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FLÚOR Prof. Tatiana Furtado Patrícia Mendonça FLÚOR • Efeito benéfico – séc. XX • Exposições quantidades elevadas – reações adversas: • Intensidade • Forma de manifestação dose-dependentes Flúor • Elemento natural encontrado na natureza (solo, água e alimentos); • Associado ao cálcio, fósforo, alumínio e silicatos; • Água – variadas concentrações; • Alimentos – ingestão proveniente da dieta varia de 0,2 a 1,0 ppm – Chá, legumes e raízes. Flúor • Absorção através do trato gastrintestinal; • Absorvido pela parede do estômago 25% e intestino 75%; (HF) HF F-+ H+ Qto menor o pH, maior o deslocamento da reação para formação de HF Flúor • Com o aumento da acidez a absorção é mais rápida; • É mais efetiva quando ingerido com alimento; • O fluoreto de sódio é 100% absorvido; Absorção através da mucosa bucal é insignificante quando comparada à absorção gastrintestinal. Flúor Metabolismo Boca • parte reage com o esmalte dental, porém a maior parte é ingerida. • Uma pequena quantidade é absorvida pela corrente sangüínea da mucosa bucal. Flúor • Há um acúmulo nos ossos; • Excreção: rins, fezes e suor; Flúor Mecanismo de ação •Período Pré-eruptivo • Alguma redução na solubilidade do esmalte em ácido pela incorporação pré-eruptiva de flúor ao cristal de hidroxiapatita. • Período Pós-eruptivo • Promoção de remineralização e inibição da desmineralização de lesões cariosas iniciais. Flúor Toxicidade • DCL (dose certamente letal): 32 a 64 mgF/K • DPT (dose provavelmente tóxica): 5 mgF/Kg •INTOXICAÇÃO CRÔNICA - Fluorose Toxicidade Aguda– Ingestão acidental de grandes quantidades: Gastrintestinais (náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais e cólica); Neurológicos (parestesia, tetania, depressão do SNC); Cardiovasculares (pulso fraco, hipotensão, palidez, choque, irregularidade de batimentos cardíacos); Flúor Fluorose • A fluorose é uma anomalia do desenvolvimento e ocorre por ingestão prolongada de flúor durante o período de formação dos dentes e maturação do esmalte. • Aumento da porosidade do esmalte, fazendo com que este pareça opaco. Fluorose •Forma branda: Finas linhas ou manchas branco giz que aparecem no esmalte dentário ou nas pontas de cúspides; •Forma mais severa: manchas acastanhadas com áreas de erosão Fluorose leve Fluorose Severa Métodos de Uso tópico dos Fluoretos no Controle da Cárie Dentária “Fluoreto para uso tópico” • Veículos para aplicação sobre as superfícies dentárias em concentrações elevadas para um efeito local protetor COMPOSTOS FLUORETADOS • Compostos orgânicos • Fluoreto de sódio (NaF) • fluoreto estanhoso (SnF2) • Tetrafluoreto de titâneo (TiF4) • fluoreto de amônio (NH4F) • Compostos contendo monofluorfosfato (MFP) • Monofluorfosfato de sódio • Fluoretos orgânicos • Fluoreto de amina • Fluorsilano Fluoreto de sódio • Mais amplamente utilizado em produtos para uso caseiro; • Dentifrícios, soluções para bochecho, géis, gomas de mascar • Uso profissional • Soluções aquosas, géis, vernizes, pastas profiláticas, dispositivos de liberação lenta de flúor Concentrações uso caseiro 0,12%(120ppm) a 0,150%(1500ppm) de F - Concentrações para uso profissional 0,1%(1000ppm) a 5,6%(56000ppm)de F - FLUORETO ESTANHOSO SnF2 • Uso caseiro • dentifrícios • soluções para bochecho • Géis • Uso profissional • Soluções aquosas • Géis • Pastas profiláticas FLUORETO ESTANHOSO SnF2 • Libera íons F– e Sn+2 • Sn+2 efeito antimicrobiano • Retarda a progressão da cárie. Desvantagem: • pigmentação do esmalte TETRAFLUORETO DE TITÂNEO TiF 4 • Composto inorgânico; • Empregado na forma de soluções; • Estudo limitado; • Forma uma cobertura(glaze) na superfície do esmalte e dentina; Ação: • Redução na formação e lesão de cárie; • Diminuição da solubilidade do esmalte; • Maior incorporação de fluoreto pelo esmalte. Fluoreto de amônio NH4F • Composto inorgânico; • Soluções; • Década de 70 a 80: superioridade quando comparadas a soluções de NaF, em pH ácido. Hoje: não possui superioridade em relação aos agentes convencionais; • Não é mais utilizado. DESVANTAGEM: • Sabor desagradável MONOFLUORFOSFATO DE SÓDIO NEUTRO E ACIDULADO MPF Uso caseiro: • Dentifrícios; • Géis; Uso profissional: • Géis; • Pastas profiláticas; VANTAGENS: • pode ser combinada com abrasivos calcáreos em dentifrícios; • formulações com menor custo. FLÚORSILANO • Composto fluoretado orgânico; • Vernizes para uso profissional; • Promove um reservatório de íons F-; • Aumenta a difusão para o esmalte cariado; • Libera fluoreto em lugares e intervalos de tempo apropriado; • Insolúvel – reage em contato com a saliva liberando pequenas quantidades de fluoreto de hidrogênio MÉTODOS DE APLICAÇÃO PROFISSIONAL DE FLUORETOS SOLUÇÕES DE FLUORETO DE SÓDIO Profilaxia prévia Após cada aplicação tempo de espera 3 minutos SOLUÇÕES DE FLUORETO ESTANOSO • rigorosa profilaxia prévia; • aplicada continuamente por 4 minutos deixando a superfície dentária úmida durante todo o procedimento. Desvantagem: • Instabilidade da solução • Sabor desagradável • Pigmentação dentária SOLUÇÃO DE FLÚOR FOSFATO ACIDULADO • Maior quantidade de flúor é incorporada em pH ácido; • pH=3,0 PASTAS PROFILÁTICAS • Concentração de fluoretos 0,1% a 1,0% (1000 A 10000 ppm); • Mais usado NaF; • SnF2, AmF, MFP. • Reposição do íon F- , o qual é removido do esmalte em quantidades variáveis devido ao desgaste promovido pelo abrasivo da pasta GÉIS E ESPUMAS GEL FLUORETADO • Maior facilidade aplicação • Viscosidade – moldeiras • NaF A 2% neutro • SnF2 A 2% (0,5% fluoreto) • FFA A 1,23% de fluoreto ESPUMAS FLUORETADAS • composição semelhante ao FFA • Menor densidade MAIS SEGURO • Menor quantidade de fluoreto utilizado durante a aplicação GÉIS FLUORETADOS Aplicação • Moldeiras • Bolinhas de algodão • pincéis ESPUMAS Aplicação • Moldeiras Pacientes de risco moderado ou alto à cárie dentária • aplicação 2 vezes ao ano Pacientes de baixo risco de cárie • aplicação inconsistente VERNIZES Propriedades: • Se aderem por longos períodos de tempo (12 horas ou mais) à superfície dentária; • Evita a perda prematura de fluoreto para saliva após sua aplicação VERNIZES • Uso apropriado para superfícies dentárias com risco à cárie em indivíduos susceptíveis; • Crianças com risco moderado e alto de cárie; • Recomendados 2 a 4 vezes ao ano • Idade • Risco à cárie Duvidas
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