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Cobrança de cheques prescritos

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21/08/2016 v. 11, n. 1 (2009)
http://revistaemam.kinghost.net/revista/index.php/rjunic/issue/view/34/showToc 1/1
v. 11, n. 1 (2009)
Revista Jurídica da Universidade de Cuiabá
ISSN: 1519­1753 (versão impressa)
Edição completa
Ver ou baixar a edição completa PDF
Sumário
Artigos
UMA ANÁLISE DA PROVA TESTEMUNHAL
Adélia Cristina Medeiros Mendonça, Adriana Koszuoski
PDF
9­20
EXECUÇÃO FISCAL – UMA ABORDAGEM DIDÁTICA
Angelo Boreggio Neto, Maria Graziela Martins Porto
PDF
21­32
COBRANÇA DE CHEQUES PRESCRITOS
Armindo de Castro Júnior
PDF
33­48
DEMOCRACIA: SINÔNIMO DE LIBERDADE
Cátia Gohda Ruiz de Lima
PDF
49­51
REFLEXOS DO BIODIREITO NO DIREITO DAS FAMÍLIAS
Clarissa Bottega
PDF
53­58
O DIREITO SUCESSÓRIO DA PROLE EVENTUAL
Daniela Paes Moreira Samaniego
PDF
59­73
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL (LOAS)
Ernandes Mauro Silva
PDF
75­93
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: PREJUÍZO AO PATRIMÔNIO
PÚBLICO E A IMPRESCRITIBILIDADE DO RESSARCIMENTO AO
ERÁRIO NO ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Leonan Roberto de França Pinto
PDF
95­110
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
Luis Enrique Galindo Horno
PDF
111­122
EUTANÁSIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Wanderlei José dos Reis
PDF
123­128
ISSN: 1519­1753
COBRANÇA DE CHEQUES PRESCRITOS
Armindo de Castro Júnior
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente artigo é tentar esclarecer quais são as medidas 
judiciais para cobrança de cheques prescritos, abordando o prazo de prescrição 
dessas ações, bem como os requisitos para sua propositura.
PRESCRIÇÃO DO CHEQUE
O cheque prescreve em seis meses, a contar do término do prazo de 
apresentação, da data de emissão, que é de 30 ou 60 dias, sendo o título 
respectivamente emitido na praça de pagamento ou fora dela, conforme 
prescreve a Lei do cheque (Lei nº 7.357/85):
Art. 33 - O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do 
dia da emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar 
onde houver de ser pago e de 60 (sessenta) dias, quando emitido em 
outro lugar do País ou no exterior.
[...]
Art. 59 - Prescreve em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo 
de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.
Para informações mais detalhadas sobre o tema, remetemos o leitor 
para nosso artigo, intitulado “Prescrição do cheque. Análise da interpreta-
ção doutrinária e jurisprudencial”.1
* Advogado em Cuiabá-MT, professor universitário, mestre em Ciências Jurídico-Empresariais 
pela Universidade de Coimbra (Portugal).
1 CASTRO JÚNIOR, Armindo de. Prescrição do cheque. Análise da interpretação doutrinária e 
jurisprudencial. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1542, 21 set. 2007. Disponível em: <http://
jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10438>. Acesso em: 14 jan. 2009.
Cobrança de Cheques Prescritos34
PROTESTO DE CHEQUE PRESCRITO
PROTESTO COMO CAUSA DE INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO
Enquanto não estiver prescrito, é lícito o protesto do cheque, até 
como meio de interromper a prescrição cambiária, conforme dispõe nosso 
Código Civil:
Art. 202 - A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma 
vez, dar-se-á:
[...]
III - por protesto cambial;
O Código Civil de 1916 não trazia, no rol do artigo 172, o protesto 
cartorário como uma das causas de interrupção da prescrição. Em 1963, 
interpretando tal dispositivo legal, o Supremo Tribunal Federal firmou o 
entendimento de que: “Simples protesto cambiário não interrompe a pres-
crição”, através da edição da Súmula nº 1532. Com a entrada em vigor do 
novo Código Civil, tal entendimento encontra-se devidamente superado.
ILEGALIDADE DO PROTESTO DE TÍTULO PRESCRITO
Questão controvertida é a de se é lícito levar cheque prescrito a 
protesto. A polêmica está na interpretação do final do caput do artigo 9º 
da Lei de Protestos (Lei nº 9.492/97):
Art. 9º - Todos os títulos e documentos de dívida protocolizados serão 
examinados em seus caracteres formais e terão curso se não apresenta-
rem vícios, não cabendo ao Tabelião de Protesto investigar a ocorrência 
de prescrição ou caducidade.
Sem a pretensão de esgotar o assunto, que merece estudo mais 
aprofundado, entendemos que a impossibilidade de o tabelião conhecer 
2 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Órgão Julgador: Pleno. Súmula nº 153: Simples protesto 
cambiário não interrompe a prescrição. Data do julgamento: 13 dez. 1963. Publicação: Súmula 
da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal – Anexo ao Regimento Interno. 
Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 85. Jurisprudência disponível em <www.stf.jus.br>. Acesso 
em 22 mar. 2009.
Armindo de Castro Júnior 35
da prescrição ou caducidade, não autoriza o credor a levar a protesto che-
que prescrito pelos seguintes motivos:
IMPOSSIBILIDADE DE O JUIZ CONHECER DE OFÍCIO DA PRESCRIÇÃO
Até 2006, não era possível ao juiz conhecer, de ofício, da prescrição, 
conforme dispunha o artigo 1663, do Código Civil de 1916, bem como o 
artigo 194 do Código atual4. Seria no mínimo incoerente autorizar ao tabe-
lião conhecer de algo vedado ao magistrado.5
PROTESTO NÃO É MEIO DE COBRANÇA
O protesto não é uma forma extrajudicial de cobrança e, sim, um 
meio de prova que visa à conservação e à ressalva de direitos. Nesse sen-
tido, pode ser utilizado para:
a) Provar a mora do devedor de um título de crédito, com o objetivo 
de conservar o direito de regresso contra os coobrigados indiretos.6
b) Requerer a falência de empresário, fundada em impontualidade 
injustificada. Para tal, o título de crédito não pode estar prescrito (Lei nº 
11.101/2005, artigos 94, inciso I e 96, inciso II).
c) Execução de duplicata sem aceite (Lei nº 5.474/68, artigo 15, 
inciso II).
d) Interromper a prescrição do título, como já exposto (Código Civil, 
artigo 202, inciso III).
Em qualquer das hipóteses aventadas, o protesto de título prescrito 
3 Art. 166. O juiz não pode conhecer da prescrição de direitos patrimoniais, se não foi invocada 
pelas partes.
4 Art. 194. O juiz não pode suprir, de ofício, a alegação de prescrição, salvo se favorecer a abso-
lutamente incapaz.
5 O artigo 194 do Código Civil foi revogado pela Lei nº 11.280/2006. Atualmente, o artigo 219 do 
CPC dispõe, in verbis: “§ 5º - O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição”.
6 O prazo de protesto para conservação do direito de regresso é bastante exíguo. Para a nota 
promissória e a letra de câmbio, de acordo com a interpretação doutrinária adotada, o prazo é, 
ou o dia seguinte ao do vencimento (Decreto nº 2.044/1908, artigo 28) ou de dois dias (artigo 
44, do Anexo I, da Lei Uniforme de Genebra (Decreto nº 57.633/66). O protesto da duplicata 
deve ser tirado em 30 dias, a contar do vencimento (Lei nº 5.474/68, artigo 13, § 4º). No caso 
do cheque, para conservação do direito de regresso é necessário que o cheque tenha sido 
apresentado dentro do prazo de 30 ou 60 dias e que a recusa de pagamento seja provada pelo 
protesto ou por carimbo comprovando o não pagamento do título, aposto pelo banco sacado 
ou pela câmara de compensação (Lei do Cheque, artigos 33 e 47, inciso II). Observe-se que 
a Lei de Protestos exige, em seu artigo 6º, que para se levar a cabo o protesto do cheque, é 
necessário que se prove a apresentação do título ao banco sacado.
Cobrança de Cheques Prescritos36
demonstra-se ineficaz como meio de conservação de direitos, configuran-
do-se, portanto, conduta abusiva do credor, passível de reparação civil. 
Sobre o tema, assim se pronunciou o Superior Tribunal de Justiça:
Indenização. Protesto de cheque prescrito e sem a devida notificação. 
Dano moral caracterizado.
1. O simples fato de enviar a protesto cheque prescrito e sem que feita 
a devida notificação, como reconhecidonas instâncias ordinárias, acar-
reta o dever de indenizar.
2. Recurso especial conhecido e provido.
(STJ. Órgão Julgador: Terceira Turma. Recurso Especial nº 602.136/PB. 
Relator: Min. Carlos Alberto Menezes Direito. Data do julgamento: 07 
dez. 2004. Publicação: Diário de Justiça, 11 abr. 2005, p. 291).7
COBRANÇA JUDICIAL DE CHEQUES PRESCRITOS
Existem, basicamente, três medidas judiciais para recebimento de 
cheques prescritos; duas delas estão previstas, respectivamente, nos arti-
gos 61 e 62 da Lei do Cheque: as ações de enriquecimento ilícito e causal. 
A terceira trata-se da ação monitória e está prevista nos artigos 1.102-A a 
1.102-C do Código de Processo Civil.
CARACTERÍSTICAS COMUNS
As ações para cobrança de cheques prescritos têm, em comum, as 
seguintes características:
NÃO-CABIMENTO DE JUROS MORATÓRIOS
Não é cabível a cobrança de juros moratórios a partir da apresen-
tação do cheque ao banco sacado (Lei do Cheque, artigo 52, inciso II).8 
7 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Jurisprudência disponível em <www.stj.jus.br>. Acesso 
em 22 mar. 2009.
8 Art. 52 - O portador pode exigir do demandado:
 I - a importância do cheque não pago;
 II - os juros legais desde o dia da apresentação;
 III - as despesas que fez;
 IV - a compensação pela perda do valor aquisitivo da moeda, até o embolso das importâncias 
mencionadas nos itens antecedentes.
Armindo de Castro Júnior 37
Como o cheque está prescrito, os juros somente são devidos a partir da 
citação (Código Civil, artigo 397, parágrafo único). Nesse sentido está o 
entendimento do STJ:
AÇÃO MONITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. JUROS MORATÓRIOS. TER-
MO INICIAL.
– Os juros moratórios, na ação monitória, contam-se a partir da cita-
ção.
Recurso especial não conhecido.
(STJ. Órgão Julgador: Quarta Turma. Recurso Especial nº 554.694/RS. 
Relator: Min. Barros Monteiro. Data do julgamento: 06 set. 2005. Publi-
cação: Diário de Justiça, 24 out. 2005, p. 329).9
Sobre o tema, interessante consultar o inteiro teor do Agravo Regi-
mental no Agravo de Instrumento nº 666.617/RS – STJ.
INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA
A correção monetária (Lei do Cheque, artigo 52, inciso IV) é devida 
desde a data de emissão do cheque, segundo jurisprudência mais recente 
do STJ: 
COMERCIAL - PROCESSUAL CIVIL – AGRAVO DE INSTRUMENTO - 
AGRAVO REGIMENTAL - AÇÃO MONITÓRIA – CHEQUE PRESCRITO 
ATÉ PARA AÇÃO DE LOCUPLETAMENTO – CAUSA DA DÍVIDA - COR-
REÇÃO MONETÁRIA - TERMO INICIAL.
– O cheque prescrito serve como instrumento de ação monitória, mes-
mo vencido o prazo de dois anos para a ação de enriquecimento (Lei 
do Cheque, Art. 61), pois o Art. 1.102a. do CPC exige apenas “prova 
escrita sem eficácia de título executivo”.
– Dispensa-se a indicação da causa de emissão do cheque prescrito que 
instrui ação monitória.
– Na ação monitória para cobrança de cheque prescrito, a correção mo-
netária corre a partir da data do respectivo vencimento.
(STJ. Órgão Julgador: Terceira Turma. Agravo Regimental no Agravo de 
9 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Op. cit.
Cobrança de Cheques Prescritos38
Instrumento nº 666.617/RS. Relator: Min. Humberto Gomes de Barros. 
Data do julgamento: 01 mar. 2007. Publicação: Diário de Justiça, 19 mar. 
2007, p. 322).10
No mesmo sentido, consultar os Recursos Especiais nº 55.932 e 
365.061, ambos de Minas Gerais.
IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DE AVALISTAS
Uma vez prescrito o título, desaparecem as relações puramente cam-
biárias, como o aval. Assim, o avalista não poderá ser acionado, salvo se 
ficar provado que houve enriquecimento sem causa. Nesse sentido, Fran 
Martins é bastante claro, ao ensinar que:
[...] o portador que não exerceu a competente ação executiva contra sa-
cador ou endossantes, no prazo legal, tem o direito de agir, já não mais 
cambiariamente mas em ação comum, contra o sacador ou endossantes 
que hajam feito lucros ilegítimos à sua custa. Não poderá agir, contu-
do, contra os avalistas porque esses são sempre obrigados cambiários e, 
prescrito o cheque, o documento perde a sua natureza cambiária para 
transformar-se em um quirógrafo comum. Daí não ser devida a ação de 
locupletamento contra os avalistas, sejam eles do emitente ou dos endos-
santes, pois o aval, instituto cambiário, perece com a descaracterização 
do cheque como título cambiariforme, segundo acima se explicou.11
No mesmo sentido está o entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça:
DIREITO COMERCIAL. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS À AÇÃO MO-
NITÓRIA. CHEQUE PRESCRITO. PROPOSITURA DE AÇÃO CONTRA O 
AVALISTA. NECESSIDADE DE SE DEMONSTRAR O LOCUPLETAMEN-
TO. PRECEDENTE.
- Prescrita a ação cambial, desaparece a abstração das relações jurídicas 
cambiais firmadas, devendo o beneficiário do título demonstrar, como 
10 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Op. cit.
11 MARTINS, Fran. Títulos de crédito: cheques, duplicatas, títulos de financiamento, títulos repre-
sentativos e legislação. 11. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Forense, 1998, p. 124.
Armindo de Castro Júnior 39
causa de pedir na ação própria, o locupletamento ilícito, seja do emi-
tente ou endossante, seja do avalista.
– Recurso especial a que não se conhece.
(STJ. Órgão Julgador: Terceira Turma. Recurso Especial nº 457.556/SP. 
Relatora: Min. Nancy Andrighi. Data do julgamento: 11 nov. 2002. Pu-
blicação: Diário de Justiça, 16 dez. 2002, p. 331).12
AÇÃO DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
FUNDAMENTO LEGAL
Também conhecida como ação de locupletamento injusto, esta ação 
tem como fundamento a Lei do Cheque, que dispõe, in verbis:
Art. 61 - A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obriga-
dos, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do che-
que, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar 
a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.
CARACTERÍSTICAS
As principais características desta ação são as seguintes:
AÇÃO CAMBIAL
A ação de enriquecimento ilícito é cambial, por estar prevista na 
Lei do Cheque e, para sua propositura, dispensa a prova da existência da 
relação causal, bastando a simples exibição do cheque prescrito.
RITO
Sendo uma ação de conhecimento, o rito da ação de locupletamen-
to é de livre escolha do credor: na justiça comum, pode ser manejada pelo 
rito ordinário ou sumário – se o valor da ação for de até 60 salários míni-
mos (Código de Processo Civil, artigo 275, inciso I). Nos juizados especiais, 
os requisitos são dois: o autor deve ser pessoa física (Lei nº 9.099/95, artigo 
12 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Op. cit.
Cobrança de Cheques Prescritos40
8º, § 1º), microempresa ou empresa de pequeno porte (Lei Complementar 
nº 123/2006, artigo 74; e o valor da causa deve ser de até 40 salários míni-
mos (Lei nº 9.099/95, artigo 3º, inciso I).
PRESCRIÇÃO
O prazo para se propor a ação é de dois anos, a contar da prescrição 
da execução.
APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS DE DIREITO CAMBIÁRIO
Questão que causa controvérsia na doutrina é a aplicabilidade dos 
princípios da autonomia, abstração e da inoponibilidade de exceções a ter-
ceiro de boa-fé, este último consagrado pelo artigo 2513 da Lei do Cheque. 
Fábio Ulhoa Coelho entende que tais princípios são aplicáveis:
Como a ação de enriquecimento indevido é cambial, se o demandante é 
o endossatário do cheque e o demandado é o emitente, não poderá esse 
último, na contestação, suscitar matérias pertinentes ao negócio originária 
do título, matérias que, perante terceiros de boa-fé, não são oponíveis no 
regime cambiário. Frise-se, entretanto, que se a demanda é promovida 
pelo tomador contra o emitente, será lícito ao réu contestar o pleito dis-
cutindo a relação jurídica originária do título. Exemplo:se Antonio tomou 
dinheiro emprestado de Benedito – agiota que cobra juros usurários –, e 
procedeu ao pagamento do devido por cheques, que foram regularmen-
te endossados a Carlos, terceiro de boa-fé, na ação de enriquecimento 
indevido que o último promover contra aquele não será cabível contestar 
a pretensão, discutindo a limitação legal dos juros. Mas se o cheque não 
circulou, na ação de enriquecimento indevido que Benedito aforar contra 
Antonio, será perfeitamente discutível o excesso de juros.14
Em sentido diametralmente oposto, está Gladston Mamede, entenden-
do que os princípios de Direito Cambiário não são aplicáveis a esta ação:
13 Art. 25 - Quem for demandado por obrigação resultante de cheque não pode opor ao portador 
exceções fundadas em relações pessoais com o emitente, ou com os portadores anteriores, 
salvo se o portador o adquiriu conscientemente em detrimento do devedor.
14 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: Direito de empresa: empresa e estabeleci-
mento; títulos de crédito. 12 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 452-453.
Armindo de Castro Júnior 41
Trata-se de ação ordinária, de processo de conhecimento: prescrito o 
cheque, não há mais falar em declaração unilateral de vontade, nem nas 
garantias cambiais da autonomia, da independência e da abstração. A 
pretensão se funda no negócio subjacente, impedindo que uma parte se 
locuplete à custa da outra, ou seja, que se enriqueça indevidamente, cau-
sando correlato empobrecimento indevido no patrimônio do portador do 
cheque. Diante desse quadro, não é mais o cheque, por si, a razão de ser 
do procedimento judicial, mas o fato jurídico no qual foi emitido.15
A melhor solução, contudo, parece a dada por Fran Martins. Após 
discorrer sobre as matérias de defesa na ação de execução, abordando o 
artigo 25 da Lei do Cheque, o professor adotou o seguinte entendimento:
Nas ações de enriquecimento indevido não são aplicáveis estritamente 
as normas acima enumeradas, já que tais ações fogem ao direito cam-
biário, integrando-se no direito comum. Assim, as exceções apontadas 
podem ser opostas pelo réu ao autor, mas a defesa daquele não se 
restringe apenas a tais exceções. Outros meios de prova poderão ser 
arguidos e naturalmente, contestados pelo autor. Na ação de enriqueci-
mento as provas são as mais amplas para ambas as partes, cabendo ao 
juiz afinal sentenciar a respeito, reconhecendo o direito do autor ou do 
réu, de acordo com as provas apresentadas, o seu convencimento e as 
regras de direito.16
AÇÃO CAUSAL
FUNDAMENTO LEGAL
A ação causal, tal qual a de enriquecimento ilícito, é uma ação de 
conhecimento, estando prevista na Lei do Cheque:
Art. 62 - Salvo prova de novação, a emissão ou a transferência do che-
que não exclui a ação fundada na relação causal, feita a prova do não-
pagamento.
15 MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: títulos de crédito. 4. ed. v. 3. São Paulo: 
Atlas, 2008, p. 299.
16 MARTINS, Fran. Op. cit., p. 125.
Cobrança de Cheques Prescritos42
CARACTERÍSTICAS
A ação causal tem as seguintes características:
DEMONSTRAÇÃO DA CAUSA DEBENDI
Diferentemente da ação de locupletamento, para a propositura da 
ação causal, é necessária a demonstração da relação fundamental, ou seja, 
do negócio que deu origem ao cheque. O título, neste caso, serve apenas 
como prova da inadimplência da relação fundamental.
OPÇÕES DO CREDOR
Sendo ação baseada na relação causal, existem duas opções para o 
credor: manejar ação de cobrança, baseada na inadimplência do devedor 
ou promover a ação causal propriamente dita, para discussão do negócio 
fundamental.
A ação causal propriamente dita pode ser promovida a qualquer 
tempo, inclusive enquanto o cheque ainda tiver força executiva. Os re-
quisitos são os mesmos da ação de cobrança; os objetivos, contudo, são 
outros: discutir a relação fundamental, promovendo seu desfazimento, 
por exemplo.
Explica-se: o cheque, como qualquer título de crédito, é emitido em 
caráter pro-solvendo, ou seja, não quita desde logo a obrigação fundamen-
tal; a obrigação somente se dará por satisfeita com a efetiva quitação do 
título pelo banco sacado.
Exemplificando: Caio emite cheque a favor de Décio, para paga-
mento da compra de um computador. O título resta devolvido por falta 
de provisão de fundos. Décio, enquanto o cheque não estiver prescrito, 
pode executá-lo ou promover uma ação para desfazimento do negócio, 
retomando o computador. Com a ocorrência da prescrição, Décio poderá 
manejar ação de enriquecimento ilícito, ação de cobrança, monitória, ou, 
ainda, a ação para desfazer a relação fundamental. O mesmo se dá em 
cheque emitido para pagamento de aluguéis: o locador terá as mesmas 
opções de cobrança ou, a qualquer momento, poderá ingressar com ação 
de despejo contra o locatário.
Armindo de Castro Júnior 43
RITO
A ação de cobrança pode seguir qualquer dos ritos descritos na ação 
de locupletamento.
PRESCRIÇÃO
O prazo prescricional da ação causal é o mesmo da obrigação que 
deu origem ao título, devendo o prazo ser contado a partir de quando a 
obrigação é exigível e, não, da prescrição do cheque. Não havendo prazo 
inferior previsto por lei, a prescrição da ação causal dar-se-á em 10 anos 
(Código Civil, artigo 205).
Inúmeras são as hipóteses previstas no artigo 206 de nosso esta-
tuto civil que preveem prazos menores de prescrição. Por exemplo, se o 
cheque foi dado em pagamento de: refeição consumida em restaurante, 
o prazo é de um ano (§ 1º, inciso I); prestação alimentar, dois anos (§ 2º); 
aluguel ou reparação civil, três anos (§ 3º, incisos I e V); contrato, honorá-
rios advocatícios ou custas processuais, cinco anos (§ 5º, inciso I, II e III). 
A prescrição de título de crédito, prevista no § 3º, tem pouca aplicação 
prática, na medida em que as leis especiais, em geral, dispõem sobre a 
prescrição dos títulos de crédito.
CONTRA QUEM PODE SER PROPOSTA
Regra geral, o portador do cheque poderá ingressar com a ação causal 
somente contra o coobrigado com quem teve relação direta. Assim, o tomador 
poderá ingressar contra o emitente, fazendo prova de sua relação negocial 
com ele; o endossatário, contudo, somente poderá acionar o endossante, pes-
soa com quem teve relação imediata, não podendo ingressar contra o emiten-
te, salvo se fizer prova da relação entre este e o endossante.
AÇÃO MONITÓRIA
FUNDAMENTO LEGAL
A ação monitória está prevista nos artigos 1102-A a 1102-C do Códi-
go de Processo Civil.
Cobrança de Cheques Prescritos44
CARACTERÍSTICAS
As principais características da ação monitória são as seguintes:
FUNÇÃO
A ação monitória tem como função principal, segundo Mandrio-
li17, “eliminar a complexidade do juízo ordinário de conhecimento de-
rivada das exigências do contraditório”. Assim, na lição de Humberto 
Theodoro Júnior:
[...] o procedimento se desdobra em duas fases: na primeira fase, o 
juiz, sem contraditório e de maneira rapidíssima, verifica o conteúdo 
do pedido e a prova do autor, deferindo, se for o caso, a expedição 
do mandado de pagamento, inaudita altera parte. Na segunda fase, 
fica assegurada ao réu a iniciativa de abrir o pleno contraditório sobre 
a pretensão do autor, eliminando, dessa forma, todo e qualquer risco 
de prejuízo que possa ter-lhe provocado a sumariedade de cognição 
operada na primeira fase.18
DESNECESSIDADE DE DEMONSTRAR A CAUSA DEBENDI
Ao contrário do que ocorre com a ação causal, não é necessá-
ria, quando da propositura da ação, a demonstração da relação funda-
mental (causa debendi). Um cheque prescrito enquadra-se no conceito 
de “prova escrita sem eficácia de título executivo”, previsto no artigo 
1.102-A do CPC.Nesse sentido, está a Súmula 299 do Superior Tribunal 
de Justiça.19
17 MANDRIOLI, Crisanto. Corso de Diritto Processuale Civile. 8.ed. Torino: Giapichelli Editore, 
1991, v. 3, apud THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 17. ed. v. 3. 
Rio de Janeiro: Forense, 1996, p. 381.
18 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 17.ed. v. 3. Rio de Janeiro: 
Forense, 1996, p. 381.
19 BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Órgão Julgador: Segunda Seção. Súmula nº 299: É ad-
missível a ação monitória fundada em cheque prescrito. Data do julgamento: 18 out. 2004. 
Publicação: Diário de Justiça, 22 nov. 2004, p. 425. Jurisprudência disponível em <www.stj.jus.
br>. Acesso em 22 mar. 2009.
Armindo de Castro Júnior 45
CITAÇÃO E PAGAMENTO
O réu é citado para que pague a quantia determinada, no prazo de 
15 dias (CPC, artigo 1.102-B). Caso cumpra o mandado, de acordo com 
o disposto no artigo 1.102-C, § 1º, “ficará isento de custas e honorários 
advocatícios”.
EMBARGOS MONITÓRIOS
No mesmo prazo de 15 dias, o réu poderá interpor embargos monitó-
rios, hipótese em que deflagrará o contraditório, seguindo o processo obriga-
toriamente pelo rito ordinário (CPC, artigo 1.102-C, § 2º). Os embargos moni-
tórios têm natureza de verdadeira contestação, devendo o réu trazer aos autos 
“prova de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor” (CPC, 
art. 333, II). Sobre o tema, bastante precisa é a lição de Gladston Mamede:
Dessa forma, o título prescrito implicará presunção relativa (iuris tantum) 
da existência do crédito, sem que se exija do autor digressão e prova so-
bre o negócio fundamental. A inserção desta relação jurídica de base na 
discussão deverá ser feita pelo réu, por meio de impugnação, apontando 
defeitos e vícios, podendo alegar questões como a prescrição.20
REVELIA
Se ocorrer a revelia, “constituir-se-á, de pleno direito, o título exe-
cutivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo” 
(CPC, artigo 1.102-C, caput).
RITO
Conforme exposto, uma vez embargada, a monitória deve seguir 
pelo rito ordinário. Esta ação é efetivamente vantajosa para créditos supe-
riores a 60 salários mínimos, na medida em que não é possível a proposi-
tura de ação de cobrança pelo procedimento sumário – ou sumaríssimo, 
dos juizados especiais.
20 MAMEDE, Gladston. Op. cit., p. 180.
Cobrança de Cheques Prescritos46
A ação monitória não deve ser proposta nos juizados especiais, por 
incompatibilidade de ritos; uma vez interposta, contudo, o juiz deverá, 
ante os princípios informadores dos juizados especiais (simplicidade, infor-
malidade, celeridade e economia processual), recebê-la como uma mera 
reclamação, seguindo o próprio dos juizados (o réu será citado para com-
parecer à audiência de conciliação e, não, para pagar). Note-se que se o 
cheque estiver prescrito há menos de dois anos, apto, portanto, para a 
ação de enriquecimento ilícito (Lei do cheque, artigo 61), o título será pro-
va suficiente para a propositura da ação; caso a prescrição tenha alcançado 
até a ação de locupletamento injusto, o autor deverá fazer prova da relação 
fundamental (causa debendi), sob pena de inépcia da inicial.
PRESCRIÇÃO
Não existe jurisprudência firmada sobre a prescrição da ação moni-
tória, alguns entendendo que o prazo seria de dez anos (Código Civil, arti-
go 205); outros entendem que a ação prescreveria em cinco anos (Código 
Civil, artigo 206, § 5º, I) ou, ainda, em três anos (Código Civil, artigo 206, § 
3º, IV ou VIII). Analisemos caso a caso:
a) 10 anos (Código Civil, artigo 20521) – o próprio dispositivo legal 
estabelece que a prescrição decenária somente será aplicada quando a lei 
não fixar prazo menor. Conforme veremos a seguir, o artigo 206 estabelece 
diversas hipóteses de prescrição passíveis de enquadramento, o que afasta 
a incidência do artigo 205.
b) 3 anos (Código Civil, artigo 206, § 3º, IV22) – o fundamento da 
ação monitória seria o enriquecimento sem causa (Código Civil, artigo 884) 
do emitente ou do endossante. Entendemos que o dispositivo legal não 
pode ser aplicado porque a Lei do Cheque já estabelece o prazo de dois 
anos para a ação de enriquecimento ilícito, conforme já visto, além de o 
artigo 886 do Código Civil claramente dispor: “Não caberá a restituição por 
enriquecimento, se a lei conferir ao lesado outros meios para se ressarcir 
do prejuízo sofrido”.
21 Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
22 Art. 206. Prescreve:
 § 3º - Em três anos:
 IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
Armindo de Castro Júnior 47
c) 3 anos (Código Civil, artigo 206, § 3º, VIII23) – o dispositivo legal 
cuida apenas da prescrição executiva dos títulos de crédito em que a lei es-
pecial não estipulou prazo prescricional, não podendo ser aplicado à ação 
monitória. Ademais, com a ocorrência da prescrição, o cheque não mais 
pode ser considerado como título de crédito, sendo mero início de prova.
d) 5 anos (Código Civil, artigo 206, § 5º, I24) – para propositura da 
ação monitória, cheque prescrito equivaleria a “prova escrita sem eficácia 
de título executivo” (CPC, artigo 1102-A). A indagação está em saber se 
igualmente está enquadrado no conceito de “dívida líquida constante de 
instrumento particular”, previsto no artigo em comento.
Não há dúvida de que o cheque, mesmo prescrito, contém a ex-
pressão de uma “dívida líquida”, além de ser documento “particular”. Resta 
saber se tal documento seria um instrumento. Othon Sidou define cheque 
como sendo “instrumento de exação”25. Segundo Houaiss, “instrumento” é 
“qualquer título, auto, documento escrito, que serve para fazer constar fato 
ou convênio de que derivam consequências jurídicas”26.
Não restam dúvidas, portanto, de que a propositura de ação moni-
tória fundada em cheque sem força executiva prescreve em cinco anos, a 
contar da data da emissão do título. Se, porém, o réu, em embargos moni-
tórios, carrear ao processo a prova da relação fundamental, a prescrição da 
ação monitória dar-se-á no mesmo prazo dessa relação.
CONCLUSÕES
O cheque é título executivo extrajudicial e como tal deve ser utiliza-
do. Inúmeras são as vantagens em não deixá-lo prescrever: maior rapidez 
e eficácia do processo de execução, cabimento de juros moratórios e lega-
lidade de protestar o título.
23 Art. 206. Prescreve:
 § 3º - Em três anos:
 VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressal-
vadas as disposições de lei especial.
24 Art. 206. Prescreve:
 § 5º - Em cinco anos:
 I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particu-
lar.
25 SIDOU, J. M. Othon. Do cheque. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1986, p. 28.
26 HOUAISS, Antonio, VILLAR, M. S.. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Disponível em 
<http://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm>. Acesso em 25 fev. 2009.
Cobrança de Cheques Prescritos48
Ocorrendo, porém, a prescrição, existe a possibilidade de o credor 
receber seu crédito através de ação de enriquecimento ilícito, ação causal 
ou, ainda, ação monitória. A opção por cada uma dessas ações deve levar 
em conta o valor do título, a prova da relação fundamental, a qualidade do 
credor e o rito processual.
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