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No mundo todo

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No mundo todo, perto de 210 milhões de mulheres engravidam a cada ano. “Cerca de 60% destas gestações resultam em nascidos vivos e cerca de 20%, em abortos. O restante termina como “abortos espontâneos”. Estima-se que, anualmente, 529.000 mulheres morram de causas relacionadas à gravidez “e 13% destas mortes estão relacionadas ao aborto inseguro”. Uma mulher que morre deixa filhos órfãos, marido viúvo, família dilacerada, orçamento capenga, futuro incerto. Essa realidade, infelizmente, não é diferente no Brasil. (…)Solidão, dor, extorsão, humilhação, seqüelas urinárias e reprodutivas e morte são exemplos do alto preço da clandestinidade. Este preço é pago principalmente pelas mulheres brasileiras e, dentre elas, as mais jovens (até mesmo crianças), pobres e negras. Ninguém mais – família, homens, hospitais, profissionais de saúde, gestores públicos, mídia, Estado – entra para ratear esta conta
CFEMEA, 2009
A publicação nasceu da idéia de transformar em livro o Seminário Internacional “Estratégias Latino-Americanas pela legalização do aborto e autonomia reprodutiva das mulheres”, que aconteceu em setembro de 2008, em São Paulo. As palestras, debates e discussões transformaram-se em textos, e compuseram em peças históricas da luta feminista pelo aborto legal.
A publicação reúne vozes e vivências de mulheres de várias partes da América Latina e de várias regiões do Brasil. Uma diversidade que contribui para aproximar as perspectivas de debate sobre o aborto e também para consolidar táticas de luta pela plena autonomia reprodutiva das mulheres.
O livro é considerado uma fonte importante para feministas e militantes; coletivos e organizações não governamentais; setores governamentais e multilaterais que planejam e financiam a implementação de políticas; jornalistas e editores que têm pautado o tema em veículos comerciais e alternativos; estudantes e pesquisadores; profissionais de saúde, advogados, promotores e juízes que têm se deparado com mulheres em processos de abortamento etc.
Em Portugal, com a lei 16/2007, a interrupção da gravidez pode, ser feita por opção da mulher até às 10 semanas.
O aborto é legalmente permitido:
Para salvar a vida da mulher em 191 países (98 por cento dos países) no mundo (BRASIL)
Para preservar a saúde física da mulher em 132 países (67 por cento dos países)
Para preservar a saúde mental em 128 países (65 por cento)
Em caso de estupro ou incesto, em 96 países (49 por cento) (BRASIL)
Comprometimento fetal em 90 países (46 por cento)
Razões econômicas ou sociais em 68 países (34 por cento)
e, a pedido, em 56 países (28 por cento)
Leis mundo Aborto 2008 fato folha
11.20.08  -  Atualmente, mais de 60% ​​da população mundial vive em países onde é permitido o aborto induzido ou para uma ampla gama de razões ou sem restrição quanto à razão. Por outro lado, cerca de 26% de todas as pessoas residem em países onde o aborto é geralmente proibidos.
A tabela abaixo ilustra os diferentes graus em que os países permitem o acesso ao aborto em todo o mundo.Países na Categoria Tenho as leis mais restritivas. Aqueles em cada categoria subseqüente reconhecer os motivos especificados na categoria anterior, bem como outros motivos. Dependendo de fatores como a opinião pública, as opiniões dos funcionários do governo e prestadores de serviços, e as circunstâncias individuais, as leis de cada categoria pode ser interpretado de forma mais ampla ou restritiva do que o indicado pelas suas classificações abaixo.

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