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Estratégias de Projeto e Desenvolvimento de Produto

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Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
DISCIPLINA Projeto e desenvolvimento de produto 
AULA 6 
PROFESSOR Prof. Ricardo Lucena de Souza 
LIVRO Projeto de Produto: Planejamento, Desenvolvimento e Gestão 
 
Conversa Inicial 
 
 Olá aluno! Bem vindo à nossa sexta e última aula da disciplina Projeto e Desenvolvimento de Produto! 
Hoje, iremos conhecer as estratégias de projetos através dos temas que serão apresentados durante o 
nosso encontro. 
 
Pronto para começar!? Vamos lá! 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Contextualizando 
Com base no que já estudamos nas aulas anteriores, podemos afirmar que, no desenvolvimento 
de projetos, um gestor deverá saber como montar um projeto para angariar recursos com as instituições 
financeiras ou, até mesmo, com os próprios acionistas da empresa. 
Uma das estratégias é a localização dos produtos, ou seja, aproximar seus fornecedores com o 
objetivo de diminuir os impactos sobre os custos e maximizar a lucratividade do projeto. Além das 
nacionalizações, devemos produzir produtos sustentáveis e uma ferramenta para tal é o DFE. 
 
 
 
 
A logística reversa dos produtos deve também estar no foco dos projetistas e, transformar um 
problema para a natureza em uma fonte de recursos e vantagem competitiva para a empresa. Após 
todas as fases e conhecimentos angariados até o momento, vamos trabalhar sobre o tema de lançamento 
de produtos, que é uma das máximas utilizadas em projeto e diz que não adianta você ter o melhor 
produto do mundo se nenhum cliente estar disposto a obtê-lo, neste caso você somente terá o pior 
produto do mundo. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Objetivos da Aula 
 
Gerar ao aluno o conhecimento base para que o mesmo possa: lembrar, entender, aplicar, analisar, 
sintetizar e classificar os seguintes temas: 
 Diagrama de Fluxo de Projeto Econômico 
 Abordagem sobre a Teoria da Localização 
 Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis 
 Procedimento de reciclagem 
 Lançamento de produtos 
 
Diagrama de Fluxo de Projeto Econômico 
No vídeo disponível no material on-line, o professor Ricardo Lucena de Souza faz uma introdução 
aos assuntos que iremos estudar na aula de hoje, além de iniciar as explicações do primeiro tema de 
estudo! 
 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Projeto é um plano de investimento orientado para a utilização racional de recursos de capital, 
composto de estudos de natureza inter e multidisciplinar e, tem como objetivo de concretizar um 
empreendimento público ou privado. 
 
Seria ideal se a elaboração e avaliação de projetos fossem conduzidas por meio de órgão de 
planejamento centralizado, cujo modelo de gestão envolvesse uma ação conjunta entre poder público e 
iniciativa privada em função de prioridades socioeconômicas das atividades produtivas específicas. O 
processo decisório centralizado de alternativas de investimentos propiciaria condições mais eficazes, em 
termos de análise comparativa do uso dos recursos escassos de capital de um pais ou região, para a 
obtenção da relação benefício/custo de determinado empreendimento. 
 
 
Todavia, é difícil operacionalizar este intento em virtude de dificuldades institucionais, geopolíticas 
e administrativas inerentes aos sistemas econômicos. Além disso, a maioria dos países do mundo atual 
adota o capitalismo, fundamentado na livre iniciativa e nos mercados concorrenciais. Esses sistemas 
econômicos estabelecem regras institucionais de teor indicativo por meio de estímulos administrativos e 
favores fiscais e financeiros balizadores da seleção de projetos econômicos. 
 
Em função do caráter multidisciplinar inerente ao plano de investimento, é interessante 
estabelecer uma série de passos administrativos, elaborados por aproximações sucessivas 
e retroalimentadas, implícitos no planejamento empresarial. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
As relações recíprocas das fases ou etapas do referido processo podem ser sistematizadas nas 
representações disponíveis a seguir: 
Seleção da Atividade Econômica 
 
 
Elaboração de Anteprojeto 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Elaboração e Avaliação Projeto 
 
Análise de Projeto 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Execução Física do Projeto 
 
 
 
 
 
 
 
Pela óptica do setor público, o projeto pode ser entendido como a expressão física do planejamento 
em seus desdobramentos nacional, global, regional e setorial, permeados por ações políticas e 
administrativas das esferas federal, estadual e municipal. Pelo prisma do setor privado, o projeto é 
resultante da livre iniciativa empresarial fundamentada no estudo de mercado, exploração de recursos 
naturais, inovação tecnológica e estímulos de natureza administrativa, fiscal e financeira. 
 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
A seleção da atividade econômica é, pois, decorrente de projetos vinculados aos setores primário, 
secundário, terciário, infraestrutura e capital social básico. A etapa seguinte, da elaboração de 
anteprojeto, é considerada como a fase de estudo preliminar para o planejamento empresarial, contendo 
dados genéricos, porém insuficientes, para a implantação de uma atividade econômica. 
 
A título de ilustração, o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE) dispõe 
uma série de anteprojetos, sob a forma de oportunidades de negócio de pequeno porte. 
 
 
 
A elaboração e avaliação de projeto é um documento preparado por um escritório de projeto ou 
serviço de apoio empresarial e por um técnico autônomo, cujo conteúdo se fundamenta em objetivos 
predeterminados e no estabelecimento de medidas administrativas de organização e método, 
englobando os seguintes elementos: 
Mercado 
Identificação do produto ou serviço e determinação de sua oferta e demanda dos canais de 
comercialização, delimitados numa área específica. 
 
Engenharia 
Definição do processo de produção e dos requisitos de insumos e mão de obra e arranjo físico das 
instalações, máquinas e equipamentos. 
Tamanho 
Estabelecimento da capacidade produção efetiva e nominal. 
Localização 
Estudo da melhor alternativa espacial para a distribuição geográfica inerente ao fluxo de demanda e 
oferta do produto ou serviço, condicionado à disponibilidade e custos relativos de insumos e fatores 
de produção. 
Investimento 
Projeção de inversões fixas e financeiras. 
 
Rota de Aprendizagem 
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Receitas e custos operacionais 
Estimativa receita operacional, bruta operacional e custo operacional bruto de natureza fixa e 
variável. 
Financiamento 
Seleção e composição de fontes de financiamento oriundas de recursos próprios e de terceiros 
compatíveis com o cronograma de inversões e projeção anual de resultados e capacidade de 
pagamento do empreendimento. 
Avaliação 
Adoção de critérios e métodos de avaliação econômica e financeira capazes de expressar a viabilidade 
do projeto e respectivos méritos e, se possível, sua ordem de prioridade. 
 
 
 
A análise de projeto compreende o exame de viabilidade da proposta de financiamento com base 
no projeto final, levada a cabo pelas instituições financiadoras, para concessão ou não do crédito 
solicitado. O processo decisório de investimento das instituições creditícias tem como fundamentos os 
critérios de rentabilidade e risco do financiamento. 
A análise de rentabilidade refere-se ao retorno sobre o capital investido com base nas condições 
do mercadofinanceiro e, geralmente expresso em termos percentuais, calculado em função de períodos 
anuais. A análise de risco se relaciona aos aspectos de conversibilidade, valorização, garantias oferecidas 
e facilidade de administração concernentes ao crédito concedido para determinado empreendimento. 
Em tese, pode-se afirmar: rentabilidade e risco estão correlacionados de modo diretamente proporcional, 
ou seja, quanto maior o risco, maior a taxa de retorno esperada e vice-versa. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Os procedimentos relativos à análise de projeto são utilizados, mutatis mutandis, por instituições 
financeiras envolvidas com financiamento de projetos, destacando-se, no âmbito internacional, o Banco 
Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. No âmbito nacional, dentre outros, citam-se o 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Banco do Nordeste. A análise de projeto 
efetuada pelos mencionados bancos de desenvolvimento, ressalte-se, é desdobrada em técnicas de 
naturezas diferentes, inerentes a concessão de créditos. Confira a seguir as características de cada uma 
dessas técnicas. 
Análise cadastral - é feita por instituições creditícias com base nos dados do beneficiário, empresa 
e coligadas, se houver, utilizando-se ou não de serviços especializados de terceiros. 
Análise financeira retrospectiva - tem como base os balanços e demonstrações contábeis, 
geralmente cobrindo um prazo de três anos anteriores a proposição de crédito para empresas já 
existentes. 
Análise econômico e financeira de projeto - é processada sob dois ângulos: a análise 
econômica configura o contexto social e a análise financeira que examina o contexto privado do projeto, 
levando ainda em consideração, os aspectos administrativos, legal e técnico do empreendimento. 
Análise financeira prospectiva - procura analisar o projeto por meio de índices de análise de 
balanços e demonstrativos contábeis da empresa, correlacionados aos estudos de gestão de risco e 
análise de tendências setoriais das atividades econômicas. 
Análise da garantia - tem por finalidade a salvaguarda do capital financiado por entidades 
creditícias. A garantia pode ser considerada real, ou seja, materializada por hipoteca de imóveis e 
pignoratícia, representada por penhor de bens e, ainda, por meio da obtenção de bens avaliáveis de 
pessoas possuidoras de patrimônio reconhecido. Os bens do ativo são avaliados por peritos da entidade 
financeira e consolidados no laudo de avaliação através de informações colhidas no local, ficha cadastral 
e nas condições de mercado. 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
 
A última etapa da execução física do projeto se refere às fases de estudos e elaboração 
de projetos complementares, instalação de obras civis e montagem de máquinas e 
equiparemos, colocação em funcionamento e funcionamento normal, objetivando 
concretizar o empreendimento planejado. 
 
 
 
 
 
A organização administrativa para a implementação das cinco fases do diagrama de fluxo do projeto 
requer um cronograma de atividades, a ser providenciado pelos proponentes do financiamento, 
compreendendo as providências relativas aos seguintes elementos: 
 Definição de projetos de arquitetura e engenharia além de, quando necessário, incluir os projetos 
complementares referentes aos Sistemas Viário, habitacional, energético e de água e saneamento 
para projetos mais complexos; 
 forma de construção das obras de engenharia e respectivos contratos; coleta de orçamentos junto 
a três fornecedores para a aquisição de máquinas e equipamentos; 
 utilização de patentes e direitos de marca e ao uso de tecnologia; 
 seleção e treinamento dos recursos humanos; 
 preparo da documentação legal e normativa exigida pela entidade financiadora do projeto. 
 
Rota de Aprendizagem 
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Acesse o material on-line para conferir um vídeo em que o coordenador nacional da rede de Agentes 
de Desenvolvimento, Pedro Valadares, apresenta dez dicas para elaborar um projeto. Nestas dicas temos 
a angariação de recursos, item muito importante e, também, o autor apresenta uma visão diferente para 
um projeto de desenvolvimento econômico local, ou seja, um projeto de cunho a melhorar a sociedade. 
Não deixe de conferir! 
 
 
 
 
 
Aplicação prática 
O gestor de projetos normalmente se depara com a falta de recursos e precisa angariar tanto 
recursos monetários como também recursos políticos que o auxiliarão em conseguir pessoas, 
apresentações em comitês, respeito pela ideia, etc. vale salientar que recursos políticos não significa 
recursos escusos e sim uma forma de respeito que diminui e muito as dificuldades durante o projeto, 
uma maneira de ter um projeto robusto é gerar um ótimo diagrama de projeto econômico e buscar 
demonstrar que a equipe de projetos não está preocupada somente com a técnica mas também com a 
gestão dos recursos, isto deixa os patrocinadores do projeto mais tranquilos e quanto menor o risco 
percebido, maiores são os valores liberados para colocar em prática os projetos. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Abordagem sobre a Teoria da Localização 
Numa abordagem prática sobre a teoria da localização, os roteiros elaborados pelas instituições de 
desenvolvimento econômico, com o objetivo de facilitar a análise do pleito de financiamento para 
projetos industriais, investigam os fatores disponíveis a seguir: 
 Proximidade das matérias-primas; 
 proximidade dos centros de consumo ou de comercialização da produção; 
 proximidade de outras indústrias; 
 proximidade de outras fábricas do grupo líder do projeto; 
 disponibilidade de mão de obra; 
 disponibilidade de energia elétrica; 
 disponibilidade de transporte marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário; 
 disponibilidade de água; 
 favores fiscais e financeiros; 
 favores fiscais municipais, estaduais e federais. 
 
Para tal deve-se apresentar uma justificativa detalhada das vantagens listadas, anexando-se mapas 
e estudos especiais porventura existentes sobre a localização do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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A teoria da localização que, por razões históricas se restringiu aos projetos industriais, comporta 
adaptações técnicas e econômicas em sua metodologia, passível de aplicação racional para qualquer tipo 
de projeto. José Castro Schwartz, em seu livro Franchising: o que é, como funciona, expondo sobre a 
viabilidade de qualquer negócio, cita uma série de forças de localização. Dentre elas se alinham o 
tamanho, infraestrutura, facilidade de acesso, volume de tráfego, estacionamento, nível de ruído, 
facilidade de comunicação, visibilidade, circulação esperada, presença do público-alvo, concorrência já 
estabelecida, conforto e segurança, condições de higiene, custos de luvas, aluguel e taxas e itens 
correlativos. 
 
 
 
 Malgrado em relação à teoria da localização apresenta vários estudos direcionados para a 
determinação do melhor local alternativo para se implantar um empreendimento, verifica-se ainda a falta 
de elementos econômico-financeiros consistentes para a tomada de decisão. Os citados ensaios revelam 
condição necessárias, mas não suficiente para a definição da localização ótima do projeto, porquanto 
não fazem eles uma análise financeira sobre o assunto. 
A análise empírica da localização ótima do projeto deve pôr em prática, mais uma vez, conforme 
já sugerido no estudo de tamanho, análise de sensibilidade em função da simulação de variáveis 
alternativas de disponibilidade e custos de transportes para a solução mais eficaz do problema em 
questão.Rota de Aprendizagem 
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Confira no material on-line um vídeo que mostra de uma maneira simples, mas eficaz, que mostra 
como as características podem se juntar para ter um ponto ótimo entre a teoria da localização, 
vislumbrando dentre outros pontos a proximidade de matérias primas, condições ambientais, 
infraestrutura próxima e logística de distribuição. 
 
 
Aplicação prática 
O gestor de projetos deve ter uma visão muito ampla e mesmo assim sintetizar em fragmentos. 
Como já vimos anteriormente em nossas aulas, podemos dizer que sintetizar significa apresentar 
cenários para tomada de decisão de acordo com as vantagens e desvantagens. 
Dentro do tema localização imaginem a necessidade de instalação de uma montadora de 
automóveis em uma região sem outras indústrias automotivas próximas, em uma região com baixa 
disponibilidade de energia elétrica e mão de obra, caso os incentivos fiscais não forem superiores às 
dificuldades que esta empresa irá ter que suplantar, seu projeto deverá ser inviabilizado antes do prejuízo 
tanto econômico, quanto social e ambiental, uma decisão errada pode levar a um prejuízo de ordens 
gigantescas. 
Acompanhe a videoaula preparada pelo professor Ricardo sobre o tema que acabamos de estudar 
no material on-line! 
 
Rota de Aprendizagem 
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Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis 
Na abordagem do desenvolvimento de produtos sustentáveis, o ciclo de vida do produto se altera 
levemente para adicionar ainda mais uma fase, que compreende o descarte do produto. O projeto 
ambiental, o qual reflete as exigências de proteção e uso racional dos recursos do ambiente, instrui que 
o desenvolvimento de um produto deve prever a minimização do uso de recursos tanto na produção 
como na distribuição e ainda minimizar o consumo de recursos durante o uso do bem ou do serviço. 
Por isso, é necessário que a empresa cuide também dos processos desencadeados no 
desenvolvimento, de maneira a atentar para a escolha acertada dos recursos energéticos e dos materiais 
(e processos) de baixo impacto ambiental. Além disso, a etapa de desenvolvimento deve conhecer a vida 
útil do produto, para poder projetá-lo de modo a considerar a durabilidade esperada e a resistência ao 
uso intenso. 
 
 
 
Para isso, são definidas linhas de referência que servem como guias para a durabilidade 
e a otimização da vida dos produtos. Segundo essas linhas, é necessário projetar a 
durabilidade e a segurança, facilitar a atualização e a adaptabilidade, a manutenção, a 
reparação, a reutilização, a remodelação e ainda intensificar a utilização. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de produtos sustentáveis é o Design for 
environment (DFE), que consiste em um projeto de produto adaptado ao ambiente. A organização 
responsabiliza-se por todos os recursos de produção, avaliando as disponibilidades dos recursos naturais 
e dos processos necessários a fabricação que pretende. Essa técnica assegura a integração sistemática 
de considerações ambientais no produto e no projeto do processo, de maneira a oferecer novas 
perspectivas para o produto e para os negócios. 
Portanto, o DFE fornece uma estrutura organizada que permite as empresas integrar em seu projeto 
de produto as características do desenvolvimento sustentável, como a eco eficiência, a prevenção da 
poluição e a produção enxuta. 
 
Segundo esse ponto de vista, as organizações podem ter motivadores internos e externos para a 
utilização do DFE e assim manter a sustentabilidade ambiental dos seus produtos. Os motivadores 
internos que partem de dentro da empresa correspondem a necessidade de aumento da qualidade do 
produto, a melhoria da imagem da empresa, a necessidade de reduzir custos, a necessidade de estimular 
a inovação, a motivação para os empregados e ao sentido da responsabilidade da empresa. 
Como motivadores externos são apontados: as políticas do governo, a demanda de mercado e a 
competição, as organizações de comércio e as indústrias, o custo do desperdício e as exigências 
ambientais para concessões do projeto, mas que também interferem nos motivadores internos. 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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A partir desses dados, notamos que, por vezes, é preferível reutilizar um produto ou parte dele ao 
invés de eliminá-lo. Entretanto, mesmo com todas essas orientações, os altos custos de manutenção, os 
reparos, a reutilização ou a refabricação fazem com que os produtos continuem tendo o lixo como destino 
final, como ilustra o esquema a seguir: 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Verificamos, portanto que, apesar das observações sobre a necessidade de as empresas 
instaurarem e considerarem em seu processo produtivo o desenvolvimento de produtos sustentáveis, o 
destino final para o descarte do produto, nas condições atuais, ainda é o lixo, em função do seu custo 
mais barato. 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Outra técnica, amplamente utilizada pelas 
indústrias e que é aplicada tanto ao 
desenvolvimento de projeto para produtos 
sustentáveis como para os não sustentáveis, é a 
prototipagem, usada para analisar vários fatores 
referentes aos produtos antes que eles sejam 
lançados no mercado. 
 
 
Confira agora, no material on-line, um 
artigo técnico sobre a aplicação da ferramenta 
DFE em uma indústria de calçados em uma 
sandália ecológica. 
 
 
 
Aplicação prática 
 
Durante o projeto devemos pensar em todos os itens montando uma boa matriz DFE, esta matriz 
poderá, por um outro ângulo, alertar para a necessidade de um projeto mais limpo, uma estação de 
reciclagem se planejada com atenção deixa de ser um problema futuro para uma fonte de renda para a 
empresa, portanto o projetista deverá estar bem informado e gerar o maior valor possível pois o “lixo” 
pode não ser um problema e sim uma solução! 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
 
Não deixe acompanhar a videoaula, no material on-line, preparada pelo professor Ricardo e revisar 
o conteúdo visto neste tema até agora! 
 
 
 
 
 
 
Procedimento de Reciclagem 
 
Os princípios de alocação e procedimentos também se aplicam às situações de reuso e reciclagem. 
No entanto, tais situações requerem cuidados adicionais pelas seguintes razões: 
 O reuso e a reciclagem podem, em alguns casos, implicar o compartilhamento das entradas e saídas 
associadas às unidades de processo de extração e processamento de matérias-primas e das 
disposições finais dos produtos por mais de um sistema de produto. 
 O reuso e a reciclagem podem alterar, em usos subsequentes, as propriedades inerentes dos materiais 
e estas mudanças devem ser levadas em consideração durante os cálculos de alocação. 
 Cuidados específicos podem ser necessários na definição dos limites do sistema com respeito aos 
processos de recuperação. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
A reciclagem pode ser separada em dois grupos distintos: ciclo aberto e ciclo fechado. 
 
A reciclagem com ciclo fechado ocorre tanto nos casos em que um ou mais processos em um 
sistema de produto são coletados e retornados ao mesmo sistema de produto quanto quando um 
produto final é reutilizado sem deixar o sistema. Já a reciclagem com ciclo aberto ocorre nos casos 
em que um determinado rejeito de um sistema de produto é utilizado por outro sistema de produto. 
 
 
 
Confira o exemplo a seguir que ilustra os tipos de reciclagem de ciclo aberto e fechado. 
 
 
Rotade Aprendizagem 
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CICLO ABERTO 
O sistema apresentado como exemplo de ciclo aberto pode utilizar, por exemplo, polpa virgem (do 
processo 1) no processo 2 (produção e uso de papel destinado à escrita). Parte do produto usado é 
reciclada através do processo 4 e o resto vai para o tratamento final de resíduos (processo 3). A polpa 
reciclada do processo 4 é utilizada em outro processo de produção que produz, por exemplo, papel-
jornal (processo 6). 
Nesse caso os processos sombreados (aquisição de matérias-primas e reciclagem) são comuns aos 
dois sistemas de produção e, portanto, têm de ser alocados entre o sistema de produto investigado 
(limitado pela linha em negrito) que entrega o material reciclado e o sistema de produto que recebe o 
material reciclado (5 e 6). 
 
CICLO FECHADO 
Os dois sistemas apresentados como exemplo de ciclo fechado mostram o mesmo sistema de 
produção: um sistema onde a polpa reciclada no processo 4 permanece dentro do mesmo sistema de 
produto que entrega o produto reciclado. Nenhuma alocação é necessária desde que todas as entradas 
e saídas sejam normalizadas em relação a mesma unidade funcional. 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Vários processos de alocação são aplicáveis ao reuso e a reciclagem, alguns dos quais são 
mostrados conceitualmente no esquema a seguir: 
 
Um procedimento de alocação de ciclo fechado é geralmente aplicado aos sistemas de produto de 
ciclo fechado. Também se aplica aos sistemas de produto de ciclo aberto nos casos em que nenhuma 
mudança ocorre nas propriedades inerentes do material reciclado. Nesses casos, a necessidade de 
alocação é evitada desde que a utilização de material secundário dispense a utilização de material virgem. 
 Um procedimento de alocação de ciclo aberto é aplicado a sistemas de produto de ciclo aberto nos 
casos em que o material é reciclado em outros sistemas de produto e, por consequência, acaba 
sofrendo uma mudança em suas propriedades inerentes. Nesses casos aqueles procedimentos de 
alocação (para as unidades de processo compartilhadas) mencionados anteriormente devem ser 
utilizados como base para alocação: 
 propriedades físicas; 
 valores econômicos (ex.: o valor da sucata em relação ao valor primário) ou o número de usos 
subsequentes do material reciclado (ex.: borracha utilizada no pneu para borracha na sola dos 
sapatos para energia recuperada da incineração da borracha). 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Adicionalmente e particularmente, para os processos de recuperação que se situam 
entre o sistema de produto original e o subsequente, os limites do sistema devem ser 
identificados e justificados. 
 
 
 
 
 
 
 
Confira, no material on-line, um vídeo que apresenta uma fábrica de reciclagem de geladeiras e 
freezers. O foco da empresa é a proteção climática com a redução de emissões de gases de efeito estufa 
decorrentes do gerenciamento inadequado do fim do ciclo útil de aparelhos de refrigeração. É 
interessante observar que com tecnologia e criatividade, os processos podem ser mapeados e a 
reciclagem de ciclo aberto pode se tornar uma realidade. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
Aplicação prática 
 
Na definição dos processos de alocagem de recursos a proximidade da empresa de reciclagem pode 
facilitar negociações. Um ciclo fechado pode diminuir e muito o impacto das peças nok e que podem ser 
reutilizadas, além de uma destinação social, por exemplo, com programas de reciclagem, a própria 
empresa pode tratar com a comunidade que a circunda. 
 
 
Confira a videoaula preparada pelo professor Ricardo, no material on-line, para aprofundar ainda 
mais seus conhecimentos no tema que acabamos de estudar! 
 
Tema 5: Lançamento de Produto 
A partir dessas definições gerais, vamos considerar o processo de lançamento do produto no 
mercado. Vamos analisar cada uma de suas fases, ilustradas na figura a seguir e que evidenciam as 
inter-relações necessárias ao sucesso do lançamento do produto. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Muitas dessas fases ocorrem simultaneamente durante o processo de produção pois, com isso, a 
empresa pode reduzir o tempo para a preparação do lançamento do produto no mercado. 
As análises dos elementos que constituem cada uma das fases que constam no esquema da tela 
anterior, referem-se a produtos que ainda não foram vendidos, razão pela qual elas também se aplicam 
aos produtos que somente serão fabricados mediante um pedido prévio, o que não é o foco de nossas 
observações. 
Vamos considerar então que a fase de lançamento do produto ocorre em conjunto com a de preparo 
da produção, ainda que o lançamento somente se dê após se encerrar a fase de preparo, no momento 
em que a organização se encontra preparada para atender ao mercado. Em outras palavras, podemos 
afirmar que, anteriormente à apresentação efetiva do produto no mercado, acontece o planejamento do 
lançamento, cuja função é avaliar as variáveis que concorrem para o sucesso do produto. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Nessa fase inicial, são desencadeadas as ações de promoção de marketing que compreendem “a 
avaliação dos processos de apoio, o planejamento do evento de lançamento, a contratação de serviços 
para o evento de lançamento” e, finalmente, o monitoramento de todo o processo. 
 
As fases do lançamento de produtos serão apresentadas mais detalhadamente, e em separado, 
mas apenas para efeito didático, pois elas devem ser consideradas no processo sempre de forma 
integrada, já que a ocorrência de uma alteração em uma delas pode afetar todas as outras. Veremos, a 
seguir, que para cada fase são previstas ações para seu melhor desenvolvimento. 
 
 
Processo de vendas 
 
Para configurar o processo de vendas, algumas ações devem ser desencadeadas a fim de analisar 
e potencializar sua aplicabilidade. Vale lembrar que essa é uma fase preliminar ao lançamento do produto 
no mercado, embora alguns elementos já tenham sido previstos quando houve a elaboração do 
planejamento do produto, momento em que devem ter sido vislumbrados, mesmo que de forma não 
muito específica, se relaciona aos segmentos de mercado que o projeto de produto visa atingir. O 
esquema da tela a seguir mostra as ações que devem ser executadas para o cumprimento de cada uma 
das fases. 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
Processo de distribuição 
Esse processo compreende o modo como o bem ou o serviço será fornecido ao cliente. Nesse 
âmbito a distribuição pode envolver recursos próprios como frota particular ou, ser terceirizada, 
utilizando-se dos diversos modais de transporte e formas de distribuição do mercado. Para tanto, 
algumas ações devem ser desencadeadas pela organização para que a distribuição seja eficiente, 
conforme nos mostra o esquema a seguir. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
Storyboard 
 
 
 
Processo de atendimento ao cliente 
Esta é uma das etapas mais delicadas do projeto, pois nela acontecem efetivamente os momentos 
em que o cliente, realmente, entra em contato com a organização. Quando se trata de atendimento, a 
primeira impressão do cliente se torna uma variável muito importante, podendo levar ao sucesso ou 
fracasso do empreendimento. Para evitar a insatisfação do cliente, algumas ações devem ser executadas. 
Confira a figura a seguir. 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Pelo fato de ações que constituem esse processo serem praticamente as mesmas dos processos 
anteriores, não nos demoraremos em seu detalhamento,pois o processo do atendimento ao cliente é 
análogo aos anteriores e, por isso, requer os mesmos cuidados. Para que ele se desenvolva de modo 
adequado, torna-se fundamental adquirir recursos, desenvolver a documentação, valer-se do sistema de 
apoio e preparar-se para o atendimento ao cliente. Há ainda a necessidade de contratar e alocar o 
pessoal ou a empresa, treinar o pessoal de atendimento e implantar o processo de atendimento. 
 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Processo de assistência técnica 
Esse processo se relaciona com a qualidade dos bens ou da execução dos serviços oferecidos ao 
consumidor. Embora os produtos, modernamente, sejam elaborados com uma tecnologia mais avançada, 
ainda não deixaram de requerer assistência técnica, e, por isso, as empresas precisam atentar para esses 
processos, disponibilizando-os quando ao lançamento dos produtos. 
Da mesma forma que nos processos citados anteriormente, algumas ações se repetem, sendo, 
desnecessário enumerá-las novamente. Em virtude disso, embora estejam apresentadas nas figuras, 
vamos nos ater àquelas ações que são imprescindíveis ao processo ora tratado. Confira na tela a seguir 
o esquema que ilustra o processo de assistência técnica. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Monitoramento da viabilidade econômico-financeira 
Nesta fase é realizada a avaliação econômico-financeira para os recursos financeiros gastos no 
processo de lançamento do produto no mercado, principalmente no que se refere aos custos de 
campanha. O comportamento dos custos e o da demanda de mercado devem ser avaliados passo a 
passo, afim de que as análises sejam traduzidas em resultados positivos e negativo. Normalmente as 
ações são parciais, pois assim permitem que a organização possa corrigir os rumos do processo, se julgar 
necessário. Confira o esquema: 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Processo de promoção de marketing de lançamento 
 Esse processo é responsável pela divulgação adequada do produto, realizada por mix de 
marketing, que compreende a elaboração do plano de lançamento, o qual, por sua vez, faz parte de um 
plano maior em que constam as considerações sobre o preço do produto, prazo de fornecimento, locais 
de distribuição e promoção. Confira as ações de promoção de marketing: 
 
 
 
 
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Modos e forma de comunicação e marketing 
Nesse processo, é fundamental que sejam definidas as formas de comunicação que serão utilizadas 
para divulgar o produto e fazer com que revendedores, distribuidores, fornecedores e, principalmente, 
consumidores, conheçam o produto e suas respectivas vantagens. Para tanto são delineadas formas 
essenciais de comunicação que compõem o mix de marketing. Confira a seguir cada uma delas: 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Mesmo antes de essas ferramentas serem utilizadas para a promoção do marketing de lançamento, 
os objetivos da comunicação do novo produto já devem ter sido previamente determinados, juntamente 
com a definição do mercado-alvo e do tipo de resposta que se espera das ações colocadas em prática 
nesse processo. Sabemos que a finalização das estratégias de marketing é a aquisição do produto e a 
alta satisfação do cliente e, por isso, outro elemento que deve ser levado em conta nesse processo, diz 
respeito ao conhecimento sobre o comportamento do consumidor para que a empresa possa atuar 
incisivamente sobre ele. 
 
Aproveite para conferir um vídeo, no material on-line, sobre o lançamento de produto, case 
apresentado sobre canais de lançamento, abrindo a visualização e buscando usuários além dos itens 
básicos apresentados. 
Aplicação prática 
 
Conforme vimos, é necessário pensar nos detalhes do projeto desde o seu início. É comum as 
preocupações com o lançamento iniciarem quando o projeto já está em uma fase avançada, quando são 
perdidas várias oportunidades, os erros na fase de lançamento levam a mais gastos de recursos que 
nesta última fase já estão extremamente escassos portando é de muita inteligência começar a provisionar 
recursos para o lançamento ainda na fase inicial do projeto. 
 
Assista a videoaula do tema que acabamos de estudar, no material on-line, para reforçar a assimilação 
dos conteúdos vistos! 
 
 
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Trocando Ideias 
Nesta última aula tratamos de vários temas estratégicos, um dos itens falava sobre a opção que a 
empresa faz por não reciclar e destinar seus produtos aos lixões gerando grande impacto na natureza, 
as realidades econômicas de diferentes setores podem influenciar nesta decisão ou não influenciam? 
Qual a sua opinião? Se possível, dê exemplos dos seus setores de atuação sobre como podemos agir 
para transformar o problema do lixo em uma vantagem estratégica. 
Aproveite para publicar suas conclusões no fórum da disciplina e trocar ideias com seus colegas. 
 
 
Na Prática 
 
Agora, vamos colocar em prática os conhecimentos adquiridos até agora? 
 
Resolva os exercícios a seguir! 
 
 
 
 
 
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1. Antes de iniciar um projeto temos que ter um diagrama de fluxo econômico, um projeto robusto e 
uma apresentação correta, esses itens podem trazer a diferença entre a aprovação ou não de 
recursos. Conforme Soares temos cinco fases na elaboração do projeto: Seleção da Atividade 
Econômica, Elaboração de Anteprojeto, Elaboração e Avaliação de Projeto, Análise de Projeto e 
Execução Física do Projeto. 
Marque a única proposição que correlaciona erroneamente a fase com as atividades realizada na 
mesma: 
a. ( ) Análise de Projeto – Realizar análise Cadastral, Econômica e Financeira do Projeto. 
b. ( ) Elaboração de Anteprojeto – Realizar a instalação de obras civis. 
c. ( ) Seleção de atividade econômica – Definir o tipo de setor no qual o projeto terá seu foco, 
exemplo: primário, secundário, terciário, etc. 
d. ( ) Execução Física do Projeto – Fase de colocação do projeto em funcionamento, montagem de 
máquinas e equipamentos. 
e. ( ) Elaboração e Avaliação do Projeto – Definir de forma sistêmica as características de Mercado, 
Desenvolvimento (Engenharia), Financiamentos e Avaliação Econômico Financeira. 
 
 
 
 
 
Rota de Aprendizagem 
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Gabarito da questão 1 
Alternativa B. A descrição correta seria: “Execução Física do Projeto” - Realizar a instalação de 
obras civis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. A localização de um produto depende de vários fatores, algumas empresas contratam grandes 
consultorias para fazer estudos socioeconômicos antes de tomarem uma decisão por montagem de 
seu pátio fabril em determinadas regiões, cite e descreva no mínimo quatro fatores que devem ser 
investigados no momento de um projeto de localização. 
Resposta: E aí? Conseguiu exemplificar os quatro fatores solicitados? Confira a seguir mais alguns 
exemplos de fatores que devem ser investigados em um projeto de localização: 
 Proximidade das matérias-primas; 
 proximidade dos centros de consumo ou de comercialização da produção; 
 proximidade de outras indústrias; 
 proximidade de outras fábricas do grupo líder do projeto; 
 disponibilidade de mão de obra; 
 disponibilidade de energia elétrica; 
 
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 disponibilidade de transporte marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário; 
 disponibilidade de água; 
 favores fiscais e financeiros; 
 favores fiscais municipais, estaduais e federais. 
 
 
 
 
 
 
 
3. O DFE fornece uma estruturaorganizada que permite que as empresas integrem em seu projeto de 
produto características do desenvolvimento sustentável, como a eco eficiência, a prevenção da 
poluição e a produção enxuta. Porém, vários produtos têm em seu final de ciclo, o lixo. Marque a 
única característica que não apresenta um fator motivador para ter um sistema de reciclagem e 
reutilização eficiente: 
a. ( ) Política de incentivo do governo. 
b. ( ) Melhoria da imagem da empresa. 
c. ( ) Altos custos de reciclagem. 
d. ( ) Necessidade de estimular a inovação. 
e. ( ) Demanda do mercado. 
 
 
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Gabarito da questão 3 
Alternativa C. Os altos custos de reciclagem dos produtos têm forte apelo para que as empresas 
tenham como o descarte no lixo uma das opções. 
 
 
 
 
 
 
4. Para a caracterização de um bom procedimento de reciclagem passamos pela definição de como estes 
produtos podem ser reintegrados dentro ou fora do sistema, normalmente denominados ciclo aberto 
e ciclo fechado, em relação a este tema marque a proposição incorreta: 
a. ( ) Uma empresa de pneus tem seu refugo de borracha. Esta borracha pode ser a entrada de uma 
empresa que fabrica asfalto caracterizando-se assim um ciclo aberto. 
b. ( ) Uma empresa de injeção de plásticos acaba fazendo algumas peças em não conformidade, ela 
tem uma liberação de utilização de matéria prima reciclada para um determinado produto, elas 
fazem a moagem das peças e misturam com matéria prima virgem sem alterar as características do 
produto, assim chamamos de ciclo fechado. 
c. ( ) Uma empresa de estamparia tem sobras de chapas metálicas que são vendidas para uma 
empresa de reciclagem que realizará um processo de recuperação do material e venderá o aço para 
outros fins, este ciclo pode ser denominado de fechado. 
 
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d. ( ) Uma empresa de pintura tem suas tintas à base de água, para tal um circuito interno traz a 
água tratada e movimenta a água a tratar para voltar novamente ao sistema. Este sistema é 
denominado de ciclo fechado. 
e. ( ) Uma fábrica de costura para bancos automotivos tem seus retalhos enviados a instituições que 
os customizam e transformam em calçados. Este ciclo de reutilização pode ser chamado de ciclo 
aberto. 
 
 
 
 
 
Gabarito da questão 4 
Alternativa C. Nesse caso é denominado como um ciclo aberto pois o material precisa sair da 
empresa e dará continuidade em um outro sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. O processo de lançamento do produto tem várias fases que atuam de maneira simultânea, estas fases 
têm suas necessidades específicas. Dentro da estratégia de projetos, a fase de lançamento deve ter 
uma atenção especial pois um bom produto deve ter um bom apelo a seus clientes e não ficar parado 
nos estoques. Com base no que estudamos até agora e na afirmação acima, analise as proposições a 
seguir: 
I. Distribuição - fechar acordos com distribuidores e definir a logística do processo. 
II. Assistência técnica – treinar o pessoal da assistência e implantar seu processo. 
III. Atendimento ao cliente – desenhar o processo de atendimento e desenvolver um sistema de 
apoio ao atendimento ao cliente. 
IV. Marketing de Lançamento - preparar campanha publicitária, desenvolver a propaganda e 
monitorar os eventos do lançamento. 
 a. ( ) somente a I e IV são corretas 
 b.( ) somente a I e III são corretas 
c.( ) somente a I e IV são falsas 
 d.( ) somente I e II são corretas 
e.( ) todas as proposições de I a IV são corretas 
 
 
 
 
 
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Gabrito da questão 5 
Alternativa e. Todas as proposições estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
Síntese 
Nesta última aula, fechamos nossos temas de desenvolvimento e projetos de produto com uma 
visão da estratégia. Normalmente um projeto não tem problemas nas atividades fins e sim, nos detalhes 
que são esquecidos e que vão acumulando prejuízos que algumas vezes não tem como ser recuperados. 
Montar um diagrama de fluxo econômico auxiliará na angariação de recursos, porém, diferenciais 
como um bom projeto de DFE, aliado a incentivos que o governo define para estes projetos, se torna 
em um diferencial. 
Projetar a destinação de seus produtos já pensando em parceiros, sejam eles clientes, a comunidade 
ou empresas especializadas, transformam “lixo” em “receitas” e, por fim, um lançamento de sucesso 
normalmente significa um futuro de sucesso para seu produto, não deixando que o mesmo se torne uma 
brisa passageira e sim um produto de sucesso levando seu nome como o gestor. 
 
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Agora, não deixe de acompanhar o vídeo, no material on-line, com a síntese da aula de hoje! 
 
 
 
Até a próxima! 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
CHEHEBE, J. R. B. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramentas gerenciais da ISO 
14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. 
SELEME, Robson; PAULA, Alessandra de. Projeto de produto: desenvolvimento e gestão de 
bens, serviços e marcas. 3. reimp. Curitiba: IBPEX, 2009. 
SOARES, P. F. Planejamento e projetos econômicos. 1. ed. Fortaleza: Ed. FUNECE, 1999.

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