Buscar

Artigo Aleitamento Materno

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

��
Artigo de Revisão
Aleitamento materno e antimicrobianos
Breastfeeding and antimicrobial drugs
Luiz Antonio Del Ciampo1, Rubens Garcia Ricco2
1Professor doutor do Departamento de Puericultura e Pediatria da Faculdade 
de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP)
2Professor associado do Departamento de Puericultura e Pediatria da 
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
Endereço para correspondência: 
Prof. Dr. Luiz Antonio Del Ciampo
Avenida Abade Constantino, 371
CEP 14040-290 – Ribeirão Preto/SP
E-mail: delciamp@fmrp.usp.br
Recebido em: 1/8/2005
Aprovado em: 18/10/2005
Trabalho realizado com o apoio da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa 
e Assistência (Faepa) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina 
de Ribeirão Preto da USP
RESUMO
Objetivo: Atualizar os conhecimentos sobre o uso de 
antimicrobianos durante a lactação. 
Fontes de dados: Bases de dados MedLine, Cochrane 
Library, Lilacs e Scielo, no período de 2000 a 2005, em 
cujos textos foram procuradas informações sobre o uso de 
medicamentos antimicrobianos pela mãe, durante o período 
de lactação. 
Síntese dos dados: Os medicamentos antimicrobianos 
foram distribuídos em categorias antibacterianos, antifún-
gicos e antivirais e, dentro destas, especificados em classes 
farmacológicas, os possíveis efeitos sobre o lactente. 
Conclusões: É necessário manter atualizado o conheci-
mento dos efeitos causados nos lactentes pelos medicamentos 
antimicrobianos utilizados pela lactante, em função da eleva-
da prevalência de infecções maternas e do crescente número 
de fármacos disponíveis.
Palavras-chave: Aleitamento materno, agentes anti-bac-
terianos, antibióticos, antifúngicos, antivirais, leite materno, 
exposição materna.
ABSTRACT
Objective: To update the knowledge about the use of 
antimicrobial drugs during lactation. 
Sources of data: National and international data ob-
tained from MedLine, Lilacs, Cochrane Library and Scielo, 
from 2000 to 2005. Information was searched about the 
use of antimicrobial drugs by the nursing mother during 
lactation period. 
Results: The antimicrobial drugs were distributed in 
three categories: antibacterial, antiviral and antifungal. 
These classes of drugs were specified in pharmacological cases 
according to the possible effects on the suckling infant. 
Conclusions: It is necessary to keep updated the know-
ledge regarding possible harm effects of antimicrobial drugs 
used by nursing mother on suckling babies due to the high 
prevalence of maternal infections and the increasing number 
of drugs available in the in the market.
Key-words: Breastfeeding; anti-bacterial agents, 
antibiotics, antifungal, antiviral agents, human milk, 
maternal exposure.
Rev Paul Pediatria 2006;24(1):57-61.
��
Introdução
A importância da prática do aleitamento materno para a 
saúde do binômio mãe-filho, para a família e para toda a so-
ciedade tem sido amplamente demonstrada e reiteradamente 
divulgada nos últimos tempos. A retomada da amamentação 
verificada nas últimas décadas deve-se, muito, às campanhas 
de divulgação, orientação e educação em saúde realizadas nos 
diversos níveis, com o intuito de aumentar tanto a prevalência 
quanto a duração do aleitamento materno, principalmente 
quando praticado exclusivamente. 
Dessa maneira, torna-se muito importante identificar ou 
conhecer todos os fatores que possam dificultar a prática do 
aleitamento materno, sejam estes tidos como impedimentos 
verdadeiros e absolutos ou apenas contra-indicações tempo-
rárias e contornáveis à amamentação. Diversas podem ser 
as causas de desmame referidas pela lactante. Entre essas, 
figuram algumas doenças infecciosas maternas, nas quais o 
comprometimento sistêmico pode afetar o bem-estar geral da 
mulher e, conseqüentemente, diminuir a produção de leite 
ou, ainda, oferecer graves riscos à saúde do lactente. Pode-se 
referir também, dentre as causas de interrupção da amamen-
tação, o uso de medicamentos utilizados para o tratamento 
dessas doenças maternas, que nem sempre trazem prejuízos 
à saúde da criança, mas que, pelo desconhecimento dos seus 
efeitos sobre o lactente, acabam sendo a justificativa para a 
interrupção precoce do aleitamento(1).
No tocante ao uso de medicamentos pela lactante, é 
necessário ampliar o conhecimento sobre as repercussões 
dos fármacos sobre o organismo humano, com pesquisas 
avançando além dos conhecimentos contidos nas bulas e 
nas embalagens, pois o número de fármacos disponíveis 
aumenta rapidamente sem o devido acompanhamento dos 
seus possíveis efeitos indesejáveis. Tal fato leva, muitas vezes 
pelo desconhecimento ou pela falta de informações, à tomada 
de decisões equivocadas quanto à manutenção ou não do 
aleitamento materno(2). Assim, é fundamental conhecer os 
possíveis efeitos de medicamentos administrados à nutriz 
sobre a saúde do lactente e sobre a própria produção do leite. 
Ao conhecer esses aspectos, o médico poderá prescrever com 
segurança os medicamentos necessários à nutriz, contornan-
do os impedimentos ao seu uso e evitando a sua prescrição, 
quando esses impedimentos não são contornáveis, sendo esta, 
sem dúvida, a postura recomendada pelos autores na defesa 
do aleitamento materno, com qualidade técnica e respaldo 
ético. Por outro lado, é importante lembrar que o pediatra 
é o profissional que receberá o lactente acompanhado de sua 
mãe, a qual estará utilizando medicamentos prescritos por 
outros médicos, de diferentes especialidades, que não o pró-
prio pediatra. Por esta razão é fundamental que o pediatra, 
ao exercer seus papéis de “advogado defensor” da criança e de 
educador em saúde, não só enfoque o lactente, mas também 
a sua mãe, no indissociável binômio mãe-filho, com todas 
suas transferências e passagens, procurando dialogar com os 
outros especialistas que atendem a nutriz e difundir estes 
conhecimentos para todos os componentes das equipes que 
atendem aquele binômio(1).
Sabe-se que hoje, em todo o mundo, cerca de 90% das 
lactantes utilizam algum tipo de medicamento durante os 
primeiros dias após o parto, seja por orientação médica ou 
pela perigosa prática da auto-medicação, parceira constante 
da falta de educação e do atendimento médico inadequados. 
As principais substâncias utilizadas durante este período são 
analgésicos, antibióticos, sedativos e antialérgicos(3,4). Com 
relação ao grupo dos antibióticos, são drogas comumente 
prescritas para a profilaxia pré-operatória em cesáreas e 
rotura prematura de membranas e para o tratamento de 
complicações obstétricas e de doenças infecciosas em geral 
(respiratórias, urinárias, ginecológicas), sendo os medica-
mentos mais prescritos em puérperas nos EUA e na Fin-
lândia(5). Na Índia, cerca de 38% das mulheres medicadas 
no período pós-parto recebem antibióticos, enquanto, no 
Canadá, são quase 20% as lactantes tratadas com este tipo de 
medicamento. Na Dinamarca, cerca de 35% das puérperas 
recebem algum tipo de fármaco, principalmente antibióti-
cos(6). A maior freqüência de lactantes em uso antibióticos 
é observada naquelas pacientes que tiveram parto cesárea e 
nas que apresentaram febre, o que leva a um período maior 
de utilização deste fármaco(7). Desde o aparecimento do 
princípio ativo na circulação materna até sua possível ab-
sorção pelo trato digestório do lactente, todo medicamento 
passa por diversas etapas com características fisiológicas e 
farmacológicas próprias que podem interferir na ação final 
sobre o organismo da criança. Portanto, a concentração da 
substância na corrente circulatória materna depende da dose 
utilizada, da biodisponibilidade sistêmica, da distribuição 
no organismo e do clearance(1). Assim, a metabolização no 
organismo materno, a excreção no leite e os mecanismos 
absortivos e metabólicos do lactente podem minimizar os 
efeitosdessas substâncias. 
Deve-se lembrar que os antibióticos são substâncias que se 
movem através de membranas biológicas somente em estado 
não-ionizado. Tal movimento depende do pKa da molécula, 
do pH do plasma e do leite e da sua capacidade de ligar-se 
Aleitamento materno e antimicrobianos
Rev Paul Pediatria 2006;24(1):57-61.
��
a proteínas. A sua presença no leite, caso as concentrações 
sejam elevadas ou se a criança for sensível, é capaz de levar 
a efeitos farmacológicos importantes. Portanto, cuidados 
devem ser observados quando os antibióticos forem adminis-
trados a mães de prematuros ou de crianças doentes ou, ainda, 
na primeira semana de vida(8-10). Fármacos antivirais como 
fanciclovir e amantadina, que apresentam boa absorção oral, 
baixa capacidade de ligação protéica e baixo peso molecular, 
têm maiores possibilidades de passar para o leite materno e 
serem encontrados no organismo do lactente(9,10).
Segundo Berlin e Briggs (2005)(11), todos os antibióticos 
podem ser utilizados pela mãe durante a amamentação desde 
que consideradas sua indicação correta, suas propriedades e 
características farmacológicas, além das condições da lactante 
e da criança. Quando não forem conhecidas informações sobre 
a medicação a ser utilizada, o estudo de suas propriedades 
farmacológicas pode auxiliar na escolha da melhor opção 
terapêutica para a lactante.
Diante da existência de um grande número de medica-
mentos disponíveis para o tratamento dos processos infec-
ciosos, deve-se, sempre que possível, escolher aquele cujas 
evidências apontem para menores efeitos colaterais e menor 
passagem para o leite materno. A seguir, estão listados os 
antimicrobianos mais usados pelas nutrizes e seus possí-
veis efeitos sobre os lactentes para consulta pelos médicos 
e como sugestão para elaboração de protocolos e divulgação 
em maternidades, hospitais e serviços ambulatoriais(12-29).
 • Aminoglicosídeos: estão associados à sensibilização, 
alergias, modificação da flora intestinal, interferência em 
resultados de culturas, rash cutâneo, candidíase, diarréia, 
bloqueio neuromuscular, depressão central e respiratória 
em prematuros devido à imaturidade da excreção renal. 
Há um caso relatado de evacuação sanguinolenta, quando 
a lactante recebeu gentamicina associada à clindamicina. 
Há ainda referência de ototoxicidade e nefrotoxicidade.
 • Cefalosporinas: levam a sensibilização, alergias, modi-
ficação da flora intestinal, interferência em resultados de 
culturas, monilíase e diarréia. Há risco de hipoprotrom-
binemia e hipermelanose com uso de cefalosporina de 
3ª geração (moxalactam).
 • Macrolídeos: podem desencadear sensibilização, aler-
gias, modificação da flora intestinal, interferência em 
resultados de culturas, irritabilidade, icterícia, hepato-
toxicidade, estenose de piloro, alterações digestivas. Se 
usar eritromicina, preferir a forma estearato.
 • Penicilinas: se associam a sensibilização, alergias, modi-
ficação da flora intestinal, interferência em resultados de 
culturas, rash cutâneo, candidíase, diarréia. A reação de 
Jarish-Herxheimer pode estar presente, em casos de sífilis.
 • Quinolonas: podem levar a descalcificação dentária, 
artropatias, perfuração intestinal, colite pseudomembra-
nosa. Podem ainda causar anemia hemolítica e icterícia, 
principalmente em crianças com deficiência de G6PD. 
Há fototoxicidade e erupção cutânea. A mãe em uso desta 
medicação não deve amamentar. 
 • Sulfonamidas: se associam a sensibilização, alergias, rash 
cutâneo, diarréia, hemólise. Devido à sua ligação com 
a albumina, podem favorecer o aumento dos níveis de 
bilirrubina circulante, elevando o risco de kernicterus. 
Evitar seu uso pela nutriz, quando esta é mãe de crianças 
prematuras, doentes, submetidas a estresse, ictéricas ou 
com deficiência de G6PD. 
 • Tetraciclinas: levam a sensibilização, alergias, modifi-
cação da flora intestinal, interferência em resultados de 
culturas, manchas escuras nos dentes, diarréia, inibição do 
crescimento ósseo. A tetraciclina pode formar complexos 
com o cálcio do leite e ser pouco absorvida pela criança. 
Evitar o uso de doxiciclina e o tratamento por mais de 
dez dias pela lactante.
 • Sulfametoxazol-trimetropim: o uso desta combinação 
pode desencadear anemia, exantema e elevação dos níveis 
de bilirrubinas. Evitar seu uso pela mãe, se o lactente for 
menor que dois meses.
 • Cloranfenicol: desencadeia sensibilização, alergias, mo-
dificação da flora intestinal, interferência em resultados de 
culturas, recusa do leite, vômitos, flatulência, disfunção 
hepática e renal, colapso cardiovascular, alterações com-
portamentais, hemólise e icterícia. Este antimicrobiano 
pode suprimir a medula óssea e, ainda, causar a síndrome 
cinzenta. Há risco de reações idiossincrásicas. Deve-se 
orientar a nutriz a evitar o seu emprego se a criança 
tiver idade inferior a um mês de idade, devido ao risco 
de depressão medular. É preciso cuidado também com 
crianças com deficiência de glicuronil transferase.
 • Clindamicina: associa-se a sensibilização, alergias, mo-
dificação da flora intestinal, interferência em resultados 
de culturas, diarréia, evacuação sanguinolenta e colite 
pseudomembranosa.
 • Lincomicina: causa sensibilização, alergias, modificação 
da flora intestinal, interferência em resultados de culturas, 
rash cutâneo, diarréia e colite pseudomembranosa.
 • Antissépticos do trato urinário (nitrofurantoína, me-
tenamina): podem levar à anemia hemolítica e à icterícia, 
principalmente em pacientes com deficiência de G6PD. 
Luiz Antonio Del Ciampo et al.
Rev Paul Pediatria 2006;24(1):57-61.
�0
Evitar o uso por mães de pacientes prematuros que estão 
sendo alimentados com leite materno. A nitrofurantoína 
pode colorir o leite de amarelo. 
 • Antibióticos ß lactâmicos (imipenem, meropenem, 
aztreonam): possuem efeitos desconhecidos sobre o 
lactente.
 • Inibidores da ß lactamase (ácido clavulânico, sul-
bactam, tazobactam): os seus efeitos sobre o lactente 
são desconhecidos. 
 • Antibióticos polipeptídicos (polimixina B, colistina, 
bacitracina): os seus efeitos sobre o lactente são desco-
nhecidos.
 • Vancomicina: pode desencadear sensibilização, alergias, 
modificação da flora intestinal, interferência em resulta-
dos de culturas, nefrotoxicidade e ototoxicidade. 
 • Sulfonas (dapsona): leva à hemólise em crianças com 
deficiência de G6PD, além de anemia hemolítica, icterícia 
e hipermelanose. 
 • Clofazimina: associa-se à descoloração da pele e à hiper-
melanose. 
 • Colistimetato: pode desencadear sensibilização, alergias, 
modificação da flora intestinal e interferência em resul-
tados de culturas.
 • Melasalazina: seu uso pela nutriz pode causar diarréia 
no lactente.
 • Novobiocina: há relatos de sensibilização, alergias, mo-
dificação da flora intestinal, interferência em resultados de 
culturas, rash cutâneo e inibição da glicuronil transferase, 
com kernicterus. 
 • Metronidazol: associa-se à anorexia, náuseas, vômitos, 
diarréia, intolerância secundária à lactose, gosto amargo 
no leite, discrasia sanguínea, insônia e distúrbios neuro-
lógicos. São descritos efeitos mutagênicos e carcinogê-
nicos em animais, devido a quebras cromossômicas. O 
uso tópico é mais seguro. Quando se utilizar a dose de 
duas gramas/dia por via oral pela nutriz, interromper o 
aleitamento por 24 horas. 
 • Tinidazol: há referência de efeitos mutagênicos.
 • Isoniazida: pode desencadear anemia e icterícia. Há to-
xicidade hepática, ocular e neurológica. Existe também a 
possibilidade de o lactente desenvolver deficiência de piri-
doxina. Os efeitos carcinogênicos são controversos. Diante 
de nutriz em uso da medicação, avaliar periodicamente a 
criança quanto à possibilidade de neurite periférica. 
 • Rifampicina: pode levar a icterícia epode colorir o 
leite.
 • Etambutol: há relatos de que seu uso pela nutriz leva à 
icterícia e à toxicidade ocular na criança.
 • Antifúngicos: a flucitosina pode apresentar efeitos 
graves sobre o lactente como supressão de medula óssea, 
enterocolite e diarréia. O cetoconazol pode causar dis-
túrbios gastrintestinais, rash cutâneo, prurido, alopécia, 
insuficiência adrenal e hepatotoxicidade e, em doses 
superiores a 400 mg/dia, pode diminuir a síntese de 
cortisol e testosterona. A apresentação em cremes ou 
pomadas é mais segura. Todos os medicamentos “azóis” 
têm propensão para inibir a enzima citocromo P450 3A4. 
A griseofulvina pode causar rash cutâneo, parestesias e 
diarréia. Finalmente, a nistatina não apresenta absorção 
cutânea ou intestinal. 
 • Antivirais (não-retrovirais): o cidofovir pode apresen-
tar efeitos tóxicos. A trifluridina está associada a efeitos 
mutagênicos. A amantadina pode causar rash cutâneo, 
vômitos e retenção urinária. 
 • Antivirais (antiretrovirais): mulheres HIV positivo não 
podem amamentar.
Aleitamento materno e antimicrobianos
Rev Paul Pediatria 2006;24(1):57-61.
��
1. Del Ciampo LA, Ricco RG, Almeida CAN. Aleitamento Materno. Passagens 
e Transferências Mãe-Filho. 1ª ed. São Paulo: Atheneu; 2004.
2. Chaves RG, Lamounier JA. Uso de medicamentos durante a lactação. J 
Pediatr (Rio J) 2004;80:S189-98. 
3. Schirm E, Schwagermann MP, Tobi H, de Jong-van den Berg LT. Drug use during 
breast-feeding. A survey from the Netherlands. Eur J Clin Nutr 2004;58:386-90.
4. Matheson I, Kristensen K, Lunde PKM. Drug utilization in breastfeeding women: 
a survey in Oslo. Eur J Clin Pharmacol 1990;38:453-9.
5. Malm H, Martikainen J, Klaukka T, Neuvonen PJ. Prescription drugs during 
pregnancy and lactation – a Finnish register-based study. Eur J Clin Pharmacol 
2003;59:127-33.
6. Mathew JL. Effect of maternal antibiotics on breast feeding infants. Postgrad 
Med J 2004,80:196-200.
7. Smulian JC, Potash SK, Lai YL, Scorza WE. Appropriateness of antibiotic use 
in the postpartum period. J Matern Fetal Med 2001;10:312-7.
8. Spencer JP, Gonzalez LS 3rd, Barnhart DJ. Medications in the breast-feeding 
mother. Am Fam Physician 2001;64:119-26.
9. Ito S, Lee A. Drug excretion into breast milk – overview. Adv Drug Deliv Rev 
2003;55:617-27.
10. Della-Giustina K, Chow G. Medications in pregnancy and lactation. Emerg 
Med Clin North Am 2003;21:585-613.
11. Berlin CM, Briggs GG. Drugs and chemicals in human milk. Semin Fetal 
Neonatal Med 2005;10:149-59.
12. Sociedade Brasileira de Pediatria. Curso de antimicrobianos na prática 
clínica pediátrica. Antibióticos em aleitamento materno e neonatologia. 
2004. Ano II, nº 18. 
13. Suresh L, Radfar L. Pregnancy and Lactation. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 
Oral Radiol Endod 2004;97:672-82.
14. Ostrea EM Jr, Mantaring JB 3rd, Silvestre MA. Drug that affect the fetus 
and newborn infant via the placenta or breast milk. Pediatr Clin N Am 
2004;51:539-79.
15. Hale TW. Maternal medications during breastfeeding. Clinic Obstet Gynecol 
2004;47:696-711.
16. Bar-OZ B, Bulkowstein M, Benyamini L, Greenberg R, Soriani I, Zimmerman D, et 
al. Use of antibiotic and analgesics during lactation. Drug Saf 2003;26:925-35.
17. Niebyl JR. Antibiotics and other anti-infective agents in pregnancy and lactation. 
Am J Perinatol 2003;20:405-14
18. Hardman JG, Limbird JE. Goodman & Gilman’s The pharmacological basis 
of therapheutics. 10th ed. NewYork: McGraw Hill; 2003.
19. Chung AM, Reed MD, Blumer JL. Antibiotics and breast-feeding: a critical 
review of the literature. Paediatr Drugs 2002;4:817-37.
20. American Academy of Pediatrics. Committee on Drugs. The transfer of drugs 
and other chemicals into human milk. Pediatrics 2001;108:776-89.
21. Anderson PO, Pochop SL, Manoguerra AS. Adverse drug reactions in breastfed 
infants: less than imagined. Clin Pediatr (Phila) 2003;42:325-40.
22. Howard CR, Howard FM. Management of breastfeeding when the mother is 
ill. Clin Obstet Gynecol 2004;47:683-95.
23. Gremmo-Feger G, Dobrzynski M, Collet M. Allaitement maternel et médica-
ments. J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris) 2003;32:466-75.
24. Lagoy CT, Joshi N, Cragan JD, Rasmussen SA. Medication use during preg-
nancy and lactation: an urgent call for public health action. J Women’s Health 
(Larchmt) 2005;14:104-9.
25. Hale TW. Medications in breastfeeding mothers of preterm infants. Pediatr 
Ann 2003;32:337-47.
26. Hale T. Medications and mother’s milk. 1st ed. Amarillo-TX: Pharma Soft Publ; 
2000.
27. Briggs GG, Freeman RL, Yaffe SJ. Drugs in pregnancy and lactation. 5th ed. 
Philadelphia: Lippincott; 2002.
28. McCarter-Spaulding DE. Medications in pregnancy and lactation. MCN Am J 
Matern Child Nurs 2005;30:10-7.
29. Gartner LM, Morton J, Lawrence RA, Naylor AJ, O’Hare D, Schanler RJ, et 
al. Breastfeeding and the use of human milk. Pediatrics 2005;115:496-506.
Referências bibliográficas
Luiz Antonio Del Ciampo et al.
Rev Paul Pediatria 2006;24(1):57-61.

Outros materiais