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MEDIDAS PROTETIVAS Art. 22 a 24 da Lei. O juiz pode conceder as medidas protetivas de ofício, não sendo necessária provocação; Pode ser concedida no processo crime e/ou processo civil; Qual a natureza jurídica dessas medidas protetivas? - Tem natureza cível, dotadas de cautelaridade, dessa forma, como toda cautelar, pressupõe fumus boni iuris e periculum in mora. ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA Art. 14 da Lei. Se o juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher já tiver sido instaurado, esse terá competência cível e criminal cumuladas, para processo e julgamento e execução das práticas decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher. Caso ainda não tenha sido instalado o juizado especial (art. 33), quem cumulará a competência civil e criminal para julgar tais casos será do juiz criminal. Quando se fala da competência cível, está a se falar das medidas preventivas de urgência, porque na vara de família é que vai tramitar a ação cível principal. OBS: caso o crime seja de competência do tribunal do júri, permanece na vara criminal comum, desde a primeira fase do procedimento. PROCEDIMENTO POLICIAL E JUDICIAL Art. 41 da Lei – aos crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra a mulher, não se aplica a Lei 9.099/95. Quanto a lesão corporal leve (art. 129 CP), sendo a vítima mulher, existe contradição doutrinária acerca da ação penal. O primeiro entendimento é que seria ação penal pública incondicionada, por força do art. 41 da Lei 11.340/06 que afasta a aplicação da Lei 9.099/95
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