusível do t ipo limitador de corrente;
• Para os t ransformadores de potencia l da proteção, devem ser observadas as
indicações das notas 1 e 2 do item 2.6.3 deste Fascículo;
• Bases-fusíveis devem ser precedidas, a montante, de um ponto de seccionamento
(chave seccionadora), não sendo permit ida a ut ilização de chaves com bases
incorporadas à sua est rutura;
• Não é permit ida a ut il ização de chaves com fusíveis incorporados às lâminas.
2.9. Transformadores
Os t ransformadores a serem utilizados devem atender às exigências das normas da
ABNT (NBR-5356 e outras) e apresentar as seguintes caracter íst icas:
a) Devem ser t rifásicos e possuir os enrolamentos do primário ligados em delta;
b) A instalação dos t ransformadores deve atender às prescrições da norma NBR-
14039, da ABNT;
c) A bucha X
0
 deve ser conectada ao aterramento geral.
2.9.1. Transformador Auxiliar
É recomendável a instalação, antes do disjuntor geral, de um t ransformador
trifásico, devidamente protegido por fusíveis, tanto no lado do primário como
no de baixa tensão, com potência de, no máximo, 300kVA, tendo por finalidade
a alimentação de carga de iluminação da unidade consumidora.
O transformador auxiliar pode alimentar, também, os dispositivos de proteção
cont ra inf ratensão e falta de fase (v ide item 2.6.2.b deste Fascículo), bem
como o conjunto moto-bomba para combate a incêndios (v ide item 10 do
Fascículo das CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO).
A instalação de t ransformador aux iliar deve ser feita na subestação primária,
em cubículo próprio situado, elétrica e f isicamente, entre o recinto de medição
e o cubículo do disjuntor geral.
2.9.2. Transformador de Potencial da Proteção
Devem ser instalados t ransformadores de potencia l para a alimentação dos
disposit ivos de proteção cont ra infratensão e fa lta de fase, com atuação no
disjuntor geral at ravés de bobina de mínima tensão.
Subestações primárias convencionais
15
Nota
1
: A ins t a lação de t rans formadores de potencia l exclus ivos para
alimentação dos disposit ivos de proteção pode também ser feita, a critério do
interessado, mesmo que seja instalado t ransformador auxiliar.
Nota
2
: A iluminação interna da subestação primária deve ser proveniente,
exclusivamente, do t ransformador de serviço.
Os t ransformadores de potencial a serem ut il izados podem ser monofásicos
ou t rifásicos. Devem ser devidamente protegidos por fusíveis, tanto do lado
da média como no lado da baixa tensão. Sua insta lação deve ser feita no
cubículo do disjuntor geral. Vide desenhos 11 e 12.
Caso sejam instalados dois transformadores de potencial monofásicos (mínimo
necessário), sua ligação deve ser feita ent re fases, e a proteção, no lado do
primário, deve ser feita at ravés de quat ro fusíveis, conforme indicação no
detalhe dos desenhos 11 e 12.
As partes sob tensão das buchas primárias deverão se distanciar do solo de
1.000mm a 1.500mm.
2.9.3. Transformadores de Serviço
Os t ra ns fo r madores de s erv iço p odem s er in s t a lados na sub es t ação
pr imár ia – em cubículos própr io s s i t uados ap ós o cubícu lo do d isjunto r
gera l (v ide des enhos 11 e 12, com i lus t ração de um t rans formador de
serv iço no respect ivo cubículo) – ou em postos de t ransformação sit uados
nos cent ros de carga da in s t a lação.
As s eguintes condições devem ser obs ervada s:
a) A proteção indiv idua l de t ransformadores de serv iço, quer por fusíveis,
quer p or d isjuntores, b em como a prote ção de t rans formadores l igados
em para lelo, deve obedecer às prescrições da norma NBR-14039, da ABNT;
b) Se a proteção de t ransformadores de serv iço insta lados internamente
(abrigados) for feita por meio de fusíveis, deve ser observado que os dispositivos
fusíveis a serem empregados deverão ser próprios para instalação interna, não
sendo permit ida a ut ilização de chaves-fusíveis do t ipo dist ribuição;
c) Quando forem ut il izados dois ou mais t ransformadores de serv iço, cada
um deles deve ser precedido de uma chave seccionadora e base para fusível
t ipo l im it ador de cor rente para possibi l i t ar a execução de manobra s;
d) As bases de concreto, para assentamento de transformadores que possuam
potência igual ou superior a 500kVA, devem ser providas de adequado sistema
de drenagem caso esses t ransformadores contenham líquidos isolantes;
e) Subestações de transformação, quando construídas em ambientes anexos a
ou t ra s ed if icações indus t r ia i s, devem s er cons t r u ída s com mater ia i s
incombustíveis, com paredes em alvenaria e o teto em laje de concreto. Caso
haja porta de acesso entre a subestação e o interior da edif icação anexa, esta
deve ser do t ipo corta-fogo, a menos que os t ransformadores sejam do t ipo
seco e os disjuntores a vácuo ou em SF
6;
16
f) Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação
industrial, somente será permitido o emprego de transformadores de líquidos
isolantes não-inflamáveis ou transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF
6
;
Nota: Considera-se como parte integranteo recinto não isolado ou desprovido
de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
g) Quando a subestação de t ransformação f izer parte integrante da edif icação
residencia l e/ou comercia l, os t ransformadores e os disjuntores a serem
utilizados devem estar de acordo com o item 9.4 da NBR-14039.
Nota
1
: No caso de insta lação de t ransformadores em ambientes perigosos,
o equipamento deve obedecer às normas específ icas.
Nota
2
: Em consonância com as tensões nominais, indicadas no item 4 do Fascículo
das CONDIÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO, são sugeridas, no enrolamento
do primário dos transformadores, as derivações indicadas na tabela 4 (item 7).
2.10. Capacitores
A instalação de capacitores, quando necessária, deve ser feita na baixa tensão.
Nota: Casos especiais, em que se torne indispensável à instalação de bancos de
capacitores em média tensão, poderão ser analisados pela ELETROPAULO, mediante
a apresentação prévia dos projetos de instalação e operação dos bancos, devendo
ser observado que, se aprovada, a instalação deverá ser feita com capacitores dotados
de dispositivo interno de descarga.
3. Conjuntos blindados
Os conjuntos blindados, fabricados para ut ilização em ent radas consumidoras,
devem ter seus protót ipos previamente aprovados pela ELETROPAULO.
Esses conjuntos caracterizam-se por apresentar as montagens eletromecânicas alojadas
em cubículos construídos em chapas e per f ilados metálicos, conforme ilustra o desenho
14, e destinam-se exclusivamente a entradas consumidoras com ramal de entrada subterrâneo.
3.1. Conjuntos Blindados com Isolamento Convencional
As chapas e perfilados metálicos, utilizados nas construções de conjuntos blindados,
são dimensionados de acordo com os esforços mecânicos a que estão sujeitos
observando-se, porém, que nenhuma chapa pode ter espessura inferior à de no. 16.
3.1.1. Instalação de Conjunto Blindado Tipo Interno
Unicamente para instalação abrigada, interna.
3.1.1.1. Construção do Recinto
O recinto destinado a alojar o conjunto blindado deve ser inteiramente
construído com materiais incombustíveis. As paredes devem ser de alvenaria
de tijolo ou similar e o teto deve ser de laje de concreto, observando-se as
prescrições da Norma NBR-14039 e as seguintes indicações:
Subestações primárias convencionais
17
a) Localização
O local para a construção do recinto deve ser determinado com observância
do que dispõe o item 1.1 deste Fascículo.
b) Dimensões
O recinto deve ter dimensões adequadas para que seja observada a distância
mínima de 700mm entre a extremidade das portas do conjunto blindado,
quando abertas a 90°, e as paredes; ao redor do conjunto blindado, deve
haver uma faixa com largura mínima de 1.000mm para permitir a livre circulação
dos operadores.
c) Porta de Acesso
A porta de acesso ao recinto deve ser de chapa metálica, com dimensões
mínimas de 800 x 2.100mm. Deve ter sent ido de abertura para fora, ser
prov ida de t rinco com cadeado e ter af ixado uma placa contendo a
inscrição: “PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO” e os símbolos indicativos
desse perigo.
Not a: Quando ins t a lada em paredes que façam div isa com re cintos
inter nos de ou t ra s edif icações indus t r ia i s, a por t a de ent rada deve
s er do t ip o cor t a-fogo (m ín imo P90), a menos que na s sub es t ações
s ejam u t i l i z ados un icamente t rans formadores s e cos e d isjuntores a
vácuo ou em SF
6
.
d) Janelas para Ventilação e Iluminação
As janela s infer io res (“ab er t u ra s”), des t inada s à vent i lação nat u ra l
p ermanente devem ter dimensões m ín imas de 500 x 400mm, devendo
ser observado que a ba s e da s janela s deve dis t ar de 200mm do piso
inter no e no m ín imo de 300mm do piso ex ter no. Essa s janela s devem
ser prov ida s de venez iana s f i xa s, formada s por lâm ina s de chapa s de
aço ou a lum ín io.
As janela s superiores, des t inadas à vent i lação natura l p ermanente e
i lum inação, devem ter área m ín ima de 1,00m2, devendo ser observado
que o topo da s janela s deve dis t ar, no máx imo, 200mm do teto. Essa s
janela s devem ser prov ida s de venez iana f i xa s, formadas por lâminas
de v idro.
Toda s a s ja nela s devem s er proteg ida s ex ter namente por grades de
tela metál ica com malha máx ima de 13mm e res is tência adequada.
Nota
1
: Na impossibilidade de ser conseguida ventilação natural suf iciente,
deve ser ins ta lado, também, sis tema de vent ilação forçada, conforme
prescrições das normas específ icas da ABNT, com sis tema de captação e
exaustão comunicando-se ao meio ex terno à edif icação.
Not a
2
: A lém da i lum inação nat u ra l, a sub es t ação pr imár ia deve s er
d o t a d a d e i l u m i n a ç ã o a r t i f i c i a l , o b e d e c e n d o a o s n í v e i s d e
i lum inamento f i xados p ela NBR-5413 e i lum inação de s egurança com
autonomia m ín ima de 2 horas.
18
3.1.1.2. Disposições Gerais
Os recintos devem ser cons t r u ídos com observância da s mesmas
disposições gerais indicadas no item 1.7 deste Fascículo.
3.1.1.3. Execução das Insta lações
a) Ramal de Ent rada Subterrâneo
A insta lação do ramal de ent rada subterrâneo deve ser feita atendendo
às prescrições do item 2.3 deste Fascículo.
b) Medição
Os e qu ipamento s de med ição (t ra n s fo r madores e med ido r) s ão
dimensionados e fornecidos pela ELETROPAULO.
c) Ater ramento
A execução do ater ramento deve ser fei t a em conformidade com o
item 2.7 des te Fa scículo.
d) Transformadores
Para i n s t a la ção de t ra n s fo r madores em ent rada s consum ido ra s
e qu ip ada s com conjunto s bl i nd ado s, d evem s er ob s ervada s a s
prescrições do item 2.9 e respect ivos subitens des te Fascículo.
Nota1: Os conjuntos bl indados, em sua s montagens elet romecânica s,
poderão conter, op ciona lmente, os t ransformadores aux i l iares de
potencia l da proteção e o de s erv iço.
Nota2: Nos conjuntos bl indados, a s chaves seccionadora s devem ser
elét r ica ou mecanicamente inter t ravadas com os disjuntores e devem
possuir t ravas no punho de manobra, tanto para a posição ligada como
para a posição desl igada.
3.1.2. Ins ta lação de Conjunto Bl indado Tipo Ex ter no
Para ins t a lação ao tempo, ex ter na, observando-se que es te t ipo deve
apres ent ar: p or t a s suplement ares (p or t a s ex ter na s) na par te f ront a l;
decl iv idade adequada e bei ra is (pingadouros) em sua cober tura; tela s
metálicas de proteção (malha 2mm) no lado interno das venezianas externas;
e pontos de luz ins ta lados inter namente.
3.1.2.1. Área para Insta lação
O conjunto blindado deve ser instalado em área delimitada por muro de
alvenaria ou grade metálica devidamente aterrada, malha de 50mm de
ab er t u ra máx ima, com a l t u ra m ín ima de 2.0 00mm, f io s de aço
galvanizado a quente, com 3mm de diâmet ro mínimo, conforme item
9.3.2.2 da NBR-14039, devendo ser observadas as seguintes indicações:
a) Loca l ização
A loca l ização da área para ins t a lação do conjunto bl indado deve s er
d et er m inada com ob s ervância do que d i sp õe o i t em 1.1 d es t e
Fa scículo.
Subestações primárias convencionais
19
b) Dimensões
As dimensões da área devem ser adequadas para que seja observada a
dis t ância m ín ima de 700mm ent re a ex t rem idade da s p or t a s do
conjunto bl indado, quando aber t a s a 90°, e o muro ou grade de
del im itação da área; ao redor do conjunto bl indado, deve ser deixada
uma fa i xa com largura mín ima de 1.000mm, para perm it i r a l iv re
circulação dos operadores.
c) Por t a de Acesso
O muro ou grade de delimitação da área deve possuir porta metálica, de
tela ou chapa, com dimensões mínimas de 800 x 2.000mm e sent ido de
abertura para fora. Essa porta deve ser provida de t rinco com cadeado e
ter af ixado uma placa contendo uma inscrição: “PERIGO DE MORTE –
ALTA TENSÃO” e os símbolos indicat ivos desseperigo.
3.1.2.2. Disposições Gerais
Na área a ser ocupada pela subestação primária, não deve haver passagem
de tubulações de gás, água, esgoto, telefone, etc. A área deve possuir
adequado sis tema de escoamento de águas pluvia is e não deve estar
sujeita a enxurradas ou a ser invadida pelas águas.
Nessa área, deve ser const ruída base de concreto para sustentação do
conjunto bl indado, observando-se que o piso acabado da fa ixa de
circulação ao seu redor deve apresentar, a partir da face superior da base,
uma decliv idade de 5%, no sent ido de impedir que as águas possam
penet rar sob o conjunto blindado. Vide desenho 14.
3.1.2.3. Execução das Insta lações
Para execução das instalações elétricas, devem ser observadas as seguintes
indicações:
a) Ramal de Ent rada Subterrâneo
A insta lação do ramal de ent rada subterrâneo deve ser feita atendendo
às prescrições do item 2.3 deste Fascículo.
b) Medição
Os equ ipa mento s de med ição (t ra ns fo r madores e med ido r) s ão
dimensionados e fornecidos pela ELETROPAULO.
c) Aterramento
A execução do aterramento deve ser feita em conformidade com o item
2.7 deste Fascículo.
d) Transformadores
Para instalação de transformadores em entradas consumidoras equipadas
com conjuntos blindados, devem ser observadas as prescrições do item
2.9 e respect ivos subitens deste Fascículo.
20
Nota
1
: Os conjuntos blindados, em suas montagens elet romecânicas,
podem conter, opcionalmente, os t ransformadores auxiliar e de serv iço,
observando-se que devem estar equipados com os t ransformadores de
potencial da proteção, caso não haja opção pelo t ransformador aux iliar.
Vide desenho 14.
Not a
2
: Nos conjuntos bl indados, a s chaves s e ccionadora s devem s er
elét r ica ou mecanicamente inter t ravadas com os disjuntores e devem
possu i r t rava s no punho de manobra, t anto para a posição l igada
como para a posição desl igada.
Nota3: Relés secundários de sobre-corrente, para utilização em conjuntos
blindados do tipo externo, devem ter garantia de operação normal em faixa
que compreenda até 70°C de temperatura.
3.1.3. Subestações Pré-Fabricadas
As subes t ações primária s pré-fabr icadas são consideradas equipamentos
de s ér ie, ou seja, equipamentos submet idos aos ensa ios de t ipo, que
compreendem t ransformadores, equipamentos de manobra de média e baixa
tensão, conexões e equipamentos aux il iares, todos insta lados em invólucro
pré-fabricado, com seus cent ros de t ransformação conectados a cabos
subterrâneos, podendo ser manobrados interna ou externamente. Conforme
i lus t ra o desenho 18.
A const r ução de subestações primária s pré-fabricadas deve atender, a lém
das prescr ições des te l iv ro, à norma inter naciona l IEC 1330.
3.2. Cubículos com isolamento Integral em SF
6
Os cubículos com isolamento integra l em SF
6
 devem atender às prescrições deste
l iv ro, de conformidade com o desenho 19.
Os cubículos devem a ssegurar um serv iço absolu tamente seguro sob qua lquer
ponto de v is ta, bem como oferecer absoluta segurança, elét r ica e de operação,
para quem os manobre ou opere.
Devem ser cons t r u ídos com mater ia is da melhor qua l idade e amplamente
ex p er i m ent a d o s , co n fo r m e a s r e com end a çõe s d i t a d a s p e la Com i s s ão
Elet rotécnica Inter naciona l IEC-298, publ icação 1996.
Os cubículos devem resis t i r a cur to- ci rcui to e sobre-tensões que possam v i r a
ser produz idos em condições de s erv iço.
Devem ser tomadas todas a s precauções possíveis para se ev i t ar explosão ou
incêndio, bem como a propagação dos mesmos, oferecendo resistência suf iciente
para supor tar o esforço conseqüente da deflagração dos gases produz idos por
arco dev ido a curto- circuito, sem deformar-se.
Os cubículos devem apresentar quat ro compart imentos bem def inidos: uma cuba
de gás, um de comando, um compar t imento de expansão de ga ses e um
compart imento de cabos, s endo que toda s a s par tes v iva s do cubículo, exceto
termina is, devem permanecer imersos em SF
6
.
Subestações primárias convencionais
21
A cuba de gás, s elada e prov ida de manômet ro, deve ser cons t r u ída em chapa
de aço inox idável para a lojar a s barra s pr incipa is e a seccionadora sob carga,
todas envol t a s em SF
6
 à pressão.
4. Multi-medição
As ent radas consumidoras convenciona is com mul t i-medição caracter iz am-se
pelo atendimento de mais de uma unidade consumidora em média tensão na mesma
subes t ação pr imária com um ún ico rama l de ent rada, protegido por disjuntor gera l
e uma medição para cada un idade de consumo, proteg ida s por disjuntor.
Not a1: O p onto de ent rega deve s er cons iderado nos t er m ina is da mufla
ex ter na, cuja conexão com o rama l de ent rada deve ser rea l izada p elo interessado.
Para ent rada s aérea s, o ponto de ent rega s i t ua-s e nos i s oladores de susp ensão
do cl iente des t inados a sus tent ar o rama l de l igação.
Nota
2
: O disjuntor principal e os demais equipamentos comuns à subestação primária
são de responsabilidade de todos os consumidores instalados na subestação primária.
Not a
3
: A i lum inação da sub es t ação pr imár ia não pode s er a l imentada p elos
TPP - Trans formadores de Potencia l de P rote ção - do d isjuntor gera l, onde es t a
i lum inação deve s er proven iente do t rans formador de serv iço da admin is t ração.
4.1. Disjuntor Gera l
O disjuntor gera l deve ser, obrigatoriamente, protegido por relé secundário,
independentemente da somatória das demandas contratuais da instalação, bem
como ser provido de supervisor trifásico, de acordo com o item 2.6.2 deste Fascículo.
4.2. Disjuntores Parcia is
Os d isjunto res parcia i s podem s er proteg idos por relés p r imár ios, desde que
não u l t rapa s s em a potência de t rans formação de 300kVA.
Nota:
É facu l t at iva a in s t a lação de bobina de m ín ima tensão e relés sup erv isores
t r ifásicos nos disjuntores parcia is.
4.2.1. Ident if icação
Os disjuntores parcia is devem possuir placas metál ica, de ident if icação da
unidade consumidora atendida, insta ladas na tela de proteção do cubículo.
4.3. Medição e P rote ção da Admin is t ração
A m e d i ç ã o e a p r o t e ç ã o d a a d m i n i s t r a ç ã o d e v e m s e r a l o c a d a s ,
obr igator iamente, logo após o disjuntor gera l.
Not a: Quando da neces s idade de ins t a lação de t rans formador aux i l iar, es te
deve s er in s t a lado, f ís ica e elet r icamente, em cubículo independente ent re o
cubículo da medição da admin is t ração e o cubículo do seu pr imei ro disjuntor.
22
4.4. Proteção dos Barramentos
Todo percurso dos barramentos com energia não medida deve possuir proteção
inviolável de tela metálica com malha máxima de 13mm2.
Deve ser prevista porta t ipo alçapão nos cubículos de medição, com sent ido de
abertura para baixo e t rinco para acesso ao barramento principal.
Nota: Os deta lhes cons t r ut ivos devem ser observados no item 1, conforme
desenhos 15, 16 e 17.
5. Afastamentos mínimos - instalação de equipamentos
Os afastamentos mínimos indicados nas Tabelas 1 e 2 devem ser observados para
todos os componentes das instalações elét ricas e ser considerados ent re super fícies
externas v ivas, e não ent re eixos.
5.1. Tabela 1
5.2. Tabela 2
Subestações primárias convencionais
 Até 13,8 200 160
 23 300 200
Tensão Nominal
[kV]
Afastamentos Mínimos
 fase – fase [mm]
Equipamentos Instalados em Subestações Convencionais e Subestações
Simplificadas de Instalação Interna
 fase – terra [mm]
 Até 13,8 300 200
 23 400 300
Tensão Nominal
[kV]
Afastamentos Mínimos
 fase – fase [mm]
Equipamentos Instalados em Subestações Simplificadas de Instalação
Externa (Poste Único)
 fase – terra [mm]
23
6. Afastamentos mínimos ramais de ligação6.1. Tabela 3
7. Tensões sugeridas para transformadores
7.1. Tabela 4
Tensão Nominal
[kV]
Afastamentos Mínimos para os Condutores do Ramal de Ligação
Itens de referência a serem observados Projeção
23
[mm]
Até 13,8
[mm]
Em relação ao nível do solo 5.000 5.000
Entre os condutores
no ponto de fixação
Em paredes 600 600
Em cruzetas - poste 700 1.000
Em relação ao limite de propriedade de
terceiros
2.000 2.000
Em relação a qualquer edificação 2.000 2.000
Em relação a janelas, sacadas,
marquises, escadas, terraços
2.000 3.000
Vertical
Horizontal
3,8 3,985 - 3,785 - 3,585 - 13,8 - 13,2/12,6
13,8 13,8 - 13,2 - 12,6
23 24,0 - 23,0 - 21,9/20,9
Tensão Nominal [kV] Derivações sugeridas no enrolamento primário [kV]

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