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Biotecnologias da reprodução animal →Transferência de embriões - TE ou inovoluação é a prática da deposição de embriões no estágio inicial de desenvolvimento no útero de fêmeas receptoras com o intuito de obter uma nova prenhes - Permite colher embriões de uma fêmea doadora e transplanta-los em uma fêmea receptora para completarem o período da gestação - A TE é o correspondente feminino da inseminação artificial - Fêmeas de qualidade genética superior são superovulada com hormônios gonadotróficos e seu oócitos são fecundados “in vivo” ou “in vitro”; os embriões resultantes são transferidos para receptoras, mães substitutas com potencial genético inferior • Importância: - Produzir um número maior de descendentes de uma fêmea de alto valor genético - Feito para o melhoramento zootécnico, acelera o processo de seleção zootécnico Primeira etapa: Obtenção de oócitos - Poderá ser obtido de animais vivos, ou animais mortos Animais vivos – Se for para obter de animais vivos é necessário superovular as doadoras com os protocolos hormonais - Poderá ser feito por laparoscopia - Poderá ser feito por Ovum pick-up(OPU) Animais mortos – Obtenção de oócitos de ovários de abatedouros Segunda etapa: Maturação dos oócitos - A maturação dos oócitos poderá ser “in vivo” ou “in vitro” Se for “in vivo” - Após a coleta dos oócitos das doadoras, você fará a maturação dos oócitos in vivo, isso é, introduzirá o oócito em alguma receptora para que este seja maturado Se for “in vitro” – Após a coleta dos oócitos, você fará a maturação deste em algum meio de cultivo Terceira etapa: Fecundação/Fertilização Se for “in vivo” – Após a maturação dos oócitos no organismo da fêmea, você irá retira-los, fará a fecundação com o sêmen do animal selecionado Se for ‘in vitro” – Após a maturação do oócito você selecionará o sêmen capacitado e realizará a fecundação desse oócito em algum meio de cultura Primeira etapa: Obtenção de oócitos 1) Métodos de obtenção de oócitos ∆ Cuidados na obtenção de oócitos: - Temperaturas abaixo de 36°C despolimerizam a tubulina. A tubulina é uma proteína globular presente em quase todas as células eucariontes responsável pela meiose - Tempo, os oócitos tornam-se velhos e inviáveis para maturação e posterior fertilização - Necessário a utilização de materiais estéreis - Os oocitos coletados são primários e precisarão chegar até a metáfase II - Coletamos oócitos dos folículos antrais!!! → Animais mortos: Ovários de abatedouros - Pode-se coletar oocitos em até 6h Vantagens: - Facilidade de coleta - Pode-se utilizar com ou sem superovulação - Obtenção de material em quantidade Desvantagens: - Tomar cuidado com a assepsia dos materiais e locais de coleta - Avaliar a qualidade do material, como são animais de descarte normalmente os oócitos coletados serão utilizados mais para pesquisas do que para fecundação previamente • Técnica de Slicing - Fatiamento do ovário para a obtenção dos folículos mais profundos Desvantagens: Técnica demorada e pode gerar debris • Coleta por aspiração folicular - Consiste em uma agulha, acoplada em uma bomba de sucção á vácuo Vantagens: Rápida, simples e possibilita a obtenção de folículos de melhor qualidade → Animais vivos: • Laparoscopia - É feita por aspiração folicular guiada pelo laparoscópio - A aspiração cria um vácuo para aspirar os oócitos - O aparelho é inserido no reto do animal e guiado utilizando a mão do veterinário até o ovário Vantagens: - Permite colheitas sucessivas, a cada 2 meses - Comum em animais silvestres - Melhor aproveitada com a superovulação Desvantagens: - É um procedimento cirúrgico necessária anestesia do animal (epidural) - Necessita mão de obra especializada - Necessita de equipamento adequado • Ovum Pick-Up(OPU) - É a técnica de aspiração folicular transvaginal guiada por US com palpação transretal Vantagens: - Pode-se fazer colheitas sucessivas - Feita em animais vivos - Procedimento pouco invasivo - Pode ser utilizado com ou sem superovulação Desvantagens: - Necessidade de equipamento especial - Precisa de mão de obra especializada - Resultados variáveis pois o técnico precisa perfurar o folículo exercendo pressão negativa e aspirando o oócito 2) Avaliação da qualidade dos oócitos adquiridos → São avaliados pelas características e qualidades do complexo Cumulus Oophorus ∆ Cumulus Oophorus: - É um conjunto de células adjacentes ao folículo e ao oócito ovulado - Produz uma matriz mucosa - Faz a nutrição do oócito, promove glicose - Faz a coordenação do desenvolvimento do folículo e da maturação do oócito - Esta camada de células precisa ser penetrada pelos espermatozoides para que o oócito seja fecundado OBS: Em equinos as células da Cumulus Oophorus estão mais intimamente aderidas a parede do ovário o que torna a sua recuperação mais difícil → Classificação: - Oócitos degenerados ou envelhecidos tem viabilidade alterada - Os oócitos vão estar imaturos pois coleta dentro do folículo - Após a coleta dos oócitos será necessário expandir as camadas de Cumulus para que o espermatozoide possa fecunda-lo • Grau I – Presença de camadas compactas do Cumulus e oócitos com citoplasma compacto • Grau II – Presença de 5 ou mais camadas de células do Cumulus com citoplasma homogêneo ou com alguma heterogeneidade • Grau III – Menos de três camadas de células do Cumulus, ou citoplasma heterogêneo • Grau IV – Cumulus parcialmente ou totalmente expandido, está relacionada a atresia e apoptose das células da granulosa OBS: Expansão das células da Cumulus Oophorus - Quando o oócito está maturado as camadas de células da Cumulus Oophorus se expandem para que os espermatozoides possam passar por ela e adentrar no oócito para realizar a fecundação Segunda etapa: Maturação de oócitos → Os oócitos podem ser maturados “in vivo” e “in vitro” • “in vivo” – Na maturação in vivo os embriões desenvolvem-se a após a fecundação de ovócitos originados a partir de folículos ovulatórios que sofreram um processo de seleção, crescimento e dominância antes da etapa final de maturação • “in vitro” – Na maturação in vitro os ovócitos utilizados são derivados de folículos imaturos, subordinados ainda, posteriormente maturados fora do folículo OBS: Não se congela oócitos pois a viabilidade do embrião é muito maior que a do oócito 1) Maturação oocitária “in vivo” - É a sequência de eventos que ocorrem desde o estágio de vesícula germinativa até o término da segunda divisão meiótica, com formação do segundo corpúsculo polar - Ocorrem eventos nucleares, citoplasmáticos e moleculares • Maturação nuclear - A retomada da meiose é iniciada pelo pico pré ovulatórios de LH - Ativação das proteínas do complexo MPF, fator promotor de maturação - Ativação das proteínas da família MAPK, proteína cinase ativada por mitógenos, ativadas com a ruptura da vesícula germinativa - Ruptura da vesícula germinativa, os oócitos são mantidos no estado de vesícula germinativa no ambiente folicular até que ocorra o pico pré ovulatórios de LH o que estimula a maturação deste e alterações na conformação da Cumulus Oophorus - O oócito vai se dividindo até a metáfase II da segunda divisão meiótica - Ocorre a manutenção da meiose pelas proteínas quinases MOS, elas são ativadas pelo complexo MAPK • Maturação citoplasmática - Modulação da tradução - Modificação do número, tamanho e/ou posição das organelas - Aumento do número de grânulos corticais 2) Maturação oocitária “in vitro” - Será necessário simular o que ocorreria dentro do animal vivo - Será necessário expandir as camadas de Cumulus Oophorus - Somente folículos dominantes tem receptores para LH e apenas ele vai entrar em meiose II - Nutrientes, atmosfera, osmolaridade e PH são fatores que devem ser controlados para o sucesso da maturação “in vitro” - Após a retirada do oócito do ambiente folicular este perde contato com os fatores inibidores do oócito,então ocorre a retomada espontânea da meiose independente do estágio de maturidade citoplasmática - O pico de LH fará a reativação da meiose, então o meio de cultivo necessitará de LH • Etapas: → Maturação para expansão das células da Cumulus Oophorus - 39°C, em 5% de CO2 e 95% de ar com alta umidade por no mínimo 2h - Após a maturação, isso é a liberação da Cumulus Oophorus estes são selecionados, os que não expandiram as células da Cumulus Oophorus serão descartados - Após a seleção os que expandiram as células da Cumulus Oophorus são colocados em microgotas do mesmo meio sob óleo de parafina(para preservação) em placas de Petri - Colocar todos os oócitos selecionados em uma gota deste meio, distribui 10 gotas deste meio na placa de petri e com uma pipeta vai passando os oócitos pelas gotas na placa, depois distribui 10 oócitos por gota - Essa lavagem é necessária para retirar todos os resíduos de fluido folicular - Depois da lavagem dos oócitos estes são colocados no meio de cultivo e levados para a incubadora para maturação final → Maturação nuclear e citoplasmáticas - Incubadora a 39°C, em 5% de CO2 e 95% de ar com alta umidade por no mínimo 24h - Após as 24h de maturação observa-se no microscópio quais oócitos estão com as células da Cumulus Oophorus expandido, quem não expandiu é descartado • Meios de cultivo: - Mais utilizado TCM199 (Tissue Culture Medium) - Este meio pode ser modificado de acordo com a rotina do laboratório, podem ser adicionados tampões, aminoácidos, vitaminas, nutrientes, hormônios e soro sanguíneo - Composição do meio: LH, FSH, Estradiol, BFS(soro fetal bovino) Terceira etapa: Fecundação/Fertilização - Na TE a fêmea é inseminada após a fecundação do óvulo, este então é introduzido no animal e quando chega no útero é feita a lavagem para coleta dos embriões para posterior implantação no útero da receptora selecionada Por que escolher a FIV ao invés da TE? - A TE é uma técnica mais barata e fácil de ser feita, porem o número de embriões conseguidos é pequena - Já a FIV o número de embriões recuperados é muito grande mesmo sendo mais cara, o Brasil é o maior produtor de embriões pelo método da FIV 1) Fertilização “in vitro” - A FIV prioriza a genética da mãe, enquanto a IA prioriza a genética do pai - Foi a técnica que possibilitou outras biotécnica como clonagem e animais transgênicos - Produção de animais geneticamente superiores - Tratamento de infertilidade adquirida, devido a algum problema no útero do animal, como endometrite. Você coleta os oocitos e fertiliza fora do animal com problemas - Grande produção de embriões, de 20 a 40 embriões - Uma vantagem é não precisar esperar o tempo de gestação de um animal de pista por exemplo. Não posso esperar ele gestar o filhote, mas posso recuperar o oócito deste e implanta-lo em uma receptora para gerar filhos de genética superior → Como funciona? Já possui os oócitos maturados e tudo mais, agora precisamos dos espermatozoides para realizar a fecundação: - Realizar o exame andrológico no macho e fazer a coleta do sêmen - Os espermatozoides após a ejaculação ainda não estão prontos para fertilizar, ele adquire esta capacidade após passar pelo sistema reprodutivo da fêmea - O espermatozoide deve sofrer modificações fisiológicas antes de conseguir penetrar a zona pelúcida e fundir-se com o vitelo do oócito - O sêmen adquirido deverá ser avaliado pela sua motilidade progressiva - Se for utilizado sêmen congelado a motilidade poderá ser intensificada utilizando-se métodos físicos ou agentes químicos × Capacitação espermática: - Durante a gametogênese o epidídimo produz substancias que inibem os sítios de receptores da membrana plasmática que impedem que o espermatozoide fecunde o ovulo - Essas substâncias (espermina e caltrin) tem a função de proteger o espermatozoide do ambiente hostil que é o trato reprodutor feminino, com Ph ácido e células imunes de defesa - Essa capacitação ocorre ao longo do trato reprodutivo feminino, o contato dos espermatozoides com as secreções uterinas e Ph próprio promove a exposição dos sítios receptores bloqueados - É necessário eliminar as substancias inibitórias contidas no plasma seminal que impedem que o espermatozoide se movimente 1- Ocorre a eliminação do colesterol contido no espermatozoide, a albumina(glicosaminoglicanos) presente no trato reprodutivo feminino sequestra o colesterol do espermatozoide, ocorre um efluxo de colesterol do espermatozoide 2- Ocorre também a remoção dos fatores de decapacitantes o que resulta na desestabilização da membrana (da bicamada fosfolipidica) e hiperativação espermática e a reação acrossomal - A desestabilização da bicamada de fosfolipídios do espermatozoide é um pré requisito para que ocorra a reação acrossomal × Hiperativação espermática: - Na capacitação espermática foram retirados todos os fatores inibitórios da cauda do espermatozoide, então ocorrerá a hiperativação espermática - É o aumento da motilidade espermática com batimentos vigorosos da cauda do espermatozoide - Após a ejaculação o espermatozoide fica preso nas fimbrias do ovário, a hiperativação espermática consiste também no desprendimento do espermatozoide das fímbrias e sua migração até o ovulo - O desprendimento é feito com o chicoteamento da cauda do espermatozoide em direção ao ovulo × Reação acrossômica: - Ocorre quando o espermatozoide encosta na proteína ZP3 do ovulo que é a mais externa - E então o espermatozoide faz a fusão da membrana plasmática e da membrana externa do acrossomo o que forma pequenas vesículas e minúsculas aberturas por onde a enzima acrosina irá sair para digerir a zona pelúcida do oócito → Fecundação - O espermatozoide já sofreu as reações de capacitação e hiperativação ao decorrer no trato reprodutivo feminino, este então está se aproximando do ovulo - Na aproximação ocorrem modificações na permeabilidade da membrana da cabeça do espermatozoide havendo a liberação da enzima hialuronidase que reage com o ácido hialurônico da corona radiata do ovulo digerindo suas células e penetrando no espaço correspondente - Na membrana plasmática do espermatozoide existe uma proteína receptora de cálcio que é ativada e a consequência de complexos sistemas iniciados a partir da hialuronidase. Ao se ligarem ocorre o influxo de cálcio na cabeça do espermatozoide promovendo o aumento do Ph local - Essa mudança de Ph faz com que ocorra a fusão da membrana plasmática e da membrana externa do acrossomo formando pequenas vesículas com minúsculas aberturar por onde a enzima acrosina irá sair - A penetração nos envoltórios do ovulo se dá quando há a fixação do espermatozoide na zona pelúcida através do reconhecimento pelas enzimas do acrossomo que contem receptores específicos de glicoproteínas (ZP1, ZP2, ZP3) da zona pelúcida - A glicoproteína ZP3 é responsável pela fixação e reação acrossomal - A acrosina digere a zona pelúcida possibilitando a entrada do espermatozoide no espaço perivitelínico (entre a zona pelúcida e a membrana plasmática do oócito) - O espermatozoide penetra então no citoplasma do oócito - Essa entrada faz com que a membrana do oócito despolarize mudando a configuração de seus receptores para o espermatozoide - Ocorre então a mudança de Ph dentro do oócito pela liberação de cálcio do reticulo endoplasmático e mitocôndrias do oócito - Essa mudança de Ph faz com que os grânulos corticais do oócito liberem seu conteúdo para o espaço perivitelínico - Essa secreção reage com outras enzimas presentes e forma uma estrutura solida que impede que outros espermatozoides adentrem o espaço perivitelínico - Após a penetração ocorre a segunda divisão meiótica com a saída do segundo corpúsculo polar - Ocorre a formação dos dois prónucleos masculino e feminino e a singamia(fusão) - Em 4/5 dias ocorre a clivagem de mórula até blástula no oviduto da fêmea × Reação cortical ou da zona: - São eventos que ocorrem no oócito para a fim de impedir a polispermia(fecundação do oócito por mais de um espermatozoide) Bloqueio primário - Após o espermatozoide penetrar no citoplasma do oócito ocorre a despolarização da membrana do oócito, com mudança de Ph, o que estimula a desgranulação dos grânulos corticais do oócito, estes reagem com outras enzimas e criam uma barreia solida que impede a entrada de outros espermatozoides Bloqueio secundário - Os grânulos provocam hidrolise parcial das proteínas da zona pelúcida, perdendo os receptores espermáticos tornando-se assim resistente a entrada de outros espermatozoides → Protocolos da FIV 1- Preparação dos espermatozoides - Separação dos espermatozoides vivos dos demais componentes do sêmen - A separação pode ser feita por dois métodos: • Swim-up: - Método de sedimentação-migração tradicional - Consiste em colocar a amostra de sêmen em um tubo de ensaio, coloca-se então o meio de cultivo aquecido a 37°C dentro do tubo com os espermatozoides e leva à estufa por 1h30min - Os espermatozoides capacitados irão boiar, irão para cima do tubo, e os não capacitados ou mortos irão sedimentar no fundo do tubo de ensaio • Percoll: - Separação por gradiente de densidade - Consiste em depositar a amostra de sêmen em um tubo de ensaio e adicionar o Percoll - Após isso colocar na centrifuga por 5min - Os espermatozoides incapacitados, mortos e componentes celulares do plasma ficaram na superfície do tubo, e os vivos e capacitados estarão no fundo do tubo 2- Capacitação “in vitro” - Após a seleção dos espermatozoides vivos coloca-los na heparina 10microgramas - A heparina é um glicosaminoglicano presente no trato reprodutor feminino responsável pela capacitação espermática, ela retira as moléculas de colesterol do espermatozoide 3- Fertilização - Retirar da estufa os oócitos com a Cumulus Oophorus expandida na placa de petri - Passar os oócitos para uma gota de fertilização - Meio de fertilização: Fert-Talp, na estufa de 5% de CO2 a 39°C por 24h - Pegar o tubo de ensaio que contém os espermatozoides capacitados na heparina, pipetar e transferir um pouco deles para cada gota de oócito no meio de fertilização, 2 milhões de espermatozoides por mL - Colocar a placa de petri novamente na estufa por 24h, após isso retirar a placa e analisar com a lupa - Retirar as células da Cumulus Oophorus e retornar a placa para a estufa por mais 24h - Após decorrido o tempo analisar a placa de petri novamente - Se tiver ocorrido a fecundação o segundo corpúsculo polar vai ter sumido e dará para visualizar os dois prónucleos - Após isso esse material será passado para outra gota que será o meio de desenvolvimento embrionário, este material ficará na estufa até ser depositado na receptora - Durante o tempo que o embrião permanecer na estufa será necessário ir adicionando mais meio de cultivo pois o metabolismo do embrião é altíssimo - A deposição na receptora deverá ser feita 7 a 9 dias após ela ter manifestado os sinais de estro, pois esta precisará ter uma alta de progesterona para poder dar andamento na gestação - É imprescindível sincronizar o cio da receptora para que ela esteja produzindo progesterona no momento que for realizada a TE - O embrião será depositado no corno uterino em que o ovário tiver ovulado, isso é, onde tiver o corpo lúteo funcional secretando progesterona ∆ Para éguas não é utilizado a FIV, os espermatozoides não são maturados direito, não são capacitados corretamente. A FIV é utilizada para ruminantes e outros animais. 2) Injeção intracitoplasmática de espermatozoides – ICSI - É uma variação da FIV, ocorre naturalmente - Essa técnica apareceu na década de 70 para os homens que produziam ejaculados com poucos espermatozoides ou com muitos defeitos - No Brasil essa técnica só se iniciou na década de 90 - Muito utilizada em grandes felinos, baleias, animais em extinção, equinos de alto valor genético porém com péssimo sêmen - Nessa técnica foi constatado o nascimento de mais machos do que fêmeas Vantagens: - Pode ser utilizado em espermatozoides já mortos ou com baixa motilidade, baixa capacidade. A técnica consiste em romper a zona pelúcida e inserir o espermatozoide dentro do óvulo, é necessário somente o material genético dele Desvantagens: - É uma técnica muito cara, 20mil reais, enquanto que a TE é somente 2mil - É necessária mão de obra muito especializada e treinada - Necessário material caro e altamente especializado para realizar → Como é feita: - Faz a obtenção do oócito do animal doador - Utiliza ou laparoscopia, Ovum-pick-up, ou outra técnica disponível - Normalmente são utilizados folículos pré ovulatórios pois ai não é necessário fazer todo o processo de maturação do oócito - O problema de selecionar somente o folículo pré ovulatório é a taxa de recuperação de oócitos, normalmente recupera 1 no máximo 2 oócitos. Mas alguns aspiram os folículos antes da dominância, podendo aspirar até 20 folículos. Após a aspiração deverá ser feita a maturação, porém a taxa de recuperação ainda é baixa - Após o oócito estar maturado e pronto, você perfura a zona pelúcida deste e insere o espermatozoide do macho escolhido, coloca na incubadora e quando o embrião estiver formado você insere na receptora - Ou também dá para perfurar o ovário da fêmea, insere o espermatozoide dentro dela mesma e pronto ∆ O processo em si: - Os oócitos precisam estar desnudos, sem as camadas da Cumulus Oophorus - Precisam estar maduros, em metáfase II - Esse desnudamento é feito colocando o oócito em um meio repleto de hialuronidase por um período muito breve - Depois é feita a pipetagem mecânica até que fique somente a zona pelúcida do oócito - Depois disso a agulha injetora injeta o espermatozoide dentro do ovulo, isso é, no citoplasma do oócito e este conjunto irá para incubadora por algumas horas - Depois é feita a checagem com lupa igualmente na FIV, se houver os dois prónucleos a fertilização está completa e a receptora poderá receber o embrião em seu corno uterino que ovulou → Transferência de oócitos – TO - A transferência de oócitos é feita em éguas - Usa-se oócitos advindos de éguas com alto padrão genético que possuem algum problema para gestar o embrião, éguas subférteis - Problemas uterinos, ovarianos, cervicais - Ocorrerá a maturação in vitro e a transferência do oócito para a fêmea receptora - A TO pode auxiliar no uso de garanhões com baixa qualidade de sêmen através da Transferência Intrafalopiana de gametas(GIFT) - A desvantagem da TO é seu alto custo - Os oócitos transferidos de uma doadora para uma receptora deverão estar no estágio de desenvolvimento adequado, pode ser conseguido in vitro ou in vivo - A TO não é uma boa escolha quando há muitos folículos ovarianos, pois desta forma coleta-se muitos folículos imaturos - O melhor seria superovular a fêmea doadora e coletar seus oócitos antes da ovulação • Obtenção dos oócitos - Podem ser utilizados protocolos hormonais para superovular as fêmeas doadoras com hCG - Fazer a coleta por aspiração, lavagem, punções pelo flanco, laparotomia - Ovários advindos de abatedouros também são ótimas fontes de oócitos - Quando ocorre a coleta de folículos pré ovulatórios é conseguido oócitos em metáfase I ou II - Faz-se a remoção do complexo da Cumulus Oophorus com micromanipulação deixando os oócitos livres ∆ A técnica em si: - Coleta oócitos de doadoras de alto padrão genético que não conseguem gestar seus filhotes - Faz a maturação do oócito in vitro ou in vivo - Transfere os oócitos para as éguas receptoras - Insemina as éguas receptoras com o sêmen do garanhão previamente escolhido - Assim os oócitos das doadoras serão fertilizados naturalmente nos cornos uterinos das receptoras - Para transferir os oócitos é necessário fazer a contenção no tronco, sedação e analgesia, a técnica é feita cirurgicamente por laparotomia através do flanco - São depositados um ou mais oócitos na tuba uterina - Depois é feita duas inseminações artificiais intrauterinasnas receptoras - Lembrando que as receptoras devem ter seus próprios folículos aspirados para que não haja gestação destes × Éguas utilizadas nos protocolos de superovulação: - Folículos com diâmetro maior que 35mm - Edema uterino - Útero e cérvix relaxados - Após a utilização do protocolo ovulam em até 48h - Já os coletados com 24h após a administração do hCG precisam ser cultivados in vitro antes da transferência → Transferência Intrafalopiana de gametas (GIFT) - Essa técnica consiste na deposição dos oócitos e espermatozoides na ampola ou infundíbulo de um dos cornos uterinos da égua receptora - Isso permite utilizar sêmen de baixa qualidade em fêmeas subférteis - Essa técnica é a TO associada a espermatozoides - Pode-se usar sêmen congelada ou sexado previamente - A técnica da GIFT é a mesma utilizada na TO, o que muda é a adição dos espermatozoides no meio de cultura junto com os oócitos minutos antes de realizar a sua deposição no corno uterino → Congelação de embriões – Criopreservação - Utilizada muito associada as outras biotecnologias por aumentar o tempo de vida dos embriões e gametas - A refrigeração tem como limitação o curto período de tempo que os embriões se mantem viáveis - Os embriões congelados com glicerol e etilenoglicerol resultaram em taxas aceitáveis de gestação - Reduz o metabolismo e a divisão celular e permite o transporte de embriões entre propriedades - Pode-se fazer a importação e exportação de embriões - Preservação de material genético - E a redução do número de receptoras necessárias em um programa de TE - Existem dois métodos: • Congelamento lento de embriões: - É um método clássico de criopreservação - Utiliza baixas concentrações de crioprotetores, utilizados para diminuir os danos causados pelo procedimento de preservação - Utiliza-se as soluções crioprotetoras presentes nos kits de congelamento que são disponíveis comercialmente - Após isso os embriões são depositados em pellets juntamente com a solução crioprotetora - São resfriados pelo nitrogênio líquido - No momento do congelamento os embriões são removidos do meio de cultivo para o interior de outros pellets e transferidos para a câmara de armazenamento - A queda de temperatura no interior da câmara de armazenamento ocorre gradativamente - Após um tempo é induzido a formação de cristais de gelo com uma pinça envolta em algodão e embebida no nitrogênio líquido(seeding) - Essa técnica faz com que a água sai lentamente, não haja formação excessiva de cristais de gelo e preserve o material - O descongelamento do material é feito gradativamente também, com banhos para ocorrer a remoção do crioprotetor • Vitrificação: - Este método utiliza altas concentrações de crioprotetores - As altas concentrações de crioprotetores criam uma viscosidade na amostra impedindo que esta forme cristais de gelo excessivos - Nesse método a queda da temperatura é feita rapidamente por meio do uso de nitrogênio líquido, essa queda brusca de temperatura evita a formação de cristais de gelo - A desvantagem é que a alta concentração de crioprotetores pode induzir a injurias toxicas e osmóticas no embrião → Sexagem de espermatozoides - Essa técnica consiste em escolher o sexo do bezerro antes mesmo da gestação ou da produção do embrião - Possibilita ao produtor planejar os nascimentos de machos e fêmeas de acordo com as necessidades do rebanho e do mercado - Pré requisito para a sexagem, possuir MRP maior que 60% Vantagens: - Ganho genético, não terá descarte de animais nascidos com o sexo indesejado - Redução do tempo de seleção - Direcionamento nos testes de progênie, para fazer a avaliação sem a sexagem é necessário avaliar 200 filhas, com a Sexagem não precisa avaliar - É uma técnica acessível economicamente - Essa técnica agrega valor ao produto sobretudo a pecuária leiteira, o maior nascimento de fêmeas implica em uma maior produção leiteira • Separação dos espermatozoides - Feito através de máquinas - O gene X das fêmeas tem 4% mais material genético que o Y dos machos, portanto é maior e mais pesado - Como os espermatozoides vão passar por vários processos sua viabilidade diminui, assim a máquina trabalha em 4°C para refrigerar o sêmen e diminuir seu metabolismo - O sêmen será refrigerado e congelado - Índice de prenhez, 51,4% a 58,6% é mais baixo que o do sêmen convencional devido os processos que o material precisa passar para ser sexado - Como a viabilidade já é baixa a fêmea será inseminada no corno uterino onde houve a ovulação para facilitar o processo de fecundação × Citometria de fluxo – Sexagem pelo conteúdo de DNA - O citômetro de fluxo emite um feixe de laser com sensor para medir a fluorescência e a dispersão de luz - Quando os espermatozoides passam pelo raio lazer a tinta fluorescente é identificada - Necessário fazer a incubação do sêmen com uma tinta fluorescente e levar ao citômetro - Como o cromossomo X é maior os espermatozoides femininos emitem maior quantidade de luz que os espermatozoides masculinos - A fluorescência é proporcional a quantidade de DNA - Os detectores medem a quantidade de fluorescência emitida e detectam cargas negativas e positivas em cada gota contendo um espermatozoide, analise uma célula por vez Como ocorre: - Um cristal elétrico vibra e quebra a corrente em microgotas contendo um espermatozoide por gota - Um raio laser emite luz UV sobre os espermatozoides - A fluorescência é detectada e classifica os espermatozoides como X, Y ou duvidosos - Aplica-se então uma carga negativa, positiva ou nenhuma carga as microgotas - As microgotas carregadas são desviadas quando passam frente ao campo elétrico gerado por placas - Os espermatozoides são então depositados nos recipientes de X, Y, ou descarte de duvidosos × Sensibilidade ao Ph do meio: - Consiste em selecionar o espermatozoide baseando-se na sua resistência ao meio que este foi colocado - Cromossomos X possuem maior resistência ao meio ácido - Cromossomos Y possuem maior resistência ao meio alcalino - O teste é feito utilizando muco cervical - Não possui acurácia alta × Sexagem por densidade: - O espermatozoide com cromossomo X é mais pesado do que o cromossomo Y - Então coloca-se o sêmen em uma solução de Percoll e centrifuga para separa-los por densidade - A acurácia deste método também não é alta × Sexagem por velocidade de migração: - Consiste em avaliar o MRP dos espermatozoides X e Y no mesmo meio de cultura - Por ser mais leve o espermatozoide que contém o cromossomo Y chega mais rapidamente na trompa do que o X - Coloca-se o sêmen juntamente com o meio, centrifuga e anota-se os resultados - Avaliação feita com o meio contendo albumina sérica, o Y possui maior velocidade de migração → Sexagem de embriões - Na Sexagem de embriões a taxa de descarte é maior do que na Sexagem de espermatozoides já que se o embrião não for do sexo pretendido este será descartado, abortado - A Sexagem visa o intuito da criação, criação leiteira necessitam de fêmeas, já criação de corte necessitam de machos - Essa técnica agrega valor ao produto - Faz a produção dos embriões in vivo ou in vitro, realiza-se então a coleta dos embriões e então a sexagem destes - Pela FIV faz o cultivo do embrião e é realizado a biopsia deste pelo PCR × Realizando a biopsia do embrião: - Primeiro faz a biopsia depois faz o PCR do embrião para descobrir o sexo - Faz a coleta convencional do embrião no útero da fêmea - Faz a lavagem do embrião em solução de salina fosfatada e soroalbumina bovina - Coloca-se essa solução em uma placa de petri, 10 gotas por placa - Então coloca-se todos os embriões na primeira gota e vai passando de gota em gota, ao final deste processo o embrião estará limpo do liquido uterino - Após a lavagem é feita a avaliação do embrião • Avaliação dos embriões ∆ Para realizar a sexagem dos embriões será necessária fazer a sua congelação, toda a vez que o embrião écongelado ele perde um grau. - Para transferir os embriões só serão utilizados de grau I e II Grau I – Excelente ou bom: - Estágio de desenvolvimento correspondente ao esperado - Massa embrionária simétrica e esférica - Blastômeros individuais e uniformes em tamanho, cor e densidade - Zona pelúcida regular Grau II – Regular: - Estágio de desenvolvimento correspondente ao esperado - Forma regular - Zona pelúcida intacta ou não - Irregularidade moderada da massa embrionária Grau III – Pobre: - Estágio de desenvolvimento não correspondente ao esperado - Irregularidades maiores da massa embrionária Grau IV – Morto ou degenerado: - Estágio de desenvolvimento não correspondente ao esperado - Embrião em degeneração - Zona pelúcida apresenta lesão • A biopsia em si: - Utilizado um aparelho de micromanipulação - Essa técnica depende muito da experiência do técnico, pois é necessário movimentos finos e objetivos para não danificar o embrião - O aparelho possui duas micropipetas - A maior possui uma pressão negativa que segura o embrião, a menor possui uma ponta pontiaguda que irá perfurar a zona pelúcida do embrião e aspirar algumas células de dentro dela - Após a aspiração as células serão colocadas em um tubo de ensaio com uma solução tampão e serão enviadas ao laboratório para realizar o PCR × Técnica do PCR – Reação em cadeia da polimerase - Realizada para a amplificação da PIV - A vantagem é fazer a sexagem com um número mínimo de células - Utiliza-se uma enzima que vai reconstruir um gene a partir dos primers, iniciadores - Os primers são moléculas simples de DNA produzidas em laboratório - Pega o começo e o final do gene e produz uma fita simples a partir dele - Se ocorrer a reação a enzima irá completar o gene inteiro - O laboratório possui o primer, um pedaço do gene que codifica o cromossomo Y por exemplo - Esse primer possui uma sequência de oligonucleotídeos que codificam o gene Y - A reação é feita em progressão geométrica, amplifica a quantidade de células, por isso pode ser feita com o mínimo de material genético Etapas: - Incubação do tecido com uma enzima proteolítica para romper a célula - Purificação do DNA - Precipitação do DNA em álcool frio - Pipeta a amostra e coloca em uma solução tampão para manter o Ph - A amostra então é levada ao termociclador para avaliação - O termociclador irá alterar a temperatura da amostra 35 vezes, são 35 ciclos - Primeiro ciclo, aquece a amostra e a fita dupla se separa - Depois resfria 50°C e os primers procuram a correspondência, encontra a correspondência se for macho, se for fêmea a reação não ocorre - Depois aquece a 72°C a enzima TAC polimerase completa o gene que foi encaixado - De uma fita dupla, faz duas fitas duplas no primeiro ciclo e assim por diante, uma vira duas, duas virão 4....... - O termociclador separa e depois pareia as fitas com os primers das amostras • Aplicação das amostras amplificadas no gel de agarose: - É a visualização das amostrar por eletroforese - O gel faz as proteínas correrem de um polo para o outro, dependendo do tamanho as proteínas correm mais e umas correm menos - Gens grandes são mais lentos e correm menos, genes pequenos são mais rápidos e correm mais - Como é um gene conhecido o laboratório manda quantas kilobases esta amostra precisa correr para dar positivo, então quando houver bandas nos locais corretos tem grandes chances de ser o sexo que foi buscado no PCR - Porem se não aparecer não pode dizer que seja negativo para este sexo, somente que a reação não ocorreu - Não há falsos positivos, mas pode haver falsos negativos × Citogenética: - Avaliação de aberrações cromossômicas - Vai contar pelos cromossomos e visualizar o cromossomo X e Y - Nesse exame dá para buscar os casos de trissomia e assim por diante - Feita por amostras de sangue × Determinação enzimática: - Machos possuem enzimas diferentes das fêmeas × Sondas de DNA: - É a determinação pelos primers - Mas a desvantagem é que será necessário várias células pois não amplifica igual ao PCR - Risco de morte do embrião × Sexagem por técnicas imunológicas: - Fácil de fazer mas a eficácia não é tão grande - Células masculinas possuem um antígeno de superfície chamado HY - Se pegar algumas células masculinas e incubar com anticorpos anti HY e corar com tinta fluorescente quando o anticorpo encontrar o antígeno na superfície este irá brilhar - As células que brilham são masculinas - Porem somente 70% dos embriões possuem essas células então acurácia é baixa → Clonagem - É a produção de indivíduos idênticos - É a técnica de reprodução assexuada por brotamento com capacidade de produzir indivíduos geneticamente idênticos - Possui alto custo - Definição de clones: População de moléculas, células ou organismo que se originaram de uma única célula e que são idênticas a célula original e entre elas - Clones são indivíduos geneticamente idênticos - Primeiro usou mórula, blastocistos, células germinativas, depois que começaram a clonar germinativas(2n) e depois fibroblastos Finalidade: - Melhoramento genético, multiplicação de animais com características genéticas desejáveis - Pesquisas fundamentais, herança do DNA mitocondrial, reprogramação do DNA, métodos de ativação, diferenciação celular - Clonagem de espécies em extinção, preservação de raças ou espécies em risco de extinção - Clonagem de animais transgênicos • Métodos de clonagem: - Clones naturais: Gêmeos idênticos, univitelínicos Clones artificiais: - Separação de blastômeros, bipartição(bissecção) dos blastômeros de embriões nos estágios iniciais de desenvolvimento: Numero de clones é reduzido - Transferência nuclear × Transferência nuclear: - Consiste na transferência de núcleos de um oócito maduro e a sua introdução no núcleo de uma célula somática(2n) Etapas: - Fazer a preparação dos oócitos receptores, maturação dos oócitos até metáfase II - Retirar as células da Cumulus Oophorus com hialuronidase e fica pipetando e soltando - Depois fazer a seleção, se houver a presença do primeiro corpúsculo polar está ok, já sofreu a meiose I e está em metáfase II - Os que não tem o corpúsculo polar descarta 1- Enucleação do oócito (citoplasma receptor): - Tem 4 técnicas: - Consiste em retirar o núcleo do oócito, sobrando apenas o citoplasma mais a zona pelúcida a. Corar o núcleo - Cora o oocito com uma tinta e expõem a uma luz fluorescente - Brilhou o núcleo, você pipeta o material genético - É a mais nociva - É fácil b. Democolcina - Incuba no meio com essa substância - O núcleo do oocito ele vai para a periferia e forma um calombo - Forma um falso corpúsculo polar, um pseudo corpúsculo polar - Pipeta o citoplasma do calombo, é o material genético c. Secção do oócito - Cortar o oocito ao meio e desprezar onde não estiver o corpúsculo polar - Agressivo - Corta a célula ao meio d. Ativação com cálcio - Incubar o oócito em cálcio para ele continuar a divisão da segunda meiose - Quanto o espermatozoide entra no oócito ele leva para dentro cálcio e esse cálcio degrada a enzima que está parando o núcleo em metáfase II - Então você coloca cálcio no oócito para ocorrer a meiose e sair o segundo corpúsculo polar - Então você pipeta próximo ao segundo corpúsculo polar para retirar o material genético de dentro - Menos agressiva, mais natural 2- Preparação da célula doadora de núcleo: - Embriões no estado de mórula fazer a retirada da zona pelúcida com pronase - Células somáticas, colocar em solução de tripsina 3- Reconstrução – Fusão da célula doadora com o oócito receptor: - Feita por eletrofusão, as células são estimuladas por corrente elétrica - Colocar em uma placa de petri e adicionar um meio de baixa condutância para evitar a produção e dispersão de calor a- Correntes alternadas - As correntes alternadas alinham as membranas que serão fundidas b- Correntes diretas - As diretas abremporos na membrana o que leva a fusão entre as células → Animais transgênicos - Organismo que teve seu patrimônio genético alterado com a introdução de um DNA exógeno Importância: - Xenotransplante: Criação de porcos “humanamente genéticos”, utilizado para transplantes de órgãos - Modelo de estudos para doenças genéticas - Melhora de características produtivas - Biologia básica, mecanismo da expressão gênica - Produção de animais mais resistentes a clima, doenças e enfermidades Etapas: - Construção do vetor, inserção do vetor na célula, seleção das células geneticamente modificadas, criação do transgênico Técnicas: • Microinjeção - Mais utilizado em camundongos - Fez a microinjeção do material genético e este se integra ao DNA do receptor • Vetores virais - Injeta um retrovírus - O retrovírus possui RNA como material genético e ao infectarem as células estes tem seu material genético convertido para DNA - Retira-se a parte infectante do vírus e insere um gene de interesse • Transferência nuclear(clonagem) - Gerou a Dolly - Faz a enucleação do oócito maturado e é adicionada a célula doadora de núcleo no citoplasma e ocorre a fusão das membranas por eletrofusão • Eletroporação - O uso de detergentes ou pulsos elétricos induz a formação de poros na membrana permitindo a entrada de DNA e sua integração ao genoma • Biobalística - Consiste em dar um tiro de DNA nas células alvo que empurram o DNA de interesse para dentro das células alvo • Espermatozoides - Associada a FIV - Incuba os espermatozoides com solução de DNA - Faz a eletroporação para estes entrarem na membrana • Produção por células tronco - Celulas tronco são de origem embrionária e permanecem indiferenciadas, podem se diferenciar em qualquer tipo de tecido - Pode-se fazer a produção de animais transgênicos, tratamento de doenças degenerativas, lesões medulares por trauma, lesões cardíacas como infarto Quimeras: São formadas de células do embrião recipiente e das células tronco recombinantes Duas formas: • Injeção de células tronco em blastocistos: - Faz o isolamento de células tronco, transferência e seleção • Agregação de mórulas com células tronco - Faz a injeção das células tronco e depois a transferência para a receptora(um animal vivo) : → Superovulação de doadoras - Estimulação de diversos folículos terciários a se desenvolverem até o estágio de pré-ovulação - É o aproveitamento mais racional das ondas foliculares, onde os folículos iriam ficar atrésicos - É o aumento do número fisiológico de ovulações da própria espécie, provocada mediante estimulação com gonadotrofinas - O tratamento para a superovulação deverá ser feito antes da seleção do folículo dominante, no começo da onda folicular - É necessário acompanhar os folículos superestimulados por meio da palpação
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