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LEI 4.898/65 – ABUSO DE AUTORIDADE RESPONSABILIDADES: Art. 1º e 6º - Administrativa, civil e penal (tríplice responsabilização). Art. 6º, § 1º - Administrativa – de acordo com a gravidade do abuso. Art. 7º e § 1º- instauração de processo administrativo pela autoridade competente, obedecendo as leis municipais, estaduais ou federais. OBS: Se não houver lei, aplica-se subsidiariamente o estatuto dos funcionários civis da união (Lei 8.112/90). Importante observar que membros do Ministério Público e Magistratura tem vitaliciedade, ou seja, não podem ser demitidos por via administrativa, somente com decisão judicial transitada em julgado. Art. 6º, § 2º - Civil. Sempre é possível fixar o valor do dano civil. Art. 6º, § 3º a § 5º - Penal. Tais sanções penais podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente. Quanto a pena de perda do cargo e inabilitação para o exercício da função, não se trata de efeito automático, devendo ser aplicada na sentença de forma motivada. BEM JURÍDICO: A Lei protege a administração pública e a moralidade administrativa, bem como os direitos fundamentais expressamente mencionados na legislação. Nesse sentido, as alíneas do Art. 3º da lei 4.898/65 fazem referência a vários direitos fundamentais previstos no Art. 5º da CRFB/88, demonstrando que os delitos abordados por tal Lei, se situam no coração do conflito entre os direitos individuais e a atuação do Estado. SUJEITO ATIVO: Art. 5º - qualquer agente público no exercício de suas funções ou qualquer pessoa que exerça função pública, sendo ou não integrante da administração pública. Mesmo conceito de funcionário público para fins penais do Art. 327 do CP.
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