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PRINCÍPIOS. Princípio da proporcionalidade: O princípio da proporcionalidade tem por finalidade precípua equilibrar os direitos individuais com os anseios da sociedade. Princípio do acesso a justiça: É o princípio que garante a todos acesso a justiça brasileira. Princípio da ampla defesa: Art. 5° LV CF/88 - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. JURISDIÇÃO. CONCEITO: Função do Estado de atuar a vontade concreta da lei com o fim de obter a justa composição da lide. Subjetividade: Independe de quem é a parte, o mesmo direito que tem uma parte terá a outra. Imperatividade: Impõe a decisão substituindo a vontade de uma das partes pela vontade da lei. Imutabilidade: Depois de uma sentença trânsito em julgado , não pode ser anulada. Inafastabilidade: Ninguém pode recusar a atividade jurisdicional que só pode ser prestada pelo estado-juiz. Indelegabilidade: A jurisdição só pode ser exercida pelo estado-juiz. Inércia: Não é prestada de ofício (orienta no sentido de que a jurisdição somente poderá ser exercida caso seja provocada pela parte ou pelo interessado). ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO: Voluntária: Resolve uma matéria de administração pública de direito privado. Contenciosa ou litigiosa: Decide uma lide, resolve matéria controvertida. Comum: Federal - Civil e Penal - 1° e 2° grau e instâncias superiores (STF; STJ; TST; TSE). Estadual - Civil e Penal - 1° e 2° grau e instâncias superiores (STF; STJ; TST; TSE). Especial: Jurisdição criada para uma determinada causa ( um caso específico). Ex: Justiça militar; justiça eleitoral; justiça do trabalho. MAGISTRATURA: Instituição formada por magistrados. Magistrados - pessoa física que compõe a magistratura. Juiz no primeiro grau. Desembargadores no segundo grau. E nas cortes especiais denominados ministros. Prerrogativas do cargo: Vitaliciedade; Inamovibilidade; Irredutibilidade de subsídios. (Art. 33 LC N°35 14mar79 - São prerrogativas do magistrado: I - ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustados com a autoridade ou Juiz de instância igual ou inferior; II - não ser preso senão por ordem escrita do Tribunal ou do órgão especial competente para o julgamento, salvo em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação e apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunal a que esteja vinculado (vetado); III - ser recolhido a prisão especial, ou a sala especial de Estado-Maior, por ordem e à disposição do Tribunal ou do órgão especial competente, quando sujeito a prisão antes do julgamento final; IV - não estar sujeito a notificação ou a intimação para comparecimento, salvo se expedida por autoridade judicial; V - portar arma de defesa pessoal. Parágrafo único - Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de crime por parte do magistrado, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá os respectivos autos ao Tribunal ou órgão especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga na investigação). MINISTÉRIO PÚBLICO: Promotor de justiça (1° grau), Procurador de justiça (2°grau) e Procurador geral de justiça nas cortes superiores. Art. 92CF/88 São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) II - o Superior Tribunal de Justiça; II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016) III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. SÃO ELEMENTOS DA AÇÃO: As partes: Os sujeitos da lide, os quais são os sujeitos da ação. O pedido: A providência jurisdicional solicitada quanto a um bem. A causa de pedir: As razões que suscitam a pretensão e a providência. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES: Ações declaratórias: É uma ação cujo objetivo é reconhecer a existência ou inexistência de uma situação jurídica, ou seja, sua certificação. Ações constitutivas: É a ação de conhecimento que tem por fim a criação, modificação ou a extinção de uma relação jurídica, sem estatuir qualquer condenação do réu ao cumprimento de uma prestação, produzindo efeitos ex tunc ou ex nunc. Ações condenatórias: Declara a existência de uma relação jurídica e, diante da violação de um imperativo legal, aplica uma sanção ao réu e impõe que ele cumpra a prestação. Ex.: indenização. Ações mandamentais: A ação mandamental tem por fim obter, como eficácia preponderante da respectiva sentença de procedência, que o juiz emita uma ordem a ser observada pelo demandado, em vez de limitar-se a condená-lo a fazer ou não fazer alguma coisa. Ações de execução: Visa obrigar que se concretize o que ficou definido na ação de conhecimento e não foi cumprido. Ações cautelares: Ações preventivas e acessórias que visam a providências urgentes e provisórias, tendentes a assegurar os efeitos de um provimento principal, em perigo por eventual demora na solução do processo.
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