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SÍNTESE LEITURA, TEXTO E HIPERTEXTO

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CAROLINE CARVALHO 
CAROLLINA SANTANA 
HEBERT MENESES
SÍNTESE – LEITURA, TEXTO E HIPERTEXTO 
Salvador
2017
	
CAROLINE CARVALHO 
CAROLLINA SANTANA 
HEBERT MENESES
SÍNTESE – LEITURA, TEXTO E HIPERTEXTO
Síntese do texto Leitura, texto e hipertexto referente à disciplina de Português, solicitado pela Prof. Wallace Silva para avaliação do semestre em curso. 
Salvador
2017
SÍNTESE
XAVIER, Antônio Carlos. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e Gêneros Digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. p. 170-180.
Apresenta-se aqui uma síntese de Leitura, texto e hipertexto, capítulo final que compõe o livro de Luiz Antônio Marcuschi e Antônio Carlos Xavier, Hipertexto e Gêneros Digitais: novas formas de construção do sentido. O capítulo supracitado aborda vantagens e desvantagens na inclusão do hipertexto nos hábitos de leitura de uma sociedade cada vez mais tecnocrata.
A tecnocracia vigente tem imposto um conjunto dinâmico e flexível de diferentes tipos de textos. O hipertexto se mostra como uma nova forma de abordar tópicos e, consequentemente, uma interpretação de mundo distinta. De acordo com o contexto atual, a facilidade de acesso e a amplitude de informações, ignorar sua ocorrência não é uma opção. É necessário conhecer suas características para que seja possível discernir sobre seus benefícios e vantagens. 
Na perspectiva de Pulo Freire “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Sendo assim, a leitura é um tipo de produção de sentido. No mundo digital, o sentido não é composto apenas pela palavra. Sons, gráficos e diagramas também são compositores da superfície perceptual. Ainda, o hipertexto torna-se uma importante ferramenta de inclusão do individuo nos temas que circulam pelo mundo. Tratando-se, portanto de uma aliada à compreensão do mundo em que está inserida a palavra.
As opiniões são diversas a respeito da superioridade ou não do texto eletrônico em relação ao impresso. Porém, a resposta é inconclusiva quando tange a relevância da compreensão adquirida pelo leitor. Isso ocorre, principalmente, pela falta de linearidade do hipertexto. Por um lado, essa nova plataforma amplia as escolhas de caminhos para o leitor, possibilitando o acesso a outras fontes e, assim, permitindo uma conclusão individual. Por outro lado, o excesso de fragmentação textual pode deixar o leitor confuso.
Pode-se comparar o hipertexto ao sistema self-service, onde o leitor é apresentado às opções, seleciona o que vai querer e se serve do hiperlink tomando as escolhas que deseja. Essa variedade de caminhos também pode ser encontrada em notas de rodapé, índices, sumários e divisão em capítulos encontrados em livros tradicionais. A diferença é que o texto eletrônico apresenta uma formatação mais flexível e maior disponibilidade de temas expostos. Assim, cada escolha de caminho correto é atribuída à inteligência.
A pluritextualidade (ou multisemiose) encontrada nos hipertextos viabiliza a dinamicidade de elementos sígnicos (texto, imagens, sons). Estes, quando bem organizados, ativam a leitura multisensorial e proporciona o envolvimento do leitor para com o texto. Assim, a utilização de recursos pluritextuais tende a reiterar as explicações e reforçar a argumentação defendida pelo autor. Quanto a multiplicidade de escolhas no texto a ser lido, esta enriquece o texto, aumentando as chances de compreensão do mesmo.
O hipertexto, segundo o autor, possibilita a emancipação do leitor frente ao esquema predefinido de leitura - comum aos livros. A referida emancipação se dá por conta da liberdade e multiplicidade de caminhos suscitados pelos hiperlinks, o que faz com que a possibilidade de caminhos que o leitor vai percorrer durante aquela leitura só se limite a sua própria veleidade. Xavier aponta então duas relevantes consequências trazidas pelo hipertexto.
A dessacralização do autor surge como consequência da publicação de textos em meios virtuais. Uma vez que na rede qualquer pessoa pode publicar seus textos, não há a necessidade de possuir apoio de editoras ou renome acadêmico, tudo que se precisa é boa vontade e acesso à internet. 
 O fim dos direitos autorais Defensores ferrenhos do hipertexto se posicionam a favor da total extirpação dos direitos autorais. A existência em rede dos hipertextos reafirma a ideia de negação da autoridade exclusiva do autor sobre seu texto - e a consequente não legitimidade da cobrança dos direitos autorais. Ora, uma vez que está em uma rede emaranhada de diversos outros textos, pertence a todos e a nenhum. A ilação aqui é a certeza da imprescindibilidade de repensar a relação existente entre autor, texto e leitor 
 O "afogamento" do leitor é um temor antigo: houve quando inventou-se imprensa, também quando inventou-se o livro e novamente agora com a existência dos hipertextos. Contudo, a possibilidade de um amplo acesso a infinitas fontes de informação propicia ao leitor maiores possibilidades para edificar seu saber como achar mais coerente - pode, por exemplo, cruzar fontes e comparar informações. Destarte não é prejudicial à grande quantidade de informação disponível na rede.
Fica claro, portanto, que na sociedade atual é cada vez mais necessário o entendimento desses tipos de texto, pois eles acondicionam os hábitos de leitura vigentes. Além disso, o autor propõe uma maturidade do leitor em relação ao texto já que este pode a qualquer hora comentar acerca do que foi lido, interagindo diretamente com o autor do texto em questão. Trata-se de uma plataforma de debate, livre expressão e múltiplos discursos, sendo cabível desenvolver certa tolerância intelectual.

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