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DESCOMPLICANDO O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

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DESCOMPLICANDO O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – TJPE - 2017
TÉCNICO E ANALISTA JUDICIÁRIO – FUNÇÃO JUDICIÁRIA
PROFESSOR: THIAGO COELHO
Facebook: Thiago Coelho II
Periscope - @profthiagocoelho
Instagram – profthiagocoelho
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	ESCLARECIMENTOS INICIAIS
A QUEM O CURSO SE DESTINA? 
O CURSO ESTÁ ATUALIZADO E AJUSTADO EM FACE DO EDITAL DE RETIFICAÇÃO? DISPONIBILIDADE DAS AULAS! QUANTAS AULAS? TEM QUESTÕES?
EM FACE DO NOVO CPC, O QUE ESPERAR PARA O TJ/PE? LETRA DA LEI, DOUTRINA, OU JURISPRUDÊNCIA? E O IBFC? 
COMO ESCOLHER A BIBLIOGRAFIA?  NÃO DESPREZAR O CPC – LEI N.º 13.105/15!!
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES. – QUAIS BANCAS TAMBÉM PODEM SERVIR DE PARÂMETRO?
NÃO PRECISA MAIS ESTUDAR A PARTE DE RECURSOS! SÓ ASSISTA AS AULAS DE ATUALIZAÇÃO APÓS ASSISTIR AS AULAS QUE JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS.
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 7 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Das Normas Fundamentais do Processo Civil. (Assunto diluído no decorrer do curso). (1º 12). Da Aplicação das Normas Processuais. (13 15). 
2 - Da Jurisdição e da Ação. (16  20) - AULA 01 E AULA 02 (até a metade do terceiro bloco). Dos Limites da Jurisdição Nacional. Da Cooperação Internacional. Da Competência. Da Cooperação Nacional. (17  69). 
3 - Das Partes e Dos Procuradores. Da Capacidade Processual. Dos Deveres das Partes e de Seus Procuradores. Dos Procuradores. Da Sucessão das Partes e dos Procuradores (70 112). – AULA 02 (a partir do terceiro bloco); AULA 03.
4 -  Do Litisconsórcio. (113/118) – AULA 06 (blocos 1 e 2)
5 - Da Intervenção de Terceiros. Da Assistência. Da Denunciação da Lide. Do Chamamento ao Processo. Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. Do Amicus Curiae. (119/138)
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 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
	6 - Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça. Dos Poderes, Dos Deveres e Da Responsabilidade do Juiz. Dos Impedimentos e da Suspeição. Dos Auxiliares da Justiça. (139/175) AULA 04 e AULA 05 (blocos 1 e 2).
	7 - Do Ministério Público. (176/181) AULA 05 (blocos 3 e 4)
	8 - Da Advocacia Pública e Da Defensoria Pública. (182/187) AULA 05 (bloco 04).
	9 - Da Forma, do Tempo e do Lugar dos Atos Processuais. Do Tempo do Lugar dos Atos Processuais. Dos Prazos. Da Comunicação dos Atos Processuais. Da Citação. Das Cartas. Das Intimações. Das Nulidades. Da Distribuição e Do Registro. Do Valor da Causa. (188/293) AULA 06 (blocos 3 e 4); AULA 07; AULA 08.
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 	10 - Da Tutela Provisória. Da Tutela de Urgência. Do Procedimento da Tutela Antecipada Requerida em Caráter Antecedente. Do Procedimento da Tutela Cautelar Requerida em Caráter Antecedente. Da Tutela da Evidência. (294/311)
	11 - Da Formação do Processo. Da Suspensão do Processo. Da Extinção do Processo. (312/317) AULA 09 (bloco 1).
	12 - Do Processo de Conhecimento e do Cumprimento de Sentença. Do Procedimento Comum. Da Petição Inicial. (318/331) AULA 11 (blocos 1 e 2)
	13 - Da Improcedência Liminar do Pedido. (332)
	14 - Da Audiência de Conciliação ou de Mediação. (334) AULA 10 (bloco 4)
	15 - Da Contestação e Da Reconvenção. (335/343) AULA 11 (blocos 2, 3 e 4)
	16 - Da Revelia. (344/346) AULA 12 (blocos 1 e 2)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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 	17 - Das Providências Preliminares e do Saneamento. Do Julgamento Conforme o Estado do Processo. (347/357)
	18 - Da Audiência de Instrução e Julgamento. (358/368)
	19 - Das Provas. (369/484)
	20 - Da Sentença e da Coisa Julgada. Da Liquidação de Sentença. Do Cumprimento da Sentença. (485/538) AULA 09 (blocos 2,3 e 4); AULA 10 (blocos 1,2 e 3).
	21 - Da Restauração de Autos. (712/718)
	22 - Do Processo de Execução. Da Responsabilidade Patrimonial. Das Diversas Espécies de Execução. (789/913)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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8. MATERIAL DISPONIBILIZADO NO SITE DO ESPAÇO JURÍDICO:
Slides;
Os dez principais “finados” do novo CPC;
Prazos processuais – direto ao ponto;
Da solução consensual dos litígios no novo CPC;
Caderno de questões – 200 questões adaptadas ao novo Código, separadas por assunto e com gabarito.
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 9 - BIBLIOGRAFIA
1 – CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ESQUEMATIZADO – VOLUME ÚNICO.
AUTOR: MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES
ED. SARAIVA 
2 – COLEÇÃO SINOPSES JURÍDICAS – VOLUMES 11, 12 E 13 ED. SARAIVA. OBS- No volume 13, só precisa ler o assunto “Da Restauração de Autos”. É o único procedimento especial cobrado no programa.
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JURISDIÇÃO
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 1 - CONCEITODE LIDE E JURISDIÇÃO
 2 - CARACTERÍSTICAS:
 2.1 – SUBSTITUTIVIDADE;
 2.2 – INÉRCIA;
 	Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
2.3 – IMPARCIALIDADE;
JURISDIÇÃO
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 3 – PRINCÍPIOS
 3.1 – INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei. – Lei n.º 9.307/96
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
Por que tanta preocupação com a solução consensual dos litígios? - Ver texto disponibilizado!
JURISDIÇÃO
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 3.2 – INVESTIDURA E TERRITORIALIDADE
	Art. 16.  A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste Código.
3.3 – PRINCÍPIO DA INEVITABILIDADE DA JURISDIÇÃO
JURISDIÇÃO
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 	Acerca da função jurisdicional do Estado, assinale a assertiva correta:
Os princípios da territorialidade e da investidura não estão expressamente consagrados no novo Código de Processo Civil.
O nosso ordenamento consagra, como regra, a jurisdição de equidade.
São características de tal função, dentre outras, a inércia, substitutividade e imparcialidade.
O princípio da indeclinabilidade da jurisdição foi extinto com o advento do novo Código de Processo Civil.
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AÇÃO
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 1 – CONCEITO - É o direito público, subjetivo e abstrato de pleitear ao Poder Judiciário uma decisão sobre uma pretensão. 
 Art. 17.  Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
AÇÃO
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 2 – MÉRITO – QUE BICHO É ESSE MESMO?
 3 – REQUISITOS PARA A APRECIAÇÃO DO MÉRITO (CONDIÇÕES DA AÇÃO):
	3.1 - INTERESSE – INTERESSE DE AGIR/ INTERESSE PROCESSUAL – SE RESUME NO BINÔMIO NECESSIDADE-ADEQUAÇÃO
	
	3.2 - LEGITIMIDADE: ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA (SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL)
AÇÃO
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Art. 18.  Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
EXEMPLOS PRÁTICOS:
CF, ART. 5º, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
CF, Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
AÇÃO
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	3.3 - A QUEM COMPETE VERIFICAR A EXISTÊNCIA DO INTERESSE E DA LEGITIMIDADE? 
	Art. 485, § 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
	
AÇÃO
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 4 – ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA AÇÃO:
4.1 – PARTES;
4.2 – PEDIDO;
4.3 – CAUSA DE PEDIR
AÇÃO
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 	Em relação às condições da ação:
a) a ilegitimidade para agir no polo ativo deve ser arguida em contestação pelo réu, sob pena de preclusão.
b) o interesse processual de agir diz respeito à admissibilidade
em abstrato, pelo ordenamento jurídico, do pedido do autor.
c) reconhecida a ausência de qualquer delas, a sentença proferida formará coisa julgada formal.
d) a possibilidade jurídica do pedido concerne à necessidade e utilidade da tutela jurisdicional pleiteada pelo autor.
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DAS PARTES E DOS PROCURADORES
CAPACIDADE: DE SER PARTE; PROCESSUAL E POSTULATÓRIA
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1 – CONCEITO DE PROCESSO 
2 – PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (ART. 5º, LIV)
3 – PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS:
3.1 – CONCEITO;
3.2 – CLASSIFICAÇÃO:
3.2.1 – EXISTÊNCIA
3.2.2 - VALIDADE
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EXISTÊNCIA
	ÓRGÃO JURISDICIONAL
	DEMANDA
	PARTES – CAPACIDADE DE SER PARTE – ENTES DESPERSONALIZADOS – DECORAR ART. 75!!!!!!!
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Art. 75.  Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
I - a União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II - o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - o Município, por seu prefeito ou procurador;
IV - a autarquia e a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar;
V - a massa falida, pelo administrador judicial;
VI - a herança jacente ou vacante, por seu curador;
VII - o espólio, pelo inventariante;
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;
IX - a sociedade e a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;
X - a pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;
XI - o condomínio, pelo administrador ou síndico.
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VALIDADE
ÓRGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE E IMPARCIAL
DEMANDA REGULARMENTE PROPOSTA
PARTES CAPAZES
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CAPACIDADE
 	CAPACIDADE PROCESSUAL/ESTAR EM 	JUÍZO – ARTS. 70/76
 	CAPACIDADE POSTULATÓRIA – DOS PROCURADORES
ATENÇÃO ESPECIAL AOS ARTIGOS 70/76
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Art. 70.  Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
Art. 71.  O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
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	RESTRIÇÕES À CAPACIDADE PROCESSUAL DAS PESSOAS CASADAS E DOS COMPANHEIROS/CONVIVENTES – UNIÃO ESTÁVEL – ARTS. 73/74
O CÔNJUGE/COMPANHEIRO NO POLO ATIVO
	Art. 73.  O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
	§ 3o Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
	Art. 74.  O consentimento previsto no art. 73 pode ser suprido judicialmente quando for negado por um dos cônjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo.
O CÔNJUGE/COMPANHEIRO NO POLO PASSIVO – ART. 73, §1º.
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CAPACIDADE POSTULATÓRIA
	QUE BICHO É ESSE? DE UM MODO GERAL, QUEM A TEM??
Art. 103.  A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único.  É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal.
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A NECESSIDADE DA PROCURAÇÃO PARA A ADEQUADA POSTULAÇÃO EM JUÍZO
Art. 104.  O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
§ 1o Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.
§ 2o O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.
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REQUISITOS DA PROCURAÇÃO E OS ATOS ESPECIAIS DO ART. 105
ATOS ESPECIAIS DO ART. 105 - receber citação, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula específica.
ART. 105:
§ 1o A procuração pode ser assinada digitalmente, na forma da lei.
§ 2o A procuração deverá conter o nome do advogado, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.
§ 3o Se o outorgado integrar sociedade de advogados, a procuração também deverá conter o nome dessa, seu número de registro na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo.
§ 4o Salvo disposição expressa em sentido contrário constante do próprio instrumento, a procuração outorgada na fase de conhecimento é eficaz para todas as fases do processo, inclusive para o cumprimento de sentença.
OBS: LES OS ARTS. 103/112
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(TJPE – 2007 – Técnico Administrativo – FCC) Considere as afirmativas abaixo a respeito da capacidade processual. 
I. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários.
II. Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para as ações que tenham por objeto a extinção de ônus sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges. 
III. A Autarquia será representada em juízo, ativa e passivamente, por quem a lei do ente federado designar.
 IV. As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, poderão opor a irregularidade de sua constituição. 
É correto o que se afirma APENAS em: 
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV. 
(C) II e III. 
(D) II, III e IV. 
(E) III e IV.
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(TJPE – 2012 – Oficial de Justiça – FCC) - A respeito das Partes e dos Procuradores, considere: 
I. O juiz dará curador especial ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
II. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. 
III. O consentimento do cônjuge para a propositura de ações que versem sobre direitos reais imobiliários não poderá, em nenhuma hipótese, ser suprido pelo juiz.
 IV. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa. 
De acordo com o novo Código de Processo Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e II. 
(B) I, II e III. 
(C) II. 
(D) II, III e IV. 
(E) III e IV. 
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DAS PARTES E DOS PROCURADORES
DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES
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1 - DEVERES DE TODOS AQUELES QUE PARTICIPAM DO PROCESSO
Art. 77.  Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
 
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2 - DESCUMPRIMENTO DOS DEVERES E LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ: ART. 80
3 - SANÇÕES PELA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ – ART. 81
	OBS. – Verifica-se, com o novo CPC, uma ampliação dos deveres, bem como um agravamento das sanções – as multas ficaram mais pesadas.
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4 - DO ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA
ART.77:
 § 1o Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.
§ 2o A violação ao
disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
§ 3o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2o será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.
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§ 5o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2o poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 6o Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2o a 5o, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
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5 - SANÇÃO ESPECÍFICA PARA O “ATENTADO”
	§ 7o Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2o.
	VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
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6 – DO DEVER DE URBANIDADE
Art. 78.  É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos escritos apresentados.
§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra.
§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada.
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	Sobre as partes e procuradores, considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
 I – As partes não devem produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito.
II – Os deveres estabelecidos pelo CPC alcançam apenas as partes e os seus procuradores.
III – Reputa-se litigante de má-fé, dentre outros, aquele que alterar a verdade dos fatos, respondendo por perdas e danos.
IV – O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa.
V - Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa pela litigância de má-fé poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
 
a)Apenas as assertivas I, II e III são verdadeiras.
b)Apenas as assertivas I, III e IV são verdadeiras. 
c)Apenas as assertivas I, III e V são verdadeiras. 
d)Apenas as assertivas I, II e IV são verdadeiras.
e)Apenas as assertivas I, IV e V são verdadeiras.
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JUIZ
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1 - PODERES-DEVERES DO JUIZ
Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
Art. 7o É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
II - velar pela duração razoável do processo;
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa.
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias;
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. – Ler arts. 77/81!!
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
	
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V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;
Art. 12.  Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. (Redação alterada pela Lei n. 13.256/16) 
	
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2 - PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Art. 140.  O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico.
3 - PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO/CORRELAÇÃO OU CONGRUÊNCIA
Art. 141.  O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
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4 – PODER INSTRUTÓRIO DO JUIZ
Art. 370.  Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito.
Parágrafo único.  O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
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5 – PRINCÍPIO/SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ
Art. 371.  O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
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6 - IMPEDIMENTO X SUSPEIÇÃO – CONSIDERAÇÕES INICIAIS - DIFERENÇAS
6.1 - MOTIVOS DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO – ART. 144/145
144
x
145
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6.2 – COMO ARGUIR O IMPEDIMENTO E A SUSPEIÇÃO DO JUIZ – ART. 146? – O NOVO CPC NÃO FALA MAIS EM EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO E EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO!!!! 
Instrumento - Atualmente, é possível tal arguição por meio de petição específica dirigida ao juiz da causa, no prazo de 15 dias a contar do conhecimento do fato.
Órgão julgador (Quem julga o incidente?) - O Tribunal ao qual o juiz se encontrar vinculado. 
A arguição de impedimento ou suspeição do juiz, suspende o processo? (art. 313 c/c o art. 146)
Caso o Tribunal julgue procedente o incidente, o que acontecerá com os atos praticados pelo juiz? O Tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado, decretando a nulidade dos atos do juiz se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
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	OBS: TAMBÉM É POSSÍVEL A ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO DO MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA. QUAL O PROCEDIMENTO (ART. 148)? CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM A ARGUIÇÃO EM RELAÇÃO AO JUIZ.
	A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos. O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão do processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de prova, quando necessária. O magistrado é que julgará o incidente pois não é parte.
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(TJPE – 2007 – Técnico Administrativo – FCC) Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando 
(A) interveio no processo como mandatário da parte, oficiou como perito ou funcionou como órgão do Ministério Público. 
(B) figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços.
(C) conheceu do processo em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão. 
(D) amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados.
(E) for cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, colateral, até o terceiro grau.
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(TJPE – 2007 – Oficial de Justiça – FCC) O juiz 
(A) poderá se eximir de sentenciar
ou despachar alegando lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. 
(B) sempre que entender adequado, poderá o juiz julgar por equidade.
(C) o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
(D) terá considerada fundada a sua suspeição de parcialidade quando for cônjuge de alguma das partes. 
(E) será considerado impedido de atuar quando for interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
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AUXILIARES DA JUSTIÇA
(OFICIAL DE JUSTIÇA, ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA, PERITO, CONCILIADOR E MEDIADOR)
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	1 – CONCEITO – São todas as pessoas que, de algum modo, colaboram com o exercício da atividade judiciária.
	2 – ROL EXEMPLIFICATIVO DO ART.149.
	3 – ATRIBUIÇÕES DO ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA (ART.152 )
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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3.1 – ORDEM CRONOLÓGICA QUE DEVE O ESCRIVÃO RESPEITAR, PREFERENCIALMENTE, SOB PENA DE RESPONSABILIZAÇÃO – TENTATIVA DO NCPC DE MORALIZAR; DE TENTAR AFASTAR SUBJETIVISMOS E “JEITINHOS”. 
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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Art. 153.  O escrivão ou chefe de secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem cronológica de recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. (Redação alterada pela Lei n.º 13.256/16)
§ 1o A lista de processos recebidos deverá ser disponibilizada, de forma permanente, para consulta pública.
§ 2o Estão excluídos da regra do caput:
I - os atos urgentes, assim reconhecidos pelo juiz no pronunciamento judicial a ser efetivado;
II - as preferências legais.
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-ão a ordem cronológica de recebimento entre os atos urgentes e as preferências legais.
§ 4o A parte que se considerar preterida na ordem cronológica poderá reclamar, nos próprios autos, ao juiz do processo, que requisitará informações ao servidor, a serem prestadas no prazo de 2 (dois) dias.
§ 5o Constatada a preterição, o juiz determinará o imediato cumprimento do ato e a instauração de processo administrativo disciplinar contra o servidor.
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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	4 - ATRIBUIÇÕES DO OFICIAL DE JUSTIÇA (ART.154)
	
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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5 – PERITO
	Diz-se que o perito é auxiliar da justiça eventual, ou seja, apenas será chamado a participar do processo quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. Nesses casos, segundo o CPC, será o juiz assistido por um perito. O NCPC, tentou dar mais publicidade a escolha do perito pelo juízo. Tentou, de certo modo, moralizar essa escolha. Pelo NCPC os Tribunais deverão ter um cadastro de peritos, bem como de órgãos técnicos ou científicos para realização das perícias. Há, ainda, por parte do NCPC um maior cuidado em relação à qualidade do perito. Ver art. 156!
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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5.1 – DIREITO DE ESCUSA DO PERITO – O NCPC AUMENTOU O PRAZO PARA EXERCÍCIO DO DIREITO DE ESCUSA DO PERITO 
Art. 157.  O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
§ 1o A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-la.
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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 5.2 - RESPONSABILIDADE DO PERITO PELA FALSA PERÍCIA – O NCPC ESTÁ MAIS RIGOROSO COM O PERITO QUE, EM JUÍZO, POR DOLO OU CULPA, PRESTAR INFROMAÇÕES INVERÍDICAS
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
AUXILIARES DA JUSTIÇA
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6 – DOS CONCILIADORES E MEDIADORES - LER ARTS. 165 A 175.
6.1 ESTÍMULO DO NCPC À AUTOCOMPOSIÇÃO 	
	O novo CPC traz como uma das grandes novidades a presença do conciliador e do mediador como auxiliares da justiça. Tal inclusão é consequência de um dos pilares do NCPC, qual seja: estimular sempre a autocomposição; a solução consensual dos litígios. Tanto é assim que O NCPC traz como norma fundamental o estímulo a autocomposição das partes no art. 3º:
	§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução 	consensual dos conflitos.
	§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução 	consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, 	advogados, defensores públicos e membros do Ministério 	Público, inclusive no curso do processo judicial.
 	Nesse sentido, tais auxiliares, atuarão como facilitadores dessa tão desejada autocomposição. 
AUXILIARES DA JUSTIÇA – CONCILIADORES E MEDIADORES
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6.2 DIFERENÇAS ENTRE CONCILIADOR E MEDIADOR Ambos são facilitadores de uma autocomposição, mas têm atividades distintas.
Art. 165:
§ 2o O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
§ 3o O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
AUXILIARES DA JUSTIÇA – CONCILIADORES E MEDIADORES
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(TJPE – 2007 – Analista Judiciário – FCC) Dentre outras sanções, em regra, o perito que, por 
(A) dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado, por 3 anos, a funcionar em outras perícias. 
(B) culpa, prestar informações inverídicas, não responderá pelos prejuízos que causar à parte, mas ficará inabilitado, por 1 ano, a funcionar em outras perícias. 
(C) culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, mas não ficará inabilitado a funcionar em outras perícias. 
(D) dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado, por 2 anos, a funcionar em outras perícias. 
(E) dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, e ficará inabilitado, pelo prazo de 2 a 5 anos, a funcionar em outras perícias. 
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	São atribuições do escrivão ou chefe de secretaria, EXCETO:
redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que pertençam ao seu ofício.
efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária.
fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao segredo de justiça.
entregar o mandado em cartório após seu cumprimento.
comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo.
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MINISTÉRIO PÚBLICO
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1 - QUEM É O MP? QUAL A SUA MISSÃO CONSTITUCIONAL?
	CF - Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
	Art. 176.  O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis. 
	O art. 176 resgata a missão constitucional do MP e reforça a harmonia entre o NCPC e a CF.
 
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2 – O MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO CIVIL – DUPLA FUNÇÃO: PARTE OU FISCAL DA ORDEM JURÍDICA
2.1 – PARTE – ART. 177
	Art. 177.  O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais.
OBS: VER ART. 129 DA CF.
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2.2 – FISCAL DA ORDEM JURÍDICA 
Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
	Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.
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Art. 179.  Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.
3. PRERROGATIVA DE PRAZO DO MP 
Art. 180.  O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o. – carga/remessa/eletrônico.
§ 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, prazo próprio para o Ministério Público.
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4. RESPONSABILIDADE CIVIL DO MEMBRO DO MP 
Art. 181.  O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
5. NULIDADE DOS ATOS PELA NÃO INTIMAÇÃO DO MP
Art. 279.  É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.
§ 1o Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado.
§ 2o A nulidade só pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.
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(TJPE – 2007 – Técnico Administrativo – FCC) Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público terá vista dos autos:
(A) antes das partes, sendo intimado apenas dos atos decisórios do processo. 
(B) antes das partes, sendo intimado de todos os atos do processo. 
(C) concomitantemente com o autor, sendo intimado de todos os atos do processo. 
(D) concomitantemente com o réu, sendo intimado de todos os atos do processo.
 (E) depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo. 
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DA ADVOCACIA PÚBLICA
(ARTS. 182/184)
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	1 – MISSÃO DA ADVOCACIA PÚBLICA 
	 É RESPONSÁVEL PELA DEFESA EM JUÍZO DA FAZENDA PÚBLICA. MAS QUEM PODEMOS ENTENDER COMO FAZENDA PÚBLICA? ATENÇÃO ÀS PRERROGATIVAS PROCESSUAIS DA FAZENDA PÚBLICA
	Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.
	
DA ADVOCACIA PÚBLICA
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	2 - PRERROGATIVA DE PRAZO
	Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
	§ 1o A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
DA ADVOCACIA PÚBLICA
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	3 - RESPONSABILIDADE CIVIL DOS MEMBROS DA ADVOCACIA PÚBLICA
	Art. 184.  O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções
DA ADVOCACIA PÚBLICA
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	No que concerne à Advocacia Pública, em face do novo CPC, assinale a assertiva correta:
 
A fazenda Pública dispõe de prazo em quádruplo pra contestar e em dobro pra recorrer.
A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, suas respectivas autarquias e fundações de direito público, bem como as sociedades de economia mista, gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
A intimação pessoal far-se-á por carga, publicação no órgão de imprensa oficial, remessa ou meio eletrônico.
O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou culpa no exercício de suas funções.
O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
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DA DEFENSORIA PÚBLICA
(ARTS. 185/187)
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	1 - MISSÃO CONSTITUCIONAL DA DEFENSORIA PÚBLICA – HARMONIA ENTRE A CONSTITUIÇÃO E O NOVO CPC
CF - Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
Art. 185.  A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.
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2 - PRAZOS DIFERENCIADOS/PRERROGATIVA DE PRAZO
Art. 186.  A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.
§ 1o O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1o.
3 - RESPONSABILIDADE CIVIL DOS MEMBROS DA DEFENSORIA PÚBLICA
	Art. 187.  O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
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	No que toca à disciplina trazida pelo novo CPC para a Defensoria Pública, assinale a assertiva correta:
A Defensoria Pública gozará de prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer.
O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público pela publicação dos atos no órgão de imprensa oficial.
A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, apenas no primeiro grau de jurisdição, mas de forma integral e gratuita.
O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou culpa no exercício de suas funções.
A Defensoria Pública gozará, via de regra, de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.
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LITISCONSÓRCIO 
(ARTS. 113/118)
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1 – CONCEITO
2 - CLASSIFICAÇÃO:
2.1 QUANTO À POSIÇÃO OCUPADA PELOS LITISCONSORTES
2.2 QUANTO À OBRIGATORIEDADE OU NÃO DE SUA FORMAÇÃO
	FACULTATIVO X NECESSÁRIO
	
	Será facultativo quando a pluralidade não for uma imposição, mas uma permissão, uma opção. – ART. 113.
	
LITISCONSÓRCIO
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	NECESSÁRIO – ART. 114:
	Art. 114.  O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. 
	
	EXEMPLOS PRÁTICOS!!!
	E SE O JUIZ PERCEBER A AUSÊNCIA DE UM LITISCONSORTE PASSIVO NECESSÁRIO NO PROCESSO, O QUE DEVE FAZER??
LITISCONSÓRCIO
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2.3 QUANTO AO REGIME DE TRATAMENTO: UNITÁRIO X SIMPLES (COMUM)
	
	UNITÁRIO -	Art. 116.  O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
	SIMPLES - Será simples quando o juiz puder decidir o mérito de modo diferente para os litisconsortes.
	EXEMPLOS PRÁTICOS!!!!!
LITISCONSÓRCIO
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3 – LIMITAÇÃO DO LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO
	ART. 113, § 1o - O juiz poderá limitar o litisconsórcio
facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença. 
LITISCONSÓRCIO
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4 - PRAZOS DIFERENCIADOS EM CASO DE LITISCONSORTES COM DIFERENTES PROCURADORES, DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DISTINTOS
Art. 229.  Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
§ 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.
§ 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos eletrônicos.
LITISCONSÓRCIO
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	A respeito do fenômeno processual do litisconsórcio, que consiste na pluralidade de sujeitos ocupando um ou ambos os polos da relação jurídica para litigar em conjunto no mesmo processo, assinale a afirmativa correta. 
 A) Não constitui fundamento para a formação de litisconsórcio a ocorrência de afinidade de questões por um ponto em comum de fato ou de direito. 
B) O juiz poderá limitar o litisconsórcio necessário quanto ao número de litigantes quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. 
C) Na sistemática dos Juizados Especiais Cíveis não se admitirá a formação de litisconsórcio como forma de prestigiar uma prestação jurisdicional mais célere e simplificada. 
D) Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento. 
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DOS ATOS PROCESSUAIS
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1 – CONCEITO – São todas as condutas praticadas pelos sujeitos processuais e que têm relevância para o processo.
2 - DA FORMA DOS ATOS:
2.1 PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS
Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
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2.2 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE – ART. 189 – REGRA GERAL E EXCEÇÕES.
2.3 USO DO VERNÁCULO
Art. 192.  Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.
Art. 13, CF - A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.
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2.4 CONVENÇÕES PROCESSUAIS E CALENDARIZAÇÃO DO PROCESSO
Art. 190.  Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo.
Parágrafo único.  De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
Art. 191.  De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso.
§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário.
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 2.5 - ATOS DO JUIZ – PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ:
Art. 203.  Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
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3 – DO TEMPO DOS ATOS PROCESSUAIS
Art. 212.  Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§ 1o Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.
§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da Constituição Federal.
§ 3o Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.
Art. 213.  A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo.
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4 – DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS
Art. 217.  Os atos processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente, em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.
Exceções:
Art. 454 – “deferência”
Art. 481 – “interesse da justiça” – inspeção judicial
“natureza do ato”
Art. 449, parágrafo único – “obstáculo ...” 
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5 – DOS PRAZOS PROCESSUAIS
5.1 - PRAZO LEGAL; JUDICIAL E SUBSIDIÁRIO:
Art. 218.  Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
§ 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. – Exemplos: art. 76 “prazo razoável” – art. 115, parágrafo único “dentro do prazo que assinar”.
§ 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
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§ 4o Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.
O novo CPC, rejeita a tese da “intempestividade ante tempus” – intempestividade por antecipação. O STF e o STJ, por muito tempo, com o objetivo de barrar o recebimento de RE e Resp adotaram essa tese. Em face dessa “intempestividade por antecipação” entende-se que um ato processual será intempestivo quando praticado fora do prazo (antes do início do prazo ou depois do último dia do prazo). O novo CPC acaba com isso.
*
5.2 – DA CONTAGEM DOS PRAZOS
Ao contrário do Código antigo, que determinava a continuidade dos prazos, o novo CPC estabelece que os prazos processuais somente serão contados nos dias úteis.
Art. 219.  Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
Parágrafo único.  O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
Art. 216.  Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.
Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
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5.3 - SUSPENSÃO DOS PRAZOS – CONQUISTA DA OAB – FÉRIAS PARA OS ADVOGADOS PRIVADOS
Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput.
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.
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5.4 - PRECLUSÃO TEMPORAL
Art. 223.  Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.
§ 1o Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por mandatário.
§ 2o Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.
*
5.5 - PRAZOS DIFERENCIADOS - REVISAR
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6 – CITAÇÃO
6.1 CONCEITO E FINALIDADE
Diferente do que ocorria no Código antigo, com o novo conceito de citação, o réu é citado não para se defender, mas para integrar a relação processual. Até porque, via de regra, pelo novo CPC o réu é citado para participar de uma audiência de conciliação ou de mediação. Caso não tenha sucesso a auto composição, terá início o prazo para o réu se defender.
Art. 238.  Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. 
*
6.2 – IMPORTÂNCIA
Art. 239.  Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução.
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6.3 – MODALIDADES/ESPÉCIES
Art. 246.  A citação será feita:
I - pelo correio;
II - por oficial de justiça;
III - pelo escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer em cartório;
IV - por edital;
V - por meio eletrônico, conforme regulado em lei.
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6.3.1 – CITAÇÃO POSTAL E SUAS EXCEÇÕES
Art. 248.  Deferida a citação pelo correio, o escrivão ou o chefe de secretaria remeterá ao citando cópias da petição inicial e do despacho do juiz e comunicará o prazo para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartório.
§ 1o A carta será registrada para entrega ao citando, exigindo-lhe o carteiro, ao fazer a entrega, que assine o recibo.
§ 2o Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo recebimento de correspondências.
§ 4o Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.
*
6.3.2 – CITAÇÃO POR OFICIAL DE JUSTIÇA – PESSOALMENTE E POR “HORA CERTA”
Art. 249.  A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.
O QUE DEVE CONTER O MANDADO DE CITAÇÃO? – FORMALIDADES DA CITAÇÃO POR OFICIAL DE JUSTIÇA – ART. 250!
CITAÇÃO POR HORA CERTA: QUE BICHO É ESSE?? ARTS. 252/254
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Art. 252.  Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Parágrafo único.  Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.
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DEVER DO ESCRIVÃO NA CITAÇÃO POR HORA CERTA
Art. 254.  Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
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6.3.3 – DA CITAÇÃO FEITA PELO ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA, SE O CITANDO COMPARECER EM CARTÓRIO – NOVA MODALIDADE DE CITAÇÃO TRAZIDA PELO NOVO CPC!!!
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6.3.4 – CITAÇÃO POR EDITAL
COMO SE PROCESSA, NA PRÁTICA, UMA CITAÇÃO POR EDITAL?
QUAIS OS SEUS INCONVENIENTES?
QUANDO DEVE OCORRER?
Art. 256.  A citação por edital será feita:
I - quando desconhecido ou incerto o citando;
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar o citando;
III - nos casos expressos em lei.
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d) REQUISITOS DA CITAÇÃO EDITALÍCIA – ART. 257.
e) MULTA PELA INDEVIDA UTILIZAÇÃO DA CITAÇÃO POR EDITAL
Art. 258.  A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo.
Parágrafo único.  A multa reverterá em benefício do citando.
*
6.3.5 – CITAÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO, CONFORME REGULADO EM LEI.
6.4 – CITAÇÃO REAL X CITAÇÃO FICTA/FICTÍCIA/PRESUMIDA
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7 – INTIMAÇÃO
7.1 – CONCEITO
Art. 269.  Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do processo.
7.2 – INTIMAÇÃO DOS ADVOGADOS:DIRETA E INDIRETA
ART. 269...
§ 1o É facultado aos advogados promover a intimação do advogado da outra parte por meio do correio, juntando aos autos, a seguir, cópia do ofício de intimação e do aviso de recebimento.
§ 2o O ofício de intimação deverá ser instruído com cópia do despacho, da decisão ou da sentença.
Lembrando que...
§ 3o A intimação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública responsável por sua representação judicial.
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7.3 – INTIMAÇÃO PREFERENCIALMENTE POR MEIO ELETRÔNICO
Art. 270.  As intimações realizam-se, sempre que possível, por meio eletrônico, na forma da lei.
Parágrafo único.  Aplica-se ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Advocacia Pública o disposto no § 1o do art. 246.
7.4 – INTIMAÇÃO PELA PUBLICAÇÃO NO ÓRGÃO OFICIAL
Art. 272.  Quando não realizadas por meio eletrônico, consideram-se feitas as intimações pela publicação dos atos no órgão oficial.
§ 1o Os advogados poderão requerer que, na intimação a eles dirigida, figure apenas o nome da sociedade a que pertençam, desde que devidamente registrada na Ordem dos Advogados do Brasil.
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INDICAÇÃO ESPECÍFICA - § 5o Constando dos autos pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam feitas em nome dos advogados indicados, o seu desatendimento implicará nulidade.
CARGA DOS AUTOS - § 6o A retirada dos autos do cartório ou da secretaria em carga pelo advogado, por pessoa credenciada a pedido do advogado ou da sociedade de advogados, pela Advocacia Pública, pela Defensoria Pública ou pelo Ministério Público implicará intimação de qualquer decisão contida no processo retirado, ainda que pendente de publicação. – A carga dos autos implica em ciência do seu conteúdo, ainda que por ficção, presunção.
PREPOSTO - § 7o O advogado e a sociedade de advogados deverão requerer o respectivo credenciamento para a retirada de autos por preposto. – Sem o credenciamento não será lícito ao preposto retirar os autos.
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7.5 – INTIMAÇÃO POSTAL OU POR OFICIAL DE JUSTIÇA
Art. 273.  Se inviável a intimação por meio eletrônico e não houver na localidade publicação em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe de secretaria intimar de todos os atos do processo os advogados das partes:
I - pessoalmente, se tiverem domicílio na sede do juízo;
II - por carta registrada, com aviso de recebimento, quando forem domiciliados fora do juízo. – Artigo sem novidades; já era assim no CPC antigo.
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7.6 – INTIMAÇÃO DAS PARTES, DO REPRESENTANTE LEGAL DAS PARTES E DOS DEMAIS SUJEITOS DO PROCESSO (ARTS. 274 E 275)
Não dispondo a lei de outro modo,
as intimações serão feitas pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria. Sendo frustrada a intimação postal, far-se-á por oficial de justiça.
Lembrando que...
É ônus das partes, dos seus representantes legais e dos advogados manter os seus endereços físicos e eletrônicos atualizados nos autos, presumindo-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante do processo.
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(IBFC – MPE/SP- Oficial de Promotoria) No que tange aos prazos processuais, o Código de Processo Civil dispõe expressamente que: 
a) O juiz proferirá os despachos no prazo de 15 (quinze) dias.
b) A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro, regra geral, para todas as suas manifestações processuais, contado tal prazo a partir da sua intimação pela publicação no órgão de imprensa oficial.
c) O Ministério Público dispõe de prazo em dobro para recorrer, contado tal prazo a partir da intimação pessoal do membro do parquet.
d) O juiz proferirá as sentenças no prazo de 20 (vinte) dias.
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(IBFC – MPE/SP – Analista de Promotoria) Com relação aos atos processuais, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
b) Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
c) Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.
d) Os atos processuais tramitam, via de regra, em segredo de justiça. 
e) Os atos processuais realizar-se-ão, em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
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FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO
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DA FORMAÇÃO DO PROCESSO
	Art. 312.  Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for validamente citado.
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DA SUSPENSÃO DO PROCESSO
 a) – CONCEITO
 b) – HIPÓTESES DE SUSPENSÃO – ART. 313
 c) – PRÁTICA DE ATOS URGENTES – ART. 314
	Art. 314.  Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição.
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	NOVAS HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO PROCESSO
Art. 313.  Suspende-se o processo:
IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;         (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.         (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
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§ 6o  No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.         (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 7o No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, desde que haja notificação ao cliente.         (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
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DA EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 316.  A extinção do processo dar-se-á por sentença.
Art. 317.  Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.
 
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(IBFC – TRE/AM – Analista – Área Administrativa) Indique a alternativa que, de acordo com o novo Código de Processo Civil, apresenta situação em que o processo não poderá ficar suspenso por prazo superior a 6 (seis) meses:
 a) Por motivo de força maior.
 b) Quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz.
 c) No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes.
 d) Pela convenção das partes.
 
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(2016 – IBFC- EBSERH- Advogado) Considere as disposições do código de processo civil e assinale a alternativa correta sobre a formação, a suspensão e a extinção do processo.
 
a) A morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador deve causar a extinção do processo.
b) Suspende-se o processo apenas quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz.
c) Será proferida sentença sem resolução do mérito quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição.
d) Suspende-se o processo pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa.   
e) Será proferida sentença com resolução do mérito quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
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SENTENÇA E COISA JULGADA
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 CONCEITO
Sentença, de acordo com o NCPC, pode ser entendida como o ato do juiz que põe fim ao procedimento comum, em sua fase de conhecimento, tendo como conteúdo o que consta dos arts. 485 e 487 do CPC. Também é sentença o ato judicial que extingue a execução (art. 203, § 1.º).
	
 
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ELEMENTOS ESSENCIAIS
Art. 489.  São elementos essenciais da sentença:
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
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	SENTENÇA CONFORME O PEDIDO PRINCÍPIO DA ADSTRIÇÃO, CORRELAÇÃO OU CONGRUÊNCIA
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
SENTENÇA CERTA E RELAÇÃO CONDICIONAL
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
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 CLASSIFICAÇÃO DA SENTENÇA QUANTO À RESOLUÇÃO DE MÉRITO:
 - SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – ART. 485 – SENTENÇA TERMINATIVA.
 – SENTENÇA COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO – ART. 487 – SENTENÇA DEFINITIVA.
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SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 
§ 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
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VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
§ 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
§ 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX,
em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.
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DA AMPLIAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE O JUIZ SE RETRATAR EM TODAS AS HIPÓTESES DE SENTENÇA SEM MÉRITO – CUIDADO COM ESSA NOVIDADE TRAZIDA PELO NOVO CPC. – ESTÍMULO E PREOCUPAÇÃO DO LEGISLADOR COM O EFETIVO JULGAMENTO DE MÉRITO.
Art. 485:
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
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SENTENÇAS COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III - homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
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COISA JULGADA
CONCEITO
	Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 
LIMITES OBJETIVOS
	Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. 
Art. 504. Não fazem coisa julgada: 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença. 
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LIMITES SUBJETIVOS 
	Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros. 
EFICÁCIA PRECLUSVA DA COISA JULGADA
 	Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido. 
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CLASSIFICAÇÃO
COISA JULGADA FORMAL – SENTENÇA TERMINATIVA – ART. 485
COISA JULGADA MATERIAL – SENTENÇA DEFINITIVA – ART. 487
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	(IBFC – SEPLAG/MG – Gestos de Transportes e Obras) Com relação à sentença, assinale a alternativa INCORRETA: 
 a) São elementos essenciais da sentença o relatório, os fundamentos e o dispositivo.
 b) É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
 c) Verificando a ausência do interesse processual, o juiz proferirá sentença sem resolução do mérito.
 d) A decisão deve ser certa, salvo quando decidir relação jurídica condicional.
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Sobre a coisa julgada:
I. Em regra, os motivos fazem coisa julgada quando importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença, assim como a verdade dos fatos constantes da fundamentação.
II. A sentença faz coisa julgada apenas em relação às partes do processo, não prejudicando terceiros.
III. É vedado à parte discutir questões a cujo respeito se operou a preclusão.
IV. Extingue-se o processo, com resolução de mérito, quando o juiz acolher a alegação de coisa julgada.
Está correto:
a) II, III.
b) I, II, III.
c) I, IV.
d) I, III, IV.
e) II, IV.
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DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
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	 DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
QUE BICHO É ESSE MESMO??
1 - MARCAÇÃO DA AUDIÊNCIA – REGRA GERAL
Art. 334.  Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
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	 2 - O CONCILIADOR E O MEDIADOR COMO FACILITADORES DE UMA AUTOCOMPOSIÇÃO
§ 1o O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária.
	3 - SIM, É POSSÍVEL HAVER MAIS DE UMA AUDIÊNCIA DE CONILICAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
§ 2o Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
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	 4 - INTIMAÇÃO DO AUTOR
§ 3o A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
 	5 - HIPÓTESES DE NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA
§ 4o A audiência não será realizada:
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II - quando não se admitir a autocomposição.
§ 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.
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	 6 - AUDIÊNCIA POR MEIO ELETRÔNICO
	§ 7o A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
	7 - MULTA PELO NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO – ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA
	§ 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
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8 - PRESENÇA OBRIGATÓRIA DO ADVOGADO
§ 9o As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
§ 10.  A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
9 - AUTOCOMPOSIÇÃO E SENTENÇA COM MÉRITO – ECONOMIA PROCESSUAL
§ 11.  A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.
10 - PAUTA DE AUDIÊNCIAS 
§ 12.  A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.
 
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Acerca da audiência de conciliação ou de mediação, prevista no art. 334 do novo Código de Processo Civil, assinale a assertiva correta:
A audiência será realizada ainda que ambas as partes manifestem, expressamente, desinteresse na composição consensual.
Em tal audiência, é facultativa a presença dos advogados das partes.
O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 15 (quinze) dias de antecedência, contados da data da audiência.
A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 40 (quarenta) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.
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PETIÇÃO INICIAL
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1 – REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. – Ver. art. 334!
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	Além do atendimento de todos os requisitos elencados no art. 319, deve a petição inicial vir acompanhada dos documentos indispensáveis a propositura da ação. 
	Art. 320.  A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
	
	2 - EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL
	
	Art. 321.  O
juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
	Parágrafo único.  Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
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	3 – DO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL – ARTS. 330/331
	
	O juiz indeferirá a petição inicial nas hipóteses previstas no art. 330 do CPC. Uma vez indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
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	(IBFC – TRE/AM – Analista – Área Administrativa) Com relação à disciplina da petição inicial pelo Código de Processo Civil, assinale a alternativa CORRETA:
a) Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende ou a complete, no prazo de 5 (cinco) dias.
b) Ao determinar que a petição inicial seja emendada, não esta o juiz obrigado a indicar o que deve ser corrigido ou completado. 
c) Caso não disponha de todas as informações necessárias para a qualificação do réu, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. 
d) Estando em termos a petição inicial, o juiz a despachará, ordenando a citação do réu, para responder; do mandado constará, se o autor assim o requerer, que, não sendo contestada a ação, se presumirão aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial.
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CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO
RESPOSTAS DO RÉU
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CONTESTAÇÃO
	1 – CONCEITO – É o instrumento processual através do qual poderá o réu se insurgir contra as alegações deduzidas em juízo pelo autor.
	2 – PRAZO
Art. 335.  O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição;
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I;
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos.
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3 – ESTRUTURA DA CONTESTAÇÃO: DEFESAS PROCESSUAIS (PRELIMINARES DA CONTESTAÇÃO) E DEFESA DE MÉRITO. 
	Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral.
*
	4 – PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DAS DEFESAS/EVENTUALIDADE
	Art. 336.  Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
	
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5 - 	DO PRINCÍPIO DO ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO 	ESPECIFICADA DOS FATOS
	Nos termos do art. 341, incumbe ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas. Em síntese, é vedada, via de regra, em nosso ordenamento, a chamada “contestação genérica” ou “contestação por negação geral dos fatos”. Tal possibilidade apenas é concedida ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial, a quem não se aplica o ônus da impugnação especificada dos fatos. O novo CPC retirou da exceção o Ministério Público e colocou o Defensor Público.
*
RECONVENÇÃO (ART. 343)
 1 - CONCEITO/NOÇÕES INICIAIS - É a ação proposta pelo réu contra o autor, aproveitando-se do mesmo processo. Uma vez proposta a reconvenção, teremos duas ações em um único processo  ECONOMIA PROCESSUAL.
2 – HIPÓTESES DE CABIMENTO/INTERPOSIÇÃO
	Art. 343.  Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
 
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3 – O CONTRADITÓRIO NA RECONVENÇÃO E O PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL
	§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias.
4 – AUTONOMIA DA RECONVENÇÃO 
	§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
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5- POSSO RECONVIR, MESMO SEM CONTESTAR – PARA NÃO DEIXAR DÚVIDAS, O NOVO CPC TROUXE, DE FORMA CLARA, ESSA POSSIBILIDADE:
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.
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(FCC - TJ/PE - Analista Jud. - Área Administrativa) Com relação as respostas do réu é certo que 
a) aplica-se, em regra, o ônus da impugnação especificada dos fatos na contestação ao advogado dativo e ao órgão do Ministério Público.
b) o réu poderá oferecer exceção, no prazo de 10 dias, em petição escrita, dirigida ao juiz da causa.
c) o juiz conhecerá de ofício de todas as matérias dispostas como preliminares da contestação.
d) quando oferecida reconvenção, o autor reconvindo será intimado, pessoalmente, para contestá-la no prazo de 10 dias.
e)  Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
*
Com relação à resposta do réu é correto afirmar:
(A) Para reconvir, é preciso também contestar.
(B) A contestação e a reconvenção serão oferecidas em peças autônomas; a exceção será processada nos autos principais.
(C) A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
(D) A arguição de indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça, é matéria de preliminar de contestação.
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REVELIA
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1 – CONCEITO – É a ausência de contestação no prazo e forma legais.
2 - EFEITOS:
2.1 – PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE SOBRE OS FATOS AFIRMADOS PELO AUTOR NA PETIÇÃO INICIAL – EFEITO MATERIAL DA REVELIA
Art. 344.  Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
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Art. 345.  A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
*
2.2 – DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO DO RÉU REVEL PARA FLUÊNCIA DOS PRAZOS – EFEITO PROCESSUAL DA REVELIA
 
Art. 346.  Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.
Parágrafo único.  O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar.
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2.3 – POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO ANTECIPADO DO PEDIDO – EFEITO PROCESSUAL DA REVELIA
Art. 355.  O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:
II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.
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