Fisiologia Respiratória

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Fisiologia Respiratória
 Andrine Navarro
A respiração pode ser interpretada como:
INTRODUÇÃO
Conjunto de reações químicas com liberação de energia a
partir de um “combustível” (glicose), para a realização do
trabalho celular (reações exotérmicas).
RESPIRAÇÃO CELULAR
conjunto de reações químicas do metabolismo energético
(respiração celular).
processo de trocas gasosas entre o organismo e o meio.
GLICÓLISE (hialoplasma)
C6H12O6
2 ác. pirúvico + 2NADH2 + 2 ATP
CICLO DE KREBS (matriz mitocondrial)
2 ác. pirúvico
6CO2 + 8NADH2 + 2FADH2 + 2 ATP
CADEIA RESPIRATÓRIA (cristas mitocondriais)
10 NADH2 + 2FADH2 + O2
12H2O + 34 ATP
FASES DA RESPIRAÇÃO CELULAR
C6H12O6 + 6O2
6CO2 + 6H2O + 38 ATP
EQUAÇÃO GERAL 
respiração
cutânea
Difusão direta: poríferos, cnidários,
platelmintes, nematelmintes.
Difusão indireta: anelídeos, moluscos e
anfíbios (adultos).
respiração
branquial
Anelídeos (poliquetos), moluscos, crustáceos,
equinodermas, peixes e anfíbios (larvas).
respiração
pulmonar
Moluscos, anfíbios (adultos), répteis, aves e
mamíferos.
respiração
traqueal
Insetos, quilópodas e diplópodas.
MECANISMOS DE TROCAS GASOSAS
SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO
NARINAS E FOSSAS NASAIS
Entrada e saída de ar.
Aquecimento, filtração (muco e
vibrissas nasais) e umedecimento
do ar.
FARINGE
Cavidade comum ao sistema
digestório e respiratório.
LARINGE
Epiglote – bloqueio da entrada de
alimentos no sistema respiratório.
Pregas vocais – vocalização.
TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E
BRONQUÍOLOS
Formados por anéis cartilaginosos
(cartilagem hialina).
Apresentam epitélio de revestimento
ciliado e com glândulas caliciformes
(produção de muco).
*As impurezas se aderem ao muco
e os cílios removem o muco com
impurezas em direção à faringe.
Brônquios – ramificações da porção final da
traqueia que penetram nos pulmões.
Bronquíolos – ramificações dos brônquios
que terminam nos alvéolos pulmonares.
OBS: TRAQUEOSTOMIA
Procedimento cirúrgico que
estabelece um orifício artificial
na traqueia para entrada de ar.
ALVÉOLOS PULMONARES
Bolsas de ar ricamente vascularizadas.
Estruturas onde ocorre a hematose
(transformação de sangue venoso em
sangue arterial).
A entrada e saída de ar nos pulmões depende da diferença
de pressão criada entre o meio externo e a pressão
intrapulmonar (ação dos músculos intercostais e diafragma). 
*O ar se movimenta do local de maior pressão para o local 
de menor pressão.
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
inspiração
expiração
Contração - músculos intercostais
e diafragma
Aumento do volume da caixa torácica
Diminuição da pressão intrapulmonar
Entrada de ar
Relaxamento - músculos intercostais
e diafragma
Diminuição do volume da caixa torácica
Aumento da pressão intrapulmonar
Saída de ar
OXIGÊNIO
97% ligado à hemoglobina (oxiemoglobina).
3% dissolvido no plasma.
GÁS CARBÔNICO
25% ligado à hemoglobina (carboemoglobina).
5% dissolvido no plasma.
70% na forma de íon bicarbonato (plasma).
TRANSPORTE DE GASES
CO2 + H2O
H2CO3
H+ + HCO3-
* MONÓXIDO DE CARBONO (CO)
Liberado por meio da combustão de combustíveis fósseis,
madeira, carvão vegetal... 
Apresenta afinidade à hemoglobina 210 vezes maior que o
oxigênio, formando um composto estável (carboxiemoglobina),
podendo causar asfixia.
Bulbo - controle involuntário
da respiração.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Concentração 
de O2
↑ conc. - ↓ freq. resp.
↓ conc. - ↑ freq.resp.
Concentração
de CO2
↑ conc. - ↑ freq. resp.
↓ conc. - ↓ freq. resp.
pH sanguíneo
acidose - ↑ freq. resp. 
alcalose - ↓ freq. resp.
ENFISEMA PULMONAR
Perda da elasticidade do 
tecido pulmonar devido
à excessiva dilatação e 
destruição dos alvéolos
(tabagismo).
EDEMA PULMONAR
Acúmulo de líquido nos 
pulmões levando à
insuficiência respiratória.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
ASMA
Doença inflamatória crônica das vias aéreas – redução ou
mesmo obstrução do fluxo de ar (hiperprodução de muco,
contração da musculatura, edema da mucosa brônquica).
BRONQUITE
Inflamação das vias respiratórias associadas a infecções
virais ou bacterianas (aguda).
DISPNEIA (FALTA DE AR)
Sintoma em que a pessoa tem
tem desconforto para respirar
(sensação de respiração
incompleta). 
Associada à várias doenças
(infecções pulmonares, lesões
no bulbo, obstrução da laringe...)
AFOGAMENTO
Dificuldade respiratória causada
pela aspiração de líquido não
corporal por submersão ou imersão.
Rapidamente há perda da consciência
e parada respiratória e posteriormente
parada cardíaca.
A aspiração continua de água torna mais
difícil a troca e a obtenção de oxigênio
reduzindo-o no sangue.
Com entrada de água nas vias aéreas,
a tosse ocorre como resposta reflexa.
Durante o afogamento a resposta
consciente imediata é segurar a
respiração (curta duração).