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SONAR
 Funcionamento
 Relação com o eletromagnetismo
Principais utilizações
Sonar
 A invenção do sonar foi inspirada em alguns animais que utilizam o som como forma de comunicação, como os morcegos e os golfinhos.
Francine
 Funcionamento:
 Inicialmente é emitido um impulso sonoro por um dispositivo instalado na embarcação. O sinal sonoro propaga-se na água em todas as direções até encontrar um obstáculo. O sinal é então refletido (o eco) dirigindo uma parte da energia de volta para o navio onde é detectado por um hidrofone. 
 h = Teco . Vw / 2	
 
 Os sonares que permitem ver imagens em preto e branco são chamados de Side-Scan Sonar. Quanto menor o ângulo entre a emissão e a recepção do som pelo sonar, melhor será a qualidade das imagens.
 Já os sonares conhecidos como Multibeams que ajudam na construção de mapas com muitos detalhes do fundo do mar. São mapas bastante representativos do que existe no fundo do mar. 
 Na realidade a situação não é tão simples, se o relevo do fundo do mar for muito elevado, o eco pode não chegar a ser registrado ou pode originar imagens confusas em regiões de terreno irregular. 
 A precisão é “relativa” porque os pulsos do sonar sofrem diversos tipos de atenuação causados pela temperatura, salinidade e pressão da água, que mudam de acordo com as estações do ano, posições geográficas e condições atmosféricas.
 A velocidade e a direção das ondas sonoras dependem da temperatura, salinidade e profundidade da água.
 A velocidade exata do som na água é de 1.438m/s, quando a temperatura da água é de 8 graus Celsius.
 Quando o som se propaga através de camadas de água de diferentes temperaturas, ocorre o fenômeno da refração, que é o desvio da onda sonora. A refração pode ser negativa (verão) ou positiva (inverno).
Refração negativa:
Durante o verão, a temperatura da água diminui com o aumento da profundidade. A onda sonora se desvia para o fundo do mar. Se submarino está em menor profundidade, perto da superfície, o sonar do navio pode não detectar o submarino.
Refração positiva:
 Durante o inverno, a temperatura da água aumenta com a profundidade. As ondas sonoras se curvam para a superfície do mar. Se o submarino está junto à superfície do mar, o sonar do navio pode detectá-lo. A refração positiva torna o alcance do sonar maior.
3. Relação com o eletromagnetismo
 
 As relações existentes entre a física eletromagnetismo e o sonar se dão não só através da utilização de grandezas físicas, tais como temperatura, direção, tempo, velocidade de propagação, reflexão do som, entre outras, que por sua vez nos remetem a utilização de cálculos com a finalidade de encontrar a distancia desejada. Tais grandezas emitem uma grande influencia no funcionamento adequado ou não desse determinado aparelho. 
 
 Quanto da emissão de ondas acústicas, que por sua vez possuem um alto potencial de se propagar e variar no oceano por maiores velocidades e distancias não só na horizontal como na vertical, refletindo-se assim na superfície e no fundo criando contudo uma espécie de efeito de guia de onda.
 
 Já as ondas eletromagnéticas, quando utilizadas no mesmo ambiente não possui essa característica, afinal o oceano funciona como um tipo de condutor, e as ondas eletromagnéticas atenuam-se rapidamente em meios condutores, adquirindo portanto uma propagação mais sensível em relação ao meio.
4. Principais utilizações:
 O sonar é utilizado amplamente em navegações para detecção de objetos na água ou sob a superfície, obtendo o perfil da placa marítima, assim, revelando o relevo, mas também grandes animais e cardumes. Existem dois tipos de sonar: o sonar passivo que se trata de "ouvir" os sons feitos por outras embarcações, e o sonar ativo, este que emite pulsos de sons, sendo capaz de receber o eco destes.
 Além de seu uso na navegação, ele também pode ser utilizado como uma forma de localização acústica e como forma de medição das características dos alvos.
 
 
 Acredita-se que o seu uso localização submarina, da mesma forma que os teve início com o desastre do Titanic em 1912. O aparelho utilizado era chamado de Oscilador Fessenden não foi capaz de determinar o tamanho do iceberg, devido ao comprimento de onda de 3 metros e a pequena dimensão da face de irradiação do transdutor (menos de 1 metro de diâmetro). Mesmo assim, alguns submarinos britânicos foram equipados com essa ferramenta em 1915.
 Com a chegada da Primeira Guerra Mundial, a necessidade de detecção de submarinos se tornou uma prioridade, e logo as pesquisas acústicas ganharam mais interesse. Os britânicos deram início com o uso de hidrofones subaquáticos, enquanto o físico francês Paul Langevin, trabalhando com um engenheiro elétrico russo, Constantin Chilowski, trabalhou no desenvolvimento de dispositivos de som ativos para detecção de submarinos em utilizando quartzo.

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