Buscar

dentística classe II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Dentística - Cavidade classe II complexa.
Se abranger as duas faces proximais (mésio-ocluso-distal) é uma cavidade classe II complexa.
Esse tipo de cavidade precisa de isolamento do dente vizinho, através do porta matriz ou matrizes individuais, pelo risco de lesionar o mesmo no momento da confecção da caixa proximal.
- Com a broca levemente inclinada para a lingual, iniciaremos a penetração no sulco principal, com o objetivo de formar a caixa oclusal. Após a penetração, a broca deve ficar paralela ao eixo longitudinal do dente (isso em molares) e perpendicular ao plano que passa pelo vértice das cúspides vestibular e lingual (em pré-molares). Isso faz com que as chances de exposição pulpar sejam diminuidas e que haja preservação de dentina sob as cúspides linguais.
- O movimento inicial na caixa oclusal será no sentido disto-mesial. Isso formar uma canaleta central, a qual deve preservar as estruturas de reforço do dente, como vertentes de cúspides e cristas marginais.
- Abriremos a cavidade em direção aos sulcos secundários, vestibular e lingual, e estenderemos a canaleta central até as fossetas mesial e distal.
- Vamos desgastar a parte das cristas marginais, deixando com menor espessura possível, com a finalidade de facilitar o acesso proximal e proteger o dente vizinho. Devemos ter ambos os dentes vizinhos protegidos com matriz e afastando com o auxílio da cunha de madeira inserida abaixo do ponto de contato.
- Podemos abrir as caixas mesial e distal, a qual começa a partir da junção da parede pulpar e do remanescente da crista marginal. Realizamos movimentos pendulares para vestibular e lingual, esboçando as paredes axial, gengival, vestibular e lingual. Perfura-se a face proximal abaixo do ponto de contato.
- Ainda vai ter crista marginal, esta deve ser removida com muito cuidado para não desgatar o dente vizinho, utilizando uma colher de dentina ou a própria broca. Com a eliminação da crista marginal, as paredes circundantes da caixa proximal devem estar separadas do dente vizinho aproximadamente 0,25 a 0,5 mm, o que vai proporcionar fácil acabamento das margens do preparo e das bordas da futura restauração, facilitando a higienização e acomodação da papila gengival.
- A largura da parede gengival, que determina a profundidade da parede axial, corresponde, uma vez e meia o diâmetro da ponta ativa da broca.
Formas de resistência
Na caixa oclusal teremos a parede pulpar plana e perpendicular o longo eixo do dente (em molares). Paralela ao plano que passa pelo vértice das cúspides vestibulares e lingual (em pre-molares).
Em molares: as paredes vestibular e lingual vão ter as características determinadas pela broca utilizada, caso seja a broca n° 245, serão convergentes para oclusal, e se for a broca n° 556, as paredes serão paralelas ao eixo longitudinal do dente.
- Não há necessidade de retenção no ângulos diedros do 2° grupo, pelo fato da caixa oclusal apresentar profundidade maior que largura. As cavidades formadas por broca n° 245 tendem a ser auto-retentivas.
Nas caixas proximais: as paredes vestibular e lingual devem ser confeccionadas convergentes para oclusal, acompanhando as paredes vestibular e lingual da caixa oclusal.
- Não deve esquecer de fazer a curva reversa de Hollemback, um ângulo reto com a superfície externa do dente. No lado lingual, essa curva é na mairia das vezes dispensadas.
Parede gengival: plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente. 
Parede axial: plana vestibular-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal.
Ângulo áxio-pulpar: com um recortador de margem deve ser arredondado, com a finalidade de diminuir a concentração de tensos nesse ponto, diminuindo o risco de fratura da restauração.
Ângulos vestibulo-axial e linguo-axial: deve-se realizar sulcos verticais com broca n° 699, que ultrapassam a altura do ângulo áxio-pulpar, com a finalidade de evitar o deslocamento da restauração e aumentar a resistência à fratura.

Outros materiais