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AULA 4 LEI MARIA DA PENHA

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MEDIDAS PROTETIVAS 
Art. 22 a 24 da Lei. 
O juiz pode conceder as medidas protetivas de ofício, não sendo necessária provocação; 
Pode ser concedida no processo crime e/ou processo civil; 
Qual a natureza jurídica dessas medidas protetivas? - Tem natureza cível, dotadas de 
cautelaridade, dessa forma, como toda cautelar, pressupõe fumus boni iuris e periculum in mora. 
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
Art. 14 da Lei. 
Se o juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher já tiver sido instaurado, esse terá 
competência cível e criminal cumuladas, para processo e julgamento e execução das práticas 
decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher. 
Caso ainda não tenha sido instalado o juizado especial (art. 33), quem cumulará a competência 
civil e criminal para julgar tais casos será do juiz criminal. Quando se fala da competência cível, 
está a se falar das medidas preventivas de urgência, porque na vara de família é que vai tramitar 
a ação cível principal. 
OBS: caso o crime seja de competência do tribunal do júri, permanece na vara criminal comum, 
desde a primeira fase do procedimento. 
PROCEDIMENTO POLICIAL E JUDICIAL 
Art. 41 da Lei – aos crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra a mulher, não 
se aplica a Lei 9.099/95. 
Quanto a lesão corporal leve (art. 129 CP), sendo a vítima mulher, existe contradição 
doutrinária acerca da ação penal. O primeiro entendimento é que seria ação penal pública 
incondicionada, por força do art. 41 da Lei 11.340/06 que afasta a aplicação da Lei 9.099/95

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