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Aula Ventilação Mecânica

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Ventilação Mecânica
Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara
eriksonalcantara@hotmail.com
A ventilação mecânica é uma
atividade multi e 
interdisciplinar em que o 
denominador comum é o 
paciente e não o ventilador
FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
TROCA GASOSATROCA GASOSA VENTILAÇÃO
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS
Equação de Movimento do Ar nas Vias Aéreas
PvaPva = P = P eleláásticastica + P. + P. resistivaresistiva
�P elástica - Vc/Complacência
�P resistiva - Resistência x Fluxo
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Mecânica Respiratória
Curva Pressão Volume - PV
Estrutura Alveolar em VM
Complacência Estática
• A complacência estática (Cst) deve ser 
utilizada rotineiramente na prática clínica para
avaliação da gravidade da lesão do parênquima
pulmonar e avaliação evolutiva da função
pulmonar
• São bons indicadores do estado de obstrução
das vias aéreas
CstCst = = VcVc / / PplatPplat –– PEEPPEEP
Objetivos da Ventilação Mecânica
FISIOLOGICOS
• VENTILAÇÃO 
ALVEOLAR (PaCO2 e 
Ph)
• OXIGENAÇÃO 
ARTERIAL (PaO2, 
SatO2)
– AUMENTAR VOLUME 
PULMONAR
• PREVENIR OU TRATAR 
ATELECTASIA
• OTIMIZAR A CRF
– DIMINUIR TRABALHO 
RESPIRATÓRIO
CLÍNICOS
– REVERTER HIPOXEMIA
– REVERTER ACIDOSE 
RESPIRATÓRIA AGUDA
– DIMINUIR DESCONFORTO 
RESPIRATÓRIO
– REVERTER FADIGA 
MUSCULAR RESPIRATÓRIA
– PERMITIR SEDAÇÃO, 
ANESTESIA, BLOQUEIO 
NEUROMUSCULAR
– REDUZIR MVO2
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica 
Importância da Saturação de Oxigênio na 
Ventilação Mecânica
PaO2
Avalia a capacidade de oxigenação dos 
pulmões
SatO2
Avalia se o nível de oxigênio no sangue é
adequado para a demanda dos tecidos
Interação 
Cardiopulmonar
durante a 
Ventilação Mecânica
Importância da Avaliação Hemodinâmica durante a 
Ventilação Mecânica
Alterações hemodinâmicas indicam falência 
orgânica múltipla atribuída a hipoperfusão
periférica e/ou hipóxia celular
Entretanto quantificar o grau de 
hipoperfusão a beira do leito, continua um 
desafio
Saturação Venosa de Oxigênio
Funciona como reservatório de oxigênio, já que 
nenhuma célula tem a propriedade de reservar oxigênio
Para garantir oxigênio durante as situações críticas, 
então, devemos acompanhar a evolução da saturação 
venosa de oxigênio
A avaliação da saturação venosa de oxigênio, indica o 
grau de extração de oxigênio dos tecidos
Importância dos Marcadores
The New England Journal of Medicine “Proposta 
de Ressucitação e Tratamento de Sepsi Severa 
e Choque Séptico” – 2001
Antigamente Atual
Estabilizar hemod. Estabilizar hemod. +
Sat venosa oxigênio
Sat v O2 > 70% 
Vicent J. L. Critical Care Medicine, 2002
Valores Normais de Saturação Venosa de Oxigênio – 65 à 75%
Desconforto Respiratório Durante a Ventilação 
Mecânica e sua Relação com o Coração
Pressão Pleural fica cada vez mais negativa durante o desconforto respiratório
Aumento do retorno venoso
Aumento da sobrecarga cardíaca
É o aumento da sobrecarga cardíaca que leva o aumento do consumo de oxigênio pelo 
músculo diafragma
Este evento por sua vez aumenta ainda mais a sobrecarga cardíaca
Diminuindo as diástoles (momento de perfusão das coronarianas)
Como conseqüência reduz a perfusão das coronarianas 
Um passado importante 
para construção da história 
da ventilação mecânica
PulmãoPulmão de de AAççoo
Enfermeiras dando assistência ventilatória - Segunda Guerra Mundial
QUAL !?QUAL !?
SERVO VENTILADOR 
PULMONAR
microprocessado eletrônico para 
insuficiência respiratória de paciente adulto 
a neonatal em UTI. 
Reúne ventilação de alta performance, 
design arrojado e completa monitorização
ventilatória. 
Possui sistema Easy Touch®, todos os 
controles com um único botão e monitor.
Fases do Ciclo Respiratório na Ventilação Mecânica
ciclagem
disparo
Modos Ventilatórios
III Consenso de Ventilação Mecânica
Quanto a Participação do Paciente
Controlada� nenhuma participação do 
paciente 
Nesta modalidade é recomendável o 
paciente estar sedado e/ou curarizado
Quanto a Participação do Paciente
Assisto / Controlada� o paciente já
tem uma participação no início da 
fase inspiratória determinando 
quando iniciar através de um ligeiro 
esforço inspiratório
Quanto a Participação do Paciente
SIMV (Espontânea / assistida)� os ciclos 
ventilatórios são divididos entre paciente 
(espontâneo) e ventilador 
(controlada/assistida) 
Durante a fase espontânea, o paciente tem 
que vencer a resistência do circuito do 
ventilador
Quanto a Participação do Paciente
PSV (Espontânea / assistida) � o 
paciente participa durante toda a fase 
inspiratória, tendo total controle sobre 
FR, Volume e Fluxo
Ventilação com Volume Controlado
Modo Controlado
VCV
Ventilação Controlada por Volume 
Modo Controlado
Neste modo, fixa-se FR, Vc e Fluxo.
Por exemplo: Se fixarmos FR=12 rpm, o disparo 
ocorrerá a cada 5 seg, pois o disparo ocorre 
neste modo exclusivamente por tempo.
Pois o volume corrente pré estabelecido é liberado
de acordo com a velocidade determinada pelo 
fluxo.
Ventilação com Volume Controlado
Modo – Assisto Controlado
VCV
Ventilação com Volume Controlado
Modo Assisto Controlado
Nesta situação, a FR pode variar de acordo com o 
esforço inspiratório do paciente, porém mantêm-se 
fixo tanto o Vc como o fluxo.
Caso o paciente não consiga fazer esforço 
inspiratório (sensibilidade atingida insuficiente), este 
modo manterá os ciclos ventilatórios de acordo com 
a FR mínima indicada pelo operador da ventilação 
mecânica
Ventilação Controlada por Pressão
Modo Controlado
PCV
Ventilação Controlada por Pressão
Modo Controlado
Neste modo fixa-se a FR, o Tempo 
Inspiratório ou a relação Ti/Te, e o limite de 
pressão inspiratória.
O volume corrente passa a depender da 
pressão inspiratória pré-estabelecida, das 
condições de impedância do sistema 
respiratório e do tempo inspiratório 
estabelecido.
Ventilação Controlada por Pressão
Modo Assisto Controlado
PCV
Ventilação Controlada por Pressão
Modo Assisto Controlado
No modo assito-controlado, os ciclos 
ocorrem conforme o esforço do paciente, 
pois este deverá ultrapassar a 
sensibilidade
A garantia do volume corrente, depende 
do seu esforço na ventilação mecânica
P C V
Vantagens Desvantagens
limita o risco de barotrauma
o volume corrente varia de 
acordo com a complacência
pulmonar
recruta alvéolos colapsados com ↑↑↑↑ do tempo inspiratório
pode necessitar de maior
sedação
controle de PIP e pressão
alveolar
↑↑↑↑ probabilidade de 
alteração dos gases 
arteriais
Ventilação Mandatória Intermitente
Quando o ventilador permite que o disparo dos ciclos 
mandatórios ocorra em sincronia com pressão negativa ou 
fluxo positivo realizado pelo paciente, chamamos este modo de 
Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada - SIMV
SIMV - Volume
Fixa-se FR, Vc, Fluxo insp e Sensibilidade.
Os ciclos mandatórios ocorrem na janela de tempo 
pré-determinada (SIMV), de forma sincronizada 
com paciente.
Se houver uma APNÉIA, o próximo ciclo será
disparado por tempo até que retornem as incursões 
inspiratórias do paciente.
SIMV - Pressão
Semelhante ao modo anterior, o que difere 
são os parâmetros definidos pelo 
operador: FR, Tempo Insp. ou a relação 
I:E e o limite de pressão inspiratória, 
além de sensibilidade.
S I M V
Vantagens
• MELHOR ADAPTAÇÃO DO 
PACIENTE AO VM 
PERMITINDO DESMAME MAIS 
SEGURO***
• ����PPL ATRAVÉS DA 
RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA 
����DC
• MINIMIZA OS EFEITOS 
DELETÉRIOS DA PRESSÃO 
POSITIVASOBRE OS 
PULMÕES
Desvantagens
• POSSIBILIDADE DE 
SOBRECARGA DO 
TRABALHO 
RESPIRATÓRIO
• POSSIBILIDADE ↑↑↑↑ VO2
• DIFICULADE DO PACIENTE 
EM ACIONAR A VÁLVULA 
DE DEMANDA
Ventilação com Pressão de Suporte
P S V
Ventilação com Pressão de Suporte - PSV
• Modo de VM – espontâneo.
• Apesar de ser disparado e ciclado pelo paciente, o ventilador 
ASSISTE à ventilação através dos parâmetros ajustados.
• Pressão Positiva na Inspiração.
• Normalmente 25% do pico de fluxo insp.
• Neste modo paciente controla: FR, Tempo Inspiratório e Volume 
Inspirado.
• O volume corrente depende do esforço inspiratório, da PS e da 
mecânica do sistema respiratório.
• Desvantagem: Este modo funciona apenas quando paciente 
apresenta drive respiratório.
P S V - Vantagens
Aumenta o conforto e sincronia respiratória
Diminui o consumo de oxigênio, necessitando de menor sedação
Diminui o risco de hiperinsuflação pulmonar
Menor pico de pressão inspiratória
Efetivo para Insuf. Resp. Aguda
Aumenta chances de êxito no desmame da VM quando comparado 
com modo SIMV e tubo “T”
**A característica da pressão de suporte, pode ser útil no desmame de 
indivíduos cardiopatas que não podem suportar a sobrecarga
hemodinâmica associada ao tubo “T” ou SIMV.
P S V - Desvantagens
Níveis baixos de pressão de suporte
podem desenvolver atelectasias
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas
C P A P
C P A P
Ventilação espontânea NÃO assistida pelo 
ventilador
Fornece pressurização contínua tanto na 
inspiração quanto na expiração
O volume corrente depende do esforço 
inspiratório do paciente e das condições 
mecânicas do pulmão e caixa torácica
C P A P
10 cm H2O 
PEEP
Tempo
Desmame da Ventilação Mecânica
“O desmame é descrito por diversos 
autores como a área da penumbra da 
terapia intensiva”
Definição
O termo desmame refere-se ao processo de 
transição da ventilação artificial para a 
espontânea nos pacientes que 
permanecem em ventilação mecânica por 
tempo superior a 24 horas
Teste de Respiração Espontânea
C o m o F a z e r o T e s t e ?
P R I M E I R A O P Ç Ã O
Paciente fora da ventilação mecânica
Tempo de duração de 30 minutos a 2 horas
Oferta oxigênio para manter SpO2 > 90% 
Teste de Respiração Espontânea
C o m o F a z e r o T e s t e ?
S E G U N D A O P Ç Ã O
BIPAP ou CPAP
Estes modos tiveram resultados iguais ao do tubo “T” e 
PSV no teste de respiração espontânea
Critérios de Interrupção do 
Teste de Respiração Espontânea
Conduta no Paciente que NÃO Passou no 
Teste de Respiração Espontânea
Permanecer 24 horas em um modo 
ventilatório que ofereça conforto
Novo teste de respiração espontânea
Nova tentativa de progredir o desmame 
após 24 horas
Conduta no Paciente que Passou no 
Teste de Respiração Espontânea
Técnica de Desmame
Redução Gradual da Pressão de Suporte
Redução dos valores da pressão de suporte de 2 a 4 cm H2O 
de duas a quatro vezes por dia
Até atingir 5 a 7 cm H2O
Este método comparado com modo SIMV e Tubo “T” foi 
superior no estudo de Brochard
Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada - SIMV
Evitar o modo SIMV como método de desmame 
ventilatório
Grau de evidência – A
A SIMV intercala ventilação espontânea assisto-
controlada do ventilador mecânico
O desmame com este método é realizado 
reduzindo-se progressivamente a freqüência 
mandatória do ventilador 
Em quatro estudos prospectivos, foi consenso ter sido este o 
método menos adequado empregrado
Pois resultou em maior tempo de ventilação mecânica
Na maioria dos estudos o método SIMV foi usado sem pressão 
de suporte
Mas, no estudo de Jounieaux o modo SIMV foi estudado com e 
sem PSV, porém sem significância estatística, a favorecer o 
desmame no grupo que usou PSV associado
Brochard et al, Am. J. Respir Crit Care Med, 1994
Esteban et al, N. Engl. J. Med, 1995
Jounieaux et al, Chest, 1994
Índices Fisiológicos Preditivos de 
Fracasso de Desmame e Extubação
Parâmetro
Fisiológico
Ìndices
Fisiológicos
Predizem Fracasso do 
Desmame
Capacidade Vital < 10 a 15 ml/Kg
Força
Endurânce
Índices 
Combinados
Volume Corrente
Pressão Insp. Máxima 
(PImax)
Freqüência Respiratória
Freq. Resp./Volume 
Corrente
*Índice de Tobin
< 5 ml/Kg
> - 30 cmH2O
≥ 35 rpm
> 104 rpm/L
DÚVIDAS ! ?
POR HOJE É SÓ...
OBRIGADO!
eriksonalcantara@hotmail.com

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