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Sistema Digestório Prof. Maxwell Tostes Vieira de Almeida 2017 1 OS ALIMENTOS Para permanecer vivo, renovar continuamente as células e manter as atividades vitais, nosso organismo necessita de alimentos, pois são eles que fornecem matéria-prima e energia para o nosso corpo. Os principais nutrientes encontrados nos alimentos são carboidratos, lipídios e proteínas. As moléculas destes nutrientes são grandes demais para serem absorvidas pelas células. Por isso, são fragmentadas em unidades menores através de um processo chamado DIGESTÃO. 2 CARBOIDRATOS 3 LIPÍDIOS E PROTEÍNAS 4 5 DIGESTÃO Digestão é um conjunto de processos mecânicos e químicos, no qual as partículas que formam os nutrientes são quebradas em partículas menores, absorvíveis pelo corpo. Os processos mecânicos são: MASTIGAÇÃO: ocorre na boca; DEGLUTIÇÃO: ato de engolir o alimento; MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS: empurram o alimento através do tubo digestório. São produzidos por contração e relaxamento da musculatura que forma as paredes do esôfago, do estômago e do intestino. Os processos químicos são: INSALIVAÇÃO: ocorre na boca. É a mistura do alimento com a saliva; QUIMIFICAÇÃO: ocorre no estômago, onde os alimentos são transformados em quimo, uma massa pastosa; QUILIFICAÇÃO: ocorre no intestino delgado, onde o quimo se transforma em quilo, um líquido esbranquiçado. 6 7 Boca mastigação salivação: PTIALINA ou AMILASE SALIVAR deglutição (a epiglote fecha a entrada para a laringe e o alimento vai para o esôfago) Esquema simplificado da boca. 8 DENTIÇÃO DE LEITE 9 TIPOS DE DENTES 10 MANIFESTAÇÕES DA SALIVAÇÃO ADEQUADA Bem-estar bucal ou da mucosa bucal dada pela sua umidade Deglutição praticamente imperceptível Fala realizada sem dificuldade Formação de bolo alimentar de maneira adequada e eficiente, tanto em qualidade quanto em velocidade Volume da saliva oral suficiente para cuspidura Manutenção da integridade da mucosa oral e dos dentes 11 Múltiplas funções que a SALIVA exerce no trato digestório superior e, em especial, na boca: Limpeza mecânica de restos alimentares e bactérias Lubrificação das superfícies orais Proteção dos dentes e mucosa orofaríngea pela atividade antimicrobiana Dissolução de compostos para o paladar Facilitação da fala, mastigação e deglutição Formação do bolo alimentar para deglutição Digestão inicial de amido 12 3 pares de glândulas extrínsecas conectadas à cavidade oral por ductos - parótidas, submandibulares e sublingüais Pequenas glândulas intrínsecas encontradas sob a membrana mucosa da boca, lábios, bochechas e língua – secretam em taxa relativamente constante saladin, 2001 Glândulas salivares 13 Informações gerais sobre a salivação produção diária: 1,0 - 1,5 L pH (variável com o fluxo): 6,2 – 7,2 80-90% da produção diária ocorre por estímulos durante a alimentação (paladar, olfação e forças mastigatórias) baixa secreção: sono Melvin et al., 2005 14 TIPOS DE DIGESTÃO: MECÂNICA Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos. Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. Movimento peristáltico: (unidirecional) estimulação mecânica da musculatura do estômago e de intestino pela distensão. Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas. 15 Insalivação (alimento-boca): A mistura do alimento mastigado e da saliva. Quimificação (quimo-estômago): A mistura de partículas alimentares parcialmente digeridas e do suco gástrico é denominada quimo. Quilificação (quilo-intestino): A mistura de partículas alimentares digeridas e do suco entérico, do suco pancreático e da bile é denominada quilo. TIPOS DE DIGESTÃO:QUÍMICA 16 Faringe deglutição 17 Esôfago Movimentos peristálticos conduzem o bolo alimentar Esquema simplificado dos movimentos peristálticos empurrando o bolo alimentar do esôfago para o estômago 18 Esfíncter inferior do Esôfago Estas imagens são do esôfago, onde está um músculo anular chamado esfíncter inferior do esôfago (EIE). Na maior parte do tempo ele permanece fechado, abrindo apenas para passagem de alimento e líquidos. Na imagem da esquerda, o esfíncter está fechado, e na outra está aberto. 19 Refluxo Gastroesofágico Quando o ácido do estômago reflui para o esôfago ocorre a sensação de azia. Em algumas pessoas o refluxo pode ocasionar dano no esôfago. A imagem 1 mostra uma moderada inflamação. A imagem 2 mostra uma erosão, na verdade uma úlcera rasa. Imagem 3 e 4 - Úlceras profundas e estenose do esôfago 20 Processo Digestório no Estômago O alimento atinge o estômago, cujas paredes encontram-se forradas de glândulas gástricas que segregam o suco gástrico que é composto por HCl. O Suco Gástrico é responsável pela ação anti-séptica sobre os alimentos, como também pela sua conservação sem que ocorra a putrefação. Isso em pH ácido para acionar a pepsina. O bolo alimentar ao passar por todo os processos químico e mecânico transforma-se em uma pasta semilíquida – QUIMO. É desta forma que o alimento chega ao intestino delgado, onde a digestão será finalizada. 21 Estômago A imagem 1 é a 1ª parte do estômago chamado fundo. O tubo escuro é o aparelho de Endoscopia A imagem 2 é a saída do estômago chamada antro. A imagem 3 é chamada piloro, uma válvula entre o estômago e o duodeno. 22 Funções do estômago: - acrescentar fluidos digestivos. ao bolo alimentar, liquefazendo-o; - continuar a digestão. Regiões do estômago 3 áreas: •Cárdia •Corpo e fundo •Piloro 23 Processo Digestório no Intestino Delgado No duodeno o quimo se transformará em quilo pela ação do suco pancreático, da bile e do suco entérico. Isso em pH básico. 24 Duodeno e Ampola de Vader Duodeno é o início do intestino delgado, logo após o estômago. A imagem 1 mostra o chamado bulbo duodenal. A imagem 2, as pregas do duodeno. Imagem 3: esta saliência corresponde a abertura do duto do pâncreas e da bile. 25 Processo Digestório no Intestino Delgado – Absorção. O Intestino Delgado é a principal área de absorção dos nutrientes, o que completa a finalidade da digestão. A superfície de absorção é 600x maior do que um tubo liso, devido a existência de microvilosidades. 26 Intestino Delgado digestão do quimo quilo no DUODENO. Recebe secreções do próprio duodeno: SUCO ENTÉRICO pâncreas: SUCO PANCREÁTICO fígado: BILE Esquema do processo digestório no intestino delgado. 27 absorção de nutrientes facilitadas pelas VILOSIDADES INTESTINAIS. 28 INTESTINO GROSSO Obs: As fezes não são um produto do metabolismo intracelular, portanto não são consideradas como um tipo de excreção. 29 Cólon Normal Imagem 1 - Revestimento róseo e finas veias na parede do cólon. As dobras são contrações do cólon. Imagem 2 - Esta aparência triangular é frequente no cólon transverso. Imagem 3 - É o sigmóide, onde as dobras são mais espessas e mais frequentes Imagem 4 - É do reto e na parte superior o aparelho de colonoscopia 30 SECREÇÃO PANCREÁTICA PÂNCREAS: glândula mista: endócrina e exócrina: porção digestiva 31 SECREÇÃO BILIAR FÍGADO: Produz e secreta a bile. A bile não têm enzimas. Composição da bile: Colesterol; Ácidos biliares; Fosfolipídeos. 32 FÍGADO 33 Fígado Funções: Produz a bile; Desintoxica os produtos da alimentação; Armazena glicose. 34 Resumo 35
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