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SISTEMA RESPIRATÓRIO A respiração consiste essencialmente na absorção, pelo organismo de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante de oxidações celulares Em animais unicelulares o O2 é retirado diretamente do meio onde eles vivem, sendo também direta a eliminação do CO2. Nos animais superiores na escala zoologica, a troca de gases é indireta. O sangue é um elemento intermediário entre as células do organismo e do meio habitado pelo animal, servindo como condutor de gases entre eles. O pulmão é o órgão respiratório, por excelência, mas desenvolvem-se estruturas para promover o rápido intercâmbio entre o ar e sangue, conjunto este que constitui o sistema respiratório. 1. DIVISÃO -PORÇÃO DE CONDUÇÃO: pertence as órgãos tubulares cuja função é a de levar o ar inspirado até a porção respiratória, representada pelos pulmões, e destes conduzir o ar expirado, eliminando o CO2. Ar expirado dos pulmões é conduzido pelos brônquios e traquéia, laringe, faringe e nariz. -PORÇÃO DE RESPIRAÇÃO 2. NARIZ 2.1 Nariz externo Visível no plano mediano da face, apresentando-se no homem, como uma pirâmide triangular em que a extremidade superior, correspondente ao vértice da pirâmide, é denominada raiz. Encontram-se também duas aberturas denominadas narinas, separadas por um septo, e que comunicam o meio externo com a cavidade nasal. O ponto mais projetado é denominado ápice, entre ele a raiz, que estende-se até o dorso do nariz, podendo apresentar-se cretilíneo, côncavo ou convexo. O esqueleto do nariz é ósteo-cartilaginoso, fazendo parte os ossos nasais, porções das duas maxilas, cartilagens nasais. Em crânios preparados as cartilagens são destruídas no processo, ficando conservadas apenas nas partes ósseas que delimitam a abertura piriforme. 2.2 Cavidade nasal Comunica-se com o meio externo através das narinas, situadas anteriormente, e com a porção nasal da faringe posteriormente através das coanas, aberturas que podem ser identificadas facilmente em crânios secos. Na verdade, as coanas marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da faringe. A cavidade nasal é dividida em metades direita e esquerda pelo septo nasal. O septo nasal apresenta-se quase sempre desviado para a direita ou para a esquerda e grandes desvios podem prejudicar na respiração. É constituído de parte cartilaginosa, a cartilagem do septo nasal; e parte óssea, a lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer. CONCHAS(lâminas ósseas recurvadas), que exietem para aumentar a superfície mucosa da cavidade nasal pois é esta superfície mucosa que umedece e aquece o ar inspirado, “condiconando-o” para que seja melhor aproveitado na hematose que se dá ao nível dos pulmões. MEATOS(onde os seios paranasais desembocam), e no inferior encontra-se o ducto nasolacrimal, responsável pela drenagem da secreção lacrimal em direção às cavidades nasais. A cavidade nasal pode ser dividida em: -Vestíbulo: se segue imediatamente às narinas, compreendendo uma pequena dilatação da pele apresentando pelos. -Região Olfatória: no homem, é bastante reduzida, restingindo-se a concha superior e 1/3 superior do septo nasal. Desta região partem as fibras nervosas que, em conjunto, constituem o nervo olfatório e que atravessam as aberturas da lâmina crivosa do osso etmóide. A mucosa da cavidade nasal é extremamente vascularizada, particularmente na porção anterior do septo nasal que, frequentemente, é sede de hemorragias nasais (epistaxe). 2.3 Seios paranasais Ossos: frontal, etmóide, esfenóide, maxila. Mantém comunicação com a cavidade nasal. Seio esfenoidal desemboca acima da concha superior Seios etmoidais desembocam no meato superior e médio, também abrindo orifícios de comunicação com os seios frontal e maxilar. A cavidade nasal ocupa o centro de um círculo cavitário importante: situa-se superiormente a cavidade bucal, dela separada pelo palato(duro e mole) que forma o teto da cavidade bucal; o seio frontal e a fossa anterior do crânio são superiores à ela; o seio esfenoidal, posterior; os seios etmoidais maxilares são laterais à cavidade nasal. 3. FARINGE Tubo muscular associado ao sistema digestório e respiratório, situando-se posteriormente a cavidade nasal, bucal e à laringe, com 3 partes: a) Parte nasal: superior, que se comunica com a cavidade nasal através das coanas; b) Parte bucal: média, comunicando-se com a cavidade bucal propriamente dita por uma abertura denominada istmo da garganta (ou fauces); c) Parte laríngica: inferior, situada posteriormente à laringe e continuada diretamente pelo esôfago. Não existem limites precisos entre essas três partes. ÓSTIO FARÍNGICO DA TUBA AUDITIVA: Abertura em fenda que marca a desenbocadura da tuba auditiva nesta porção da faringe. A tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe com a CAVIDADE TIMPÂNICA do ouvido médio, situada no osso temporal, igualando deste modo, as pressões do ar externo e daquele contido na cavidade timpânica. Por outro lado, esta comunicação explica como infecções da laringe podem se propagar para o ouvido médio. O óstio faringico da tuba auditiva está limitado, superiormente pelo tórus tubário 4. LARINGE Órgão tubular situado no plano mediano e anterior do pescoço que, além de via aerífera, é um órgão da fonação. Anterior à faringe, e é continuada diretamente pela traqueia. 4.1 ESQUELETO DA LARINGE -Cart. Tireóide: maior cartilagem, constituída de duas lâminas que se unem anteriormente em V; -Cart. Cricóide: ímpar, e em forma de anel de sinete, anterior à tireóide; -Cart. Aritenóide: uma de cada lado, semelhante a uma pequena pirâmide triangular. -Cart. Epiglótica: ímpar e mediana, fina e lembra uma folha peciolada, situando-se posteriormente à raiz da língua e cartilagem tireóide. 4.2 CAVIDADE DA LARINGE - Ventrículo da laringe - Prega Vestibular - Prega vocal A porção que se situa acima da prega vestibular é o vestíbulo, que se estende até o orifício de entrada da laringe, o ádito da laringe. A porção compreendida entre as pregas vestibular e vocal de cada lado é a glote. A situada abaixo das pregas vocais é a cavidade infraglótica. As pregas vocais são constituidas pelo ligamento e musculo vocais, revestidos por mucosa, e o espaço existente entre elas é a rima glótica. Condições normais: prega vestibular atua como protetora mm. intrínsecos da laringe: produção de som laríngeo, situados ao nível das pregas vocais, que podem aduzir ou abduzir as pregas vocais. Pode provocar tensão ou relaxamento das pregas vocais, o que interfere na tonalidade do som produzido. 5. TRAQUEIA E BRONQUIOS A traqueia é uma estrutura cilindróide constituída por uma série de anéis cartilaginosos incompletos em forma de C, sobrepostos e ligados entre si pelos ligamentos anulares. A parede posterior da traqueia, apresenta musculatura lisa é chamada de parede membranácea da traqueia, com m.traqueal. As cartilagens da traqueia lhe oferecem rigidez suficiente para impedí-la de entrar em colapso e, ao mesmo tempo, unidas por tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e flexibilidade da estrutura que desloca durante a respiração e com os movimentos da laringe A traqueia sofre um ligeiro desvio para a direita, próximo a sua extremidade inferior, antes de dividir-se nos dois brônquios principais, direito e esquerdo, que se dirigem para os pulmões. - Brônquios de primeira ordem - Brônquios lobares - Brônquios segmentares 6. PLEURA E PULMÃO Os pulmões são os órgãos principais da respiração, contidosna cavidade torácica e entre eles há uma região mediana denominada mediastino, ocupada pelo coração, os grandes vasos e alguns dos seus ramos proximais, o esôfago, parte da traqueia e brônquios principais, além de nervos e linfáticos. Cada pulmão está envolto por um saco seroso, a pleura, que apresenta dois folhetos: a pleura pulmonar que reveste a superfície do pulmão e mantém continuidade com a pleura parietal que recobre a face interna da parede do tórax. Entre as duas pleuras há uma cavidade chamada de cavidade da pleura, que contém uma película líquida de espessura capilar que permite o livre deslizamento de um folheto contra o outro nas constantes variações de volume dos pulmões, ocorridas nos movimentos respiratórios. Dentro da cavidade pleural a pressão é subatmosférica, um fator importante na mecânica respiratória. Pulmões são órgãos de forma cônica, apresentando um ápice superior, uma base inferior e duas faces: costal e medial. A base descansa sobre o diafragma, músculo que separa, internamente, o tórax do abdôme, e por esta razão, ela é conhecida como face diafragmática. Os pulmões se dividem em lobos: -Pulmão direito: lobos superior, médio e inferior Fissuras Oblíqua e horizontal -Pulmão esquerdo: lobos superior e inferior Fissura oblíqua Na sua face medial, cada pulmão apresenta uma fenda em forma de raquete, o hilo do pulmão, pelo qual entram ou saem, brônquios, vasos e nervos pulmonares, constituindo a raiz do pulmão.
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