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GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA
Aline Patrícia Kovalski�
						
O presente Artigo Científico tem como principal característica fazer uma análise da função do gestor para que, com tais dados, possamos perceber a essencialidade das atividades e poder dar nossa colaboração quanto à construção de uma gestão democrática, participativa, eficiente e inovadora dentro das escolas.
Palavra chave: Gestão Escolar. Participação e Inovação
		 
INTRODUÇÃO
	Veremos a importância da correta utilização dos meios tecnológicos e outros recursos disponíveis na escola, bem como da necessidade de aplicação das normas e leis vigentes, para que o desempenho do gestor seja visto com qualidade e esta seja repassada para toda a área educacional. 
	A gestão democrática é um dos temas mais discutidos entre os educadores, representando importante desafio na operacionalização das políticas de educação e no cotidiano da escola. A escola como uma instituição precisa saber que deve formar sujeitos que possam inserir-se na sociedade de modo a modificá-la positivamente. Se é para a sociedade que a escola forma o indivíduo, logo conclui-se que ambos, ambiente escolar e meio social devam manter uma relação de reciprocidade para o bom andamento da educação. Por isso tem-se a percepção de que há a necessidade de uma mútua colaboração entre a esfera social e a dimensão escolar, principalmente, em relação ao meio externo do local a que as unidades de educação pertencem.
A sociedade vem se transformando em ritmo cada vez mais acelerado, logo as instituições de educação não podem manter-se distantes do meio social que exige uma proximidade pertinente se o êxito da educação for o objetivo a ser alcançado. Atualmente não há como a escola subsistir sozinha no que diz respeito às suas atribuições, se considerarmos tanto fatores externos que existem à sua volta.
Destaco a significância do zelo pelo patrimônio público, da organização do espaço físico e do controle das práticas administravas e pedagógicas, as quais precisam ser revistas e melhoradas para que, efetivamente, seja alcançada a tão sonhada qualidade na educação. 
GESTÃO ESCOLAR PARTICIPATIVA
	Tomar conhecimento de assuntos referentes à escola, como leis, normas, projetos, situação física, aspectos administrativos e pedagógicos, regimento, propostas e outros é necessário, pois precisamos nos inteirar de tudo o que está à nossa volta para podermos realizar nosso trabalho com êxito.
	É importante traçar uma meta e desenvolver métodos para alcançá-la, sendo que os planos devem abranger toda a comunidade escolar de forma que todos se sintam a vontade para interagir. O gestor precisa dos órgãos colegiados e de todo o apoio de educadores e pais de alunos para que a escola funcione bem, para isso é preciso conquistar a confiança e o respeito de todos, demonstrando acolhimento, força de vontade, interesse no que está fazendo, consideração pelos demais e, principalmente, senso democrático.
	O principal objetivo deste é justamente alertar aos diretores para que reparem ao seu redor e verifiquem se estão sendo bons gestores, se sua escola está sorrindo, se a comunidade está satisfeita, se os alunos estão tendo uma educação qualitativa e os educadores estão tendo o êxito esperado em sala de aula. 
	Precisamos conscientizar os gestores de que os mesmos precisam estar sempre incentivando os educadores para que façam aperfeiçoamentos constantes e se inteirem das novidades que vão aparecendo, para que consigam acompanhar os avanços tecnológicos e se adaptar ás transformações que vem ocorrendo não só na educação, mas na sociedade em geral.
	Todo gestor deve estar bem ciente de suas responsabilidades e das responsabilidades de cada integrante da comunidade escolar, tendo uma cumplicidade com as instâncias colegiadas e com outros órgãos de apoio. A democracia deve ser o ponto de partida de tudo, pois só assim estará construindo um local de trabalho e estudo adequado.
 	A qualidade no trabalho de professores, funcionários e pedagogos depende muito do trabalho do gestor, e o trabalho coletivo vai influenciar diretamente na qualidade do ensino. Precisamos nos preocupar com que as avaliações estejam sendo realizadas de forma justa e acessível aos alunos, visualizando claramente que o aluno não corresponde à uma nota, mas à um conjunto de ideias e ideais que, com o tempo, se tornarão padrão para sua vida. É justamente isso que o professor precisa enxergar dentro de sala de aula e trabalhar, juntamente com a direção e equipe pedagógica, para que essa redoma que esta se formando ao redor do aluno seja boa, traga influências positivas e ajude na formação de um caráter baseado na cidadania.		
Perfil de um diretor de escola
	O gestor precisa ter um olho em cada lado, perceber tudo o que se passa à sua volta e tomar posição em cada situação, deve ter seu pensamento voltado sempre para a situação educacional, tomando as providências necessárias para que esta esteja dentro dos padrões imaginados e que a qualidade esteja imperando. Também a valorização quanto ás instâncias colegiadas é importante, pois destes depende também a qualidade no ensino e a conscientização de toda uma comunidade para que esta seja participativa e conheça seus direitos e suas obrigações enquanto cidadãos e pais de alunos.
	 As práticas de gestões democráticas nas escolas devem ser promovidas de acordo com a legislação, bem como o controle interno no processo de gestão dos recursos financeiros recebidos. É importante a construção de colegiados com poder de deliberação e formas de participação popular para consolidar a democracia escolar, bem como a busca pela plena autonomia de gestão financeira. 
	Uma gestão democrática e autônoma deve evidenciar perspectivas e estratégias viáveis a uma prática pedagógica de acordo com as necessidades e anseios da comunidade, permitindo a participação de todos no âmbito pedagógico, administrativo e financeiro, de caráter consultivo, deliberativo e normativo. Essa prática permite que os diversos segmentos que compõem a comunidade escolar contribuam, com o seu papel de força auxiliar, na transformação histórica da escola e da sociedade.
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	Um gestor precisa de ajuda e deve ter humildade para aceitá-la sempre que necessário, deve ler bastante e permanecer sempre bem informado sobre todos os assuntos que envolvem o seu trabalho e a educação em geral. Esse artigo se justifica também por isso, para tentar fornecer um pouco mais de conhecimento e alternativas para uma boa e democrática gestão, acentuando algumas sugestões de mudanças a fim de que resultados melhores sejam atingidos. 
	Em consonância com as pesquisas realizadas, podemos afirmar que os meios tecnológicos hoje estão inseridos em todas as áreas e temos grandes dificuldades na comunicação e na execução do nosso trabalho. A inserção desses recursos na escola só veio para contribuir com a qualidade da educação e encurtar os prazos e as distâncias entre o saber e o aluno. Também facilitaram a vida do gestor, pois controlar toda a documentação da escola ficou bem mais fácil, bem como as prestações de contas e outros serviços que antes eram realizados manualmente e com uma demora bem maior.
	Atualmente, os educadores tem acesso ilimitado a todos os recursos tecnológicos existentes na escola e esta tem uma variedade muito grande destes a disposição de todos que tem vontade e capacidade de utilização. A Secretaria de Estado da Educação (PR), por meio da sua Diretoria de Tecnologia Educacional - DITEC, produz e disponibiliza conteúdos educacionais através da TV Paulo Freire e outras coordenações com o intuito de transmitir conhecimentos tecnológicos a alunos e educadores. 
	Vários documentos normatizam e orientam sobre os procedimentos da rotina escolar. Previsto pela LDB 9394/96, o Regimento Escolar é um documento vinculado ao Projeto Político Pedagógico e à Proposta Pedagógica Curricular que normatizao funcionamento interno do estabelecimento de ensino e regulamenta todo o trabalho pedagógico, administrativo e institucional deste, baseado em estudos prévios e mediante consulta e aprovação de todas as pessoas envolvidas com a escola. 
	Apesar de toda a tecnologia que existe na escola à disposição dos educadores, muitos ainda são leigos no assunto, alguns por acharem que não precisam se atualizar e outros até por receio de enfrentar algo que consideram um bicho de sete cabeças.
	O objetivo é fazer com que essas pessoas percebam a importância das novas tecnologias no seu dia a dia e também na sala de aula, percebam a facilidade que esses recursos trazem tanto pessoal quanto profissionalmente e o quanto uma aula fica mais dinâmica e interessante para os alunos e para os professores quando os recursos tecnológicos são bem aproveitados.
	A capacitação é essencial e oportunidades vem sendo oferecidas aos professores e funcionários, basta querer e abraçar essa oportunidade que é tão importante e interessante tanto para os educadores quanto para os alunos e até para a própria escola, que vai ter profissionais habilitados e com a competência necessária para utilizar de modo adequado todos os recursos existentes na escola.
	A direção do estabelecimento deve contribuir para que os treinamentos tecnológicos aconteçam, incentivando os profissionais e dando suporte físico, financeiro e moral para que os mesmos se interessem e percebam as reais necessidades desse compromisso. Uma excelente opção para quem não dispõe de muito tempo é a formação á distância, que deve ser ofertada a todos como uma forma de ludibriar o tempo e o espaço, obtendo os conhecimentos necessários com a mesma qualidade dos cursos ditos presenciais.
	Precisamos conscientizar o educador de que o ambiente virtual é maravilhoso e traz várias novas possibilidades de estudos, como aprender a navegar pelo Portal da Educação do Estado do Paraná, por exemplo, que é essencial ao professor, pois neste irá conseguir muito conteúdo diferenciado e muita informação atualizada que só o ajudará em sala de aula, promovendo uma segurança bem maior e contribuindo para a qualidade tão visada na educação.
 	Toda a documentação que envolve os servidores deve ser conhecida pelo gestor e este deve tomar como meta a possibilidade de se inteirar de todos esses documentos e dos procedimentos a serem tomados em cada caso. Para isso, precisa conhecer bem a legislação e as normas vigentes, estar atento a todas as informações e atualizações repassadas pelo Departamento de Recursos Humanos e ler muito a respeito. 
Tudo o que diz respeito á plano de carreira, boletins de freqüência, atestados médicos, afastamentos, suprimentos e cancelamentos, distribuição de aulas, validação de títulos para educadores contratados, concurso de remoção, promoção e progressão deve ser de total conhecimento do gestor e do secretário de escola, que é o braço direito deste e seu sucessor administrativo no caso de um possível afastamento. 
	O diretor da escola deve administrar também a área pedagógica, participar dos Conselhos de Classe e conhecer perfeitamente o Projeto Político Pedagógico o Regimento Escolar, o Plano de Trabalho Docente e a Proposta Pedagógica Curricular. Essa gestão pedagógica deve ser democrática e participativa, ser trabalhada juntamente com os pedagogos existentes na escola, com os demais educadores e com a comunidade.
	Existe uma utopia em torno da gestão escolar participativa, mas como menciona Paro (2004, p. 9):
			Na medida em que não existe, mas ao mesmo tempo se coloca como algo de 			valor, algo desejável do ponto de vista da solução dos problemas da escola, a 			tarefa deve consistir, inicialmente, em tomar consciência das condições 			concretas, ou das contradições concretas, que apontam para a viabilidade de 			um projeto de democratização das relações no interior da escola. Paro (2004, p. 9)
 
O Projeto Político Pedagógico, junto com o Regimento Escolar, são instrumentos que dependem de uma participação coletiva que dê apoio ao diretor no âmbito escolar. Mas o gestor deve ter a consciência de que a opinião de todos deve ser ouvida e discutida por toda a comunidade escolar. Isso irá trazer facilidade quanto á organização e realização das atividades e também quanto ao cumprimento das normas pré-estabelecidas.
Também o Plano de Trabalho Docente e a Proposta Pedagógica Curricular devem ser analisados pelo gestor e demais interessados bem de perto, pois é nestes documentos que encontraremos o plano de trabalho do professor, que inclui conteúdo teórico e prático, bem como a metodologia a ser utilizada pelo mesmo, tanto dentro de sala de aula quanto na forma de avaliação dos alunos. A responsabilidade do diretor é grande, pois este documento retrata a qualidade, ou não, da educação, devendo a equipe pedagógica estar sempre atenta no sentido de que tudo o que está no papel seja realmente repassado aos alunos, com clareza, dedicação e competência. 
A meta dentro de uma organização educacional pública é só uma: “Educação com Qualidade”. Essa meta só será atingida se houver competência por parte do gestor e de sua equipe de trabalho, a qual deve ser orientada pelo mesmo a fim de que haja coletividade e responsabilidade da parte de todos.
	A visão de um gestor democrático é voltada sempre para o coletivo e a proposta deste deve ser a de trabalhar sempre em conjunto com os órgãos colegiados, como a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, o Grêmio Estudantil e o Conselho Escolar. Deve organizar o trabalho escolar em torno das reais necessidades da escola, dos educadores, da comunidade e, principalmente, dos alunos, que são a razão da escola existir. As decisões devem ser coletivas e as ações realizadas com o auxílio de todos, assim como a fiscalização das atividades e do cumprimento ás normas, leis e regras existentes. 
	Um bom gestor acompanha tudo o que acontece na escola bem de perto e deve intervir sempre que considerar algo irregular. Isso diz respeito á todos os aspectos ligados á escola, como administrativos, pedagógicos, físicos, humanos, legais, enfim, gerais. Deve ter atitude e se permitir “negociar” sempre que necessário, dirigir a escola em conjunto e aceitar críticas e sugestões que venham para melhorar o seu desempenho e o da instituição. 
	Ao mesmo tempo que a escola deve ter sua própria autonomia, também deve ter sua gestão descentralizada. Essa é uma reforma que está sendo repensada a nível mundial, mas deve estar sempre associada a mecanismos legais e institucionais para que haja uma política educacional bem organizada, bem planejada e baseada na realidade de cada comunidade.
	As práticas de gestões democráticas nas escolas devem ser promovidas de acordo com a legislação, bem como o controle interno no processo de gestão dos recursos financeiros nas escolas do Estado do Paraná. É importante a construção de colegiados com poder de deliberação e formas de participação popular para consolidar a democracia escolar, bem como a busca pela plena autonomia de gestão financeira. 		
	O Fundo Rotativo foi criado pelo Governo do Estado com a finalidade de suprir as escolas paranaenses com recursos financeiros para a manutenção, recuperação e conservação dos prédios públicos. Este viabiliza, com maior rapidez, o repasse de recursos aos estabelecimentos de ensino da rede estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional, de forma contínua e ininterrupta, sendo administrado pelo diretor e fiscalizado pela comunidade escolar, conforme o teor da Lei 14267/2003, Art. 1º, que expressa o seguinte: 
			Fica autorizado o Poder Executivo a criar o Fundo Rotativo em cada um dos 			Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, nos Núcleos 	 Regionais de Educação, nas Unidades Descentralizadas da Secretaria de 			Estado da Educação e nas Delegacias de Polícia, administrados pelos 	 respectivos dirigentes.Toda a comunidade escolar deve atuar como fiscalizadora dos atos de gestão dos recursos públicos, inclusive pode ser criado um controle interno para analisar a prestação de contas antes da mesma ser enviada à estância superior. Existem prazos pré-determinados para a execução dos recursos financeiros e o encaminhamento das referidas prestações, devendo existir uma disciplina quanto à aplicação dos recursos, visto que são exclusivamente para a manutenção e conservação do prédio público e para as atividades diárias. Quando o prédio escolar necessita de reformas, devem ser solicitadas verbas específicas para tal, que vem a critério da mantenedora, quando vem.
	O artigo 37 da Constituição Federal Brasileira estabelece que “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”
	A aplicação dos recursos deve seguir o que determina a lei e ao gestor do fundo rotativo cabe o que está escrito na legislação, não havendo autonomia própria. O poder administrativo do diretor fica restrito ao de repor os materiais de consumo e de cuidar da reparação do prédio, no entanto deveria ser dada autonomia aos Conselhos Escolares para que pudessem decidir sobre o que comprar e como pagar, sem ter que esperar por bens permanentes por parte dos órgãos estatais, que ás vezes nem chegam na escola.
	Os recursos são liberados mensalmente, a partir do mês de fevereiro, até o mês de novembro de cada ano, sendo dez parcelas que devem ser utilizadas no corrente ano, via cota normal do fundo rotativo. Via cota suplementar, os estabelecimentos podem buscar recursos junto à Secretaria Estadual de Educação para realizar reformas, ampliação e melhoria no estabelecimento. Esses recursos podem ser efetivados desde que seja aprovado pelo órgão competente e sua despesa não possa ser executada com os valores recebidos com a cota normal. São recursos destinados ás emergências e só recebem o recurso complementar as escolas que não tiverem pendências com a citada secretaria. 
	O valor dos recursos do Fundo Rotativo são conforme o número de alunos, porém acredito que o tamanho do prédio e do terreno deveria ser levado em conta também pois existem escolas que, devido à estrutura existente, tem necessidade de maiores recursos. Há escolas que possuem pátios de terra sua manutenção não é realizada pelos servidores públicos, então se o valor fosse distribuído levando em conta também esses detalhes, creio que seria mais justo.
Com a verba mensal do Fundo Rotativo os gestores podem adquirir materiais didáticos, esportivos, de limpeza, de expediente, gás, lâmpadas, entre outros, podendo também executar serviços de pequenos reparos, como troca de vidros e fechaduras, limpezas, manutenção elétrica e hidráulica, etc. Essa pequena autonomia possibilita maior agilidade e eficácia nas ações da direção, evitando que a escola não fique presa à burocracia que dificulta suas ações educacionais. 
	O Programa Dinheiro Direto na Escola foi criado pelo Governo Federal, primeiramente com o nome de Programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental, o qual era utilizado apenas no Ensino Fundamental, depois passou a se chamar PDDE. Seu objetivo é de prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas do ensino fundamental das redes estaduais, municipais, do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público.
	Essa verba anual deve ser aplicada na melhora da infraestrutura, no reforço da autogestão escolar no plano financeiro, administrativo e didático e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. O PDDE contribui para a melhoria física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino beneficiados por este recurso, que deve ser empregado na manutenção, conservação do prédio escolar, aquisição de material necessário ao funcionamento da escola, capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da educação, avaliação da aprendizagem, implementação do projeto pedagógico, aquisição de material didático/pedagógico e desenvolvimento de atividades educacionais diversas. A melhor forma de administrar essa e outras verbas é consultando a comunidade escolar e os órgãos colegiados a fim de perceber as reais necessidades da escola. 
	A merenda escolar deve atender as necessidades nutricionais dos alunos e ter suplementos necessários para contribuir no crescimento e no rendimento escolar destes, deve ser saudável e saborosa para que os alunos adquiram um hábito alimentar correto.
	O repasse dos recursos da merenda escolar é realizado com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do ano letivo e deve, ou deveria, ser acompanhado e fiscalizado pela comunidade. Acredito que o que está realmente faltando é que os gestores das escolas realizem reuniões com a comunidade a fim de expor a qualidade, ou não, da merenda, para que todos possam saber o que as crianças estão comendo e poder dar suas opiniões.
	O prédio escolar deve ser funcional e ter um determinado conforto para que professores, funcionários e alunos possam transitar pelo mesmo em condições de saúde e de segurança, tendo satisfação no seu ambiente de trabalho e estudo. O conforto ambiental é muito importante nesse caso, devendo o gestor estar sempre atento ás reais condições visuais, térmicas, acústicas e funcionais do prédio. Ás vezes, pequenas e simples intervenções podem contribuir para a melhoria do desempenho do ensino público e, conseqüentemente, do aproveitamento escolar. 
	Também o mobiliário deve estar bem cuidado e conservado, o uso do espaço físico deve ser coerente, bem iluminado, com cores adequadas a cada espaço, bem arejado e ventilado e uma temperatura estável e confortável.
	Os bens públicos, segundo o art. 98 do novo Código Civil Brasileiro, são os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, assim, podemos entender que são os bens pertencentes à União, aos estados, aos municípios, ao Distrito Federal e suas respectivas autarquias e fundações públicas. Dentro da escola, todos os materiais permanentes existentes devem ter uma etiqueta identificando que é patrimônio público. 
	É importante o cuidado com tais pertences e um controle rígido sobre os mesmos, visto que são patrimônios que constam em um relatório, o qual vem anualmente para a escola conferir e verificar os bens que já estão fora de uso ou podem ser remanejados para outra escola. A responsabilidade quanto á utilização e ao cuidado com esses bens é do gestor da instituição, portanto o mesmo deve ter diretrizes e realizar um trabalho estatístico sempre que possível. 
	Existem várias orientações e instruções que regem a documentação escolar e tudo deve estar sempre dentro da legalidade permitida. Alguns documentos devem ser de conhecimento tanto do gestor como da sua equipe, como a LDB 9394/96, o Código Civil Brasileiro, o Código de Defesa do Consumidor, o Plano Nacional de Educação e outros Decretos, Leis, Portarias, Resoluções, etc., que regulamentam a escola, o Município, o Estado ou o País. 
	 A documentação escolar de cada aluno, por exemplo, conta a vida deste dentro de cada escola por onde o mesmo passa. Considera-se a secretaria como o coração da escola, onde fica guardada toda a documentação relativa aos alunos e aos educadores, é a base central administrativa. Toda documentação deve ser conferida e re-conferida para que esteja sempre completa, correta e dentro das normas legais. É igualmente essencial que todos funcionários administrativos estejam sempre informados a respeito das normas e leis existentes, bem como de toda a correta organização da secretaria e de toda a documentação existente nela.
	Todas as medidas disciplinares,proibições e as penalidades que se deseje aplicar em alunos considerados infratores deverá estar previsto no Regimento Escolar, visto que não se pode infringir uma regra que não esteja devidamente prevista como tal. Também iremos encontrar nesse documento, questões referente á avaliação, administração escolar, obrigações, direitos e deveres de todo o coletivo escolar, enfim, sobre o funcionamento em geral da instituição de ensino.
CONCLUSÃO
Com base em todo o estudo proposto no presente documento, podemos perceber claramente que uma gestão escolar democrática e participativa é o primeiro passo para se alcançar o nosso objetivo maior: uma educação pública de qualidade. 
Queremos que nossos alunos saiam da escola aptos a enfrentar a sociedade e com o conhecimento necessário ao seu dia a dia, com uma visão ampla do mundo e uma consciência crítica e cidadã.
O gestor escolar deve promover a cidadania e o senso de justiça, companheirismo e coletivismo dentro da instituição na qual atua, criando novas oportunidades aos educadores, aos alunos e á comunidade envolvida. Deve ter e dar autonomia aos seus colaboradores, valorizar a parte humana, pessoal e profissional de todos, dividir a gestão de forma democrática, aceitando sempre a participação de todos, dando apoio a novas idéias e buscando novos ideais.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96. Brasília: 1996. 102p.
BRASIL. Governo Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 1988. Art. 37.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão Democrática nos Sistemas e na Escola. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. 72p.
PACHECO, Ricardo Gonçalves. Legislação Escolar. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. 76p. 
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 2004. 119p.
PARANÁ. Assembléia Legislativa do Estado do Paraná. Lei nº 14267. Curitiba: 2003. Art. 1º.
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