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Aula 8 Poluição e Degradação da Qualidade da Água

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08/08/2017
1
ENGENHARIA AMBIENTAL BÁSICA
POLUIÇÃO E DEGRADAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA
AMB - 110
Conceitos Básicos: BACIA HIDROGRÁFICA
http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/08/bacias-hidrograficas-do-brasil.html
Zuquette & Palma (2006)
08/08/2017
2
Conceitos Básicos: BACIA HIDROGRÁFICA
http://www.aquafluxus.com.br/o-que-e-uma-bacia-hidrografica/
http://yrapiranga.blogspot.com.br/p/topologia.html
Conceitos Básicos: 
BACIA HIDROGRÁFICA
http://www.ufscar.br/hidro/site/2010/10/mapa-da-bacia-hidrografica-do-gregorio/ Tundisi et al. (2008)
08/08/2017
3
Conceitos Básicos: TIPOS DE LEITO
http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/interacao/inter11.html
http://www.geneseo.edu/~gsci/photo_galleries/newzealand2009/pages/08%20Classic%20fluvial%20terraces,%20Castle%20Hill%20Basin.htm
Conceitos Básicos: ÁGUA SUBTERRÂNEA
Fonte: Karmann (2003)
08/08/2017
4
INTRODUÇÃO
 Ciclo Hidrológico:
 Precipitação;
 Interceptação;
 Evaporação;
 Infiltração;
 Transpiração;
 Escoamento Subsuperficial;
 Escoamento Subterrâneo;
 Escoamento Superficial.
https://water.usgs.gov/edu/watercyclesummary.html
INTRODUÇÃO
 Distribuição da Água no Planeta:
https://water.usgs.gov/edu/watercyclesummary.html
08/08/2017
5
INTRODUÇÃO
 Distribuição da Água no Planeta:
https://water.usgs.gov/edu/watercyclesummary.html
INTRODUÇÃO
 Múltiplos Usos da Água:
NecessidadeDisponibilidade
Qualidade
Poluição
Conflitos pelo uso da água
Estimativas OMS (Braga et al., 2005):
 13.700 mortes/dias → Doenças de veiculação hídrica;
 > 50% → Crianças < 5 anos.
Irrigação → ± 70% da água doce (Braga et al., 2005)
08/08/2017
6
INTRODUÇÃO
 Múltiplos Usos da Água:
 Abastecimento x Irrigação;
 Navegação x Geração de energia;
 Turismo x Geração de energia; 
 Geração de energia x Irrigação;
 Etc.
Conflitos pelo uso da água
 Navegação → Ausência de materiais flutuantes e materiais sedimentáveis (Assoreamento);
 Preservação de Comunidades Aquáticas → Nível adequado de O2, T, pH, nutrientes, etc.
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/bacia-amazonica-maior-bacia-hidrografica-do-mundo.htm
http://conflitosdaagua.blogspot.com.br/
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7
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
Fonte: http://www.snirh.gov.br/snirh/snirh-1/acesso-tematico/quantidade-de-agua
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
Fonte: http://www.snirh.gov.br/snirh/snirh-1/acesso-tematico/qualidade-da-agua
08/08/2017
8
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
Fonte: http://www.snirh.gov.br/snirh/snirh-1/acesso-tematico/quantidade-de-agua
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
Fonte: http://www.snirh.gov.br/snirh/snirh-1/acesso-tematico/qualidade-da-agua
08/08/2017
9
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
Fonte: http://www.snirh.gov.br/snirh/snirh-1/acesso-tematico/qualidade-da-agua
INTRODUÇÃO
 Conflitos pelo Uso da Água:
 Bacia do rio Paraíba do Sul:
 Área → ±57.000 km2 (SP, MG, RJ); 
 Existência de 180 municípios 
http://www.ceivap.org.br/downloads/mapa2.jpg
Multiplicidade de problemas relacionados aos recursos hídricos.
Acentuadas diferenças socioeconômicas 
Elevado número/diversidade de atividades produtivas 
Grande complexidade espacial
Fonte: FUNDAÇÃO COPPETEC (http://www.hidro.ufrj.br/pgrh/pgrh-re-010-r0/volume3/pgrh-re-010-r0-vol3-cap4.pdf)
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10
INTRODUÇÃO
 Conflitos pelo Uso da Água:
 Bacia do rio Paraíba do Sul:
 Conflitos:
I. Formas de uso que comprometem a
disponibilidade hídrica para outros
usos/usuários;
II. Formas de uso que degradam a qualidade
da água, comprometendo outros usos e a
saúde pública.
http://www.ceivap.org.br/downloads/mapa2.jpg
Fonte: FUNDAÇÃO COPPETEC (http://www.hidro.ufrj.br/pgrh/pgrh-re-010-r0/volume3/pgrh-re-010-r0-vol3-cap4.pdf)
INTRODUÇÃO
 Conflitos pelo Uso da Água:
 Conflitos na Zona Rural:
Pará: Maior número de famílias envolvidas em conflitos nesse 
Período (69.302) → Construção da Hidrelétrica de Belo Monte.
Minas Gerais: 26.179 famílias envolvidas, vem em terceiro
lugar, praticamente todas em conflitos com Barragens e
Açudes.
N° de Conflitos pela Água
Fonte: Malvezzi (2014)
08/08/2017
11
INTRODUÇÃO
 Conflitos pelo Uso da Água:
 Conflitos na Zona Rural:
Fonte: Malvezzi (2014)
Barramento/Desvio 
do curso d’água
Construção de 
Hidrelétricas
Destruição das Fontes
Poluição das Águas
INTRODUÇÃO
 Conflitos pelo Uso da Água:
 12/08/2014 → 41 cidades, 15 em São Paulo e 25 no Rio registram falta de água;
 02/11/2014 → Seca no Sudeste atinge 133 cidades e já afeta economia. Ao menos 61
cidades adotaram racionamento e 19 implantaram multas para inibir aumento do consumo;
 31/01/2015 → Falta de água faz pelo menos 20 cidades do interior mineiro cancelarem o
carnaval 2015;
 15/02/2015 → Racionamento de água já afeta 142 municípios em 11 estados;
 03/02/2015 → 32 cidades goianas com risco de faltar água;
 Etc.
Fonte: Malvezzi (2014) http://exame.abril.com.br/brasil/brasil-vive-um-conflito-por-agua-a-cada-tres-dias/
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12
POLUIÇÃO DA ÁGUA
 Principais Poluentes:
 Poluentes Orgânicos Biodegradaveis: Elevada Carga Orgânica – DBO
 Degradação Aeróbia → Pode ocasionar a redução do OD na água e a destruição de
espécies aeróbias;
 Degradação Anaeróbia → Produção de metano e gás sulfídrico.
 Exemplo: Lançamento Inadequado de esgoto
http://www.cidadessustentaveis.org.br/noticias/cresce-contaminacao-de-aquiferos-paulistas-por-infiltracao-de-esgoto-urbano
Carga Pontual
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Principais Poluentes:
 Organismos Patogênicos: Doenças de veiculação hídrica:
 Atinge principalmente regiões menos desenvolvidas;
 Saneamento básico precário/inexistente;
 Bactérias: Leptospirose, febre tifoide, cólera, etc.;
 Vírus: hepatite Infecciosa e poliomielite;
 Protozoários: Amebíase e giardíase;
 Helmintos: Esquistossomose e ascaridíase.
 Exemplo: Lançamento Inadequado de esgoto
http://sfb-br.org/esgoto.htm
08/08/2017
13
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Principais Poluentes:
 Poluentes Orgânicos Recalcitrantes → Petróleo
 Formação de Película superficial → Dificulta a troca de gases ar/água;
 Vedação dos estómatos das plantas;
 Impermeabilização das raízes das plantas;
 Vedação dos órgãos respiratórios dos animais;
 Presença de substâncias tóxicas.
http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/derramamento-de-oleo-nas-aguashttp://www.brummer.com.br/direito-ambiental/vazamento-de-petroleo-bate-record-no-golfo-do-mexico-veja-fotos/
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Principais Poluentes:
 Metais:
 Bioacumulação/Biomagnificação;
 Potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico;
 Metais Tóxicos: As, Ba, Cd, Cr, Pb, Hg, etc.;
 Fonte: Atividades industriais, agrícolas, de mineração, etc.;
 Exemplo: Utilização do mercúrio no garimpo
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SedimentoÁgua METAIS
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Principais Poluentes:
 Nutrientes: N e P
 Proliferação de Algas;
 Redução do O.D.
 Fonte: Fertilizantes sintéticos, erosão do solos, detergentes (fosfato), lançamento de
efluentes, drenagem urbana, etc.
 Consequência: Eutrofização
https://ecoprofundo.wordpress.com/protistas-algas/
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Eutrofização: Corresponde ao crescimento da vida vegetal aquática em função da
disponibilidade de nutrientes.
 Processonatural (demorado) / Processo Antrópico (Acelerado);
 Eutrofização: Temperatura, Radiação Solar e Morfologia (Prof.: ↓)
 Nutrientes importantes: O, C, N, P, K, S, etc. → Crescimento limitado pela insuficiência;
 Fosforo (P): É o elemento limitante na maioria dos ecossistemas;
Processo Natural → Desgastes das rochas
Processo acelerado → Esgotos domésticos, industriais e fertilizantes agrícolas. 
Eutrofização Acelerada ou Cultural
Regiões Tropicais possuem maior tendência à eutrofização
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Eutrofização:
Excesso de Nutrientes
Aumento da Biomassa Vegetal
Diminuição do O.D.
Morte de organismos sensíveis
Predomínio de condições anaeróbia
Ocorrência de uma faixa superficial de algas
Efluentes Urbanos
Efluentes Industriais
Fertilizantes
http://cidadania-ambiental-participacao.blogspot.com.br/
http://cidadania-ambiental-participacao.blogspot.com.br/
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Eutrofização:
 Níveis de Trofia de Corpos d’ Água:
 Oligotrófico: Lagos claros, com baixa produtividade, normalmente saturado de OD.
Concentração de P < 10 – 20mg/l.
 Mesotrófico: Produtividade intermediária, com OD abaixo da saturação na camada
inferior. Concentração: 10 < P < 50 mg/l.
 Eutrófico: Produtividade elevada, normalmente supersaturado de OD na camada superior
e abaixo da saturação à completa ausência de OD na camada inferior. Concentração: 25 <
P < 100 mg/l.
 Problemas estéticos;
 Toxidade das algas;
 Mortalidade de peixes;
 Maior dificuldade e elevação dos custos de tratamento;
 Problemas de abastecimento de águas industriais;
 Redução da navegação e capacidade de transporte;
 Desaparecimento gradual e generalizado do lago.
Consequências
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Principais Poluentes:
 Sólidos em Suspensão:
 Eleva a Turbidez da Água → Diminuição da transparência;
 Reduz a taxa de fotossíntese;
 Prejudica a procura de alimentos:
 Deposição no leito (fundo):
 Pode trazer elementos tóxicos:
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/11/baixo-guandu-es-suspende-captacao-da-agua-do-rio-doce.html
Desequilíbrio da cadeia alimentar
Prejudica espécies bentônicas e a reprodução de peixes
Ex.: Metais Pesados
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Principais Poluentes:
 Calor:
 Afeta as características físicas, químicas e biológicas;
 Altera a cinética das reações químicas;
 Favorece o desenvolvimento de seres termófilos;
 Fonte: Efluentes Aquecidos – Ex.: Termoelétricas
https://i0.wp.com/bioblog.com.br/wp-content/uploads/2017/01/como-funciona-uma-termoeletrica.png?w=640
Altera a solubilidade dos Gases Diminuição do OD
Migração de Peixes / Bloqueio das Migrações
08/08/2017
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PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Fundamentos:
I. A água é um bem de domínio público;
II. A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III. Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e 
a dessedentação de animais;
IV. A gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;
V. A bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de 
Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VI. A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do 
Poder Público, dos usuários e das comunidades.
Lei nº 9.433/1997
Objetivo: Assegurar à atual e às futuras gerações água
em quantidade e qualidade, promover a utilização
racional e integrada dos recursos hídricos, bem como
praticar a prevenção e a defesa contra eventos
hidrológicos críticos.
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
I. Planos de Recursos Hídricos;
II. Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da 
água;
III. Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
IV. Cobrança pelo uso de recursos hídricos;
V. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
Lei nº 9.433/1997
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PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Planos de Recursos Hídricos:
 Visam fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.
Lei nº 9.433/1997
Planos Diretores – “Planos de Bacias”
Gerenciamento dos Recursos Hídricos
http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/08/bacias-hidrograficas-do-brasil.html
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Planos de Recursos Hídricos:
 Diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;
 Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de
modificações dos padrões de ocupação do solo;
 Balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade,
com identificação de conflitos potenciais;
 Metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos
disponíveis;
 Prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;
 Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
 Propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.
 (...)
Lei nº 9.433/1997
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08/08/2017
19
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Enquadramento dos cursos de água:
 Estabelece o nível de qualidade a ser alcançado ou mantido ao longo do tempo.
 Instrumento de Planejamento
 Objetivos:
I. Assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem 
destinadas;
II. Diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas 
permanentes. Lei nº 9.433/1997
Usos Preponderantes da Água
“Deve tomar como base os níveis de qualidade que deveriam possuir ou ser mantidos para atender às
necessidades estabelecidas pela sociedade e não apenas a condição atual do corpo d’água em questão”
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Padrões de Qualidade da Água:
 Resolução Conama 357/2005: Estabelece as classes de qualidade para as águas doces,
salobras e salinas.
http://portalpnqa.ana.gov.br/enquadramento-bases-conceituais.aspx
Enquadramento dos Cursos de Água em Classes:
 Estabelece o nível de qualidade a ser alcançado ou
mantido ao longo do tempo.
 Visa garantir padrões de qualidade da água compatíveis
com os usos atuais e/ou futuros;
 Qualidade da água x cargas poluidoras x custos para
redução da poluição.
Diminuir os custos de combate à poluição das águas
Qualidade compatível com os usos 
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POLUIÇÃO 
DAS ÁGUAS
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POLUIÇÃO 
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
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POLUIÇÃO 
DAS ÁGUAS
 Padrões de Qualidade da Água:
 Resolução Conama 357/2005:
Águas Doces / Classe 1 - Exemplos: 
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22
PNRH
 Política Nacionalde Recursos Hídricos:
 Enquadramento dos cursos de água:
Lei nº 9.433/1997
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Padrões de Lançamento de Efluentes:
 Resolução Conama 430/2011: Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes
 Os efluentes não poderão conferir ao corpo receptor características de qualidade em
desacordo com seu enquadramento.
 Classe Especial: É vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos, mesmo
que tratados.
O lançamento de efluentes em corpos de água não poderá exceder as condições e
padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas classes.
Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de
água (Conama 357/2005).
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23
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Padrões de Lançamento de Efluentes:
 Resolução Conama 430/2011: Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de
efluentes
 Vazão do Corpo Receptor < Vazão de Referência:
 O órgão ambiental competente pode estabelecer restrições e medidas adicionais, de
caráter excepcional e temporário, aos lançamentos de efluentes que possam, dentre
outras consequências:
I. Acarretar efeitos tóxicos agudos ou crônicos em organismos aquáticos; ou
II. Inviabilizar o abastecimento das populações.
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos:
 Objetivos: Assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo
exercício dos direitos de acesso à água.
 Derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo
final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
 Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo
produtivo;
 Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados
ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
 Aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
 Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um
corpo de água.
Lei nº 9.433/1997
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Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas nos Planos de
Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo de água estiver enquadrado
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PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos:
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http://www.portafolio.co/negocios/empresas/sector-bebidas-protagonista-repunte-industrial-492715
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos:
 Suspensão do Outorga:
 Não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;
 Ausência de uso por três anos consecutivos;
 Necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as
decorrentes de condições climáticas adversas;
 Necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;
 Necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se
disponha de fontes alternativas;
 Necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.
Lei nº 9.433/1997
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25
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos:
Lei nº 9.433/1997
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Cobrança pelo uso de recursos hídricos:
 Reconhece a água como bem econômico e da ao usuário uma indicação de seu real valor;
 Incentivar a racionalização do uso da água;
 Permite a obtenção de recursos financeiros.
 Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga
Lei nº 9.433/1997
Os valores arrecadados serão aplicados prioritariamente
na bacia hidrográfica em que foram gerados.
Ex: financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos nos Planos de Recursos Hídricos
08/08/2017
26
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Cobrança pelo uso de recursos hídricos:
Lei nº 9.433/1997
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos:
 É um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre
recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão.
 O acesso aos dados e informações é garantido à toda a sociedade.
Lei nº 9.433/1997
 Reunir, dar consistência e divulgar os dados e informações sobre a situação
qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no Brasil;
 Atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e
demanda de recursos hídricos em todo o território nacional;
 Fornecer subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos.
Objetivos
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27
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGREH:
 Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH: Órgão superior deliberativo e normativo.
 Agência Nacional de Águas - ANA: Implementa o Sistema Nacional de Recursos Hídricos,
outorga e fiscaliza o uso de recursos hídricos de domínio da União.
 Conselhos de Recursos Hídricos estaduais – CERH: Órgão estadual deliberativo e normativo.
 Comitês de Bacia Hidrográfica: Órgão formado por representantes da sociedade civil e do
governo, onde são tomadas as decisões referentes à bacia hidrográfica onde atua.
 Agências de Água: Escritórios técnicos dos comitês de Bacia.
 Os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas
competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos: Ex: IGAM - MG
Lei nº 9.433/1997
PNRH
 Política Nacional de Recursos Hídricos:
 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGREH:
 Objetivos:
I. Coordenar a gestão integrada das águas;
II. Arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos;
III. Implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
IV. Planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos;
V. Promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.
Lei nº 9.433/1997
08/08/2017
28
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Instrumento desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta → Foco no abastecimento
público (após tratamento);
 É calculado pelo produto ponderado das qualidades de água correspondentes a nove
parâmetros:
𝐼𝑄𝐴 = 
𝑖=1
𝑛
𝑞𝑖
𝑤𝑖
IQA - Índice de Qualidade das Águas (0 – 100);
qi - Qualidade do parâmetro i (0 – 100);
wi - Peso correspondente parâmetro i (0 - 1) → “Importância”.
Parâmetro de Qualidade Peso (w)
Oxigênio Dissolvido 0,17
Coliformes Termotolerantes 0,15
pH 0,12
DBO5,20 0,10
Temperatura da Água 0,10
Nitrogênio Total 0,10
Fósforo Total 0,10
Turbidez 0,08
Resíduo Total 0,08
IQA - SP
h
tt
p
:/
/a
gu
as
in
te
ri
o
re
s.
ce
te
sb
.s
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.g
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.b
r/
w
p
-c
o
n
te
n
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u
p
lo
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s/
si
te
s/
32
/2
01
3/
11
/0
2.
p
d
f
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Oxigênio Dissolvido (OD):
 Vital para a preservação da vida aquática → Respiração;
 Águas Poluídas por esgotos:
Elevada Carga Orgânica
Degradação Biológica
Redução do OD da Água
Morte de Peixes
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdfFonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Coliformes Termotolerantes:
 Ocorrem no trato intestinal de animais de sangue quente;
 Não são patogênicas → Indicam a possibilidade da existência
de microrganismos patogênicos;
São indicadoras de poluição por esgotos domésticos
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: pH:
 pH podem mobilizar substâncias tóxicas (metais pesados);
 pH afeta o metabolismo de várias espécies aquáticas;
Proteção das Comunidades Aquáticas → pH: 6 – 9 (Conama 357/2005)
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
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30
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5,20):
 DBO - Quantidade de oxigênio necessária para oxidar a
matéria orgânica presente na água através da decomposição
microbiana aeróbia
 DBO5,20 – 5 dias; 20°C
↑DBO
↓ OD
Morte de Peixes
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Temperatura:
 Efluentes com altas temperaturas podem causar impactos
significativos nos corpos d’água.
 Organismos aquáticos são afetados: T > limites de tolerância
térmica;
Impactos sobre seu crescimento e reprodução
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Nitrogênio Total:
 N → Nutriente → Processos Biológicos → Crescimento
Excessivo das Algas;
 Formas: N Orgânico, N amoniacal (NH3 ; NH4
+), nitrito (NO2
-)
e nitrato (NO3
-).
 Fontes Pontuais: Esgotos sanitários e efluentes industriais;
 Fontes Difusas: Áreas Agrícolas (Fertilizantes) e drenagem
urbana.
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Nitratos são tóxicos aos seres humanos
Metahemoglobinemia Infantil → Pode ser letal para crianças
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Fósforo Total:
 P → Nutriente → Processos Biológicos → Crescimento
Excessivo das Algas;
 Fontes Pontuais:
 Esgotos sanitários: detergentes fosfatados e matéria fecal;
 Efluentes industriais: Fertilizantes, alimentícias, laticínios,
frigoríficos e abatedouros;
 Fontes Difusas: Áreas Agrícolas (Fertilizantes) e drenagem
urbana.
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Turbidez:
 Propriedade ótica relacionada ao grau de atenuação
(absorção e espalhamento) que um feixe de luz sofre ao
atravessar a água.
 Elevada turbidez: Afeta a preservação dos organismos
aquáticos, o uso industrial, as atividades de recreação e
eleva os custos de tratamento (coagulantes);
 Fontes: Erosão dos solos, atividades de mineração, efluentes
industriais e esgotos;
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
Sólidos em Suspensão: Silte, Areia, Argila, Algas, Detritos, Etc.
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Turbidez:
http://cartazdacidade.com.br/noticias/3920,turbidez-n-o-compromete-qualidade-da-gua-fornecida-pelo-saae.html
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/11/27/interna_gerais,712035/poluicao-sem-consenso.shtml
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33
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http://www.igam.mg.gov.br/images/stories/mapoteca/Mapas/PNG/do6-rio-manhuacu.png
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/11/2
7/interna_gerais,712035/poluicao-sem-consenso.shtml
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Turbidez:
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Parâmetro: Resíduo Total:
 Matéria que permanece após a evaporação ou secagem da
amostra de água (tempo e temperatura).
 Problema:
 Consequências:
http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/32/2013/11/02.pdf
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
Deposição de resíduos sólidos nos leitos dos corpos d’água 
Assoreamento: Navegação, enchente, danos à vida aquática
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Índice de Qualidade das Águas - IQA:
 Análise dos Resultados:
IQA
AL, MG, MT, PR, RJ, RN, RS
IQA
BA, CE, ES, GO, MS, PB, PE, SP
Categoria
91-100 80-100 Ótima
71-90 52-79 Boa
51-70 37-51 Razoável
26-50 20-36 Ruim
0-25 0-19 Péssima
http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn3
Fonte: ANA - http://portalpnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx#_ftn6 
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POLUIÇÃO 
DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos:
 Objetivos:
Fonte: MC/SNSA (org.) (2008)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento:
 Tratamento Preliminar: Objetiva a remoção de sólidos grosseiros e areia – Predomínio de
mecanismos físicos;
 Tratamento Primário: Objetiva a remoção de sólidos sedimentáveis, e, em decorrência,
parte da M.O. - Predomínio de mecanismos físicos;
 Tratamento Secundário: Objetiva a remoção da M.O. e eventualmente nutrientes -
Predomínio de mecanismos Biológicos;
 Tratamento Terciário: Objetiva a remoção de poluentes específicos (tóxicos ou não
biodegradáveis) ou a remoção complementar dos poluentes não suficientemente
removidos no tratamento secundário.
Fonte: Von Sperling (2005)
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Preliminar:
 Objetiva: Remoção de sólidos grosseiros e areia;
 Mecanismos físicos:
 Grades;
 Desarenadores;
 Medidores de Vazão;
Fonte: Von Sperling (2005)
 Proteção de bombas e tubulações;
 Proteção das unidades de tratamento subsequentes;
 Proteção dos corpos receptores.
MC/SNSA (org.) (2008)
Calha Parshall
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Preliminar:
 Grades: Remoção dos Sólidos Grosseiros
 Grades Grossas, médias e Finas
 Remoção manual ou mecanizada dos sólidos retidos.
Fonte: Von Sperling (2005)
Grade fina de limpeza mecanizada
MC/SNSA (org.) (2008)
Grade grossa de
limpeza manual
M
C
/S
N
SA
 (
o
rg
.)
 (2
00
8)
http://saneamento.com.br/portal/tratamento-de-esgoto/fluxograma
08/08/2017
37
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Preliminar:
 Desarenadores: Remoção da areia
 Processo: Sedimentação – Maior dimensão e densidade;
 Sedimentam no fundo tanque → M.O. em suspensão;
 Remoção manual ou mecanizada dos sólidos sedimentados.
Fonte: Von Sperling (2005)
Caixa de areia de
limpeza manual
M
C
/S
N
SA
 (
o
rg
.)
 (2
00
8)
Desarenador de limpeza mecanizadaMC/SNSA (org.) (2008)
http://saneamento.com.br/portal/tratamento-de-esgoto/fluxograma
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Primário:
 Objetiva: Remoção de Sólidos Sedimentáveis e Flutuantes;
 Sólidos em suspensão não grosseiros → Tratamento Primário (Sedimentação);
 Parte significativa desses sólidos é compreendida por M.O. em suspensão;
 Materiais Flutuantes (óleos, graxas - ρ < ρw) → Sobem e são coletados e removidos do tanque;
 A eficiência pode ser elevada em função da adição de agentes coagulantes (Ex.: Sulfato de
Alumínio);
 Mecanismos físicos:
 Decantadores (Lodo Primário):
Fonte: Von Sperling (2005)
Tratamento Primário
Decantadores
Sólidos em Suspensão
DBO
60 a 70%
25 a 35%
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Primário:
 Decantadores:
Fonte: Von Sperling (2005)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Primário:
 Decantadores:
http://residuosagroindustriais.blogspot.com.br/
http://www.procesosautomecanizados.com/index.php?pag=producto&id=140&c%5B%5D=156
http://www.dagaequipment.com/products/puentes/puente-decantador---circular.html
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Primário:
 Tanque Séptico:
 Utilizados em pequenas comunidades;
 É uma forma de tratamento Primário;
 São basicamente decantadores;
ABNT (1993) - NBR 7229Estabilização (alguns meses) do Lodo em condições anaeróbias
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Objetiva: Remoção da Matéria Orgânica;
 Inclui o tratamento Preliminar anterior;
 Pode ou não incluir tratamento Primário;
 Mecanismos Biológicos:
 Lagoas de estabilização e variantes;
 Disposição sobre o Solo;
 Reatores Aeróbios;
 Lodos Ativados e Variantes;
 Reatores aeróbios com biofilmes,
Fonte: Von Sperling (2005)
Matéria Orgânica
Bactérias
Bactérias
Água + CO2
Condições Aeróbias
Água + CO2 + CH4
Condições Anaeróbias
ou
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Lagoas de Estabilização e Variantes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Lagoas Facultativas
 DBO Particulada – Sedimenta → Decomposição anaeróbia;
 DBO Solúvel/Finamente particulada – Não Sedimenta → 
Decomposição aeróbia;
 Energia Luminosa → Elevada radiação solar e baixa nebulosidade;
 Fotossíntese dependente da Radiação solar → Grandes áreas (Prof. 
Típica: 1,5 a 2,0 m);
 Processo natural →Elevado Período de detenção (> 20 dias).
MC/SNSA (org.) (2008)
MC/SNSA (org.) (2008)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Lagoas de Estabilização e Variantes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Lagoas Anaeróbias - Facultativas
 1 Lagoa anaeróbia → Menor e mais profunda (Prof. 4,0 a 5,0 m) (Eficiência de remoção da DBO: 50 a 70%);
 1 Lagoa Facultativa → Recebe apenas 30 a 50% da carga → Apresentação dimensões menores;
 Composição: 1 Lagoa anaeróbia + 1 Lagoa Facultativa → 1/3 do tamanho de uma lagoa facultativa única;
 Pode causar odores se mal operada (lagoa anaeróbia – gás sulfídrico) → Localização afastada de residências.
MC/SNSA (org.) (2008)
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Lagoas de Estabilização e Variantes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Lagoas Anaeróbias - Facultativas
MC/SNSA (org.) (2008)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Lagoas de Estabilização e Variantes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Lagoas Aerada Facultativas
 Lagoa facultativa de menor dimensão → Predominantemente Aeróbia → Aeradores;
 Maior introdução de oxigênio → Decomposição acelerada da M.O. (Menor tempo de detenção – 5 a 10 dias);
 Oxigenação não é suficiente para manter sólidos em suspenção.
MC/SNSA (org.) (2008)
MC/SNSA (org.) (2008)
08/08/2017
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Lagoas de Estabilização e Variantes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Lagoas de Maturação
 Possibilitam o polimento do efluente → Remoção de organismos patogênicos (Desinfecção);
 São rasas (< 1m) → Radiação Solar (UV), Elevação do OD (favorecimento aeróbio), Elevação do pH (> 8,5);
http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=12037&ACT=null&PAGE=0&PARM=null&LBL=null
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Disposição do Efluente no Solo:
 É dependente das características dos solos, condições climáticas, cobertura vegetal, etc.
 Mecanismos de ordem física → Sedimentação, filtração, radiação, volatilização, etc.;
 Mecanismos de ordem Química → Oxidação, precipitação, adsorção, troca iônica, etc.;
 Mecanismos de ordem Biológica → Biodegradação;
Fonte: Von Sperling (2005)
 Infiltração Lenta (Irrigação);
 Infiltração Rápida (Percolação);
 Infiltração Subsuperficial;
 Escoamento Superficial;
Técnicas Comumente empregadas:
08/08/2017
43
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Disposição do Efluente no Solo:
Fonte: Von Sperling (2005)
1. Remoção de Nutrientes (N e P);
2. Filtração (Meio Poroso);
3. Filtração (Meio Poroso) - Tanques Sépticos;
4. Remoção de nutrientes e retenção de sólidos.
Fertirrigação
1
2
3
4
MC/SNSA (org.) (2008)
MC/SNSA (org.) (2008)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Tratamento Anaeróbio:
Fonte: Von Sperling (2005)
Reator anaeróbio de manta de 
Lodo – RAFA ou UASB:
 Biomassa cresce dispersa no meio → Formação de grânulos (aglutinação da Biomassa);
 Processo anaeróbio → Formação de Gases (CO2 e CH4) → Reaproveitamento ou Queima;
 Fluxo Ascendente e elevada concentração de biomassa → Baixo tempo de detenção (6 a 10h).
MC/SNSA (org.) (2008)
08/08/2017
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Tratamento Anaeróbio:
Fonte: Von Sperling (2005)
Reator anaeróbio de 
manta de Lodo – UASB:
MC/SNSA (org.) (2008)
MC/SNSA (org.) (2008)
M
C
/S
N
SA
 (
o
rg
.)
 (2
00
8)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Sistema de Lodos Ativados e Variantes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Lodo Ativado Convencional 
 Promove a recirculação dos sólidos (biomassa) da
unidade de decantação para a unidade de aeração;
 Aeração é responsável pela introdução de O2 e pela
suspensão da biomassa;
 Elevada concentração de sólidos em suspensão no
tanque de aeração → Reduzido tempo de detenção
(6 a 8 horas);
 Ocupa áreas reduzidas e tem elevada eficiência de
remoção da DBO.
MC/SNSA (org.) (2008)
Von Sperling (2005)
08/08/2017
45
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Reatores aeróbios com Biofilmes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Filtro Biológico de Baixa Carga
 Biomassa cresce aderida em um meio suporte (Britas, pedras, materiais plásticos, etc.);
 O esgoto é aplicado na forma de gotas ou jatos → Percolam o meio onde as bactérias estão aderidas;
 Sistema aeróbio → Espaços vazios entre o materialsuporte;
 Crescimento da biomassa → Diminuição do espaço vazio → Maior velocidade de escoamento → Remoção do Lodo;
 Lodo desalojado (controle bacteriano) → Deve ser coletado no decantador secundário
MC/SNSA (org.) (2008)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
 Níveis de Tratamento - Tratamento Secundário:
 Reatores aeróbios com Biofilmes:
Fonte: Von Sperling (2005)
Filtro Biológico de Baixa Carga
http://www.saneamento.poli.ufrj.br/site/g
eral_imagens/img_filtro_biologico_004.jpg
MC/SNSA (org.) (2008)
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/10765
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46
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Domésticos :
Fonte: Von Sperling (2005)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
EXEMPLOS:
Cervejaria:
◦ DBO = 1000 a 2000mg/l
◦ DBO/DQO = 2
◦ pH = 6,4 a 7,5
◦ Sólidos em Suspensão
Curtume:
◦ DBO = 1000 a 1500mg/l
◦ Sulfetos e Cromo
 EXEMPLOS:
 Galvanoplastia:
 Cr+6
 Cd, Cu, Zn, Ni, Etc.
 Refino de Petróleo:
 Óleos Emulsionados, Fenóis
 Cianetos
 DBO = 10 a 30 mg/l
 Águas Salinas
Podem diferir dos efluentes
Domésticos.
Agentes Químicos
Substancias Tóxicas 
 Efluentes Industriais
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Industriais:
 Exemplos - Neutralização:
 Ajustar o pH a um valor aceitável;
Reduzir ou eliminar a reatividade e corrosividade do efluente 
ÁCIDO + BASE SAL + ÁGUA 
Diminuir o pH
Elevar o pH
DAM (Caldas/MG)
Mello et al. (2014)
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Industriais:
 Exemplos - Neutralização:
 Ajustar o pH a um valor aceitável;
Tratamento:
Canais Abertos com Calcário
Brita de CalcárioRecoberta por Óxidos de Fe
Mello et al. (2014)
Pirita
08/08/2017
48
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Industriais:
 Exemplos - Precipitação Química:
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Industriais:
 Exemplos - Reações de Oxirredução:
 Diminui a toxidade do efluente;
 É inespecífico.
Principais Agentes Oxidantes
Mierzwa & Hespanhol (2006)
08/08/2017
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POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
 Tratamento dos Efluentes Industriais:
 Exemplos - Reações de Oxirredução:
 Diminui a toxidade do efluente;
 É inespecífico.
Principais Agentes Redutores
Mierzwa & Hespanhol (2006)

Outros materiais