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ED Vegetais Superiores com resposta

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RAIZ
Quais são as características básicas e as funções das raízes em um vegetal? 	Características: geotropismo positivo e fototropismo negativo: isto significa que a raiz cresce em direção à terra e em direção oposta à da luz. Ausência de folhas e gemas, sem segmentos de nós e entrenós. Geralmente aclorofilada. Funções: fixação ao substrato, captação e transporte de água e nutrientes. Algumas possuem capacidade de armazenamento de substâncias como o amido, sendo chamadas de tubérculos.
Esquematize as zonas de uma raiz e explique a função de cada uma delas.
	Colo: zona de transição entre o caule e a raiz. Zona suberosa: zona onde ocorrem as primeiras ramificações da raiz. Zona pilífera: zona de absorção com inúmeros pelos absorventes, responsáveis pela absorção de água e sais minerais. Zona lisa: zona com células meristemáticas (células que não se dividiram e podem originar qualquer célula), responsável pelo crescimento em alongamento da raiz. Coifa ou caliptra: capa protetora da região meristemática que auxilia o enterramento da raiz, protegendo-a contra o atrito no solo e a transpiração.
O que são raízes normais e adventícias?
	As raízes são classificadas em normais ou adventícias em relação à origem. As raízes normais têm origem no embrião da semente (na radícula). As raízes que se originam, posteriormente, de diversas partes do caule são chamadas de adventícias. 
Diferencie raiz pivotante e fasciculada.
	Raízes pivotantes ou axiais são aquelas formadas por um único meristema, ou seja, apresentam uma raiz principal muito desenvolvida, com ramificações ou raízes secundárias pouco desenvolvidas em relação à raiz principal. É típica de eudicotiledôneas e gimnospermas. Já as raízes fasciculadas são formadas por inúmeros meristemas e, por atrofia precoce da raiz principal, é constituída por um feixe de raízes onde não se distingue, nem pela forma nem pela posição, uma raiz principal, pois todas têm aspecto semelhante. É típica de monocotiledôneas.
Existem 3 tipos de diferenças básicas entre raiz e caule: diferenças embrionárias, morfológicas e fisiológicas. Explique cada uma delas. Diferenças embrionárias: as raízes podem ter origem tanto no embrião, sendo chamadas de normais, como de outras partes da planta, sendo chamadas de adventícias. Já o caule tem origem apenas do embrião. Diferenças morfológicas: as raízes apresentam não apresentam gemas nem segmentos de nós e entrenós e geotropismo positivo e fototropismo negativo. Já o caule apresenta gemas, nós e entrenós e apresenta geotropismo negativo e fototropismo positivo. Diferenças fisiológicas: as raízes são especializadas em absorção, apresentam geotropismo positivo e fototropismo negativo, enquanto que o caule é especializado em condução. 
Analisando, na prática, um órgão subterrâneo desconhecido, quais características devem ser observadas para determinar se este órgão é um caule ou uma raiz? Para diferenciar raiz e caule deve-se observar as características morfológicas, como a presença ou não de gemas e segmentos de nós e entrenós. Além disso, um sistema caulinar nunca terá origem de outras partes da planta, apenas do embrião. A raiz também apresenta coifa e pelos absorventes. 
Relacione as colunas utilizando os números associados.
Tipo de raiz aérea:
Grampiforme
Tabular
Haustório
Estranguladora
Escora
Pneumatóforo
Tuberosa
Descrição:
 (e) raízes laterais que partem do caule, como se escorressem deste, auxiliando a sustentação. 
(a) raízes que partem do caule para fixar a planta em substratos como muros ou outras plantas.
 (c) raízes parasitas que possuem órgão de contato chamado apressório.
(b) raízes que saem do caule, perpendiculares ao solo, e possuem uma superfície com aspecto de tábua, aumentando a estabilidade do vegetal. Em geral, característico de árvores de grande porte.
(g) raízes adaptadas para reservas nutritivas, sendo dilatadas devido ao acúmulo destas reservas.
(d) raízes que se desenvolvem ao redor de outra planta, que lhe serve como suporte ou substrato inicial, impedindo-a de crescer em diâmetro e matando-a.
(f) raízes especiais que apresentam geotropismo negativo e possuem pequenos orifícios para oxigenação das partes submersas, muito comum em manguezais.
As raízes das orquídeas e das bromélias apresentam-se especializadas. Explique como são essas raízes. Quase todas as orquídeas e bromélias são epífitas (planta autótrofa e autosuficiente que vive sobre algum substrato, em geral outra planta, mas nada retira de sua hospedeira). As raízes das orquídeas são desenvolvidas e apresentam epiderme pluriestratificada composta de células mortas e não absorventes (a entrada de água nessas raízes é passiva), essa epiderme é chamada de velame e tem função de auxiliar a retenção de água e sais minerais.Nas bromélias, o sistema radicular é reduzido a função fixadora (raízes grampiformes) ou ausente (barba de velho), e a absorção de água e sais minerais é feita através de tricomas especiais (escamas absorventes) da epiderme da folha e do caule.
Qual a diferença entre epifitismo e parasitismo? Nas raízes parasitas, diferencie hemiparasita e holoparasita. Epifitismo: uma planta autotrófica e autosuficiente vive sobre um substrato. Caso esse substrato seja outra planta, ela não prejudica o hospedeiro. Parasitismo: a planta não obtêm nutrição suficiente através da fotossíntese, e então utiliza o hospedeiro para se alimentar de sua seiva, causando danos a este hospedeiro. As plantas parasitas penetram suas raízes nos vasos da planta hospedeira, retirando sua seiva. Hemiparasita: parasita não completamente dependente do hospedeiro, nesse caso os haustórios atingem o xilema e retiram apenas a seiva bruta. Holoparasita: totalmente dependente do hospedeiro, penetrando no floema e retirando a seiva elaborada.
CAULE
Quais as características básicas e as funções do caule em um vegetal? Características: o caule cresce em direção contrária à do solo (apresenta geotropismo negativo e fototropismo positivo). Caules do tipo rizoma, bulbo e tubérculo são exceções à regra do geotropismo negativo e fototropismo positivo, pois são caules subterrâneos. É dividido em nós e entrenós, em geral com presença de folhas e botões vegetativos. Funções: sustentação das partes vegetativas e reprodutivas (folhas, flores e frutos). Condução de substâncias alimentares para as folhas e flores. Crescimento, fotossíntese no caso dos caules herbáceos esverdeados e reserva de alimentos no caso dos tubérculos.
Esquematize um caule com suas regiões. Quais dessas regiões permitem diferenciá-lo das raízes? Nó: regiões geralmente dilatadas de onde saem as folhas. Entrenós: região entre dois nós. Gema apical ou terminal: promove crescimento em altura. Gema lateral ou axilar: produz ramo folhoso ou flor nas axilas.
O que é um pseudocaule? Pseudocaule é a estrutura comumente chamada de caule, mas é, na verdade, composto por grandes bainhas de folhas enroladas. 
Classifique os caules quanto à sua consistência e quanto às suas ramificações. Consistência: herbácea – caule verde, de ervas,tenros, carnosos, sucolentos e com pouca consistência; lenhosa – rígidos e consistentes, com alguma flexibilidade ou não.
Ramificações: monopodial – caule forma um eixo principal com um capitel de folhas no ápice; simpodial – o caule se ramifica em várias alturas diferentes.
Classifique os caules quanto aos seus possíveis hábitos (hábito = forma de vida). Hábito é a forma de vida do caule, podendo ser: erva – tenro, não lenhoso, macio; arbusto – lenhoso, mas o caule começa a se ramificar assim que a planta emerge do solo, abaixo de dois metros; árvore – lenhosa, mas o caule se ramifica acima de dois metros.
Os caules aéreos podem ser eretos, rasteiros ou trepadores. Descreva e cite exemplos de cada tipo. Caules eretos (crescem verticalmente): tronco – lenhoso, de grande dimensão, resistente e ramificado; haste – herbáceo, geralmente verde, típico de vegetações de pequeno porte (ervas); estipe – cilíndrico, sem ramificaçõese com um capitel de folhas no ápice; colmo – presença de nós e entrenós bem marcados, podendo ser oco (fistuloso) como o bambu, ou cheio como a cana-de-açúcar; escapo – áfilo (sem folhas), sem ramificações e com uma flor na extremidade; Estes caules aéreos eretos foram dados como modificações caulinares: filocládio – caule achatado, clorofilado, semelhante a uma folha; cladódio – clorofilado, afilo ou com folhas rudimentares ou transformadas em espinhos, adaptados para reserva de água.
Caules rasteiros (paralelos ao solo, podendo ou não emitir raízes adventícias): radicantes ou estolões – entrenós bem alongados, em cada nó há gemas e emitem raízes adventícias; prostados ou rastejantes – não emitem raízes adeventícias.
Caules trepadores (sobem em um suporte com ou sem estruturas de fixação): sarmentosos – possuem órgão de fixação, como gavinha ou raízes adventícias; volúveis – não possuemórgão de fixação, portanto se enrolam no suporte; lianas (cipós) – trepadores lenhosos, se apoiam e ficam pendurados.
Caracterize os tipos de caules subterrâneos. Rizoma – caule horizontal, emitindo raízes adventícias e brotos aéreos de pontos em pontos, como na Espada- De-São-Jorge; tubérculo – caule hipertrofiado para reservas nutritivas, formato arredondado ou ovoide, como na batata inglesa; bulbo – eixo cônico, chamado de prato ou disco, do qual se originam folhas também subterrâneas, como na cebola (bulbo simples) e no alho (bulbo composto). *Os pseudobulbos são estruturas que possuem normalmente a forma globulosa, onde as orquídeas armazenam água e nutrientes para a sua sobrevivência.
Descreva 3 modificações caulinares. Espinhos: modificações de órgãos como folha e ramos, com vasos condutores. Acúleos: projeções epidérmicas que não se conectam aos vasos condutores. Gavinhas: ramos que partem das axilas das folhas para se agarrarem a um suporte, enroscando-se em hélice.
FOLHA
Cite e explique as características e as funções da folha em um vegetal. A folha é a expansão laminar do caule. Apresenta simetria bilateral, ou seja, possui duas faces chamadas face adaxial (superior) e abaxial (inferior) e são chamados órgãos vegetativos. Funções: Fotossíntese, respiração celular, transpiração, sudação, condução e distribuição de seiva.
É possível a identificação científica de um exemplar vegetal contendo apenas um ramo de folhas? Não. Muitas plantas possuem semelhanças morfológicas entre os órgãos vegetativos, portanto é necessário mais informações sobre a planta, e essas informações estão contidas principalmente nos órgãos reprodutivos. Flores e frutos são essenciais para uma identificação precisa, pois são mais característicos e oferecem uma gama maior de informações sobre a planta.
Esquematize uma folha apontando suas partes constituintes. A primeira região da folha é chamada base. Quando bem desenvolvida, a base é denominada bainha e protege as gemas axilares. Em seguida, o cabo sustentador do limbo é chamado de pecíolo. A parte laminar da folha que apresenta as nervuras é chamada limbo.
Na base da folha, pode haver uma estrutura laminada em forma de apêndice que protege a gema, podendo ser caduca ou desenvolvida e adquirir função fotossintetizante. Identifique a estrutura mencionada. Essa estrutura é a estípula e suas funções foram detalhadas na pergunta.
Diferencie folhas simples de folhas compostas. Se preferir, esquematize. Nas folhas simples, o limbo é único, podendo ser recortado ou lobado, mas nunca subdividido. Nas folhas compostas, as folhas são subdivididas em segmentos menores chamados folíolos.
Cite e caracterize os tipos de folhas compostas. Unifoliada: com apenas 1 folíolo. A folha composta unifoliolada diferencia-se de uma folha simples pela presença de uma pequena articulação em sua base, no ponto em que se une com o pecíolo. Bifoliolada: com dois folíolos. Trifoliolada: com três folíolos. Palmada ou digitada: com três ou mais folíolos saindo do ápice do pecíolo principal. Pinada: folíolos distribuídos ao longo do pecíolo comum. Bipinada: pecíolo apresenta subdividido em peciólulo, que contém os folíolos e estes são subdivididos em foliólulos.
Quais tipos de nervação o limbo de uma folha pode apresentar? Uninérvea: uma única nervura. Paralelinérvea: nervuras secundárias paralelas a nervura principal, típica das gramíneas. Peninérvea: nervuras secundárias partindo ao longo da nervura principal. Curvinérveas: nervuras secundárias curvas.
O que é heterofilia? Heterofilia são diferenças entre características das folhas em um único indivíduo, ou seja, um indivíduo que apresenta folhas com características diferentes, podendo diferenciar em forma e cor, por exemplo.
O que é filotaxia? Descreva os tipos de filotaxia que uma planta pode apresentar. Filotaxia é a disposição das folhas no caule, ou seja, a forma como as folhas estão distribuídas ao longo do caule. Alterna: parte uma folha de cada nó, alternadamente. Oposta: partem duas folhas por nó, uma em frente à outra. Verticilada: partem três ou mais folhas de pontos diferentes do mesmo nó. Fasciculada: partem diversas folhas do mesmo ponto de um nó. Rosuladas: folhas dispostas na base ou no ápice do caule, sendo muito juntas por ocorrer em entrenós muito curtos, dando a impressão de que todas estão no mesmo nó.
Cite e descreva os tipos de folha que podem apresentar-se modificadas para cada função a seguir:
Proteção; pétalas e sépalas: protegem as estruturas reprodutivas. Estípulas: estruturas na base da folha que protegem as gemas, podendo ser caducas ou persistentes. Brácteas: protegem os botões florais, podendo ser caducas ou persistentes, sendo coloridas e chamativas mas não são pétalas. Espinhos: protegem contra predadores e evitam a perda excessiva de água.
Sustentação; gavinhas: modificações do limbo ou prolongamento do pecíolo, órgão de fixação enrolado que a planta utiliza para trepar. As gavinhas são sempre folhas modificadas, mas foram citadas anteriormente como modificações caulinares porque podem ter origem do caule, bem como de outras partes da planta.
Reserva; catafilos: folhas crassas que acumulam substâncias de reserva, sendo aclorofiladas. Cotilédones: primeiras folhas do embrião, folha primordial.
Reprodução. Estames e carpelos.
Esquematize as folhas descritas a seguir:
Folhas simples, pecioladas, opostas, com nervação peninérvea e presença de estípulas interpeciolares.
Folhas simples, pecioladas, alternas, com margem inteira e nervação curvinérvea.
Folhas compostas, alternas, digitadas, pecioladas, com nervação peninérvea e presença de pulvino.
Folhas compostas, alternas, bipinadas, imparipinadas, pecioladas, com nervação peninérvea e presença de pulvino. Nesta, aponte pecíolo, peciólulo, raque, a folha como um todo, folíolos e foliólulos.
Folhas compostas, pinadas, imparipinadas, pecioladas, alternas e com nervação peninérvea. 
FLOR
Preencha as lacunas com os nomes das estruturas apontadas no esquema abaixo:
1. Pedicelo ou pedúnculo
2. Receptáculo floral
3. Sépala (cálice)
4. Pétala (corola)
5. Grão de pólen
6. Filete
7. Antera
8. Estame, unidade do androceu
9. Óvulo
10. Ovário
11. Estilete
12. Estigma
13. Carpelo, unidade do gineceu (nesse caso, o gineceu é unicarpelar, logo carpelo = pistilo)
As gimnospermas não possuem estruturas especializadas na proteção de suas partes reprodutivas, por isso seus óvulos ficam expostos. Nas angiospermas, ao longo da evolução, as margens do megasporófilo se fundiram para proteger os óvulos, formando a estrutura chamada carpelo. Já o microsporófilo se modificou para sustentar e abrigar os grãos de pólen, formando a estrutura chamada estame.
Protegendo os botões florais, pode haver folhas modificadas, geralmente coloridas e chamativas, chamando atenção de polinizadores, podendo ser comumente confundida com pétalas. Identifique a estrutura mencionada. Bráctea e suas funções estão descritas na questão.
O que é o cálice e corola e de que formas eles podem se apresentar? Cálice: conjunto de sépalas. Corola: conjunto de pétalas. Ambas as estruturaspodem apresentar-se livres entre si, sendo chamadas de dialissépala/dialipétala ou conatas (unidas), sendo chamada de gamossépala/gamopétala.
Como cada flor pode ser classificada em relação ao sexo? Como cada indivíduo pode ser classificado em relação ao sexo de suas flores? Monoica: flores unissexuais masculinas ou unissexuais femininas no mesmo indivíduo. Dioica: flores unissexuais masculinas em um indivíduo e flores unissexuais femininas em outro indivíduo. Os dois sexos não ocorrem juntos no mesmo indivíduo.
O que é prefloração e quais são os tipos existentes? Prefloração é a disposição que as pétalas ou sépalas tomam no botão floral. Pode ser: valvar – as pétalas ou as sépalas apenas se tocam; imbricada – as pétalas ou as sépalas encobrem/se sobrepõem umas as outras.
Complete as classificações abaixo com as nomenclaturas possíveis.
FLOR
Quanto à presença de pedicelo: pedicelada ou pedunculada: flor apresenta pedicelo; séssil: flor não apresenta pedicelo.
Número de verticilos protetores: monoclamídea: apresenta apenas um verticilo protetor (sépala ou pétala); diclamídea: apresenta os dois verticilos protetores; aclamídea: não apresenta nenhum verticilo protetor.
Número de peças por verticilo protetor: trímera: 3 ou múltiplos; tetrâmera: 4 ou múltiplos; pentâmera: 5 ou múltiplos.
Homogeneidade do perianto: homoclamídea: as pétalas são iguais as sépalas, não em número, mas em aspecto, sendo chamadas de tépalas. Heteroclamídea: as sépalas são diferentes das pétalas.
Sexo: unissexual: apenas androceu ou apenas gineceu funcional; hermafrodita ou andrógina: apresenta androceu e gineceu na mesma flor; estéril: androceu e gineceu não funcionais.
Simetria: zigomorfa (%): apresenta apenas um plano de simetria que divide a flor em duas partes iguais; actinomorfa (*): apresenta mais de um plano de simetria dividindo a flor em partes iguais; assimétrica: sem plano de simetria, a planta nunca terá partes iguais quando dividida.
CÁLICE
Quanto à soldadura das sépalas: gamossépala: sépalas unidas; dialissépala: sépalas separadas.
COROLA
Quanto à soldadura das pétalas: gamopépala: pépalas unidas; dialipépala: pépalas separadas.
ANDROCEU
Número de estames em relação ao número de pétalas: isostêmone: número de estames igual ao número de pétalas; polistêmone: número de estames maior que o número de pétalas, sendo sempre maior que o dobro do número de pétalas; oligostêmone: número de estames menor que o número de pétalas; diplostêmone: número de estames é o dobro do número de pétalas.
Tamanho dos estames: isodínamos ou iguais: todos os estames possuem tamanhos iguais; heterodínamos: todos os estames possuem tamanhos diferentes; didínamos: dois estames maiores e dois menores; tetradínamo: quatro estames maiores e dois menores; 
Concrescência dos estames entre si: dialistêmones: os estames são separados; gamostêmones: os filetes dos estames são unidos formando um tubo.
Concrescência dos estames em relação a outras partes florais: estames aderidos as pétalas (epipétalos); estames aderidos ao gineceu.
Deiscência das anteras: rimosa: abertura por uma fenda longitudinal; poricida: abertura por um poro; valvar: abertura por uma válvula.
Número de tecas da antera: monoteca: uma teca; biteca: duas tecas; tetrateca: quatro tecas.
GINECEU
Soldadura dos carpelos: gamocarpelar: carpelos unidos; dialicarpelar: carpelos separados.
Posição do ovário: súpero: ovário acima da linha do receptáculo; ínfero: ovário abaixo da linha do receptáculo.
Número de lóculos no ovário: unilocular: um lóculo; bilocular: dois lóculos; trilocular: três lóculos; até plurilocular: vários lóculo.
Descreva as flores a partir das seguintes fórmulas florais:
% S5 P5 E10 C1 flor zigomorfa, hermafrodita, diclamídea, pentâmera, dialissépala, dialipétala, dialistêmone, diplostêmone, ovário ínfero, unicarpelar. 
 * S(5) [ P(5) E5 ] C(2) flor actinomorfa, hermafrodita, diclamídea, pentâmera, gamossépala, gamopétala, dialistêmone, isostêmone, ovário supero, bicarpelar, gamocarpelar.
* T3 E3 C(3) flor actinomorfa, hermafrodita, diclamídea, homoclamídea, trímera, dialitépala, dialistêmone, tricarpelar, gamocarpelar, ovário súpero.
 % S6 [ P(6) E4 ] C2 flor zigomorfa, hermafrodita, diclamídea, trímera ou hexâmera, dialissépala, gamopétala, estames epipétalos, oligostêmone, bicarpelar, dialicarpelar, ovário ínfero.
* S(5) P5 [ E∞ C(5) ] flor actinomorfa, hermafrodita, diclamídea, pentâmera, gamossépala, dialipétala, dialistêmone, androginóforo, estames numerosos, pentacarpelar, gamocarpelar, ovário súpero.
 % S4 P4 E∞ C(5) flor zigomorfa, hermafrodita, diclamídea, tetrâmera,
dialissépala, dialipétala, dialistêmone, estames numerosos, pentacarpelar, gamocarpelar, ovário súpero.
FRUTO
Nas angiospermas, o ovário, depois de fecundado, amadurece e se desenvolve para originar o fruto. O fruto é constituído de duas partes: no interior do ovário, os óvulos são fecundados pelos grãos de pólen e desenvolvem as sementes. E as paredes dos carpelos se fundem originando o pericarpo, que é dividido em epicarpo, mesocarpo e endocarpo.
Descreva os termos a seguir, diferenciando-os:
Fruto: é o ovário desenvolvido, sendo o órgão de proteção e disseminação das sementes, exclusivo das angiospermas.
Fruta: é um termo popular, não botânico, aplicado aos frutos doces e comestíveis.
Pseudofruto: estrutura carnosa que não se origina do ovário da flor, mas sim de outras partes florais, como hipanto, pedicelo e receptáculo.
Fruto partenocárpico: frutos que se desenvolvem sem fecundação, portanto não possuem sementes.
Classifique os frutos quanto:
Ao número de sementes: monospérmico: apenas uma semente; polispérmico: mais de uma semente.
À consistência do pericarpo: frutos carnosos: apresentam pericarpo carnoso; frutos secos: pericarpo seco.
À deiscência: frutos deiscentes: se abrem quando maduros para dispersão das sementes; frutos indeiscentes: não se abrem e dispersam as sementes somente quando apodrecem.
Aos carpelos: monocárpico: fruto derivado de apenas um carpelo, ou seja, fruto proveniente de gineceu unicarpelar; apocárpico: fruto derivado de gineceu dialicarpelar; sincárpico: fruto derivado de gineceu gamocarpelar.
Diferencie baga e drupa. Baga: fruto carnoso, podendo ser derivado de mais de um carpelo, com uma ou mais sementes livres. Exemplos: uva, tomate, laranja, kiwi. Drupa: fruto carnoso, geralmente derivado de só um carpelo, com uma só semente concrescida com o endocarpo duro formando um caroço. Exemplos: manga, ameixa, azeitona, pêssego.
Relacione as colunas:
Tipo de fruto
Sâmara
Folículo
Cariopse
Legume
Cápsula
Pixídio
Aquênio
Descrição
(b) Fruto seco, monocárpico e deiscente, abrindo-se por uma fenda.
(c) Fruto seco indeiscente, contendo uma só semente que se liga ao pericarpo por toda sua extensão.
(d) Fruto seco, monocárpico e deiscente, abrindo-se por duas fendas.
(e) Fruto seco na maturidade, sincárpico, abrindo-se longitudinalmente pela parede dos carpelos, pelos septos que separam os lóculos ou por dentes apicais, entre outros.
(g) Fruto seco indeiscente, contendo uma só semente que se liga ao pericarpo por apenas um ponto.
(f) Fruto seco deiscente, abrindo-se por uma deiscência transversal, semelhante a uma tampa.
(a) Fruto seco indeiscente, com uma ou mais expansões laterais em forma de asa que auxiliam na dispersão. 
SEMENTE E POLINIZAÇÃO
Quais são as funções da semente nas Gimnospermas e Angiospermas? Nas gimnospermas e angiospermas, o embrião se desenvolve dentro do óvulo. Então, o óvulo se desenvolve em semente, e esta foi uma importante adaptação para a conquista do ambiente terrestre e trouxe inúmeras vantagens: protegem o embrião, carregam nutrientes em seu interior, faciltam a dispersão e são capazes de dormência (manutenção do embrião vivo até que haja condições favoráveis para germinação).
A semente é o óvulo desenvolvido após a fecundação. Ela é constituída de episperma ou tegumento que reveste a semente externamente e endosperma ou albume que abrigao embrião, sendo este formado por radícula, caulículo e cotilédone. 
Descreva três tipos de apêndices utilizados pela semente para dispersão. Arilo: estrutura originada do tegumento/casca/espisperma que envolve parcial ou totalmente a semente, com função de dispersão. Tricomas: semelhantes a pelos para dispersão pelo vento. Asa: funículo transformado em asa para dispersão pelo vento (o funículo é um pedúnculo fino que liga o óvulo à parede do ovário no qual este óvulo está inserido).
Quais podem ser os recursos utilizados pelas plantas para atração de polinizadores? As plantas utilizam mecanismos para atrair polinizadores, geralmente oferecendo algo em troca da polinização. As plantas podem oferecer néctar no interior de glândulas chamadas nectários. Esses nectários podem estar na flor, sendo chamados de nectários florais ou em outras partes da planta, sendo chamados de nectários extraflorais; o próprio pólen pode ser fonte de alimento para insetos como abelhas, moscas e borboletas. Neste caso, eles consomem a sua parte e carregam consigo outra partes; os próprios tecidos florais também podem servir como alimento ou até mesmo como abrigo e aquecedor; algumas oferecem óleos e resinas, outras atraem polinizadores através de perfumes.
Quanto ao agente polinizador, defina:
Ornitofilia: os agentes polinizadores são aves.
Entomofilia: os agentes polinizadores são insetos.
Anemofilia: o agente polinizador é o vento.
Cantarofilia: os agentes polinizadores são besouros.
A fecundação cruzada pode ocorrer por geitonogamia ou xenogamia. Explique.
Na geitonogamia, há transferência de pólen da antera de uma flor para o estigma de outra flor e esta flor está situada na mesma planta, ou seja, no mesmo indivíduo. Já na xenogamia, há transferência de pólen da antera de uma flor para o estigma de outra flor , e esta flor está situada em outra planta, ou seja, em outro indivíduo, sendo o tipo mais comum de polinização cruzada.
Quais são as estratégias das plantas para dificultar a autofecundação?
Dicogamia: amadurecimento das estruturas reprodutivas em épocas diferentes. Existem dois tipos de dicogamia: a protandria – o androceu amadurece primeiro; e a protoginia – o gineceu amadurece primeiro. Heterostilia: o estilete possui tamanhos diferentes em relação aos estames. Existem dois tipos de heterostilia: a longestilia – o estilete é mais longo que os estames; e a brevestilia – o estilete é mais curto que os estames. Hercogamia: os estames e os carpelos estão dispostos separadamente no espaço. Autoincompatibilidade ou autoesterilidade: a flor é estéril ao pólen que ela mesma produz.

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