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APLICATIVO CRIADO POR JOVEM DE 19 ANOS, AUXILIA CRIANÇAS COM DISLEXIA

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
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APLICATIVO CRIADO POR JOVEM DE 19 ANOS, AUXILIA CRIANÇAS COM DISLEXIA
Por Mayana Marcondes de Oliveira Simões, 1391872
Polo – Campina Grande do Sul
15 de setembro de 2017
Fonte: canaltech.com.br
Recursos tecnológicos têm sido utilizados com as turmas de apoio, que atende crianças com dificuldades de aprendizado na Escola Municipal da cidade de Campina Grande do Sul. A professora responsável pela turma explica que os aplicativos são bem recebidos pelos alunos, pois foge da rotina “lápis e papel”, tornando a aula mais produtiva, divertida e interessante. 
Um exemplo disso é a utilização do aplicativo para tablet e celular “Aramumo” , criado em 2012 pelo estudante Eric Muxagata, aos 19 anos, contando com a ajuda de seu amigo Marcio Paiva, ambos estudantes do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) que aceitaram o desafio de desenvolver aplicativos para pessoas com dificuldade de aprendizagem.
O desafio foi lança do pelo Instituto ABC, que mantem programas para pessoas com dislexia e outros transtornos de aprendizagem. O Instituto preferiu estimular jovens estudantes a criar aplicativos, do que contratar uma empresa especializada. O aplicativo Aramumo foi o vencedor do desafio, embora destinado à pessoas com dificuldades de aprendizagem, pode ser utilizado por qualquer pessoa, principalmente por crianças que estão na fase da alfabetização.
A professora da rede municipal de ensino explica que o aplicativo trata-se de uma palavra cruzada com sílabas que ficam flutuando na tela dentro de uma bolha. O aluno precisa arrastar as bolhas para o local certo. A criança pode fazer as combinações que quiser e o aplicativo vai informar através das cores vermelho e verde se as palavras estão erradas ou certas. A pontuação é gerada de acordo com o tempo e acertos na realização da atividade.
O aplicativo tem se mostrado eficiente para crianças com dislexia e dificuldades de aprendizagem, pois além de contar com o som das palavras também estimula a concentração, coordenação motora. “ O aplicativo prende a atenção da criança, o que é bastante importante, pois alunos com dislexia tendem a perder o interesse em atividade de leitura”, explica a professora.
 
Para realização dessa atividade a professora utiliza tabletes fornecidos pelo governo. Ela relata que experiência de trabalhar com tecnologias e bastante útil, mas lamenta que nem todas as crianças tenham acesso a esse recurso. Assim mesmo ela sente-se animada e esperançosa: “É muito gratificante saber que há jovens engajados na criação de ferramentas que auxiliam pessoas com dificuldade. Essas ferramentas, se bem utilizadas, com o acompanhamento e estímulo corretos, crianças com deficiências e transtornos de aprendizagens podem superar seus limites e terem uma vida mais feliz e digna. ”

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